History Portuguese and Spanish

This book traces the history of Portugal and its overseas dominions from approximately 1770 until just before 1850. Historians generally refer to this period as the "Age of Revolution (s)," when the imperial institutions, non-state networks, and commercial circuits knitting the early modern Atlantic World together became unraveled and new polities and connections, formal and informal, emerged from the ruins. In its Luso-Atlantic variant, the principal thrust of scholarly research has concerned the processes -long-term preconditions, medium-term precipitants, and short-term triggers -which culminated in Brazil's formal, political independence in the early 1820s. Historians have noted and analyzed how the timing, nature, and extent of Brazil's separation from Portugal differed from the processes by which British North America, French Saint-Domingue, and Spanish America wrested sovereignty from their respective metropoles. Yet there have been surprisingly few attempts to de-center the process of imperial breakdown, challenge its inevitability and completeness, explore the repercussions of decolonization in Portugal, trace empire's lingering political impact in Brazil, or challenge the appropriateness of the "Age of Revolution (s)" as an interpretive framework. These gaps, and the historiographical silence concerning these absences, are curious and provocative. After all, Brazil's independence was a rather anti-climactic coda to a sixty-year, strenuous, Crown-directed effort to reform, revive, and reconfi gure the Portuguese empire, a non sequitur after approximately three hundred years of unceasing interaction -bonds forged in the crucible of maritime discovery, conquest, settlement, slavery, war, and commercebetween Portugal and the continents bordering and archipelagos dotting the Atlantic Ocean. It would be astounding if a political edifi ce buttressed by culture, religion, coercive power, capital, and personnel collapsed vertiginously, its debris vanished without leaving a trace, and its centuries-old connections were eviscerated, all by the time formal declarations of independence were made, recognized, and enshrined in international law. But that impression is precisely the one that a reader 9781107018975int_p1-16.indd 1 9781107018975int_p1-16.indd 1

SHORNCLIFFE LECTURES BOOK 5
Book 5 of the Shorncliffe Lectures series explores the development of the Baker Rifle and the Experimental Corps of Riflemen of Colonel Coote-Manningham that became the 95th Rifles. This was the first permanent light infantry and completely rifle armed regiment in the British Army. There are 20 Maps, 27 Orders of Battle (OOBs), 93 Tables and over 110 illustrations including 56 of rifles, sword bayonets and bayonets. The themes of the book are:-
  1. The origins (Chapter 1) and formation (Chapter 8) of the 95th Rifles as the Experimental Corps of Riflemen under Colonel Coote Manningham.
  2. The development of the Baker Rifle and its use (Chapters 2-6),
  3. The barracks (Chapter 7), the training in Essex, Kent and Sussex (Chapter 8, 10, 14-15), their drilling of the  Volunteer Riflemen (Chapter 16) and the formation of the 2/95th in Canterbury on 1805 (Chapter 17).
  4. The early campaigns over the first seven years of their existence (Chapters 9, 11-12 and 18-20), and their campaign medals (Chapter 21).
  5. Selected articles from the Regulations for the Rifle Corps (Chapter 22) and the Shorncliffe Lectures of 1803 are printed in full (Chapter 23).

A Missionary Nation focuses on Spain’s crusade to resurrect its empire, beginning with the so-called War of Africa. Fought in Morocco between 1859 and 1860, the campaign involved more than forty-five thousand troops and led to a long-lasting Spanish engagement in North Africa. With popular support, the government backed French invasions of Indochina and Mexico, and many veteran soldiers from the African war were reenlisted in the brutal and protracted conflict following the reannexation of the Dominican Republic in 1861. In addition, expeditions to West Africa built a colonial presence in and around the island of Fernando Po.

Few works in English have examined the impact of these nineteenth-century imperial ventures on Spanish identity, notions of race, and culture. Agents of empire—from journalists and diplomats to soldiers, spies, and clerics—took up the mantle of the “civilizing mission” and pushed back against those who resisted militarized occupations. In turn, a gendered, racialized rhetoric became a linchpin of Spain’s growing involvement in North Africa and the Caribbean in the 1850s and 1860s.

A Missionary Nation interrogates the legacy of Hispanic identities from multiple axes, as former colonies were annexed and others were occupied, tying together strands of European, Mediterranean, and Atlantic histories in the second age of global imperialism. It challenges the prevailing notion that secular ideologies alone informed imperial narratives in Europe. Liberal Spain attempted to reconstruct its great empire of old, but the entangled issues of nationalism, race, and religion frustrated its efforts.

A Constituição Política da Monarquia Espanhola, de 19 de março de 1812, seria conhecida na Espanha como a Constituição de Cádiz. Sua elaboração precoce fez da Espanha um dos primeiros países do mundo a ter sua Constituição escrita. Ela foi o resultado da luta organizada pela sociedade espanhola contra o Imperador Bonaparte e se tornaria o bastião do liberalismo durante a década de 1820 em todo o Ocidente, influenciando países europeus e americanos que lutavam pelo constitucionalismo e a limitação da monarquia. A França, longa aliada, havia coagido a dinastia reinante a entregar a coroa em 1808. A resposta da população foi a resistência organizada. O invasor estrangeiro seria recebido por uma população pronta para o enfrentamento – que resultaria, inclusive, na primeira derrota de Bonaparte em terra –, e por uma elite preparada para organizar um movimento político que culminaria no texto constitucional.
Influenciada pelas experiências francesas e americanas, a Constituição de Cádiz foi um texto liberal. Suas normas estabeleciam a democracia representativa por meio de um sufrágio de quatro graus. Ao contrário das tendências da época, poucos requisitos existiam quanto a rendas ou propriedades. Os espanhóis escolheriam seus representantes, e a eleição seria feita com mais liberdade do que as constituições antecedentes haviam permitido.
A influência sobre a Constituição, no entanto, não foi só a da ruptura e da separação em busca da liberdade. A Constituição de Cádiz também foi marcada pela experiência inglesa, pelo desejo de manter instituições estáveis, respeitando a história e a tradição. Não é por acaso que o seu preâmbulo enuncia que as cortes estavam restabelecendo as antigas leis fundamentais da monarquia, acompanhadas das mudanças oportunas – alterações muito amplas, influenciadas pelo liberalismo. Não seria esquecido o respeito às leis medievais e às tradições do povo. A norma não foi uma simples reação ao sistema anterior, não negaria as suas instituições históricas. Como proferiram os deputados espanhóis, havia séculos as antigas leis já eram a Constituição da Espanha, que agora seria escrita e modificada para atender às necessidades contemporâneas.
Sob os auspícios das ideias dessas três influências – invasão estrangeira, liberalismo francês e respeito ao passado – se reuniriam os deputados, cerca de trezentos. Quase um terço desse grupo era de membros do clero. Os advogados e os servidores públicos formavam um grupo de cerca de cinquenta membros cada, e os militares eram quase quarenta. Os demais grupos sociais eram fracamente representados. Os trabalhos foram conturbados. As discussões envolviam os principais temas do liberalismo, que precisavam ser adaptados para a realidade da Espanha. A Constituição de Cádiz precisaria reger um país sitiado, que manteria o sistema monárquico, era muito religioso, temia um caos como o criado pela Revolução Francesa e, no entanto, almejava criar uma das normas mais liberais e democráticas do seu tempo.
O produto dos trabalhos foi o estabelecimento de uma monarquia constitucional moderada, amplamente limitada pelo principal órgão de representação – as cortes. Esse legislativo, por sua vez, passaria a ser o centro de emanação das leis e das principais decisões da Espanha. Uma profunda igualdade entre os espanhóis foi estabelecida, e apesar de tantos membros do clero, a Igreja perdeu quase todos os seus privilégios, ao lado das demais classes distinguidas anteriormente. Muitos foram os avanços: a liberdade de imprensa, o fim dos tormentos, os direitos individuais à liberdade e à educação, a jurisdição unificada no Estado, o fim das corporações de ofício, a igualdade entre americanos e europeus, a representação proporcional à população, e por fim, a submissão igualitária de todos à Constituição e à lei.
Com a queda de Napoleão em 1814 e a formação da Santa Aliança, a restauração da monarquia teria lugar em toda a Europa, e também na Espanha. A Constituição de Cádiz cairia apenas dois anos depois de viger, com a volta do rei destituído. Os reis voltavam à política com poderes semelhantes aos do passado. Devido à guerra e ao curto período de vigência, especialistas afirmam terem existido poucos efeitos concretos das normas gaditanas sobre a sociedade nesses primeiros dois anos.
A história da norma espanhola não seria tão lembrada se tivesse vigido apenas esses dois anos iniciais. Através da vontade popular e do exército, a Constituição seria reposta em vigência para o chamado Triênio Liberal, entre 1820 e 1823. Nesse período a inspiração foi grande para todo o mundo ocidental: ela era a mais influente Constituição liberal vigendo na Europa. Os outros países haviam voltado a ser governados por monarcas centralizadores do poder político. O liberalismo que restava havia sido restringido na Europa. Na França, governava novamente um Bourbon, apesar das limitações impostas. Por sua história de criação e por ser um bastião de resistência liberal durante a restauração, o texto espanhol foi, então, admirado por outros revolucionários que buscavam os mesmos ideais. A Constituição de Cádiz, a partir desse momento, se tornaria um estandarte de liberdade e fonte de inspiração na busca por igualdade. Na Itália e em Portugal, ela seria mais do que um farol, seria proclamada Constituição, e foi fonte de influência profunda no início das vidas constitucionais desses países.
A influência da Constituição de Cádiz no Brasil foi motivada pela sua importância para o liberalismo durante o Triênio Liberal (1820 a 1823) – coincidente com os anos da independência e da elaboração da primeira Constituição no Brasil (1822 a 1824). A importância do texto espanhol para a história de Portugal e a Revolução de 1820 também foram fatores para que o texto fosse relevante nas origens da independência brasileira. Enquanto a ligação do Brasil com Portugal era forte, a enorme influência espanhola sobre os portugueses gerou efeitos também no Brasil.
Apesar da sua documentada história de influências sobre diversas nações ocidentais europeias e americanas, a Constituição de Cádiz é pouco estudada nos seus efeitos sobre a América Portuguesa. Esta é inspiração do presente trabalho: conhecer as normas liberais espanholas e analisar a extensão da sua influência sobre o Brasil. No primeiro capítulo é feito o estudo do contexto e do teor da Constituição de Cádiz. O escopo é apresentar de maneira sistemática todo o texto da Constituição – com seus trezentos e oitenta e quatro artigos, sendo os mais importantes transcritos nas referências para facilitar a consulta.
O método principal é a pesquisa qualitativa em fontes primárias históricas e em normas. Ao lado das fontes primárias, o acesso aos doutrinadores de Direito Constitucional e História do Direito são utilizados para contextualizar o ambiente e verificar os efeitos jurídicos sobre a norma na Europa.

As heroínas das novelas medievais, a rainha Genebra, Isolda, ou mesmo a mais ibérica Oriana, a Sem Par, transportam-nos para um mundo imaginário onde, embora a violência espreite a cada esquina (ou em cada ponte, ou atrás de cada árvore da floresta), as regras cavaleirescas da cortesia são o modelo seguido ou demandado pelos mais nobres, entendendo aqui o termo no sentido social etimológico -os da nobreza -e no sentido moral que o primitivo sentido etimológico fez posteriormente nascer. A função modelar deste imaginário, que Georges Duby acaba por reconhecer quando afirma que a literatura medieval profana, nomeadamente a novela de cavalaria, não pode ser explicada apenas como mero reflexo dos valores da sociedade feudal em que surge, mas também como aspiração a valores futuros 2 , essa função de modelo é, de resto, bem explicada, em finais do século XV, por Garcí de Montalvo, no final da introdução à sua versão do Amadis de Gaula. Reflectindo sobre o contraste entre os sucessos reais e as "histórias fingidas em que se acham coisas admiráveis fora da ordem da natureza que mais por nome de patranhas que de crónicas com muita razão devem ser tidas e chamadas" pergunta: "que tomaremos de umas e de outras? Por certo, a meu ver, outra cousa não salvo os bons exemplos" para que, acrescenta um pouco mais adiante, os "tomemos como asas com que as nossas almas subam à alteza da glória para que foram criadas" 3 . É também sobre histórias de proveito e exemplo ou sobre este confronto do imaginário com o real, no que ao universo feminino medieval diz respeito, que me irei debruçar, de forma necessariamente muito breve, no que se segue.

Tomada como una de las marcas más expresivas del comportamiento metalingüístico occidental, la gramatización representa, en términos de Auroux (2014), una revolución tecnológica que tiene como objetivo describir e instrumentar una lengua con el fin de construir su conocimiento metalingüístico. Desde una perspectiva glotopolítica, se ha observado que los instrumentos gramaticales resultan de una intervención política sobre la lengua, cuyo propósito es estandarizarla, es decir, crear un modelo lingüístico que permita tratar la lengua como un objeto social reconocido y delimitado socialmente. De esta forma, se hace posible identificar diferentes comunidades lingüísticas (LAGARES, 2018).
En este sentido, Coseriu (1990) ya había demostrado que la discusión en torno a una norma ejemplar parte de la percepción de que la lengua está organizada simultáneamente por dos universales básicos: el de la creatividad y el de la alteridad. Si, por un lado, el uso del lenguaje es libre y creativo, aportándole innovación y diversificación; por otro lado, usamos la lengua considerando la relación con el “otro”. Esta percepción de la alteridad nos conduce, a su vez, a un uso más común, uniforme y constante. Es en este ir y venir donde se encuentra la gramática, proponiendo muchas veces una norma ejemplar. Naturalmente, ella se guiará por la percepción de un idioma común y, en consecuencia, puede generar conflicto con el rasgo variable de la lengua, no siempre considerado en sus páginas.
La propuesta de este monográfico nos inserta en esta discusión, ya que pretende reunir trabajos que reflexionen sobre la relación entre la gramática y la lengua, abordando, más específicamente, el lugar de la diversidad y/o unidad lingüística en dicha interacción. También serán bienvenidos los estudios que se centren en las opciones teóricas y metodológicas que ayudan a comprender los desafíos del proceso de gramatización de las lenguas y su contribución a la descripción y a su enseñanza.
En este sentido, esperamos promover diálogos sobre esta temática entre investigadores e investigadoras de diferentes áreas de los estudios del lenguaje, tales como Sociolingüística y Dialectología, Lingüística Histórica, Historiografía de la Lingüística, Glotopolítica, Lingüística de Corpus, Lingüística Comparada, Lingüística Aplicada, entre otras.

El traumático divorcio de 1640 produjo secuelas en ambas países ibéricos o peninsulares: en España condujo a un continuado complejo de amputación, que frecuentemente se tradujo en una práctica política destinada a ahogar la independencia de Portugal, y del otro lado en intentos igualmente hostiles e hispanófobos. El Pacto Ibérico de postguerra fue una alianza defensiva destinada, en el arden interno, a conservar las dictaduras y, en el externo, a impedir la restauración democrática. Sólo el establecimiento de sistemas constitucionales en ambos estados a permitido, con la integración en las mismas alianzas políticas-económicas y militares, encauzar inteligentemente las discrepancias y establecer cauces d cooperación basados en los intereses comunes.

COMISSÁRIOS
Antonio Sáez Delgado
Jerónimo Pizarro

TEXTOS
Antonio Sáez Delgado
Diego Giménez
Jerónimo Pizarro
Manuela Parreira da Silva
Pablo Javier Pérez López

INVESTIGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Antonio Sáez Delgado
Jerónimo Pizarro

CATALOGAÇÃO
Gina Guedes Rafael
Fátima Lopes

CAPA
Fernando Pessoa. 1935. Fot. Augusto Ferreira Gomes.
A última fotografi a de F. P. [Col. Maria da Graça Queiroz]

EXPOSIÇÃO
Maquetagem e Montagem
Serviço de Atividades Culturais

DESIGN E PRÉ -IMPRESSÃO
TVM designers

Variedades de la lengua española ofrece un panorama general de la variación dialectal y sociolingüística en el espacio hispanohablante, presentado por uno de los más prestigiosos expertos en la materia.

La lectura de este manual permitirá familiarizarse con los rasgos que distinguen las diferentes variedades geográficas del español, con una comprensión adicional de las causas históricas y políticas de sus diferencias y de sus implicaciones sociales. Cada capítulo incluye sugerencias de lecturas complementarias y propone temas de debate e investigación, así como un glosario que explica la terminología algo más especializada. Complementariamente, el texto remite a materiales audiovisuales disponibles en la red que permiten una aproximación más directa a las variedades del español.

Estas páginas son de interés tanto para los hispanohablantes nativos como para los no nativos interesados por la diversidad dialectal. Asimismo, esta obra puede servir como texto primario, de apoyo o complementario para los estudiantes, el profesorado y los hispanistas interesados por el conocimiento de las variedades geográficas y sociales de la lengua española.
Table of Contents
Introducción

Créditos

Signos fonéticos más especializados (Alfabeto Fonético Internacional)

Capítulo 1. Lenguas y diversidad

Capítulo 2. El español en su historia y su geografía

Capítulo 3. Políticas e ideologías lingüísticas del español

Capítulo 4. Panorama lingüístico de la península ibérica

Capítulo 5. Panorama lingüístico de Iberoamérica

Capítulo 6. Variedades del español en España

Capítulo 7. Variedades del español en México

Capítulo 8. Variedades del español en América Central

Capítulo 9. Variedades del español en el Caribe

Capítulo 10. Variedades del español en la región de los Andes

Capítulo 11. Variedades del español en el Cono Sur

Capítulo 12. Variedades del español en los Estados Unidos

Capítulo 13. Variedades del español en África y Asia

Capítulo 14. Variedades de la lengua española y globalización
Francisco Moreno-Fernández es catedrático de Lengua Española en la Universidad de Alcalá (España) y Catedrático Humboldt en la Universidad de Heidelberg (Alemania). Fue el primer director del Observatorio de la lengua española y las culturas hispánicas del Instituto Cervantes en la Universidad de Harvard.

The present paper focuses on prince François Claude Auguste de Crouy-Chanel (1793-1873). In the balance between comedy and tragedy, he was one the most controversial figure of his time. Born in an aristocratic family, from 1823 to 1839, he was involved in a number of conspiracies: at first, he was a financial broker for the Spanish royalists, then he tried to persuade infante Francisco de Paula of Borbon to become emperor of Mexico, finally he plotted with Prince Napoleon III, ten years before his rising as president of the French Republic (1848).
Having obtained nothing, he decided to turn his back to France and to go to Italy in 1859. There he spent several years trying to be recognized as the last descendent of Arpad's dynasty, the ancient ruling family of Hungary. In 1865, he also brought an action against Francesco V, former duke of Modena, to obtain his hereditary titles. His arrival was a shock for the Hungarians exiled in Italy: their unity of purposes was irremediably broken, since not everyone welcomed the prince as his future ruler. Among the enthusiasts were Gyorgy Klapka and Albert Nyary, which were also freemasons. Freemasonry was, indeed, another field of action for the prince. Having the 33rd degree since 1818, he had a moral supremacy over the “young” Italian freemasons and for this reason was one of the founders of the Ancient and Accepted Scottish Rite based in Turin (1862). Close to Lodovico Frapolli, which would have been Grand Master of the Grand Orient of Italy in 1869, he was the first Sovereign Grand Commander until 1864.
After losing his action against Francesco V his fortune started rapidly to fade and soon was forced to come back to France where he died in poverty in 1873.

"Os Mercadores da Liga Hanseática em Lisboa na Viragem do século XV para o século XVI"
"Merchants of the Hanseatic League in Lisbon at the turn of the 15th towards the 16th century"

Workshop
"Comunidades Estrangeiras em Lisboa (Séculos XV a XVIII)"
"Foreign comunities in Lisbon (15th - 18th centurz)"

Lisbon, Portugal
21.01.2015

The sugar ceramic from the towns of Machico and Funchal.
Historical and archaeological data to the Portuguese and sugar
production technology research. The present paper mulls over the sugar ceramic question, considering several sugar-moulds types of Madeira Island and Portuguese Mainland. There are discussed the distribution circuits, the historical and archaeological indicators, articulated with technological and typological results.There are mentioned the ceramic functional interpretation models, the terminology question and the results from physical chemical and mineralogical
analyses, based on a multi-disciplinary methodology performance.

パトリック・シュウェマー『語り物末流の研究』プリンストン大学博士論文、２０１５年

第一巻　『相模川』の研究：17世紀幸若舞曲の展開
１．危険な「棚飾り」：プリンストン大学図書館所蔵『相模川』絵巻の研究
２．本居宣長以前の「もののあはれ」：古浄瑠璃『梶原最期しづかあづまくだり』の研究
３．反体制文学から徳川幕府の式楽へ：能『相模川』の研究
第二巻　バレト写本の研究：日本文学としての、日本語によるキリシタン文学
４．秀吉の伴天連追放令への文学的な反発：『日本に現れた十字架物語』の研究
５．イエズス会による幸若言説の摂取：『受難物語』の研究
６．キリスト両性説と身内敬語、奪格のヨリと羅文訓読：『受難道具問答』の日本語について

第一巻ではそれぞれ、（１）近世大名の社会資本としての豪華絵巻、（２）町人階級の娯楽としての古浄瑠璃、（３）徳川幕府の式楽としての能を、『相模川』という幸若末流の語り物の三バージョンを通して、三章で追究します。第二巻では、第一巻で取り上げた「純日本文学」を比例として、バチカン文庫所蔵のバレト写本より三編を取り上げ、また三章でそれぞれ分析します。まず（４）西・日・葡・伊、諸国語による諸本の伝存する、日本を舞台とした奇跡譚を扱い、予言と成就の順番の整理過程が覗えることから日本語版がもっとも早い詞章を残していることを論証し、イエズス会副管区長コエリョによる奥書から、秀吉の破天連追放令に対するコエリョの九州侵略作戦を支えるための日本向けのプロパガンダとして書かれたということを明らかにします。次に（５）『イエス・キリストのご受難物語』を中心に、幸若舞などの語り物文芸との語誌、常套句、テーマ上の共通点から、語り物文芸のもう一つの末流であることを証明します。最後に（６）『受難道具問答』を中心に、聖母マリアがイエスに対して身内敬語を用いる模様を論じます。なお、神学的解説文では、受身動詞の主語を「—より」で示し、受身の助動詞には「る・らる」ではなく「給ふ」を使うという独特のあり方がイエズス会の羅日動詞活用表にちょうど合致することから、漢文訓読の類似解読法として「羅文訓読」が形成しつつあったということを指摘します。

This dissertation is a transversal study of changes undergone by the kōwaka ballad during Japan’s transition from the middle ages of civil war, free exchange with Asia, and European contact, to the orderly domestic and foreign relations of the Edo period. As the kōwaka, which in the sixteenth century had rivaled the noh theatre for warrior patronage, began to change medium, format, and sociopolitical context in the seventeenth century, the traditional view is that it “quickly deteriorated once the samurai began turning to urban fads and foppery.” (Araki 1964) However, my materials tell a different story. Each chapter grows from my transcription, edition, and translation of a previously-undiscussed artifact. An illustrated handscroll of a latter-day ballad in Princeton’s library shows how that format was used for political commentary by Kyoto book craftspeople and their warrior-bureaucrat patrons in the time of Edo’s ascendancy. A libretto held in Paris adapts the same ballad to the early puppet theatre, this time making the main characters female and intensifying the melodramatic sentiment that appealed to the urban commoner class created by Kyoto’s new monetized economy. A noh play extant in three libretti in Tokyo rewrites the same story as an unproblematic paean to shogunal authority, while nevertheless displaying a critical consciousness of the working of ideology. In Volume Two, I introduce three pieces of Jesuit missionary literature in Japanese from a 1591 manuscript in the Vatican Library, whose vocabulary and formulae borrow heavily from the kōwaka. A miracle story set in Japan bears a colophon suggesting its function as a polemic against Hideyoshi’s expulsion edict. A ballad of The Passion of the Christ displays Japanese Jesuit appropriation of kōwaka discourse in its most developed extant form. A devotional meditation on the Instruments of the Passion grapples with a poetic paradox created by the role of honorifics in Japanese, while a theological postscript is rendered in a formulaic, Luso-Japanese discourse created on analogy with Sino-Japanese. Together, these new texts reveal not the kōwaka’s death but its diffusion and renewal along many cultural trajectories during Japan’s transition to early modernity.

Estudo sobre a presença portuguesa no vice-reino do Peru, entre 1580 e 1640, com base em fontes documentais de arquivos espanhóis, peruanos, mexicanos e paraguaios, designadamente, processos inquisitoriais, fiscais e judiciais, testamentos e cartas privadas.
Redes comerciais inter-regionais, mecanismos de integração nas elites coloniais, versatilidade social, espaços de sociabilidade, são alguns dos caminhos abertos para revelar a presença de portugueses no espaço hispano-americano.
Esta obra contém um apêndice documental inédito e um quadro geral de estantes e residentes no espaço peruano e no Novo Reino de Granada, no período considerado.

A génese dos primeiros modelos de templos surgidos logo antes ou na sequência imediata das resoluções do Concílio de Trento (1545-1563), de concepção já adequada a uma liturgia e culto reformados, constituem uma das questões mais importantes da história da arquitectura do período moderno. A situação portuguesa não é excepção e constitui, aliás, um caso de estudo de particular interesse e relevância mesmo a nível europeu, pelo impacto produzido no seu espaço continental e ultramarino. Em discussão estará o papel da Companhia de Jesus no surgimento precoce de um modelo de raiz nacional, periférico em relação à realidade artística itálica, e a importação de formas e linguagens deste contexto e o seu reflexo na formação de um italianismo português igualmente de grande fortuna na nossa arquitectura religiosa.

The process of palaeography is far more complex and time-consuming than the process of translation, as it requires additional intuition, instruction, involvement and intelligence in order to find the right words, rather than a simple substitution of words. This is one of the reasons why the writing system and language of the Ischia Manuscript took a while to fathom, as the document is unique in the complexity of its palaeographic requirements. This naturally perplexes those who expect or desire effortless translation, but logic dictates that all simple and easy possibilities must already have been eliminated by the experiments of many others over the decades. This paper provides instruction to elucidate and educate the novice about the palaeographic process needed for success with reading the Ischia manuscript.

Numa época em que o Novo Mundo atraía numerosas hostes de exploradores, a organização de uma expedição por um conquistador prestigiado constituía um chamamento irrecusável.
Vinte e  três portugueses juntaram-se em Sevilha, em 1538, para tomarem parte na expedição de Fernando de Souto à Florida. Para muitos foi uma viagem sem regresso. Para os sobreviventes, uma odisseia memorável. O que viram, o que viveram, o que sofreram, de que morreram, podemos inferir da única narrativa em português escrita por um dos participantes.
Trata-se de um texto redigido por um autor que de si apenas quis registar a origem social e a naturalidade - um fidalgo de Elvas. Teria sido possível uma completa especificação? Porventura, a assunção da identidade forçá-lo-ia a conferir aos seus compatriotas um maior protagonismo na ação e a conter-se nas críticas aos espanhóis. Teria receio de ser incomodado pelos seus vizinhos espanhóis, ali tão perto, em Badajoz, terra natal de Fernando de Souto?
Dezassete anos após o regresso dos sobreviventes, apenas o Fidalgo de Elvas facultava ao público o acesso à informação sobre a expedição do capitão estremenho. Impressa em Évora no ano de 1557, a Relação verdadeira viria a suscitar o interesse de ingleses, holandeses e franceses, que promoveram dezasseis edições da obra entre 1605 e 1965.
O seu lugar central na historiografia da expedição de Fernando de Souto e da participação de portugueses no descobrimento e conquista do Novo Mundo justifica uma leitura intertextual e contextualizante. 
A transcrição do texto é acompanhada de um aparato crítico que inclui a comparação com os outros relatos conhecidos.

Aqui disponibiliza-se apenas a introdução e o índice.

La obra Kitáb a!-'lbar del gran historiador árabe del siglo XIV, de origen andalusí, Ibn Jaldún; el cual describe al fundador del movimiento almohade como «un jurista versado en la ciencia, que daba consejos y practicaba la enseñanza». Mientras que, desde el punto de vista externo, ofrece este sobrio retrato del fundador almohade: «Llevaba un vestido de lana remendada, se dedicaba con frecuencia a ejercicios ascéticos y a prácticas piadosas».

SANDÍA. Origen etimológico fijado por Enrique Cabrejas, es una comunicación por la cual el etimólogo determina que el nombre singular de género femenino en lengua española SANDÍA, es un sintagma ibérico que significa: ROJA DEL TIEMPO. Con este estudio nos transmite una epistemología que ha estado inédita durante miles de años. Esta novedosa teoría del conocimiento tiene un razonamiento que puede sustentar empíricamente en un origen etimológico que se encuentra en un ACRÓNIMO IBÉRICO. Es una locución para esta fruta dada por nuestros antepasados y que ha permanecido desde hace miles de años preexistente en el léxico español. Es el resultado de aglutinar dos participaciones en una frase con sujeto y predicado: el sustantivo ibérico ZAN que significa ROJA más el adverbio ibérico DIA que significa DURANTE, o que también quiere decir POR, EN MEDIO DE, TIEMPO o TEMPORADA.

Constantino Vasconcellos (+1668), was a portuguese engineer and architect, probably from Braga, the most Baroque portuguese city.

He arrived at Peru Vice-Reign around 1629, and worked at Huancavelica, Oruro, Potosí and Lima. In 1645 he participated at Valdívia river fortifications.

When in 1656, an earthquake destroided Lima's franciscan convent, Constantino was invited to project the new one. The huge construction with its 5 cloisters become the biggest convent of the Americas.

ERRATA: na página 213, onde se lê 'completar', deve-se ler 'contemplar'."

The present paper explores the shifting roles and understandings of the Singapore Straits from the latter Middle Ages until the opening decades of the eighteenth century. In pursuing this task, I will develop a set of basic questions that historicize and problematize the roles, functions and understandings of the Straits across the centuries, and also tease out historical and historiographical paradigms shaping and underpinning the understanding of the region’s past. In pursuing this programme I will make use of a broad range of sources including chronicles and histories, letters and treaties, navigational instructions and travel literature, as well as (European) cartography of the 16th to 18th centuries. In order to gain deeper appreciation of the multi-faceted roles and understandings of the Singapore Straits across the longue durée, I  not only adduce and evaluate materials of European colonial origin, but importantly also heed special attention to sources of Asian origin in general, and specifically to materials that have originally been written in Arabic, Malay, Chinese and have been made accessible to the wider reading public in various contemporary translations. The modes of enquiry and the insights brought to paper here differ both in terms of scope and objectives from my earlier findings expounded in The Singapore and Melaka Straits published in 2010.

MARIPOSA. Origen etimológico fijado por Enrique Cabrejas, es un comunicado por el cual el etimólogo expone aplicando su Teoría de los Acrónimos Ibéricos que la denominación dada a este insecto en lengua española es el fruto de un antiquísimo acrónimo ibérico y que su significado es el de PASAJERA, FUGAZ o MARCHITA. Una locución dada por nuestros antepasados ibéricos y que ha permanecido desde hace miles de años preexistente en el léxico español.

The paper version: https://www.etabeta-ps.com/scheda-libro/marco-ramerini/the-history-of-trincomalee-during-portuguese-and-dutch-rule-979-12-5585-588-0-4440.html

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INDEX:
1.0 - The History of Trincomalee during Portuguese and Dutch rule: Introduction
2.0 - Trincomalee: The first contacts with the Portuguese
3.0 - Trincomalee: The arrival of the Danes, the Dutch and the construction of the Portuguese Fort
4.0 - Trincomalee: The Dutch conquest and the abandonment of the Fort
5.0 - Trincomalee: The new Dutch occupation and the reconstruction of the Fort
6.0 - Trincomalee: The French attempt
7.0 - Trincomalee: The consolidation of the Dutch presence
8.0 - Trincomalee: The first British occupation and the definitive Dutch surrender
9.0 - Trincomalee: Bibliography. The History of Trincomalee (Sri Lanka) during Portuguese and Dutch rule

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El origen del nombre Toledo, es un extracto del libro Karuo el secreto ibero, por el cual Enrique Cabrejas o Enric Cabrejas nos relata de modo llano su experiencia personal con lo extraordinario de un descubrimiento. El 21 de Abril de 2012 consiguió lo que parecía imposible: Descifrar la escritura ibérica. El hallazgo más relevante de la cultura universal en nuestro país de los últimos tiempos, sin lugar a dudas. Un hito en la historia de la escritura sin precedentes. Desde este mismo instante la obra Karuo de Enrique Cabrejas lo convierte en un referente destacado a nivel mundial en historia y lingüística. Los innumerables datos, explicaciones, pruebas y significados que nos reporta nunca conocidos antes, son una referencia obligada para todos aquellos que quieran comprender la historia, la lengua antigua e incluso también la moderna de nuestro país o para quienes en el futuro deseen estudiarla e investigarla en profundidad, más si cabe desde el mundo académico.

in Thomas Spear, ed., Oxford Research Encyclopedia of African History (Oxford: Oxford University Press, 2018), 30 pp.

Summary:
The Portuguese colonial empire was the first and the last European empire overseas, from the conquest of Ceuta (1415), in Morocco, North Africa, until the formal handover of Macau to the People’s Republic of China (1999). From the coastline excursions in Africa and the gradual establishment of trade routes in Asia and in the Indian Ocean and the
related emergence of the Estado da Índia (the Portuguese empire east of the Cape of Good Hope), to the colonization projects in the Americas, namely, in Brazil, and, in the second half of the 19th century, in Africa, the Portuguese empire assumed diverse configurations. All of these entailed expansionist projects and motivations—political, missionary, military, commercial—with changing dynamics, strongly conditioned by local
circumstances and powers. In Africa, actual colonization was a belated and convoluted process, which started and ended with violent conflicts, the so-called pacification campaigns of the 1890s, and the liberation wars of the 1960s and 1970s. In Angola, Guinea-Bissau, Mozambique, Cape Verde, and São Tomé and Príncipe, the Portuguese enacted numerous modalities of formalized rule, based on political, military, and religious apparatuses. These forms of control engaged with and impacted on local societies
differently. However, until the very end, coercive labor and tax exactions, racial discrimination, authoritarian politics, and economic exploitation were the fundamental pillars of Portuguese colonialism in Africa.

The Christian-Muslim Relations Bibliographical History is an ambitious attempt to provide scholarly entries and bibliographies for all works written by Muslims about and against Christianity, and all works written by Christians about and against Islam! This entry, published in volume 7 (16th century, 2015), concerns encounters along the western coast of India and the eastern coast of Africa between the Portuguese and Muslim kingdoms. Luis Frois is also famous for writing about Japan.

This article is a reflection on the Hispanic imperial visual archive, that is, the thousands of images produced in the Spanish American viceroyalties in order to document, communicate, and transport claims about the New World in pictorial form. It examines the role of images as evidence, arguing for the continued importance of visual epistemology as a technique for producing and circulating knowledge from the sixteenth to the eighteenth centuries. The essay focuses on visual epistemology and mobility, addressing the capacity of images to embody information and objects and to transport them from one place to another. Its goals are thus: (1) to highlight the active generation of scientific knowledge in the Hispanic world, often connected to imperial and administrative practices; (2) to present transregional channels of circulation, demonstrating the connected histories of the viceroyalties and the Iberian Peninsula and the multidirectional trajectories in which information and knowledge moved; and (3) to point out the deep connections between the earlier and later colonial periods, which often remain disconnected in the historiography. This article also explores the potential of images as historical sources, suggesting that the high status of images in the early modern Hispanic world resulted in an enormous pictorial archive that historians have failed to consider with the attention and rigor they have lavished on the textual archive.

Roca. Origen etimológico fijado por Enrique Cabrejas, es un comunicado amparado por la Teoría de los Acrónimos Ibéricos; metodología empleada por el arriba citado autor y para sus numerosos hallazgos tras descifrar la escritura ibérica el 21 de Abril de 2012, y por la cual concluye que, la palabra española Roca, se trata de un acrónimo ibérico y que literalmente su significado es el de “FRAGMENTO DURO”.

El origen de la palabra CARA es un extracto del libro Karuo el secreto ibero, por el cual Enrique Cabrejas o Enric Cabrejas nos relata de modo llano su experiencia personal con lo extraordinario de un descubrimiento. El 21 de Abril de 2012 consiguió lo que parecía imposible: Descifrar la escritura ibérica. El hallazgo más relevante de la cultura universal en nuestro país de los últimos tiempos, sin lugar a dudas. Un hito en la historia de la escritura sin precedentes. Desde este mismo instante la obra Karuo de Enrique Cabrejas lo convierte en un referente destacado a nivel mundial en historia y lingüística. Los innumerables datos, explicaciones, pruebas y significados que nos reporta nunca conocidos antes, son una referencia obligada para todos aquellos que quieran comprender la historia, la lengua antigua e incluso también la moderna de nuestro país o para quienes en el futuro deseen estudiarla e investigarla en profundidad, más si cabe desde el mundo académico.

Fernandes's large (approx. 12" x 19 "), richly illustrated nautical treatise resides in the Ajuda Library in Lisbon and is justly famous in European maritime history. Although it shares characteristics with many treatises presented to powerful patrons, it lacks any sort of dedication in its present re-bound state. This article suggests that Fernandes's treatise may have been part of the effort by the Habsburg monarchy of Portugal and Spain to understand each state's norms for designing, building, and measuring ships. In the same period, various other treatises from both countries also considered the same issues. In addition to soliciting such treatises, the crown sponsored discussion and debate about the ideal configurations for vessels sailing to both Portuguese and Spanish colonies around the world. Some of those configurations are discussed in the article, as well as speculation as to why the context for Fernandes's Livro de Traças has remained obscure.

Onde não chegaram os portugueses com as suas caravelas?
Desde Ceuta, em Marrocos, conquistada em 1415, ao Japão, alcançado por acaso em 1542 (por três mercadores de peles, Francisco Zeimoto, António da Mota e António Peixoto, que faziam rota para a China mas sofreram naufrágio até às costas da ilha Tanega Shima – só sete anos depois a Companhia de Jesus começará a sua obra de conversão por Francisco Xavier), ao longo de apenas dois séculos e meio Portugal tocou todos os oceanos e correu verdadeiramente as sete partidas do mundo.
A Época dos Descobrimentos e das Explorações, porém, depois do seu declínio (marcado pelo surgir das potências holandesa e inglesa) continuou a sobreviver nos chamados « novos continentes ». Não quero referir-me só aos vestígios materiais deixados pela presença lusitana nas terras colonizadas – instalações civis e de marinha, fortalezas, desembarques e portos, etc. –, mas sim a um imenso património cultural e sonoro: o das línguas recém-nascidas (com respeito aos séculos dos descobrimentos) de base portuguesa – os crioulos...