Georges Duby

El libro de George Duby sobre la magnánima historia de Guillermo el Mariscal publicado originalmente en francés en el año 1984 es una pieza histórica y literaria donde se narra la  vida de quien pasaría luego a la historia y la memoria del pueblo anglonormando como ‘El  Mariscal’. Duby se embarca en el rescate histórico de un elemento característico de la época  medieval y es la caballería, para esto usa a Guillermo como una excusa para obtener esa  visión de los valores caballerescos, de un personaje cuya vida de ensueño caballeresco comienza con su muerte, con gran maestría y una pluma prodigiosa Duby recrea la historia  de Guillermo a partir de un poema y devela así los valores caballerescos que se encuentran  en la muerte y la preparación de esta, los valores de las armas, la familia y la lealtad al rey.

Se presenta un sentido obituario al reconocido docente e investigador Arturo Firpo (1947-2024), Doctor en Antropología Social e Histórica por la Escuela de Altos Estudios en Ciencias Sociales de París (1980), discípulo de Jacques Le Goff y Georges Duby y docente jubilado de la Universidad Autónoma de Entre Ríos y de la Universidad Nacional de Entre Ríos (Argentina).

L'homme du début du XIIIème siècle n'est pas un "homme éternel" qui aurait vécu avant nous ; c'est un homme dont les structures mentales, la sensibilité, le comportement, les connaissances scientifiques, les conception politiques et sociales, les croyances religieuses, sont totalement différentes des nôtres. Il est donc nécessaire, pour éviter de commettre des anachronismes, de replacer l'événement dans le système de culture contemporain de l'événement : "Bouvines est un lieu d'observation éminemment favorable pour qui essaye d'ébaucher une sociologie de la guerre au seuil du XIIIème siècle dans le nord-ouest de l'Europe".

Quienes califican como «clásica» una pieza literaria o artística reconocen en ella ciertas características universales —temáticas, estilísticas, retóricas— que deben servir de guía o modelo para la elaboración de nuevas creaciones. La capacidad de una obra clásica para seguir interpelándonos se afianza en la suspensión de sus condiciones históricas de producción y recepción. También el saber occidental se ha construido a partir de un momento clásico, de una Antigüedad grecorromana en la que el tiempo aparece detenido tras la formulación de las supuestas preguntas universales sobre el hombre y el mundo. Es precisamente esta sabiduría sin tiempo la que otorga un aire familiar a las ciencias sociales y las humanidades modernas, a pesar de la enorme proliferación de escuelas y líneas rivales. La historiografía, pese a su diversidad, ha compartido un bagaje caracterizado por la confianza extrema en un supuesto método natural con el que reconstruir el pasado o con el que descubrir supuestas regularidades históricas que revelaran el devenir humano.
Clásicos para el siglo XXI es un conjunto de textos reeditados a partir del fondo bibliográfico de Siglo XXI de España Editores y reunidos con la idea de familiarizar al lector con las convenciones modernas sobre el pasado y sus maneras de conocerlo. Son piezas clásicas en la medida que circularon como modelos universales que emular, como ejemplos de la «manera apropiada» de investigar el pasado y manejar el presente. La colección no aspira sin embargo a recuperarlos como referentes atemporaies, sino como marcas historizadas de recreación de lo real. Y es que, a través del diálogo entre viejos autores y nuevos prologuistas, Clásicos para el siglo XXI invita a buscar el «tiempo perdido» de unas obras que son iconos de los cambios ontológicos, epistemológicos y metodológicos experimentados durante las últimas décadas en la creación y comunicación del conocimiento histórico.

                        Marisa González de Oleaga y Jesús Izquierdo Martín

L'alleu paysan, fondement de la liberte paysanne durant le haut Moyen Âge n'est pas detruit durant le XIe siecle. Il se renouvelle de facon continue. Les societes paysannes sont en mesure de resister avec efficacite a l'alourdissement de la seigneurie, patente au XIe siecle

el medievalista se ve abrumado por una impresión vagamente negativa, mezclada de cierta perplejidad (**). Según cierto rumor obsesivo, la historia económica habría entrado, desde hace una quincena de años, en una especie de letargo, después de haber conocido durante las décadas de los 60 y los 70 una posición de pretendida "dominancia". No bien se busca precisar el significado de este enunciado, se encuentra con una masa de observaciones que la contradicen y, sobre todo, se percibe que las nociones fundamentales -economía, historia económica-son sorprendentemente vagas y que las tentativas de definición engendran arduas dificultades, tanto prácticas como lógicas. La reciente aparición de un nuevo manual sobre La economía medieval (1) ofrece una buena ocasión para delimitar algunas cuestiones previas. La bibliografía final comprende, salvo error, 409 títulos, casi exclusivamente libros, escogidos para constituir un panorama bastante amplio y lo más actualizado posible de los conocimientos sobre la economía medieval disponibles en 1993. El siguiente es el reparto cronológico de este conjunto:

A igreja abacial de Saint-Denis, situada nos arredores de Paris, figura entre os grandes monumentos da Idade Média européia. As fontes medievais abundam em referências à sua proeminência, designando-a como a "mãe das igrejas francesas". Por muitos séculos, ela foi o núcleo da prestigiosa abadia real, estatuto que a isentava de qualquer dominação feudal ou eclesiástica, estando sujeita apenas ao rei. No que respeita à história da arte, pode-se dizer que o período mais significativo na trajetória da igreja abacial é o da reforma promovida pelo abade Suger, realizada entre 1137 e 1144. Suger promoveu uma reformulação completa na parte ocidental (nártex) e na cabeceira (o coro e a cripta), transformando completamente o antigo edifício, da época carolíngia (século VIII). O nártex foi ampliado e ganhou elementos novos, como a rosácea na fachada, três portais de entrada e as estátuas-coluna, hoje desaparecidas, que flanqueavam o portal central. No coro, a mudança foi ainda mais intensa: a pequena abside carolíngia foi substituída por uma estrutura de grandes dimensões, equipada com sete capelas radiantes. A grande novidade ficava por conta dos vitrais que recobriam as janelas desses oratórios, os quais permitiam à luz do dia espalhar-se por todo o coro, desobstruído das grossas paredes. As mudanças estruturais e a nova concepção do espaço tornavam o edifício bastante distinto, quando comparado às construções românicas da época; a Saint-Denis de Suger é vista pelos estudiosos da arte medieval como um protótipo, onde a arquitetura gótica encontrou sua primeira definição, irradiando-se, nos séculos seguintes, para toda a Europa. Esta dissertação de Mestrado apresenta a tradução de um dos textos capitais para a compreensão das realizações de Suger em Saint-Denis, o De Consecratione Ecclesiae Sancti Dionysii, acompanhado de notas explicativas e dois textos críticos: um sobre o lugar de Suger na historiografia da arte medieval e outro acerca das relações entre teologia e "estética" no templo edificado pelo abade.

Neste artigo[1] buscamos fazer um compêndio das principais ideias que nortearam o chamado Pensamento Econômico Católico, do seu surgimento, fruto da reflexão escolástica, a sua fragmentação, ligada às circunstâncias impostas pela Segunda Guerra Mundial. A reflexão católica sobre o funcionamento da economia constitui um capítulo pouco explorado pelo campo da História das Ideias e, especificamente, pela História do Pensamento Econômico. As primeiras contribuições sistemáticas, nesse sentido, são feitas pelos escolásticos, de Santo Tomás de Aquino até os intelectuais da Escola de Salamanca, buscando, de forma geral, posicionar a moral católica frente às transformações econômicas geradas pelo Renascimento Comercial e Urbano, entre os séculos XI e XIII. A sequência de acontecimentos históricos, como as grandes navegações, o surgimento de novas rotas de comércio, a colonização da América, e a consolidação do capitalismo mercantil exigiu que a Igreja Católica continuasse a pensar sobre os ...

Não teria como iniciar os agradecimentos de outra forma. Agradeço ao meu pai, Ricardo (in memoriam), por todo o apoio recebido independentemente das minhas escolhas. Sua presença e sua firmeza me deram a segurança que precisava ao longo de toda a minha formação. À minha mãe, Celina, pelo conforto e os braços sempre abertos. À minha irmã, Vanessa, pela companhia. Difícil nomear todos, mas gostaria de agradecer a toda a família, sempre compreensiva com minhas ausências, cada um sempre pronto para ajudar como pôde. Ao meu orientador, Marcelo Cândido da Silva, que ao longo desses quase 12 anos, participou ativamente de todo o meu aprendizado, seja como crítico, exemplo ou, simplesmente, amigo. A todos os meus colegas do Laboratório de Estudos Medievais (LEME) que me acompanharam neste longo percurso. Aos colegas e à direção da Escola Lourenço Castanho, particularmente a Sérgio Pfleger e Eduardo Chammas que, além de muito me ensinar, me deram todas as condições necessárias para a conclusão da pesquisa. Ao Instituto Cultural Lourenço Castanho (ICLOC) que me concedeu uma bolsa durante minha estadia em Bruxelas, em especial, Jeannette Alicke De Vivo e Sylvia Figueiredo Gouvêa. Ao professor Alexis Wilkin, que me acolheu ao longo do ano de 2016 na Universidade Livre de Bruxelas, período que foi crucial para a conclusão da tese. Não poderia esquecer também os professores Jean-Pierre Devroey, inspiração desde meu mestrado; Alain Dierkens, com seus comentários sempre bem-humorados; Jean-Marie Sansterre, com sua crítica afiada e os colegas Valentine Jedwab e Nicolas Schroeder Keil, por me apresentarem um pouco da cultura e do humor belga. Por fim, Annefrançoise Drion, que me acolheu em seu país e que foi responsável por me fazer sentir um pouco mais em casa. A todos os Mongas que me fizeram rir ao longo de todos esses anos, em especial, Daniela Pereira, pela ajuda na confecção dos mapas. À Iara, companheira, sempre ao meu lado, mesmo nos momentos mais distantes. Aos meus amigos Danilo e Frederico, sempre presentes. Por fim, à professora Cláudia Antinori Passeggio, responsável pelas primeiras provocações. Resumo SOBREIRA, Victor Borges. Epístolas e cultura política no reino de Carlos, o calvo: o abade Lupo de Ferrières (829-862). Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, 2017. A presente pesquisa tem como objetivo compreender o papel político dos abades no reino franco ao longo do governo de Carlos, o calvo, a partir das cartas escritas por Lupo de Ferrières durante mais de trinta anos. A escolha desse personagem e dessa fonte se justifica, primeiro, pela sua unicidade e pela importância que esse conjunto de cartas tem na historiografia. Nenhum historiador que aborde o período pode ignorar um texto tão rico em detalhes. Segundo, Lupo esteve envolvido nas principais questões do seu período: participou de batalhas na Aquitânia, negociou com os Bretões, serviu como representante real em Roma, envolveu-se no debate da predestinação em torno de Godescalco, foi autor de hagiografias e compilações jurídicas, além de ter se tornado uma referência no seu tempo em questões como gramática e astronomia. Diferentemente dos documentos prescritivos, como capitulários, concílios e regras monásticas, que constroem uma imagem do que era esperado dos abades, a leitura do epistolário de Lupo permitiu analisar suas ações concretas, assim como a imagem que ele quis deixar por meio de suas cartas. Essa abordagem não poderia ser feita sem antes analisar o contexto de produção e envio desses textos, como também os problemas em torno da escrita e seleção dos documentos que fazem parte dessa coleção. Afinal, o próprio fato de escrever uma carta era um ato político e para seu envio era necessário dispender muitos recursos. Dessa forma, a partir da análise conjunta da cultura epistolográfica e da cultura política do reino de Carlos, o calvo, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão do papel do abade naquele período. Palavras-chave: monasticismo; Lupo de Ferrières; Carlos, o calvo; epistolografia; carolíngios.

Não teria como iniciar os agradecimentos de outra forma. Agradeço ao meu pai, Ricardo (in memoriam), por todo o apoio recebido independentemente das minhas escolhas. Sua presença e sua firmeza me deram a segurança que precisava ao longo de toda a minha formação. À minha mãe, Celina, pelo conforto e os braços sempre abertos. À minha irmã, Vanessa, pela companhia. Difícil nomear todos, mas gostaria de agradecer a toda a família, sempre compreensiva com minhas ausências, cada um sempre pronto para ajudar como pôde. Ao meu orientador, Marcelo Cândido da Silva, que ao longo desses quase 12 anos, participou ativamente de todo o meu aprendizado, seja como crítico, exemplo ou, simplesmente, amigo. A todos os meus colegas do Laboratório de Estudos Medievais (LEME) que me acompanharam neste longo percurso. Aos colegas e à direção da Escola Lourenço Castanho, particularmente a Sérgio Pfleger e Eduardo Chammas que, além de muito me ensinar, me deram todas as condições necessárias para a conclusão da pesquisa. Ao Instituto Cultural Lourenço Castanho (ICLOC) que me concedeu uma bolsa durante minha estadia em Bruxelas, em especial, Jeannette Alicke De Vivo e Sylvia Figueiredo Gouvêa. Ao professor Alexis Wilkin, que me acolheu ao longo do ano de 2016 na Universidade Livre de Bruxelas, período que foi crucial para a conclusão da tese. Não poderia esquecer também os professores Jean-Pierre Devroey, inspiração desde meu mestrado; Alain Dierkens, com seus comentários sempre bem-humorados; Jean-Marie Sansterre, com sua crítica afiada e os colegas Valentine Jedwab e Nicolas Schroeder Keil, por me apresentarem um pouco da cultura e do humor belga. Por fim, Annefrançoise Drion, que me acolheu em seu país e que foi responsável por me fazer sentir um pouco mais em casa. A todos os Mongas que me fizeram rir ao longo de todos esses anos, em especial, Daniela Pereira, pela ajuda na confecção dos mapas. À Iara, companheira, sempre ao meu lado, mesmo nos momentos mais distantes. Aos meus amigos Danilo e Frederico, sempre presentes. Por fim, à professora Cláudia Antinori Passeggio, responsável pelas primeiras provocações. Resumo SOBREIRA, Victor Borges. Epístolas e cultura política no reino de Carlos, o calvo: o abade Lupo de Ferrières (829-862). Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, 2017. A presente pesquisa tem como objetivo compreender o papel político dos abades no reino franco ao longo do governo de Carlos, o calvo, a partir das cartas escritas por Lupo de Ferrières durante mais de trinta anos. A escolha desse personagem e dessa fonte se justifica, primeiro, pela sua unicidade e pela importância que esse conjunto de cartas tem na historiografia. Nenhum historiador que aborde o período pode ignorar um texto tão rico em detalhes. Segundo, Lupo esteve envolvido nas principais questões do seu período: participou de batalhas na Aquitânia, negociou com os Bretões, serviu como representante real em Roma, envolveu-se no debate da predestinação em torno de Godescalco, foi autor de hagiografias e compilações jurídicas, além de ter se tornado uma referência no seu tempo em questões como gramática e astronomia. Diferentemente dos documentos prescritivos, como capitulários, concílios e regras monásticas, que constroem uma imagem do que era esperado dos abades, a leitura do epistolário de Lupo permitiu analisar suas ações concretas, assim como a imagem que ele quis deixar por meio de suas cartas. Essa abordagem não poderia ser feita sem antes analisar o contexto de produção e envio desses textos, como também os problemas em torno da escrita e seleção dos documentos que fazem parte dessa coleção. Afinal, o próprio fato de escrever uma carta era um ato político e para seu envio era necessário dispender muitos recursos. Dessa forma, a partir da análise conjunta da cultura epistolográfica e da cultura política do reino de Carlos, o calvo, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão do papel do abade naquele período. Palavras-chave: monasticismo; Lupo de Ferrières; Carlos, o calvo; epistolografia; carolíngios.

Trabajo Fin de Grado ( Filosofía)
Hemos estructurado nuestro trabajo en dos secciones, cada una de las cuales está divida internamente en tres partes. En la primera sección, dedicada a tratar la filosofía dionisíaca y el legado de Nietzsche, estableceremos las bases teóricas -fundamentalmente estéticas- desde las que definir dos asuntos esenciales: la posición que ha de cumplir la filosofía para el devenir de la existencia, y las características instintivo-creadoras que definen al filósofo como artista.

Por otro lado, en la segunda sección, tomaremos el ejemplo vivencial y artístico de Dante, sobre todo por el valor que presenta su fuerza interpretativa, con el fin de ejemplificar, en la medida de nuestras posibilidades, la praxis última que habría de asumir el seguidor de la filosofía dionisíaca. Para estar en condiciones de valorar la razón última por la que hemos escogido al poeta florentino, será preciso conocer la realidad teológica de su tiempo, así como la posición que ocupaba la filosofía en el paradigma general de su época, y cómo Dante resuelve en todo ello, mediante nuevas reinterpretaciones, sus necesidades instintivas. El punto culminante consistirá aquí en aprehender la unidad significativa que conforman Beatrice y la Divina Comedia.

"No início do séc. XIV, os artistas, embora mantendo uma uniformidade de processos, começaram a fazer-se notar pela maneira como usavam as técnicas e os materiais e a sua arte, muito agarrada ainda à capacidade manual de executar, que começava a ser disputada e que alguns desenvolvem com a permissão e supervisão do encomendante ou do mecenas."

Trabalho realizado por:
Orlando Valente Ferreira
Paula Maria Tomás da Cruz
Maria Barbosa
Sandra dos Santos Onofre
Tânia Silva

Conforme asseverou o medievalista francês, Georges Duby, em uma de suas obras, as mulheres medievais foram, especialmente a partir do século XII, convidadas a depositar confiança nos prelados da igreja a fim de que pudessem ser capazes de corrigir a si mesmas. Destarte, não poucos foram os clérigos que, segundo as reflexões de Duby, se dedicaram a elaborar obras que ensinassem às senhoras e damas de seu tempo como deveriam se portar e se conduzir virtuosamente. Partindo dessa perspectiva, ainda que com o olhar voltado para outro horizonte, pretendemos, nesse artigo, mapear de que maneira Hernando de Talavera (1428-1507), clérigo atuante no contexto da corte da rainha da dinastia de Trastâmara, Dona Isabel (1451-1504), compôs um conjunto de ditos e interditos para as mulheres quatrocentistas do reino castelhano. Buscaremos, dessa forma, analisar mais especificamente quais foram as palavras dirigidas pelo prelado castelhano a duas de suas penitentes: a rainha, Dona Isabel, e uma nobre do reino chamada Dona Maria Pacheco, para que as ajudassem a modificar seus hábitos e suas condutas de acordo com as expectativas de seus contemporâneos.

As asserted by the French medievalist Georges
Duby in one of his works, medieval women were,
especially from the twelfth century on, invited to
place their trust in the prelates of the church so
that they could be able to correct themselves.
Thus, according to Duby's reflections, not few
clerics devoted themselves to writing works
which would teach the ladies and dames of their
time how to behave and conduct themselves
virtuously. From this perspective, while still
looking at another horizon, we intend in this
article to map how Hernando de Talavera (1428-
1507), a clergyman acting in the context of the
queen of the Trastamara dynasty court, Dona
Isabel (1451- 1504), composed a set of sayings
and interdicts for the Castilian kingdom
fourteenth-century women. Therefore, we will try
to analyze more specifically what were the words
spoken by the Castilian prelate to two of his
penitents: the queen, Dona Isabel, and a
noblewoman called Dona Maria Pacheco, to help
them modify their habits and behavior according
to the expectations of their contemporaries.

Resumo O presente artigo pode ser pensado a partir de dois aspectos: o primeiro versa sobre a reflexão acerca das mulheres na Idade Média, e o segundo sobre a produção historiográfica de Georges Duby em relação a esse tema. O próprio Duby alerta para os problemas desse objeto de estudo, uma vez que o que se sabe sobre as mulheres medievais perpassa pelo testemunho masculino que transmitem imagens corrompidas das mulheres, pois elas seriam as responsáveis pelo mal existente no mundo e, portanto, são pérfidas por natureza, segundo a concepção religiosa medieval. Dessa forma, muito mais do que estudar sobre as mulheres medievais, estuda-se os discursos sobre elas e, a partir da obra do medievalista francês, podemos relacioná-los com os silêncios que também podem ser considerados personagens históricos. Além disso, a obra de Duby permite refletir sobre o próprio ofício do historiador que, com sua escrita, pode tornar a História menos obscura, ainda que lide com fragmentos e escassos vestígios. Palavras-chave: Mulheres, Idade Média, Georges Duby. Abstract This article can be thought from two aspects: the first is about the reflection on women in the Middle Ages, and the second about Georges Duby's historiographic production on this theme. Duby himself warns of the problems of this object of study, since what is known about medieval women permeates the masculine testimony that transmits corrupted images of women, because they would be responsible for the evil existing in the world and, therefore, are perfidious by nature, according to the medieval religious conception. Thus, much more than studying about medieval women, we study the discourses about them and, from the work of the French medievalist, we can relate them to the silences that can also be considered historical characters. Moreover, Duby's work allows us to reflect on the historian's own métier, which with his writing can make history less obscure, even though it deals with fragments and scarce traces.

The Serf, the Knight, and the Historian. By Dominique Barthélemy (trans. Graham Robert Edwards) (Ithaca, Cornell University Press, 2009) 368 pp. $89.95 cloth $29.95 paper Shortly before the turn of the current millennium, medieval scholarship, especially in the United States, assumed, to a signiªcant degree, a polemical mode. Although this shift is hardly revolutionary-the principal inquiry is still the actual past, not current perspectives on that past-nevertheless, today that inquiry is often pursued through an interrogation of the pivotal works that have appeared since the mid-twentieth century.

Ο  διαπρεπής ιστορικός της σχολής των Annales Georges Duby βάζει το στοίχημα να εντοπίσει την αργή μετακίνηση του πολιτισμικού υποβάθρου της γαλλικής κοινωνίας, παρακολουθώντας την τύχη της αφήγησης της μεγάλης μάχης στη Bouvines (27 Ιουλίου 1214). Επαναφέρει έτσι το γεγονός, που η σχολή αυτή είχε εξοβελίσει, αλλά με άλλους εντελώς όρους.

e Lendas do Monte da Lua", que também se encontra à venda no Jornal de Sintra. O Leys Extravagantes rdenações eram normalmente conjuntos de grandes volumes de leis que no passado -nos séculos passados, enten-D. Sebastião em seu berço, iluminura de livro do ano de 1554, intitulado "Sentenças Para a Ensinança e Doutrina do Príncipe" D. Sebastião no ano de 1562, retratado por Alonso Sánchez Coello (fragmento) Retrato de D. Sebastião de finais do século XVI ou inícios do século XVII, lendose em cima "Sebastianvs I Lvsitanor" Por entre as ruínas da capela do Castelo dos Mouros aparece no topo de um monte -onde hoje se situa o Palácio da Pena -o antigo Mosteiro da Pena (em desenho das primeiras décadas de 1800)

Débat avec Benoît Beaucage sur l'économie de l'Hôpital de St-Jean en Provence aux XIIIe-XIVe s. à propos des comptes de la commanderie de Manosque et de l'enquête prieurale de 1338.  En accord avec la rédaction de "Provence historique", pour ne pas prolonger le débat, je n'ai pas formulé de réponse aux contre-critiques de B. Beaucage. Il y aurait eu, pourtant, matière à reprendre un certain nombre de points (et sans doute des calculs à refaire). Chacun jugera sur pièces en reprenant les sources…

No presente artigo procurou-se analisar, principalmente, como as mudanças econômicas e sociais ocorridas na Idade Média Central (X-XIII), sobretudo em sua fase final (século XIII), contribuíram para o advento de uma ordem pré-capitalista. Estabelecendo uma discussão bibliográfica entre os medievalistas franceses Georges Duby e Jacques Le Goff, buscou-se problematizar tal período que se destaca por uma intensa expansão econômica e significativas alterações comportamentais dos homens.

Filme sind Formen von Erfahrung. In ihrer Vielfalt vermitteln sie uns einen Sinn für die Veränderlichkeit von Lebensweisen: für Geschichte. Sie projizieren Vorstellungen von Freiheit und Festgelegtem, spüren dem Faszinierenden und dem Fremdgewordenen im Urbanen nach – der Strahlkraft der Stadt.
Ein ebenso liebevolles wie theoriefreudiges Verständnis von Kino inspiriert die Film-Schriften von Siegfried Mattl (1954–2015); sie waren ein wesentlicher Teil der Arbeit dieses herausragenden Wiener Historikers. Vom »Historienkino« eines Stanley Kubrick, Ridley Scott oder Todd Haynes zu Körperbildern bei David Cronenberg oder in Koreakriegsfilmen; von Wien-Ansichten von Ernst Schmidt jr. und den Lumières über Amateurfilme mit »Führerkonvoi« und »Bubenwallfahrt« bis zu Auftragsfilmen über Stadtplanung und Wäschewaschen: Mattls Essays und Studien (von denen einige hier erstmals publiziert werden) sind reich an Deutung, Material und Kontext, an Witz und Kritik.
Quer durchs Rote Wien, Hanekes Weiß und Dylans Blues lädt uns Mattl ein, zurück und voraus zu schauen – auf Ephemeres, das zu Geschichte wird.

Siegfried Mattl wurde 1954 in Mürzzuschlag (Steiermark) geboren. Nach dem Studium der Geschichte und Politikwissenschaft war er als Zeithistoriker, Universitätsdozent und kritischer Essayist (sowie als zeitweiliger Rock-Gitarrist) tätig. Darüber hinaus kuratierte er diverse Ausstellungen, so etwa zum austrofaschistischen Ständestaat oder zu Felix Salten. Neben der Mit-Herausgabe mehrerer geschichts- und kulturwissenschaftlicher Sammelbände und zahlreichen Aufsätzen zählt der Band Das 20. Jahrhundert der Geschichte Wiens aus dem Jahr 2000 zu seinen wichtigsten Publikationen. Mattl gehörte seit 1986 dem Ludwig Boltzmann Institut für Geschichte und Gesellschaft an, das sich unter seiner Leitung (ab 2005) in den Forschungsgebieten urban history und visual history, vor allem in der Arbeit zu und mit Film, profilierte. Er verstarb 2015 in Wien.
https://www.filmmuseum.at/kinoprogramm/schiene?schienen_id=1457933994123
https://www.filmmuseum.at/aktuelles/fotos_unserer_gaeste/gaeste_detail?gaeste_id=1462529399129

RESUMO: Este artigo tem o objetivo de cercar em algumas obras do medievalista Georges Duby a percepção de cavaleiro medieval, pensando-o no conjunto guerreiro/cavaleiro, inserido na visão da sociedade tripartida concebida pelo historiador francês. Trata-se de perspectivismos historiográficos na obra de um mesmo autor, onde aparecem as diversas faces do "herói" medieval.

Abstract: The article analyzes the romance Eracle by Gautier d’Arras in the light of the “Three Orders” imaginary. This work, composed of 6570 octosyllabic verses, was written between 1159 and 1184. In it the French author describes, on the first part, the story of Eracle, a young man who receives from God “three gifts”: the knowledge of stones, horses and women. Our aim is to broaden a hypothesis of Friedrich Wolfzettel, according to which the “three gifts” of the hero would be related to the trifunctionality (the “Three Orders”) – oratores, bellatores and laboratores. Georges Dumézil studied this ancient trifunctional organization in Indo-European societies, and Georges Duby observed it on the Medieval West in his great book Les trois ordres ou L'imaginaire du féodalisme (1978). In other words, we will associate “long-term” orientation (the Indo-European tripartition) to the “short-term” elements (religious, political, etc.) of the Western Middle Ages, especially those from Gautier’s 12th Century ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Résumé: L’article analyse le roman Eracle de Gautier d’Arras à la lumière de l’imaginaire des «Trois Ordres». Dans cet ouvrage de 6570 versets octosyllabes, dont la formulation a eu lieu entre 1159 et 1184, l'auteur français décrit dans la première partie la trajectoire d’Eracle, un jeune homme qui reçoit de Dieu «trois dons»: la connaissance des pierres, des chevaux et des femmes. Notre objectif est de développer une hypothèse de Friedrich Wolfzettel, selon lequel les «trois dons» du héros serait liée à trifonctionnalité (les «Trois Ordres») – oratores, bellatores et laboratores. Cet ancien schéma trifonctionnel a été étudié dans la société indo-européenne par Georges Dumézil et observé dans l’Occident médiéval principalement par Georges Duby dans son livre magistral Les trois ordres ou L'imaginaire du féodalisme (1978). En d’autres termes, nous associons un schéma de «longue durée» (tripartition indo-européenne) aux éléments de «temps court» (religieuses, politiques, etc.) du Moyen Age occidental, en particulier ceux du 12e siècle de Gautier.

Desde la época de las civilizaciones antiguas, la cosmología tuvo un lugar privilegiado dentro de las diversas manifestaciones artísticas y literarias. Aquí analizamos La Divina Comedia de Dante Alighieri, una de las obras maestras de la literatura y del pensamiento del mundo occidental, y su organización sobre la imagen del cosmos del siglo XIII.

Duby : Arts plastiques et Sciences humaines, Aix-en-Provence, 1948 Centre aixois des archives départementales et UMR TELEMME, Aix-en-Provence, 11-13 septembre 2008 (texte remis pour la publication des actes, qui ne sont jamais parus, aujourd'hui très légèrement revu et corrigé)

Second class about Historiography in 2015-2016 Academic course "Prácticas de la Monarquía Hispánica", II year of History career, Universidad de Alcalá (Madrid, Spain). I lecture: Origen of Historiography. II lecture: Annales. III lecture: Marxist School. IV lecture: Microhistory. V lecture: Latest trends.

1 Introducción 1. Marco teórico 2. La agricultura 3. Ganadería 4. Conclusiones 5. Recomendaciones 6. Anexo 7. Bibliografía Introducción Recuperar los saberes locales y reentender cómo se logra producir sin atentar contra el medio, son los inicios del mejoramiento de la calidad de vida de los campesinos latinoamericanos y esta tesis puede ser un modelo para lograrlo.