Definições relativas ao cloud computing e ao alojamento

A proteção anti-DDoS é um tipo de solução concebida para combater os ataques DDoS. Na OVHcloud, um sistema VAC deteta e «aspira» o tráfego ilegítimo que poderia deixar os serviços indisponíveis. A proteção anti-DDoS é aplicada por predefinição a todos os serviços da OVHcloud. Ver também: Ataques DDoS

Uma aplicação cloud, ou cloud app, é uma aplicação baseada em recursos e serviços de cloud computing. As aplicações cloud não requerem uma ligação à Internet constante, mas, enquanto estiverem offline, não podem transferir dados de ou para componentes remotos.

Um arquiteto cloud é um especialista em TI que gere a estratégia de cloud computing de uma empresa. Concebe a infraestrutura cloud de modo a adaptar-se às exigências técnicas de um projeto e encontra formas de superar os desafios empresariais apresentados pela tecnologia cloud. Pode igualmente intervir na área jurídica, como a negociação de contratos.

A automatização cloud consiste no uso da tecnologia de automatização para realizar tarefas como a provisão de recursos, a gestão e a criação de backups. É necessário menos intervenção humana, e as equipas informáticas podem concentrar-se em tarefas de valor acrescentado em vez de tarefas de administração repetitivas e trabalhosas.

O armazenamento cloud ocorre quando os dados são armazenados remotamente por um fornecedor de alojamento cloud. A seguir, os dados são colocados à disposição dos utilizadores através da Internet ou de uma ligação de rede privada. Como o fornecedor cloud se ocupa da gestão do hardware, da segurança, da energia e da rede, trata-se de uma solução económica e flexível.

Uma arquitetura orientada para a cloud é um modelo de cloud conceptual e abstrato que engloba todos os aspetos da cloud: a estrutura geral de um sistema informático baseado na cloud e as formas como todos os componentes subjacentes estão ligados uns aos outros.

Um ataque distribuído por negação de serviço (Distributed Denial-of-Service attack, ou ataque DDoS) é um tipo de ciberataque em que o criminoso inunda o servidor ou a infraestrutura informática do vítima com pedidos provenientes de várias localizações remotas. Incapaz de distinguir os pedidos legítimos dos enviados pelo atacante, o serviço fica indisponível.

O backup é um processo de criação de cópias de todo um sistema informático ou então de ficheiros individuais. Estas cópias são guardadas separadamente, pelo que podem ser restauradas em caso de perda ou destruição do original. Há diferentes métodos de backup (por exemplo, backups incrementais, backups de snapshots, etc.), a fim de dar resposta a todos os orçamentos e casos de uso.

Bare Metal é uma tecnologia que contém hardware puro e nada mais. Os servidores Bare Metal não possuem qualquer sistema operativo instalado, nenhuma camada de virtualização, nem aplicações pré-instaladas. Os utilizadores têm acesso total aos recursos de hardware e podem instalar o sistema operativo e os programas que desejarem.

Big Data refere-se a conjuntos de dados demasiado volumosos para serem tratados numa única máquina topo de gama com um elevado nível de armazenamento. Fala-se dos «3 V» do Big Data: volume (quantidade de dados tratados), velocidade (velocidade a que se gera, recebe e processa) e variedade (tipos de dados recebidos).

O backup cloud, ou backup remoto, é a estratégia de armazenamento de cópias de dados num local secundário e remoto — normalmente um datacenter gerido por um fornecedor de cloud, que fatura ao cliente o volume de armazenamento utilizado. Se o servidor primário avariar, o cliente poderá então recuperar um backup armazenado em segurança noutro local.

Uma bridge cloud é um dispositivo de hardware ou uma aplicação de software que liga um sistema local a uma rede cloud. As empresas podem então adotar uma estratégia híbrida, estendendo a sua infraestrutura à cloud.

A cloud refere-se a recursos informáticos disponibilizados através da Internet, em vez de serem executados localmente no computador pessoal do utilizador. Estes recursos são vendidos a pedido por uma empresa de cloud que fica responsável pelo hardware, pela fonte de alimentação e pelo arrefecimento. Os servidores dedicados e as instâncias de cloud pública são exemplos de produtos cloud.

O cloud bursting é uma técnica de implementação de cloud híbrida que utiliza soluções cloud (geralmente recursos de cloud pública) para gerir o tráfego excessivo ou a utilização de recursos passível de sobrecarregar a infraestrutura local. O cloud bursting pode ser ativado de forma automática ou manual através da inserção de um limite de capacidade.

O cloud computing consiste na oferta de serviços informáticos a pedido através da Internet. Estes serviços são fornecidos e mantidos por um fornecedor cloud. A alternativa é a computação local, em que o equipamento informático é alojado localmente pelo utilizador. A tecnologia cloud oferece inúmeras vantagens, como mais flexibilidade e controlo de custos.

«Cloud nativo» é o conceito de construção de aplicações especialmente concebidas para serem executadas em ambientes cloud. Geralmente, os programas cloud nativos são construídos através de microsserviços: unidades de código pequenas e autossuficientes, que podem ser facilmente implementadas e escaladas utilizando orquestradores de containers, por exemplo.

«Cloud testing» é um termo abrangente para designar a gama de testes realizados em produtos cloud. Por exemplo, podem ser testados quanto a disponibilidade (evitar tempos de inatividade), latência (tempos de carregamento em todo o mundo), segurança (testes de penetração), recuperação de desastres (evitar perda/destruição de dados) e compatibilidade com browsers.

Os containers são unidades padronizadas de software que contêm todo o código e as dependências necessárias à execução de uma aplicação. Isto significa que funcionam ininterruptamente em qualquer ambiente informático e que os programadores não têm de se preocupar com problemas de compatibilidade. Os containers são executados por runtimes como o Docker, no seio de um orquestrador como o Kubernetes.

O Containers-as-a-Service (CaaS) é um serviço cloud que permite aos programadores de software e às equipas informáticas carregar, gerir, implementar, organizar e redimensionar containers utilizando tecnologia de virtualização baseada em containers.

Uma content delivery network (CDN) consiste num grupo de servidores repartidos por todo o mundo. Guarda em cache o conteúdo de um servidor primário e distribui-o o mais rapidamente possível a utilizadores da Web de todo o mundo. Se um utilizador com residência nos EUA pedir dados de um servidor primário alojado na Suécia, o pedido pode ser reencaminhado para um servidor CDN na América do Norte.

Uma cloud vertical é um conjunto de serviços de cloud computing concebidos para se adaptarem a um tipo específico de setor ou modelo empresarial. As exigências em matéria de infraestrutura e segurança informáticas variam consideravelmente consoante se trate de organizações de saúde, de instituições governamentais ou de estabelecimentos de ensino, por exemplo.

Um datacenter é um edifício (ou um espaço no interior de um edifício) concebido para alojar todos os componentes necessários ao funcionamento de uma infraestrutura informática. Isto inclui o próprio hardware (ou seja, servidores físicos montados por técnicos e armazenados em racks), a alimentação dos servidores e a ligação à rede.

O Deep Learning é uma subcategoria do Machine Learning. É alimentado por redes neurais com pelo menos três camadas e é projetado para imitar os padrões de aprendizagem do cérebro humano. Um algoritmo de Deep Learning é treinado com Big Data e difere do Machine Learning clássico por processar dados não estruturados.

O Domain Name System (DNS) é um protocolo que converte domínios (por exemplo, ovhcloud.com) em endereços IP (54.39.46.56). Quando um utilizador procura uma página online, é efetuada uma consulta. Isto aciona a resolução DNS. Os dados ou recursos vinculados ao IP são recuperados e carregados no dispositivo do utilizador.

Um disco rígido NVMe (Non-Volatile Memory Express) é um disco sólido (SSD) que utiliza o NVMe como protocolo de acesso e de transferência. O NMVe acede ao armazenamento flash através de um bus PCI Express (PCIe), que suporta dezenas de milhares de filas em simultâneo. Isto torna os discos NVMe muito mais rápidos.

A economia cloud é o estudo dos custos, benefícios e princípios financeiros do cloud computing. Os economistas cloud analisam o mercado, comparam o retorno sobre o investimento de uma estratégia cloud com a do alojamento local, e medem o custo total de propriedade da tecnologia cloud.

«Engenheiro cloud» é um termo abrangente para qualquer especialista informático cuja responsabilidade envolva a conceção, a manutenção, a administração, o planeamento e o suporte de infraestruturas cloud. Normalmente, esses profissionais possuem uma especialização; por exemplo: engenheiro de software cloud, engenheiro de segurança cloud ou engenheiro de rede cloud.

Um endereço IP (Internet Protocol address) é uma sequência de números exclusiva associada a um dispositivo que o torna identificável na Internet. Cada endereço contém uma série de quatro números, separados por pontos. Os três primeiros números da série são referidos como «ID de rede» e o último número é o «ID de host».

Um espaço de armazenamento é o espaço disponível num servidor para armazenar todos os tipos de dados. Os métodos de acesso a um espaço de armazenamento podem variar em função da tecnologia utilizada.

O FTP anónimo é uma subcategoria do FTP (File Transfer Protocol) que fornece acesso a dados sem requerer um ID de utilizador ou uma palavra-passe (acesso não protegido). Este protocolo levanta questões de segurança e o administrador do sistema é responsável por garantir que apenas estão acessíveis os dados apropriados.

Um fornecedor cloud é uma empresa que fornece produtos cloud aos seus clientes, numa base de pagamento por utilização ou subscrição. Estes produtos são referidos sob os termos gerais IaaS, PaaS e SaaS. O fornecedor cloud faz a manutenção do hardware dos produtos, para que os clientes possam concentrar-se na sua atividade principal.

Ver: Fornecedor cloud.

Uma firewall é um dispositivo de segurança de rede que monitoriza o tráfego de rede de entrada e saída e que bloqueia o tráfego não autorizado com base em regras de segurança predefinidas. O tipo de firewall mais comum é a filtragem de pacotes, que analisa se os IP de origem e destino dos pacotes de dados correspondem às regras.

A governança cloud é um conjunto de regras, políticas e práticas aplicadas para determinar a forma como uma empresa gere serviços na cloud. O objetivo de um quadro de governança cloud é fornecer uma segurança informática reforçada, gerir os riscos e evitar armadilhas comuns.

A gestão da relação com o cliente (Customer Relationship Management, CRM) é um termo genérico que engloba a abordagem de uma empresa para gerir as interações com os clientes e otimizar a sua experiência. As ferramentas CRM são programas utilizados pelas empresas como parte desta estratégia.

A green cloud é a adoção de uma abordagem ecológica no desenvolvimento e na exploração de serviços cloud. Um fornecedor de cloud pode adotar uma estratégia de green cloud minimizando o consumo de energia, reduzindo a pegada de carbono e reutilizando os componentes de hardware, o que reduz o impacto ambiental.

Um host é qualquer tipo de dispositivo de hardware (geralmente um computador ou servidor) conectado a outros dispositivos por meio de uma rede, que tenha um endereço IP e seja capaz de enviar, receber e armazenar dados. Nem todos os dispositivos de rede são hosts. Por exemplo, os dispositivos intermédios como routers e comutadores são classificados como nós.

Uma cloud híbrida é uma infraestrutura informática que combina ambientes on-premises e ambientes cloud. Uma cloud híbrida pode incluir um cluster de servidores local e um grupo de instâncias Public Cloud, por exemplo. Uma cloud híbrida é ideal para controlar custos, aumentar a redundância e otimizar a eficiência.

Um hipervisor, também conhecido como VMM (Virtual Machine Monitor), é um tipo de software ou hardware instalado num servidor físico. O seu objetivo é criar, executar, monitorizar e gerir máquinas virtuais (MV) alocando uma parte dos recursos de hardware do servidor host a cada máquina.

Uma interface de programação de aplicações, ou Application Programming Interface (API), é um conjunto de definições e protocolos. Estabelece a ligação entre duas ou mais aplicações, permitindo-lhes comunicar entre si. A aplicação 1 envia um pedido à API, a API recorre ao servidor para a aplicação 2, recupera os dados pedidos e devolve-os do servidor da aplicação 2 para a aplicação 1.

A inteligência artificial refere-se à tecnologia capaz de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana (por exemplo, tomada de decisões ou resolução de problemas). Os casos de uso da IA incluem reconhecimento de voz, reconhecimento de imagem e chatbots para apoio ao cliente.

Os ambientes de desenvolvimento integrado («integrated development environment», IDE) cloud são uma solução de programação multiplataforma baseada na Web. Como os IDE são utilizados através de browsers, os programadores podem gerir o código a partir de qualquer local e em qualquer dispositivo, sem necessidade de downloads ou instalações.

O Infrastructure-as-a-Service (IaaS) é um tipo de serviço de cloud computing que fornece recursos virtualizados (por exemplo, computação, espaço de armazenamento, potência de CPU, recursos de rede) através da Internet. É faturado numa base de subscrição, de pagamento consoante a utilização ou a pedido, pelo que os clientes só pagam por aquilo que utilizam quando precisam.

A Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) é uma rede de dispositivos capazes de interagir e partilhar dados entre si online. A tecnologia Smart Home (sistemas de aquecimento inteligentes dotados de sensores, assistentes virtuais e sistemas de colunas) é um exemplo de rede IoT.

Uma injeção de SQL é um tipo de ciberataque no qual o pirata injeta código em consultas enviadas de uma aplicação para uma base de dados. Por exemplo, se uma base de dados armazenar dados sensíveis que requeiram um nome de utilizador/palavra-passe, o pirata deverá introduzir uma instrução SQL que obtenha os dados sensíveis desejados.

A taxa de bits é uma medida do volume de dados (em bits) que um sistema transfere de um local para outro. As unidades incluem Bps (bit/s), Mbps (Mbit/s) e Gbps (Gbit/s): bits por segundo, megabits por segundo e gigabits por segundo. A largura de banda corresponde à taxa de bits máxima que um sistema é capaz de fornecer.

A distribuição de carga (load balancing) é o processo de distribuir o tráfego uniformemente por um grupo de servidores. Otimiza a eficiência e impede que um servidor seja demasiado solicitado. Quando um utilizador envia uma consulta, o distribuidor de carga (Load Balancer) deteta automaticamente o servidor que pode tratar o tráfego.

Um log é um ficheiro gerado por computador com uma lista detalhada e cronológica dos eventos que ocorrem num sistema informático (por exemplo, processos, atividade do utilizador, erros, comportamentos anormais). Isso é vital para monitorizar serviços web e detetar as principais causas de certos problemas ou os padrões anómalos que possam ocorrer.

A migração para a cloud consiste em transferir uma parte ou a totalidade da infraestrutura informática de uma organização (recursos digitais, dados, bases de dados, aplicações, etc.) para a cloud. Este termo também é utilizado para descrever o processo de mudança de uma infraestrutura informática de uma cloud para outra.

O Machine Learning é uma subcategoria da inteligência artificial que envolve o treinamento de uma máquina para imitar o comportamento humano. A máquina «aprende» com grandes volumes de dados existentes, normalmente estruturados, e o seu objetivo final é prever com precisão os resultados sem ser explicitamente programada para o fazer.

A mitigação é o processo de limitar, isolar e minimizar o impacto de um ataque informático numa infraestrutura informática. A proteção anti-DDoS integrada da OVHcloud é um exemplo de tecnologia de mitigação que protege os sistemas informáticos contra ataques DDoS.

Uma máquina virtual (MV) é um servidor «guest», criado com base num servidor físico (o seu «host»). Um hipervisor atribui a cada MV uma parte dos recursos de hardware do host (CPU, RAM, armazenamento), e as MV podem também funcionar em diferentes sistemas operativos.

O Network Attached Storage (NAS) é um dispositivo que consolida dados num local central. Como está ligado a uma rede, vários utilizadores e dispositivos podem aceder aos dados simultaneamente, pelo que é ideal para o trabalho colaborativo. Um dispositivo NAS pode conter um único disco rígido ou uma matriz RAID inteira.

Um Network File System (NFS) é um mecanismo que permite armazenar e distribuir ficheiros e diretórios através de uma rede. Como se trata de um sistema de ficheiros distribuído, os utilizadores ligados à rede podem aceder aos ficheiros e diretórios como se estivessem armazenados localmente, o que o torna um sistema de armazenamento simples e económico.

O NSX é uma plataforma de virtualização e segurança de rede lançada pela VMware. Fundamentalmente, foi concebido para os utilizadores gerirem implementações de redes virtuais, mas os utilizadores também podem aceder a uma vasta gama de serviços que otimizam a segurança e a utilização de recursos (por exemplo, distribuição de carga, firewall distribuída, recomendações de segurança).

As plataformas de gestão de cloud («cloud management platforms», CMP) são produtos de software integrados que monitorizam e gerem infraestruturas cloud públicas, privadas e híbridas. Funcionam como um espaço centralizado para que os administradores possam verificar, por exemplo, a utilização global dos recursos, a faturação e a monitorização. Estes dados podem então ser utilizados para otimizar o sistema informático.

Uma plataforma cloud é um ambiente de conceção, desenvolvimento e gestão de aplicações na cloud. O ambiente é fornecido sob a forma de um serviço e inclui um conjunto de ferramentas que permitem aos utilizadores executar as suas tarefas diárias.

A portabilidade cloud consiste na capacidade de transferir um sistema informático, aplicações e dados entre fornecedores cloud. Se um sistema tiver um alto nível de portabilidade, poderá ser migrado entre os fornecedores sem problemas de integração. Uma baixa portabilidade conduz a problemas de integração e de incompatibilidade.

Um diagrama numa pirâmide de 3 níveis para a estrutura dos serviços cloud. O nível mais baixo é o IaaS (a infraestrutura subjacente). O nível intermédio é o PaaS (onde os programadores de software constroem e executam as suas aplicações). O nível superior é o SaaS (o produto final para utilizadores finais).

Um plano de recuperação de desastres é o processo implementado de forma preventiva por uma organização para responder a desastres (naturais ou provocados por mão humana) com impacto no seu sistema informático. É concebido para deixar a infraestrutura informática pronta a funcionar o mais rápido possível, para recuperar o acesso a sistemas críticos e para evitar a perda de dados.

O Protocolo de Transferência de Ficheiros (File Transfer Protocol, FTP) é um processo padrão de transferência de ficheiros entre dispositivos através da Internet, sendo atualmente uma forma popular de armazenamento de ficheiros na cloud. Os webmasters podem mover ficheiros de um local para outro através de software cliente FTP como o FileZilla e o Cyberduck.

A pirataria informática (ou hacking) é um termo abrangente para qualquer atividade que comprometa a segurança de uma infraestrutura ou rede informática; por exemplo, acesso não autorizado a um sistema, controlo não autorizado de um dispositivo ou roubo de dados. Empresas de grande dimensão recorrem a piratas éticos a fim de identificar e comunicar vulnerabilidades nos seus sistemas informáticos.

O Platform-as-a-Service (PaaS) é um modelo de cloud computing no qual o fornecedor fornece todos os serviços necessários para que os utilizadores criem aplicações. Além de receber os recursos de hardware de base, os utilizadores de serviços PaaS geralmente não precisam de se preocupar com o sistema operativo e a gestão do software de bases de dados, por exemplo.

Uma Private Cloud é um serviço informático que fornece recursos de software e hardware dedicados exclusivamente a um cliente. Este ambiente isolado e com um único inquilino combina a escalabilidade da cloud com a segurança de uma infraestrutura local.

Uma Public Cloud é um modelo de computação em que um fornecedor externo oferece uma plataforma partilhada entre vários utilizadores através da Internet. Os recursos são disponibilizados numa base de pagamento por utilização ou através de planos baseados em compromissos. Isto é muito útil para organizações que experienciam picos de tráfego imprevisíveis e de curto prazo.

Uma Private Cloud virtual (VPC) é um ambiente cloud privado fornecido numa cloud pública. Ao contrário das máquinas virtuais e dos VPS, que estão limitados a um único host (servidor físico), uma VPC é implementada em vários servidores no seio de um datacenter. Isto torna-a perfeito para utilizadores com necessidades mais flutuantes.

Um rack é um tipo de estrutura utilizado para armazenar servidores físicos em datacenters e ligá-los a uma rede. A OVHcloud também oferece o vRack (rack virtual) como opção para criar conexões privadas entre servidores dedicados.

Um reencaminhamento é uma forma de enviar utilizadores para uma página diferente da inicialmente solicitada. Esta ação é geralmente utilizada quando uma página web deixa de estar disponível ou quando a marca de uma empresa é alterada (o que resulta na mudança do seu nome de domínio).

O vRack (rack virtual) é uma solução de rede privada que liga os servidores dedicados de um utilizador através de um switch virtual. Resumindo, funciona como uma VLAN. Está incluído ou disponível como opção, em função do servidor Bare Metal escolhido.

Ver: CDN (Content Delivery Network).

O sistema operativo cloud descreve 2 tipos diferentes de SO:
1) Sistema operativo de cliente, concebido para carregar todas as aplicações a partir da cloud (Internet ou rede local.
2) Sistema operativo do servidor, concebido para gerir ambientes cloud e realizar tarefas de administração (por exemplo, implementação de máquinas virtuais, alocação de recursos).

«Segurança cloud» é um termo abrangente para o conjunto de procedimentos, boas práticas e tecnologias implementados para a proteção contra ameaças internas e externas a uma infraestrutura cloud. Tanto os fornecedores de alojamento cloud como os clientes são responsáveis por garantir a máxima segurança. Saiba mais sobre segurança cloud aqui.

Um servidor dedicado é um servidor físico alocado a um único utilizador. O cliente é responsável pela administração dos servidores e obtém acesso root às suas máquinas. O fornecedor de alojamento web intervém unicamente para efetuar a manutenção do hardware e para responder aos pedidos dos utilizadores quanto a modificações de hardware (adição de recursos, por exemplo).

Um servidor host é um servidor físico que armazena dados, aplicações ou máquinas virtuais e que serve estes recursos aos utilizadores. No âmbito da cloud technology, o hardware do servidor é gerido e mantido pelo fornecedor de alojamento, e o cliente é responsável pela sua configuração.

Um sistema operativo (SO) é um software de sistema de baixo nível que reveste o hardware do servidor. Gere os recursos de hardware, bem como as aplicações de software, coordenando a atribuição de competências para cada programa e tarefa. Os SO mais usados são o Windows, o MacOS e o Linux.

Uma snapshot é uma técnica de backup que consiste em criar uma cópia do estado atual de um sistema informático num momento específico. É particularmente útil se o sistema tiver de ser restaurado a partir de um ponto prévio.

O Software-as-a-Service (SaaS) é um modelo de fornecimento informático em que um fornecedor terceiro aloja aplicações de software e as fornece aos utilizadores finais numa base de subscrição. Geralmente, as soluções SaaS são acedidas através do browser do utilizador final, para que os utilizadores não tenham de instalar ou efetuar a manutenção do software no seu próprio PC.

O Secure Socket Shell (SSH) é um protocolo de rede que encripta os dados partilhados entre dois computadores. É essencial por garantir que as transferências de ficheiros e o acesso do utilizador aos sistemas informáticos permanecem seguros.

Um servidor privado virtual (SPV) é um tipo de plataforma de alojamento web que funciona com base na tecnologia de virtualização. Os utilizadores beneficiam de recursos garantidos, atribuídos a partir de um servidor físico, e consistem no utilizador root do SPV. Resultado: obtêm um grau semelhante de flexibilidade e controlo relativamente a um servidor dedicado, mas a um preço mais baixo.

A taxa de disponibilidade é uma métrica para medir a percentagem de tempo para que um serviço cloud está disponível. A fórmula é: (Tempo garantido - Tempo de inatividade) ÷ Tempo garantido. Comumente medido em «noves»; por exemplo: «dois noves» = 99,00%, «quatro noves» = 99,99%. Para serviços críticos, é vital uma taxa de disponibilidade elevada.

Há 3 tipos de cloud computing: cloud pública, cloud privada e cloud híbrida. Os recursos de cloud pública são partilhados por vários utilizadores. Os recursos de cloud privada são dedicados a um único utilizador. As clouds híbridas associam recursos locais a serviços cloud de uma empresa de alojamento.

A Virtual Desktop Infrastructure (VDI) é uma solução de virtualização que implementa e gere frotas de ambientes de trabalho virtuais. Estes desktops são alojados por um fornecedor cloud e acedidos remotamente a partir de dispositivos locais pelos utilizadores finais.

Na OVHcloud, o VAC é uma parte vital da tecnologia anti-DDoS incorporada em todas as nossas soluções. Abreviatura de «vácuo», o componente VAC filtra o tráfego ilegítimo durante um ataque DDoS, de forma que apenas o tráfego legítimo chegue ao servidor do utilizador.

A virtualização é um tipo de tecnologia que divide os recursos de hardware de um servidor físico em várias partes. Essas partes podem então ser utilizadas para diferentes fins — por exemplo, para o fornecimento de servidores privados virtuais a diferentes utilizadores. Geralmente, usa-se um hipervisor para virtualizar recursos de hardware.

O vSphere é uma plataforma de virtualização da VMware que inclui uma série de produtos para otimizar e simplificar a implementação da infraestrutura cloud. A OVHcloud inclui uma versão gerida desta plataforma e uma licença em todos os seus packs Hosted Private Cloud.