Plataformas Digitais

A partir dos Estudos de Plataforma, propomos uma análise dos processos de personalização estabelecidos pelo Spotify por meio de sua playlist “Descobertas da Semana” em relação aos seus ouvintes. Além de apresentar o modo como a plataforma define as canções que serão incluídas na playlist, analisamos o conteúdo de 2.215 tweets para compreender o que dizem os usuários sobre essas entregas. Nossos resultados apontam para pouco mais da metade das postagens (54,1% ou 1.199 tweets) com declarações de autoreconhecimento nas descobertas que realizam, 430 tweets neutros (19,4%), e 586 tweets (26,5%) que resistem e tensionam o modelo desenvolvido pelo Spotify, onde tais controvérsias complexificam a noção de gosto estabelecida pela plataforma. Concluímos apontando que os usuários adotam a lógica algorítmica como um elemento constituinte da elaboração do próprio gosto.

O texto de forma didática trata da ascensão e evolução do Direito do Trabalho e, também a importância da Revolução Industrial, atualmente, se cogita em quatro revoluções e, sua influência na organização, administração e disciplina legal do trabalho humano. Infelizmente, o presente texto não esgota um manancial temático, mas fornece uma ideia panorâmica e integrada sobre a importância.
Palavras-chave: Direito do Trabalho. Direito. Revolução Industrial

Este artigo visa examinar a integração de metodologias ativas e tecnologia no contexto educacional. Inicialmente, são apresentados os conceitos de metodologias ativas e tecnologia, destacando suas potencialidades no processo ensino-aprendizagem. Em seguida, com base nas contribuições dos autores Soares e Alves (2020), Moran (2013) e Prezotto (2015) discutem-se as vantagens e os desafios de utilizar essas abordagens em conjunto, considerando a necessidade de promover uma educação mais engajadora e alinhada às demandas contemporâneas. São apresentados exemplos de práticas pedagógicas que integram metodologias ativas e tecnologia, e seus resultados positivos são evidenciados. Por fim, levantam-se reflexões sobre as perspectivas futuras dessa integração e a importância do investimento na formação docente para o uso efetivo dessas abordagens.  Em síntese, este artigo destaca a importância da combinação de metodologias ativas e tecnologia para melhorar a qualidade da educação. O texto apr...

O presente artigo tem como objetivo apresentar o algoritmo como ferramenta utilizada para manifestação do poder nas mídias digitais e sua influência no processo de constituição de políticas públicas e programas sociais. Utilizando o materialismo histórico-dialético, parte-se das mídias enquanto sujeitos das políticas públicas e como espaço de disputa dos meios analógicos e tradicionais da comunicação de massas. Isso posto, analisa-se a incidência das mídias digitais nas políticas públicas através do uso de algoritmos para alteração da opinião pública. Através da análise do processo de obtenção de dados mediante o uso de redes sociais e a dominação das informações por grandes oligopólios, a informação torna-se uma mercadoria com valor agregado que se insere na produção e circulação de novas mercadorias. Desta forma, aponta-se que apesar de limitada pela própria dinâmica do processo das políticas públicas, a utilização de algoritmos fornece uma vantagem às mídias digitais frente a outros meios de comunicação, embora ainda dependam do jogo de interesses capitalistas para que possam ser utilizadas como instrumento direcionado a alterar a opinião pública.

O  texto  analisa  a  Política Nacional  de  Educação  Digital  (PNED)  e  a  Estratégia  Nacional  de  Escolas Conectadas(ENEC),  inseridas  no  contexto  da  plataformização  da  educação  e  do  capitalismo  de vigilância. Aborda os riscos impostos pelas grandes corporações de tecnologia, que manipulam dados comportamentais  para  controle  e  previsão  de  ações,  gerando  preocupações  sobre  a  autonomia educacional no Brasil. A PNED busca inserir a educação digital em todos os níveis, mas corre o risco de  se  subordinar  aos  interesses  das  Big  Techs.  A ENECvisa  garantir  conectividade  para  fins pedagógicos,  mas  destaca  a  gravidade  da  hiperconectividade  de  crianças  e  adolescentes, especialmente no  Brasil,  onde  o  uso  de dispositivos  móveis  é  amplamente difundido. Qualo impacto dessas políticas no currículo escolar e na formação docente?A PNED permitirá práticas pedagógicas autônomasem diálogo com as audiovisualidades antirracistas e indígenasou reforçará a dependência de  plataformas  digitais,  apontando  para  a  necessidade  de  garantir  soberania  digital  e  proteção  de dados?

Resumo: O artigo explora possibilidades de responsabilização das plataformas digitais, tendo em vista
seu impacto sobre a política e sobre minorias políticas, com ênfase na amplificação de desinformação,
reprodução de violências e discursos de ódio no Brasil. Fundamentado em uma abordagem qualitativa
de caráter exploratório, com análise documental e bibliográfica, o trabalho examina o Projeto de Lei (PL)
nº 2.630/2020, em tramitação paralisada no Congresso Nacional brasileiro, atento à possibilidade
de reação do Poder Legislativo brasileiro ao julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF)
sobre a constitucionalidade do Marco Civil da Internet e aos possíveis desdobramentos sobre a res
ponsabilização das plataformas por conteúdos de terceiros. O trabalho discute a arquitetura das redes,
o modelo de negócio em que operam, a transição do liberalismo para o constitucionalismo digital e o
papel do Poder Judiciário nesse processo. Discute modelos regulatórios para as redes sociais, ressalta
as limitações da autorregulação e pontua insuficiências da autorregulação regulada quanto a riscos
inaceitáveis sobre direitos fundamentais de minorias políticas. O trabalho procura contribuir para uma
agenda crítica e mais substantiva de constitucionalismo digital.
Palavras-chave: Plataformas digitais. Regulação. Projeto de Lei (PL) nº 2.630/2020. Discurso de ódio.
Arquitetura das redes. Constitucionalismo digital.

RESUMO O trabalho aborda os potenciais impactos da regulamentação das plataformas digitais, sob uma ótica consequencialista, examinando os efeitos econômicos, sociais e jurídicos que advêm da intervenção estatal no funcionamento dessas plataformas, destacando a importância do equilíbrio entre a intervenção e a autonomia privada. Apresenta a necessidade de regulamentação dessas plataformas, e aponta que podem advir prejuízos às plataformas e aos usuários ante o aumento de custos esperado. O artigo analisou o Projeto de Lei n. 2768/2022 como uma tentativa inicial de regulamentação, mas apontou que a proposta pode gerar impactos econômicos significativos e a abordagem foi muito abrangente, constatando a necessidade de uma regulamentação específica e atinente às particularidades das diferentes espécies de plataformas digitais.

Este artigo apresenta uma reflexão sobre alógica algorítmica que transforma o modo como  consumimos  música.  Partimos  do conceito  de  nudge  (Thaler  &  Sunstein,2008; Yeung, 2016) para compreender as mediações  algorítmicas  do  aplicativo (Couldry  &  Hepp,  2020)  que  moldam  o consumo de música a partir dos estímulos algorítmicos        do        aplicativo. Metodologicamente,  apresentamos  uma análise das funcionalidades do Spotify a fim de  identificar  onde  se  apresentam  esses estímulos nas funções. Concluímos que alógica  algorítmica  do  app  protagoniza  as escolhas  de  músicas  como  forma  de prestação de serviço ao usuário.

Tempo, atenção e habilidade Narrar requer um estado de distensão. Para sermos capazes de reconstruir o vivido, selecionar elementos e ordená-los, de modo a apresentar ao outro uma narrativa que a ele se mostre significativa e que a nós faça sentido, é preciso tempo, atenção, disponibilidade e reflexividade. Estes nos parecem elementos paradoxalmente envolvidos na discussão aqui proposta. O tempo das plataformas digitais e das redes sociais reduz o presente, enquanto o tempo vivido, ao instante. O que nos acontece parece só ter reconhecida existência se trazido instantaneamente ao digital. É o agora. Nesta relação, todo encontro exige uma selfie, cada momento convoca a um post, qualquer ocasião merece uma transmissão ao vivo, e o hoje se resume a muito mais horas destinadas a alimentar os equipamentos e redes do que a vivenciar as relações e estar com as pessoas. Assim, é um modo de viver que, estando no momento presente, dele nos exclui. Passamos a estar na virtualidade e na ansiedade da espera por likes e curtidas, num hiato temporal entre breves fragmentos da realidade presente, capturados e transformados em conteúdo. Este tempo da virtualidade favorece a criação de modos outros de narrar. Em princípio, as narrativas, tal como pensamos, já não são suportadas por não se dobrarem ao formato do instantâneo: contar uma experiência vivida nem sempre cabe em vídeos de um minuto, carrosséis de dez imagens, mil caracteres de espaço. Mais além, percebemos que o próprio tempo do narrar convida a um prolongamento difícil de ser sustentado na atualidade: é preciso atitude contemplativa, reflexão, A construção de âncoras narrativas em tempos de plataformização digital

Este artículo analiza el impacto de las innovaciones tecnológicas en las áreas de salud y educación inclusiva, destacando cómo las nuevas herramientas digitales y recursos tecnológicos están transformando las prácticas pedagógicas e impulsando investigaciones a nivel global. La investigación explora el papel de las tecnologías asistivas, plataformas interactivas, inteligencia artificial y realidad aumentada en la promoción de la inclusión educativa, facilitando el acceso al aprendizaje para estudiantes con diferentes necesidades. En el campo de la salud, se discuten los avances en telemedicina, dispositivos inteligentes y aplicaciones de big data que amplían el alcance y la personalización de los servicios. El artículo subraya la convergencia entre ambos sectores, resaltando cómo las prácticas interdisciplinares fortalecen el desarrollo de soluciones innovadoras y accesibles. Se concluye que la adopción de estas tecnologías no solo reduce barreras, sino que también promueve mayor equidad y eficiencia, redefiniendo paradigmas en las áreas de educación y salud en un mundo cada vez más digital. Innovaciones tecnológicas; salud; educación inclusiva; nuevas tecnologías; prácticas pedagógicas; investigaciones innovadoras en salud y tecnologías. O IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NAS ÁREAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Página 2 1. INTRODUÇÃO A revolução das inovações tecnológicas tem permeado diversos campos do conhecimento humano, com destaque para a saúde e a educação inclusiva. Desde os primórdios da humanidade, a tecnologia tem desempenhado um papel crucial, presente em diversas formas ao longo da história. Desde as primeiras pinturas rupestres e os rudimentos da caça até o uso de pedras polidas para preparar alimentos, a tecnologia sempre foi uma resposta às necessidades humanas básicas, como a comunicação e a sobrevivência. O fogo, por exemplo, foi uma das primeiras tecnologias utilizadas para proteger os seres humanos do frio e da escuridão, contribuindo para a evolução do comportamento e das habilidades humanas. No decorrer da Idade Antiga até o século XVIII, as inovações tecnológicas se expandiram, impulsionadas pelo aprimoramento de práticas agrícolas, a invenção da escrita, o desenvolvimento de novas ferramentas como o telescópio, e avanços significativos nas áreas de matemática, leis naturais, e técnicas militares. A invenção do telefone e da fotografia também são marcos importantes dessa evolução. Na contemporaneidade, as inovações tecnológicas se intensificaram, especialmente com os avanços em áreas como genética, informática e internet, que se tornaram elementos essenciais na vida cotidiana e impactaram diretamente setores como a educação e a saúde. No contexto educacional, a tecnologia transformou a forma de ensinar e aprender ao longo do tempo. Na fase inicial, caracterizada pela Educação 1.0, o modelo de ensino era predominantemente unidirecional e individualizado, com a transmissão do conhecimento ocorrendo do professor para o aluno, que assumia uma postura passiva. Com o advento da Revolução Industrial, a Educação 2.0 emergiu, com a massificação do ensino e a repetição constante de conteúdos como método de aprendizado. A evolução para a Educação 3.0 foi marcada pela popularização da internet, oferecendo ao aluno o acesso à informação de maneira autônoma, com o uso de dispositivos como tablets e smartphones. Na atualidade, pós-pandemia, surge a Educação 4.0, que integra redes digitais ao processo de ensino, possibilitando o aprendizado em rede e a interação entre indivíduos conectados digitalmente. Olhando para o futuro, com a perspectiva do 5G, a Educação 5.0 começa a ser discutida como uma nova fronteira do ensino, centrada ainda mais na personalização e conectividade. Na área da saúde, a evolução tecnológica seguiu um percurso similar, começando com a Saúde 1.0 e avançando até o estágio atual da Saúde 4.0. Nos anos 70 a 90, a introdução das Tecnologias da Informação na saúde, como os registros eletrônicos, foi um marco importante. Na Saúde 2.0, esses registros começaram a ser integrados por meio de redes, permitindo a troca de O IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NAS ÁREAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Página 3 informações entre profissionais de saúde sobre os pacientes. A partir de 2000, o estudo do genoma humano e a integração completa dos dados dos pacientes foram possíveis, permitindo um acesso mais amplo e detalhado às informações, embora ainda restrito a servidores específicos. Com o advento da Saúde 4.0, a internet e a Inteligência Artificial permitiram o acompanhamento em tempo real e a implementação de novas tecnologias na medicina. Hoje, a Saúde 5.0 está sendo discutida, com novas possibilidades de personalização e avanços tecnológicos em andamento. Com o acelerado avanço da tecnologia, especialmente nos últimos três anos, surge a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as inovações tecnológicas nas áreas de saúde e educação, e sua aplicação no contexto educacional. Há uma lacuna significativa em relação aos investimentos em novas práticas educacionais, recursos tecnológicos e no letramento digital de professores, além da adaptação de metodologias de ensino que integrem essas tecnologias de forma eficaz. O impacto das novas tecnologias nessas áreas tem transformado práticas pedagógicas, amplificado a democratização do acesso ao conhecimento e otimizado tratamentos e cuidados médicos, criando novas possibilidades de inclusão social e acadêmica para aqueles que enfrentam barreiras físicas, cognitivas ou socioeconômicas. No contexto da educação inclusiva, as inovações tecnológicas emergem como facilitadoras poderosas do processo de aprendizagem. Tecnologias assistivas, como leitores de tela, softwares de reconhecimento de voz e dispositivos de realidade aumentada, estão oferecendo suporte a alunos com deficiências, permitindo que estes acessem conteúdos educacionais de forma mais independente e eficaz, o uso de plataformas interativas e conteúdos digitais promove uma aprendizagem mais personalizada, adaptada às necessidades específicas de cada estudante, o que fortalece a inclusão e a equidade no ambiente escolar. O uso de jogos educativos, recursos visuais e audiovisuais também auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras, essencial para a participação ativa de alunos com deficiência nas atividades pedagógicas. A crescente utilização da inteligência artificial (IA) no contexto educacional permite a personalização do ensino de uma forma até então inimaginável. Algoritmos capazes de analisar o desempenho dos alunos e adaptar o conteúdo pedagógico de acordo com o ritmo e as dificuldades individuais oferecem uma experiência de aprendizagem mais inclusiva e centrada no aluno. Além disso, as plataformas de ensino online, que disponibilizam cursos e materiais didáticos acessíveis, têm ampliado o acesso ao conhecimento, democratizando o ensino superior e a educação de qualidade para estudantes em todas as partes do mundo, especialmente aqueles que, anteriormente, enfrentavam dificuldades devido a limitações geográficas ou socioeconômicas. O IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NAS ÁREAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Página 4 No campo da saúde, as inovações tecnológicas também têm desempenhado um papel fundamental na transformação dos cuidados médicos. A telemedicina, por exemplo, tem permitido que pacientes em regiões remotas ou com mobilidade limitada tenham acesso a consultas e acompanhamento médico de qualidade, sem a necessidade de deslocamento. Além disso, dispositivos inteligentes, como monitores de saúde vestíveis e aplicativos móveis, têm proporcionado um controle mais eficaz das condições de saúde, como doenças crônicas, ao possibilitar o monitoramento contínuo de parâmetros vitais e o envio de alertas em tempo real para os profissionais de saúde. Esses avanços não apenas promovem o cuidado preventivo, mas também fortalecem a gestão de saúde personalizada, permitindo tratamentos mais adequados às necessidades individuais de cada paciente. A convergência entre saúde e educação, impulsionada pelas inovações tecnológicas, é um exemplo claro de como práticas interdisciplinares podem gerar soluções inovadoras e acessíveis. A integração de dados coletados por dispositivos de saúde com plataformas educacionais, por exemplo, pode oferecer uma visão holística do bem-estar dos alunos, permitindo a criação de programas educacionais mais eficazes para aqueles com necessidades especiais de saúde. Esse tipo de abordagem multidisciplinar favorece o desenvolvimento de soluções mais eficientes e inclusivas, reduzindo barreiras tanto no campo educacional quanto no cuidado à saúde. O avanço tecnológico nas áreas de saúde e educação inclusiva não apenas proporciona uma melhoria significativa na qualidade dos serviços oferecidos, mas também redefine os paradigmas dessas áreas. Ao reduzir as barreiras tradicionais e oferecer soluções mais personalizadas, as novas tecnologias têm o poder de criar um ambiente mais equitativo e acessível para todos. Desde os primórdios da humanidade, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental, presente de diversas formas ao longo da história. Desde as primeiras pinturas rupestres e os rudimentos da caça até o uso de pedras polidas para preparar alimentos, a tecnologia sempre foi uma resposta às necessidades humanas básicas, como a comunicação e a sobrevivência. O fogo, por exemplo, foi uma das primeiras tecnologias utilizadas para proteger os seres humanos do frio e da escuridão, contribuindo para a evolução do comportamento e das habilidades humanas (BRANDAO e CAVALCANTE, 2016). Ao longo da Idade Antiga até o século XVIII, as inovações tecnológicas se expandiram, impulsionadas pelo aprimoramento de práticas agrícolas, a invenção da escrita, o desenvolvimento de novas ferramentas como o telescópio, e avanços significativos nas áreas de matemática, leis O IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NAS ÁREAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Página 5...

The article proposes an analysis of the forms of organization as well as the techno-political strategies used by individuals, groups and companies that identify themselves as conservatives and that actively operate through their profiles in WhatsApp, Instagram and YouTube, not only

The article presented stems from a theoretical research guided by Foucauldian analytics, proposing a genealogy of the transformations that occurred in the 21st century through the emergence of digital platforms. The investigation aimed to examine the incidence of these electronic devices in the forms of interaction and communication, as well as in the access to new way of subjectivation that would result from the platforming and its ability to modulate behavior. From the research carried out, we suggest that the intensification of the use of digital platforms would have culminated in the transition from biopolitical governmentality to algorithmic governmentality, which would imply the birth of datapolitics as an effect of the digital shift. The text was organized into five sections, in addition to the introduction and final considerations: in the first part, we present an overview of the invention of the computer until its current configuration with the platform internet; in the second, Shoshana Zuboff’s diagnosis of surveillance capitalism was presented, which would massively extract data from its users in order to use it for predictive purposes, modulating human behavior; In the third, were questioned some of the notes made by the author through the analysis of Nick Srnicek on platform capitalism; in the fourth, they succeededcriticism of the ontological turn and its negligence about digital colonialism that culminated in the plataformentalization, so that in the; fifth part, it was possible to evidence the passage from biopolitics to datapolitics.

Keywords: Governamentality; Plataformization; Ontologic Turn.

Este artigo tem por objetivo investigar a utilização da ferramenta podcast como instrumento pedagógico para o ensino dos gêneros discursivos orais em aulas de língua portuguesa. Para tanto, partimos dos estudos de autores como Marcuschi (2001, 2007), Antunes (2003), Bentes (2010), Castilho (1998), Koch e Vilela (2001), que tratam a oralidade como importante instrumento da língua materna, bem como, das pesquisas de Moran (2013) e Moura e Carvalho (2006), os quais trazem apontamentos valiosos quanto à utilização do podcast como prática democrática em sala de aula. Assim, utilizou-se uma revisão de natureza bibliográfica e documental, a partir de experiências pedagógicas e artigos científicos de estudos recentes que versam sobre a abordagem da oralidade juntamente com o uso da mídia podcast no ensino fundamental, médio e superior. As análises dos dados revelaram que tais reflexões e desdobramentos no uso do podcast como recurso didático, demonstram, entre outros fatores, que os alunos saem da passividade e se apropriam de técnicas discursivas ao desenvolverem seus roteiros. Dessa forma, o protagonismo estudantil manifesta-se na criatividade linguística e comunicativa, como também na consciência crítica sobre sua própria atuação interlocutória.

Palavras-chave: Oralidade. Podcast. Gêneros discursivos orais. Ensino.

A “Primavera Feminista” elevou as mulheres ao status de sujeito político (Barreto Januário; Veloso, 2017) que consomem segundo a lógica da apropriação de bens como formas genuínas de integração e diferenciação em sociedade (Canclini, 1995). Afinal, a cidadania está associada a práticas culturais e sociais ligadas ao sentimento de pertencimento, distinção social e o reconhecimento enquanto sujeito (Bourdieu, 2007; Marshall, 1967). Enquanto sujeito político, com poder de compra e consumo próprios, as mulheres passaram a exercer sua cidadania, e o mercado enxergou nisso novas formas de se comunicar (Barreto Januário, 2022). Do outro lado, o público consumidor reivindica espaços de representação na mídia e produtos voltados para seus anseios. Indústria e consumidores encontraram novos pontos de partida nos quais marcas passaram a usar de pautas e bandeiras de movimentos sociais para encorajar o “ativismo social” nas práticas de consumo que, por vezes, esvaziam os discursos visando apenas ao retorno financeiro (Barreto Januário, 2022), transformando ativismo em commodity. Dado o exposto, pretende se entender como as plataformas de streaming usufruíram dessas práticas, tendo como objeto de estudo a série Coisa Mais Linda (2019-2020), que, por meio da vida de Malu (Maria Casadevall), perpassa a crescente da bossa nova e as vertentes do empoderamento feminino carioca. Esta proposta possui uma abordagem qualitativa, ancorada na análise de conteúdo para TV de Casetti e Chio (2009) para entender os conceitos e fenômenos que envolvem o objeto pesquisado. Para tal, usaremos como bibliografias de apoio no desenvolvimento da pesquisa autores como D’Andréa (2020), Gillespie (2018), Poell, Nieborg e Van Dijck (2020) para entender as lógicas do streaming enquanto plataforma digital, Miguel e Biroli (2013), Canclini (1995) e Barreto Januário (2022) para traçar novos contornos das pautas feministas atuais. Como resultados, destacamos as perspectivas individuais que comandam os questionamentos das personagens da série em lidar com as problemáticas relativas ao feminino enfrentadas por elas, a não mobilização contra o racismo na série e a não mobilização feminista nas pautas acionadas no contexto da trama.

2024 terminou deixando pendente uma ampla pauta de problemas a serem encaminhados pelos três poderes. No Supremo Tribunal Federal, a agenda inclui ações sobre plataformas digitais, novas relações de trabalho, processos estruturais e (auto)defesa da democracia. No jogo entre Judiciário, Executivo e Legislativo, permanece o embate sobre a opacidade do orçamento público, como revela a cobrança, pelo STF, de alguma transparência e controle público sobre as emendas parlamentares de comissão, no âmbito do “orçamento secreto” comandado pelo presidente da Câmara dos Deputados

Esta obra analisa a integração de tecnologias digitais e Inteligência Artificial nos contextos de ensino presencial, a distância e híbrido. Na primeira parte, discute-se o uso da plataforma Moodle, com foco no Curso de Práticas Pedagógicas da UFOP, e enfatiza-se: a) o perfil dos docentes; b) o impacto das ferramentas virtuais na aprendizagem; c) a interação dos discentes de pós-graduação, com destaque para as turmas dos municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado. A segunda parte explora o papel da Inteligência Artificial por meio de uma experiência formativa, com ênfase no uso do ChatGPT, Bing e ferramentas de tradução automática, e debate: a) as aprendizagens diferenciadas, inclusivas e colaborativas que essas ferramentas possibilitam; b) o potencial transformador dessas inovações no ensino, na pesquisa e na extensão; c) os limites e possibilidades em relação ao acesso, ao estímulo à autonomia e à criatividade dos(as) estudantes.

Nesta resenha, visitamos o livro A telenovela e o futuro da televisão brasileira (2023) em que a cineasta, escritora,  diretora e produtora cinematográfica estadunidense, radicada no Brasil, Rosane Svartman aborda como a televisão brasileira e, em especial, a telenovela se transformam, resistem, negociam, sobrevivem e aderem à chegada das plataformas digitais de vídeo sob demanda e às mudanças que esse novo contexto de consumo impele aos espectadores.

As relações em rede, desenvolvidas por meio da internet, permitem contatos fluidos e instantâneos, com extensão da acessibilidade à informação. Por meio de aparelhos portáteis torna-se possível, em qualquer lugar e quando bem se desejar, ter acesso a informações variadas, sejam elas políticas, econômicas, sobre conflitos geopolíticos, desastres naturais, assim como conversar com alguém que está geograficamente localizado em outro país ou continente. Concomitantemente a isso, permite-se que os aplicativos tenham acesso às informações pessoais de seus usuários, por meio da manipulação de dados. Para que o direito fundamental à proteção de dados pessoais esteja garantido, são propostos, por essas aplicações, “termos de consentimento". Efetivar esse direito implica, necessariamente, em recorrer a um esclarecimento eficaz, que permita que o usuário tenha acesso à finalidade específica do tratamento, sua forma e duração, além de identificações do controlador. O objetivo deste artigo é estudar a possibilidade de atingir o consentimento esclarecido dos usuários, em razão da sua hipervulnerabilidade em relação às possíveis operações de tratamento de dados que podem ser desenvolvidas. Por meio da revisão bibliográfica e do desenvolvimento da pesquisa pelo método dedutivo, constata-se a necessidade de adoção de medidas não só pelas partes diretamente envolvidas, como usuário e controlador do aplicativo, mas também do desenvolvimento de políticas públicas para a maior cautela do titular dos dados ao fornecer o seu consentimento.

O artigo versa sobre a plataformização das escolas brasileiras, os riscos e benefícios dela decorrentes para a garantia de uma educação com igualdade e qualidade de acesso, sobretudo no que diz respeito à coleta de dados feita por empresas de tecnologia. O debate é imprescindível, uma vez que os alunos são, em sua maioria, crianças e adolescentes que, por se encontrarem em peculiar fase de desenvolvimento sociocognitivo, são considerados grupos vulneráveis. E, por isso, sujeitos à proteção integral e prioridade absoluta garantida por lei. Nesse contexto, objetiva-se identificar os potenciais impactos da plataformização por meio do uso de novas tecnologias de informação e comunicação na educação, inclusive em relação ao aprendizado dos alunos. Como método de pesquisa, realizar-se-á uma análise comparativa de materiais bibliográficos e documentais acerca do uso crescente de plataformas digitais e Inteligência Artificial na educação, da coleta excessiva de dados pessoais e metadados no ambiente escolar por empresas de tecnologia voltadas à educação, assim como as diretrizes pedagógicas e regulamentações vigentes no Brasil quanto à proteção de dados durante a infância a adolescência, no tocante ao seu melhor interesse. Para tanto, e como resultado a ser alcançado, espera-se efetuar recomendações para o uso e desenvolvimento mais seguro, ético e responsável desses novos aparatos tecnológicos nas escolas, na intenção de potencializar benefícios e mitigar danos.

ISSN 2763-5244
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Este trabalho tem como objetivo compreender em que medida um conjunto de perfis de migrantes influenciadores podem ser pensados como exemplares de mídia comunitária. Parte-se de uma revisão conceitual acerca da webdiáspora, em suas interfaces com as
noções de comunicação comunitária e a cidadania comunicativa, para em seguida explorar as semelhanças e os afastamentos que tais iniciativas guardam com relação àquelas de orientação originalmente coletiva. Nesse caminho, são identificados três elementos aproximativos: as elaborações identitárias, em sua natureza multiterritorial; a mediação de redes através da informação; e a construção de relações dentro do próprio nicho. Assim, conclui-se que o principal contraste ao teor comunitário e reivindicativo da webdiáspora é a adesão do influencer ao modelo de subjetividade empreendedora.

A incorporação das tecnologias de informação e comunicação suscitam novas perspetivas para a gestão do processo educativo. Este estudo faz uma análise da implementação e do impacto do Moodle na gestão de aprendizagens na Universidade Católica de Moçambique - Faculdade de Economia e Gestão. Concretamente, a investigação visa responder à questão: Qual o impacto da implementação da plataforma Moodle na gestão e melhoria das aprendizagens na Universidade Católica de Moçambique? Partindo do Modelo da UTAUT (Unified Theory of Acceptance and Use of Technology - Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia) a investigação foi desenvolvida recorrendo a uma metodologia qualitativa com enfoque interpretativo e tendo em conta a modalidade de estudo de caso. Os resultados da investigação revelam que aos critérios que estiveram na base da escolha do Moodle estão relacionados com o modelo pedagógico centrado no estudante para além de estarem associados ao preço, acessibilidade e sua facilidad...

This essay discusses the formative potential of narrative as an anchor for the experience in time, addressing the challenges of teacher education in an extreme time of catastrophes and social isolation, when digital platforms shape new educational practices. Following a hermeneutic and reconstructive approach, it aims to understand the narrative challenges that teacher education faces due to the movement of platformization in educational practice. This essay also addresses the sheltered anchorage in the space-time of education in light of the linguistic demands that sustains the digital environment. It questions the extent to which it is possible to maintain a dialogue between these different formative patterns without denarrativizing the experience of the present time. It highlights the idea that, for human and teacher education, it is not enough to choose a few narrative anchors. It is necessary to know how to position oneself in extreme times, fostering the construction of shared narratives of existence.

Algunos individuos en nuestra sociedad se levantan de la cama y retrasan su momento de ingresar a la mediatización; otros no: comienzan el día mirando su smartphone, o encienden la radio o la televisión o, en un gesto de modernidad tardía se sientan a desayunar con un diario impreso en papel. Y su smartphone puede tener una pantalla personalizada o estandarizada. Y su intercambio discursivo puede comenzar por alguna de las plataformas/redes multimediáticas, o por WhatsApp, o por medios informativos o por plataformas musicales. O, primer gesto organizador: revisar la agenda del día.
Y las mediatizaciones, a su vez van cambiando: van introduciendo más broadcasting, o haciéndose más audiovisuales que escriturales, o diferenciando cada vez más, dentro de ellas, diferentes sistemas de intercambio, más o menos información o más o menos ficción, siendo más permeables a la actividad de desarrolladores de aplicaciones o usuarios o más rígidas, tratando de que sus softwares y algoritmos no pierdan el comando.
Sobre esos tipos de fenómenos hay en los extremos dos grandes estrategias, más de comprensión que de investigación:
 se las considera actividades relativamente aleatorias en el contexto de múltiples plataformas inabarcables y sólo guiadas por los intereses centralmente particulares (la búsqueda de ganancias de las corporaciones, la satisfacción de deseos o necesidades por los usuarios, etc.) o,
 son sobredeterminadas, más allá de las variaciones individuales que se encuentran en las actividades de cualquier especie viva, por hábitos, costumbres, repeticiones, no necesariamente conscientes, que cada individuo hace, siguiendo patrones (en el sentido de la sociología anglosajona), leyes sociales, (en sentido weberiano), convenciones (en el sentido de Metz, como opuestas a códigos), etc., es decir, la idea de que ‘el sistema’ se impone al individuo.

En el #19 avancé sin saberlo sobre el modo de enfocar sobre la producción académica en libros, muy lateralizada en la actualidad. Ahí estaba el germen de mis entrevistas en 'Libros por la cabeza', que pueden encontrarse en https://www.youtube.com/@joseluisfernandez9135
No se trata de fetichizar al libro en general, ni aun al libro académico en particular. Se trata de defender un espacio de presentación de resultados de investigación, que incluyan sus marcos teóricos y sus discusiones y aplicaciones metodológicas. Un contenido complejo que no puede resumirse en un paper de revista académica, que, por su extensión y sus ritmos de publicación se van convirtiendo en reservorios de 'works in progress'.

Resumo: O presente artigo tem como tema a relação entre a plataforma QGIS Quantum Geographic Information System e o cabo óptico. O objetivo principal desta pesquisa é analisar como a utilização do QGIS auxilia no cadastro, planejamento e gerenciamento da infraestrutura óptica. A plataforma QGIS é um sistema de informação geográfica (SIG) de código aberto sempre em constante evolução, que permite visualizar, editar e analisar dados geoespaciais. Por sua vez, o cabo óptico consiste em uma rede de fibras ópticas utilizada no mundo inteiro para transmitir dados em alta velocidade. O acesso a dados confiáveis em tempo real utilizando o QGIS mostra-se fundamental nesse contexto. Através dessa plataforma, é possível obter informações atualizadas sobre a localização dos cabos ópticos, identificar possíveis problemas na rede e tomar decisões mais informadas minimizando os impactos causados na rede. Além disso, o uso do QGIS também facilita a integração entre as equipes envolvidas no cadastro dos cabos ópticos. Compartilhando os dados através dessa plataforma, evita-se erros causados por falta de comunicação ou uso de versões desatualizadas nocivos a operação. Outro ponto importante é que o acesso aos dados confiáveis em tempo real permite um melhor planejamento da expansão da rede e um gerenciamento mais eficaz dos recursos existentes. Isso possibilitando uma maior rapidez na tomada de decisões relacionadas à infraestrutura dos cabos ópticos.

Resumo: O objetivo desta comunicação é investigar a produção acadêmica acerca do trabalho mediado por plataformas digitais e suas interfaces com a teoria do valor-trabalho de Marx no campo das Ciências Sociais e Econômicas. Mapeamos assim as principais contribuições de pesquisas sobre a temática a partir de uma revisão sistemática da literatura internacional produzida entre 2009 e 2023, tendo como fonte de informação a base de dados da Scopus. Foram identificados 648 artigos com as palavras-chave “platform work”, “platform economy” e “platform worker”. Posteriormente, foi feita uma análise dos 52 artigos que continham as seguintes palavras-chave: “jornada de trabalho”, “intensidade”, “produtividade”, “salário por peça”, “capital” e “acumulação de capital”. Embora a maior parte dos estudos tenham apontado que os trabalhadores plataformizados realizam jornadas longas e recebem baixos salários, destacando os saltos da produtividade e intensificação do trabalho para a acumulação de riqueza, muitos autores não se embasam ou não se aprofundam no repertório conceitual marxista referente à produção de valor na sociedade capitalista.

Analisa o julgamento do Recurso Especial 1.559.264/RJ no Superior Tribunal de Justiça. O recurso visou definir se o streaming de música se trata de uma modalidade de execução pública apta a ter seus royalties arrecadados pelo Escritório de Arrecadação e Distribuição (ECAD). Para tanto, nesta pesquisa, busca-se, nos primeiros três capítulos, contextualizar o papel do ECAD no Brasil, bem como se debruçar sobre o conceito chave de execução pública e sobre as modalidades de streaming abordadas quando do julgamento do Recurso Especial – simulcasting, webcasting e streaming interativo. Traça-se também um modesto panorama sobre o crescimento do streaming no mercado nacional e internacional nos últimos anos e suas perspectivas futuras. No último capítulo, analisa-se o julgamento em si, sob a ótica dos fundamentos do voto vencedor do ministro relator Ricardo Villas Boas Cueva e do voto-vista vencido, lavrado pelo ministro Marco Aurélio Bellizze

O presente artigo tem como objetivo relatar a construção do site do Subprojeto Biologia da Universidade Federal da Bahia, no contexto das atividades de regência remota, decorrentes da situação pandêmica iniciada em 2020. Como parte de um conjunto de produtos digitais, o desenvolvimento do sítio eletrônico surge como expectativa de engajar estudantes da educação básica, através de uma série de publicações em formato de texto, organizadas com linguagem acessível, dinâmica e comprometida com temas sociais. Esse desafio envolveu etapas como montagem de equipes, reuniões coletivas, construção do site e curadoria das postagens. Durante o período de fevereiro a dezembro de 2021 foram produzidos e publicados 27 textos que abordam diferentes conteúdos de Biologia, transversalizados por tópicos como saúde pública, história das ciências e questões étnico-raciais. A experiência possibilitou vivenciar diferentes dimensões de aprendizados, desde o aprofundamento teórico-metodológicoque incluiu as Tecnologias Digitaisaté a apresentação de trabalhos que refletem as implicações do site na dinâmica de regência de licenciandos. Conforme sua condução, o processo de elaboração do site propiciou aos residentes atingirem os diferentes objetivos do programa, promover o desenvolvimento de competências e habilidades enriquecedoras da formação dos licenciandos.

Neste artigo, discutimos os resultados do monitoramento das eleições brasileiras de 2022 nas plataformas You Tube, Instagram, Tik Tok, Twitter/X e Facebook, a partir das affordances presentes em cada uma delas. Com base na revisão bibliográfica,

Este artigo tem como objetivo analisar a importância da linguagem corporal no contexto organizacional, buscando compreender se a linguagem corporal e identificada no ambiente corporativo e se impacta no clima organizacional. Como metodo para desenvolvimento desta pesquisa foram utilizados: a pesquisa bibliografica, abordando conceitos e conhecimentos acumulados acerca do assunto, e a pesquisa de campo realizada por meio de um questionario, que teve como finalidade discorrer sobre a experiencia e uso da linguagem corporal por parte dos respondentes no cotidiano do mercado corporativo. Como resultado, pode-se confirmar que as pessoas fazem uso da linguagem corporal no ambiente corporativo e compreendem que essa linguagem pode ser determinante para expressar seus sentimentos e reacoes nas situacoes cotidianas. Desta forma, conclui-se que a linguagem corporal e identificada no ambiente corporativo e impacta em seu clima. A pesquisa justifica-se pela importância do estudo para a compreen...

A figura do Algoritmo apresenta-se ao mundo da ciência, em grande medida, em duas dimensões, por vezes separadas, mas na maioria dos casos compostos: um nível, que nos permite entender um algoritmo como um processo de cálculo matemático; e, outro, de nível acima, mais complexo, que traduz a abstração matemática em matéria computacional.

A multiplicação algorítmica vem sendo detida nos últimos anos, onde os sistemas de regulação organizacional se adensam, por meio da datificação de quais os gestores e decisores políticos lhe reconhecem os méritos, como um instrumento eficaz de regulação. Tudo, na medida em que a perspectiva assenta numa visão quanto frenica é vista como fundamental, naquilo que será um “endeusamento” da quantificação gerencialista das ciências sociais. 

Se atendermos aquilo que é genuinamente o sentido do Direito, na busca incessante de regular as relações da vida social, garantindo certos fins, como a segurança e a justiça, e a conjugação dos mesmos interesses conflituantes, não podemos deixar de considerar a necessidade deste dever atender à realidade social que o envolve. Pelo que, esta nova realidade, e estes novos paradigmas, devem ser repensados ​​em novos moldes de dogmática jurídica. Estaremos provalmente diante da necessidade de serem reconjugadas novas dimensões no mundo jurídico como a inovação tecnológica, a comunidade de pessoas e de trabalhadores e a esfera pública e privada de interação humana, só para citar o mais relevante.

Este artigo trata questões relacionadas com o ensino de Português Língua Estrangeira e apresentará os principais objetivos e resultados de dois projetos europeus, nos quais a Universidade de Évora esteve envolvida. POOLS-2 constituiu-se como um projeto de transferência de inovação que decorreu entre 2009 e 2011. TOOLS (Ferramentas para professores CLIL) foi também um projeto co-financiado pela Comunidade Europeia, que previa o desenvolvimento de uma ferramenta online gratuita para apoiar CLIL (Content and Language Integrated Learning - Aprendizagem Integrada de Línguas e Conteúdos). Este projeto decorreu entre 2011 e 2014. O projeto previa a criação de materiais que ajudassem os professores de línguas várias como o espanhol, o inglês, o grego, etc. a trabalhar conteúdos diversificados na L2. Neste artigo serão explorados os conteúdos criados no âmbito do ensino do Português Língua Estrangeira

Artigo publicado em Open Acess Creative Commons Atribution Precarização do trabalho docente: plataformas de ensino no contexto da fábrica difusa Precarization of teaching work: teaching platforms in the context of the factory André Luiz Moscaleski Cavazzani [I] Rodrigo Otávio dos Santos [II] Luís Fernando Lopes [III] Resumo Este artigo discute questões relativas às diversas iniciativas de plataformização do trabalho docente no contexto atual. O trabalho consiste num esforço empírico de localização e cotejamento de plataformas digitais de ensino, propondo, também, uma análise crítica sustentada por corpo bibliográfico e analítico pertinente. O principal objetivo é indicar, por meio de uma análise sistematizada, como podem se operar, via plataformas digitais de ensino, o sequestro e a precarização do trabalho docente, dissimulado por uma semântica neoliberal que busca conferir edulcoradas associações de sentido idiomático (autonomia, empreendedorismo, etc.) a um processo em que aqueles que trabalham para ou sob o controle das plataformas digitais acabam sendo prejudicados.

Sujetos integran sus experiencias cotidianas con incontables plataformas digitales, haciendo con que sea cada vez más difícil separar los algoritmos de las actividades que componen la cultura y la política. Este artículo presente el Mapa de las Mediaciones Algorítmicas, una estructura teórico-metodológica inspirada en los mapas nocturnos de Jesús Martín-Barbero. El objetivo es proponer una cartografía flexible que permita comprender las particularidades de los artefactos tecnológicos y algorítmicos, así como los procesos de mediación, uso y apropiación que los involucran.

El objetivo general de este trabajo es describir la participación y las percepciones de los trabajadores de reparto en plataformas en relación con la acción colectiva observables en las protestas, las organizaciones  colectivas  y  la  plataforma  intermediación  de  vínculos  (WhatsApp),  en  el  Área Metropolitana de Buenos Aires durante el periodo 2020 – 2022.  A su vez, el objetivo específico es identificar las valoraciones que los repartidores le asignan a la organización de la jornada de trabajo. A partir del desarrollo de una serie de perspectivas sobre la acción colectiva en el trabajo de reparto en plataformas a través de una metodología cuali-cuantitativa basada en encuestas y complementadas con entrevistas, se obtuvieron los principales hallazgos: I-La flexibilidad y la autonomía horaria son las condiciones del trabajo en plataformas más valoradas por los repartidores. Si bien, se destacan valoraciones positivas sobre los beneficios que otorga el registro en la seguridad social, se manifiesta cierto temor a que ello pueda asociarse a una posible pérdida de la autonomía de disponer libremente de la jornada de trabajo. II-La participación en la protesta y, más aún, en las organizaciones colectivas es relativamente baja por parte de los trabajadores. Sin embargo, se observa una importante cantidad de repartidores que le asignan un gran nivel de importancia a la existencia de una organización de trabajadores que los represente. Los motivos de esta existencia se vinculan a la mejora en los derechos laborales, en particular con la salud y la seguridad

Neste artigo, discutimos os resultados do monitoramento das eleições brasileiras de 2022 nas plataformas You Tube, Instagram, Tik Tok, Twitter/X e Facebook, a partir das affordances presentes em cada uma delas. Com base na revisão bibliográfica,

A pesar de las brechas y desigualdades que persisten, las tecnologías digitales se han convertido en una herramienta aliada para la lucha por los derechos de grupos subalternos al ampliar sus oportunidades de expresión. En este contexto, el podcast surgió como una plataforma que permite a las mujeres hacer oír sus voces y promover temas de interés público. Los podcasts son considerados una forma de radio digital que ha democratizado la producción y difusión de contenidos, brindando a las mujeres la oportunidad de situar sus perspectivas en la agenda pública. Por tanto, el presente estudio propone una caracterización de los podcasts argentinos etiquetados como feministas en la plataforma Spotify como aproximación al estudio de sus potencialidades para el activismo. Para ello, se seleccionaron programas que se reconocen como parte del activismo feminista y se analizaron sus particularidades, como el formato, los temas y las modalidades de producción y difusión. Los resultados muestran que la mayoría de los podcasts están dirigidos y producidos por mujeres, y que exploran una variedad de temas en diferentes formatos, relacionados con la igualdad de género, la sexualidad, la maternidad y otros aspectos del feminismo. En resumen, el estudio sugiere que los podcasts desempeñan un papel importante en la promoción del activismo feminista a partir de la visibilización de la agenda de mujeres y al proporcionar una plataforma accesible para la expresión y el diálogo en la sociedad, dada su flexibilidad en términos de producción y acceso.

Este artigo apresenta uma reflexao sobre a genese da plataforma FCSH +Lisboa, da Faculdade de Ciencias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – um espaco digital que valoriza a comunicacao de conhecimento gerado pelas Ciencias Sociais e Humanas sobre a cidade, dirigindo-se a cidadaos nao academicos, lancado em novembro de 2016. Para essa reflexao, tomamos como enquadramento o debate recente sobre a importância da Universidade nas sociedades contemporâneas e a necessidade de rever e redesenhar o seu posicionamento social para que continue a ter relevância. E esse o conteudo da obra editada por Barbie Zelizer (2011), onde encontramos inspiracao. A partir desse enquadramento sobre a importância da Universidade nos dias de hoje, este artigo apresenta o processo de gestacao e organizacao da plataforma digital, bem como alguns dos seus impactos nos primeiros meses de atividade. Para a ideia inicial tomar forma, foram fundamentais ferramentas do jornalismo cultural e das novas te...

O presente artigo refere-se a um relato de experiência acerca de uma das atividades realizadas por meio do Projeto de Mediação Virtual. Trata-se de um grupo de estudo virtual realizado com alunos dos segundos anos de uma instituição de ensino de Ji-Paraná e de outra instituição pública de ensino situada na cidade vizinha, Ouro Preto do Oeste. O projeto teve como objetivo promover o aprofundamento do processo de aprendizagem por intermédio do ensino remoto, em decorrência da Pandemia de COVID-19. Como aporte teórico a criação do grupo pauta-se nos estudos de Freire (1996), Dayrell (2007) e em especial, na abordagem dos pesquisadores Murphy e Lick (2005). Isto posto, a atividade em pauta realizou-se por meio de um grupo no WhatsApp, onde os 57 participantes formaram uma comunidade com ênfase na troca de conhecimentos. Os resultados do grupo de estudo  mostraram que a dinamização do ensino é fundamental para motivar o processo educacional e promover uma aprendizagem colaborativa. 

O presente artigo faz uma análise acerca do atual processo de digitalização da economia e dos processos internos das empresas, trazendo como pano de fundo a questão da dependência tecnológica dessas empresas para com as plataformas das chamadas cinco grandes (Big Five) empresas mundiais (Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Facebook – atual, Meta). Ainda na questão analítica, trazemos à tona a questão do colonialismo de dados como uma dependência tecnológica dos países da periferia para com o centro dinâmico da economia digital – notadamente a Europa e, sobretudo, os EUA. Questiona-se as políticas de retenção de dados de forma gratuita e livre dos usuários dessas empresas e o aprisionamento tecnológico gerado por esta relação, denominado de capitalismo de vigilância pela pesquisadora Shoshana Zuboff. O preconceito é abordado dentro desta lógica, como reforçador da atual cultura opressora dos algoritmos, que legitimam todo o processo de dominação tecnológica e da relação centro-periferia. Conclui-se com a necessidade de limitações das ações dessas empresas a partir do fortalecimento das instituições e da governança de dados.
Palavras-chave: Colonialismo. Colonialismo de Dados. Capitalismo de Vigilância. Algoritmos da Opressão. Plataformas Digitais.

O trabalho objetivou entender os meandros articulação de ataques motivados pela violência política de gênero através das plataformas digitais. Assim como entender os avanços e limites da legislação que se debruça sobre o fenômeno da violência política de gênero no Brasil e para isso traçou compreensão do que foi e é a luta por direitos políticos das mulheres ao longo dos séculos e como se organiza a distribuição de informação junto às plataformas digitais.

The Power of Platforms: Shaping Media and Society is a decisive work for an effective understanding of the phenomenon of digital platforms and how they are driving social, political and media transformation, and more precisely how digital platforms are calling into question journalism as a fundamental foundation of democracies. Rasmus Kleis Nielsen is professor of political communication and director of the Reuters Institute for the Study of Journalism at the University of Oxford and has developed his work on the themes of journalism, political communication, disinformation and digital media. Sarah Anne Ganter is an Associate Professor in the School of Communication at Simon Fraser University, and her main research interests include the politics of media regulation, journalism and digital platforms. The book is composed of five chapters. In the opening chapter, "The Rise of Platforms", digital platforms are seen as fundamental to the distribution of news, concentrating power and influencing its consumption. This is the case, for example, with Facebook, which is the preferred means of accessing news for 46% of users in 40 countries. The consequence is excessive dependence on the platform's algorithms to access news. Publishers are defined as "organizations that produce news and make it available to the general public. … But what they have in common is a commitment to news production and organizational structures built around the production, editing, publication and distribution of news" (10-11). For their part, the authors understand digital platforms as those technologies that:

The digital world is a recent phenomenon in human history. It ends up being
a result of the speed with which technologies, combined with human innovation and
creativity, have been unfolding in these last decades of humanity. Similar to what was seenin the mid-19th century with the Industrial Revolution. This emerging digital universe ends up bringing about the coincidence of two worlds, technologically disparate, sometimes antagonistic, capable of even generating social shocks. In this case, the digital world versus the old physical and analogue universe, before which Man has to live and continually adapt.
In the essence of technological innovations is IT, but also everything that corresponds to the management of communication infrastructures, which already operate on a global scale, this in parallel with the social and professional dimension with which human communities operate, in this new digital world, making it continuously 24 hours a day, 365 days a year.
However, the legal regulation of this new digital reality is still taking its first steps. Living with a new and multifaceted universe, in this case digital, opens up a lot of doubts.

Este estudo pertence à área das tecnologias educativas e se concentra no ensino remoto durante
o período da pandemia da Covid-19, na Universidade Federal do Estado do Espírito Santo (Ufes).
Buscou-se compreender como o software Google Classroom pode colaborar para a qualidade do processo
de ensino e aprendizagem.
A proposta deste estudo deu-se em razão da pesquisa de Dissertação de Mestrado do autor. Ela
foi apresentada, defendida e aprovada no Mestrado Profissional em Informática na Educação, no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, localizado em Porto Alegre,
em 09 de agosto de 2023, sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Augusto Rauh Schmitt.
Esta pesquisa caracteriza-se como estudo de caso, é de abordagem qualitativa e de natureza
aplicada. Ela está inserida no seguinte contexto:
Universidade Federal do Estado do Espírito Santo, localizada em Vitória, ES;
Relacionada ao Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial, em decorrência das
consequências da Pandemia da Covid-19, nos anos de 2020 e 2021;
Educação a distância, através das novas tecnologias;
O uso do Google Classroom no processo de ensino-aprendizagem na Ufes.
Logo, a partir desta contextualização levantou-se a seguinte questão problema: “Como o Software
Google Classroom pode colaborar na qualidade do processo de ensino-aprendizagem e impactar no
Ensino Público Federal do Ensino Superior?” Visto que o objetivo geral é analisar como o Google
Classroom foi utilizado na UFES para a implementação do ensino remoto. E, a partir desta sistematização
elaborou-se os objetivos específicos:
Verificar a formação que os professores tiveram para usar o Google Classroom;
Verificar o impacto que o uso do Google Classroom teve;
Verificar as ferramentas do Google Classroom que eram usadas e desprezadas pelos professores;
Verificar o motivo de algumas ferramentas não serem utilizadas.
Ressalta-se que os objetivos específicos, bem como as demais características deste estudo de caso,
estão relacionados com as hipóteses apresentadas abaixo:
A capacitação de professores, referente às questões tecnológicas, pedagógicas e de conteúdo
contribui de forma positiva no uso do Google Classroom, como ambiente virtual de aprendizagem.
O domínio das ferramentas do software Google Classroom influencia positivamente o uso do
aplicativo pelos professores.
O acesso a computadores de última geração é um fator determinante para o sucesso na utilização
do Google Classroom. A disponibilidade de recursos tecnológicos e internet de qualidade para professores e alunos
influência de forma positiva o uso do Google Classroom.
Então, de acordo com as proposições citadas foi possível realizar a pesquisa. E através dela notase que são tendências atuais a utilização do Software Google Classroom, como apoio ao ensino presencial.
E as implicações dele para o processo de ensino e aprendizagem, é justamente propor melhorias na
concepção do processo de ensino-aprendizagem na Ufes, e recomendar para outras instituições de
ensino.
Destaca-se que o público-alvo desse estudo de caso são aproximadamente 140 professores de
graduação da Ufes, referente aos campi de Goiabeiras e Maruípe localizados em Vitória, ES, pertinente
aos departamentos de: Ciência da Computação, Enfermagem, Farmácia, Filosofia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, História, Medicina, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e
Terapia Ocupacional.
Logo, justifica-se esta pesquisa pelo desejo de entender as dificuldades e as vantagens em relação
ao uso do Google Classroom e, assim, poder repensar e propor melhorias na concepção do processo de
ensinar e aprender na Ufes., mediado por esta tecnologia e recomendar para outras instituições de ensino.
E, por fim, conclui-se que o uso do Google Classroom foi viável no ensino remoto da UFES e
poderá colaborar para a potencialização da qualidade do ensino híbrido na educação superior. Portanto,
é de alta relevância para toda sociedade, em especial para os profissionais da área da educação.