Papers by Jorge Luis Gutiérrez

Dossiê: Narrativas Sagradas e Linguagens Religiosas - Artigo Original
The purpose of this article is to put forth a proposal regarding at which date the Biblical book ... more The purpose of this article is to put forth a proposal regarding at which date the Biblical book of Ecclesiastes תלהק ) in its Hebrew form) was written, who its author was and at which place it was written. Such themes have always been shrouded in fierce discussions in the academic world connected to Biblical research. In each of the items we propose to touch upon, and the respective questions we intend to answer, we shall start by critically reviewing the proposals that have been made by the main researchers of such themes, at different times and places. Afterwards, based on them, we shall put forth a proposal regarding the three themes we deal with in this article: the date, the author and the place of the Book of Ecclesiastes. Our conclusion is that, given the fact that the Book Qohelet was written around the year of 250 B.C., it could not have been authored by Solomon, but by someone who lived in Northern Palestine, at the linguistic border with the Aramaic.
Caminhando, 2003
Era tamanha a minha absorção que, se não tivesse um livro novo, em mais nada encontrava contentam... more Era tamanha a minha absorção que, se não tivesse um livro novo, em mais nada encontrava contentamento. (Teresa de Ávila, Livro da Vida) Resumo O presente artigo apresenta a vida de Teresa de Ávila e as meditações dela sobre o amor de Deus expressadas em seu comentário do livro do Cântico dos Cânticos. Teresa não comenta o Cântico na sua totalidade, mas seleciona alguns textos. A própria escolha destes textos são indicativos de seu pensamento, no qual se misturam o amor, o misticismo, sua fé em Deus e a própria vida, gerando um tipo de pensamento que chamamos de "filosofia mística". Introdução O misticismo nasce juntamente com a perda da inocência intelectual. Quando não pode ser mantido o dogma, porque frente a ele há um outro dogma, aparece o ceticismo. Porém, afirmar que "não é possível afirmar" já é uma afirmação; não
Caminhando, 2001
In preparation.
Poliética. Revista de Ética e Filosofia Política. ISSN 2318-3160, Nov 4, 2015
Tolerancia e intolerancia siempre caminaron juntos y varias intolerancias fueron consolidadas: ya... more Tolerancia e intolerancia siempre caminaron juntos y varias intolerancias fueron consolidadas: ya no se tolera la esclavitud, la tortura, la guerra justa, el tráfico de seres humanos, etc. Históricamente el nombramiento Fray Bartolomé de las Las Casas (en el siglo XVI) como obispo de Chiapas y sus circunstancias -"El Confesionario" y la rebelión por parte de los encomenderos -es un buen ejemplo de cómo esto funciona en la práctica. Los problemas ético-religiosos enfrentados por Las Casas en su época aún continúan vigentes y los elementos centrales de ese conflicto, en sus aspectos filosóficos, teológicos e históricos, pueden arrojar luz sobre situaciones similares que vivimos en la actualidad.

Revista Trama, 2018
Resumo: Este artigo tem como tema principal a obra de Boécio A consolação da filosofia (De consol... more Resumo: Este artigo tem como tema principal a obra de Boécio A consolação da filosofia (De consolatione philosophiae), e, especificamente, como o autor relaciona aqui sua liberdade com o Acaso e a Fortuna. A liberdade é um tema importante, pois no ano 524 d.C. Boécio estava na prisão de Pávia condenado à morte pelo grave delito que havia sido acusado: alta traição ao imperador Teodorico. A consolação da filosofia é um diálogo entre Boécio e a Filosofia. E será nesse diálogo que meditará sobre os temas que o estavam preocupando: Deus, a imortalidade, a providência e o acaso. Ele quer morrer consolado e Sócrates era o seu modelo. Assim, Boécio escreve um livro para consolar-se. Cria um enredo, uma ficção literária: imagina que em sua cela da prisão aparece a própria Filosofia. O artigo é o relato desse encontro, no qual Boécio, como bom discípulo da filosofia, à maneira dos antigos socráticos, dialogará com a Filosofia e ela lhe mostrará o caminho da consolação, sendo a liberdade um dos temas-chave desse encontro.

Revista Trama, 2018
Resumo: Este artigo analisa como o conceito aristotélico de "escravo por natureza" (physei doulos... more Resumo: Este artigo analisa como o conceito aristotélico de "escravo por natureza" (physei doulos / servos a natura) foi interpretado na Controvérsia de Valladolid em 1550, entre Fray Bartolomé de Las Casas e o filósofo Juan Ginés de Sepúlveda. Naquela ocasião, o próprio rei Carlos V convocou Las Casas e Sepúlveda para discutir publicamente seus pontos de vista sobre a conquista da América perante um júri ad doc, composto por destacados intelectuais. Os debates ocorreram entre 1550 e 1551. Hoje, esse debate é conhecido como Controvérsia de Valladolid, em consideração à cidade espanhola onde a reunião foi realizada. Em Valladolid, o primeiro capítulo do livro Política de Aristóteles foi discutido. E especificamente o que Aristóteles entendeu por "physei doulos" e qual era a relação deste termo com o conceito de barbárie. Naquela ocasião, Bartolomé de Las Casas procurou demonstrar que no texto da política de Aristóteles há vários tipos de barbárie e que essas classes foram claramente definidas no texto aristotélico. É por isso que o conceito "physei doulos" era plural e pode sinalizar diferentes tipos de pessoas. Assim, para Las Casas, as classes de "physei doulos" às quais Aristóteles se referia eram pelo menos quatro e Las Casas as explicou em detalhes em pelo menos três obras: na Historia de las Indias, quando narrou sua controvérsia contra ou Bispo Juan de Quevedo, na Apología e na Apologética historia sumaria. Por outro lado, Sepúlveda defendia um conceito mais unitário de barbárie e pensava que este podia ser aplicado aos habitantes do Novo Mundo (índios). Sepúlveda tentará encontrar neste conceito aristotélico a justificativa para a guerra justa e para as conquistas da Espanha do Novo Mundo, sendo que o principal trabalho em que ele expôs sua posição sobre o conceito aristotélico de "escravos por natureza" foi o Democrates alter, sive de justis belli causis apud Indos. Assim, o artigo analisará o contexto da controvérsia e a maneira como cada polemista entendeu o conceito aristotélico de "physei doulos" e se esse conceito poderia ou não ser aplicado aos índios americanos. O problema teórico era se podiam ser considerados válidos os dois silogismos derivados dos escritos de Sepúlveda: 1) Os bárbaros são naturalmente escravos / os índios são bárbaros. Então, os índios são naturalmente escravos. 2) É lícito fazer guerra contra os naturalmente escravos para subjugá-los / os índios são naturalmente
Del Shir Hashirim de Salomón al Cantar de los Cantares de Teresa de Ávila
Literatura e religião: O conceito de caos no mundo antigo

HORIZONTE, 2016
O objetivo do presente artigo é fazer uma proposta sobre qual foi a data em que o livro bíblico d... more O objetivo do presente artigo é fazer uma proposta sobre qual foi a data em que o livro bíblico do Eclesiastes קהלת ) na sua forma hebraica) foi escrito, quem foi seu autor e o local em que foi escrito. Temas que sempre estiveram envoltos em acentuadas discussões no mundo acadêmico relacionado com a pesquisa bíblica. Em cada um dos itens que nos propomos abordar, e as respectivas perguntas que pretendemos responder, começaremos revisando criticamente as propostas que tem sido feita pelos principais pesquisadores destes temas, em diferentes épocas e lugares. Para logo, a partir delas fazer uma proposta sobre os três temas que abordamos neste artigo: a data, o autor e o local do livro de Eclesiastes. Nossa conclusão é que a redação do livro de Qohélet aconteceu por volta do ano 250 a.C., sua autoria não pode ter sido de Salomão, mas de alguém que viveu no norte da palestina, na fronteira linguística com aramaico.
Basilíade - Revista de Filosofia, 2021
O presente artigo trata sobre o conceito de escravidão natural no pensamento medieval. Este conce... more O presente artigo trata sobre o conceito de escravidão natural no pensamento medieval. Este conceito que foi desenvolvido principalmente por Aristóteles no capítulo I da Política foi retomado por pensadores tais como Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Tolomeo de Luca e John Major. A maioria rejeitou este pensamento e quando o aceitaram entendiam por “natural” algo diferente de Aristóteles. O que estes pensadores escreveram sobre este conceito e como o receberam da antiguidade grega é o tema do presente trabalho. Terminaremos fazendo referência, embora brevemente, sobre como o conceito de “escravidão natural” foi amplamente usado nas tentativas de justificar teoricamente a conquista de América no século XVI. Especial referência merecem a este respeito os dominicanos John Major e Juan Ginés de Sepúlveda.
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