Censos

Una ciudad es un espacio de relaciones sociales, económicas y simbólicas. En este trabajo se exploran dos tipos de descripciones de ese espacio: por una parte, la manera en que una Guía de los 80 describió el paisaje urbano, la ciudad, dibujando un mapa con palabras, y, por otra parte, la manera en que se describió, pensó y dibujó la sociedad de la ciudad de La Paz a través de un censo. En la primera parte abordamos lo que hemos denominado la lectura del escenario urbano paceño y en la segunda, la lectura del censo de la ciudad de La Paz en 1881.

Relatório do Projeto Territórios Negros do Sapê do Norte - ES, desenvolvido entre as comunidades negras do norte do Espírito Santo (Conceição da Barra e São Mateus) entre 2002 e 2004, com o objetivo de realizar um amplo e detalhado levantamento participativo da sua situação socioeconômica e ambiental. Associados a esse objetivo maior vinculam-se outros dois: oferecer qualificação a um grupo de jovens negros dessas mesmas comunidades ou ligados a elas (por meio do treinamento de campo e de discussões metodológicas associadas ao trabalho) e estabelecer bases qualificadas para a elaboração de investigações e intervenções futuras, tendo por horizonte o reconhecimento dos direitos daquelas comunidades nos termos do artigo 68 (ADCT da CF 1988), ou seja, como comunidades quilombolas. O relatório apresenta um pouco do contexto e da metodologia da pesquisa, seguido dos resultados de um censo participativo realizados junto a cerca de 1200 famílias de 30 comunidades da região.

A presente tese tem como objeto de estudo um setor da população livre da Vila de Rio Grande de São Pedro nas duas últimas décadas do século XVIII. Esse setor, entendido aqui como intermediário, era composto por aqueles que tiveram acesso a bens materiais e simbólicos, porém em concentrações muito inferiores às encontradas na elite da mesma localidade. A partir do estudo desse setor objetivou-se desvelar alguns aspectos da participação dessa população na manutenção das hierarquias sociais. Para isso, as principais fontes utilizadas foram inventários, testamentos, registros de propriedade de terra e registros paroquiais, e os dados neles existentes foram organizados com a utilização da metodologia do cruzamento nominativo. Foi elaborado um panorama da distribuição de riqueza, propriedade fundiária e de escravos, que permitiu a identificação das pessoas livres e libertas cuja situação material as incluía no setor intermediário. Estudaram-se também as relações de compadrio formadas pela população da vila naquele contexto, assim como a atuação dos padrinhos e madrinhas preferenciais que eram intermediários em termos sociais e econômicos.
Palavras-chave: Hierarquia Social. População livre. Rio Grande de São Pedro.

Esta es una historia de una red de oficinas y de una élite de funcionarios del estado argentino. Se centra en los cuadros administrativos que se encargaron de compilar, interpretar y editar datos oficiales y que también participaron en tareas de diseño y gestión de las políticas públicas. El estudio de la evolución de las oficinas, el tránsito de los funcionarios y el desarrollo de sus proyectos, escindidos de circunstancias sociales o del contexto metafísico de las teorías científicas (Solís 1994: 11), pueden ser juzgados como parte de una historia «internalista» de un área técnica de la administración pública. En cambio, el análisis de los apoyos y resistencias políticas, así como el impacto de los números oficiales en los imaginarios sociales, deben ser vistos como parte de la historia «externalista» de los expertos gubernamentales. El objetivo general de esta investigación es precisamente integrar ambos niveles para estudiar, a la par del desarrollo de conceptos y mediciones oficiales, la formación de la estadística pública, su consolidación como burocracia especializada y su ascenso como gestor de las políticas públicas, entre la Organización Nacional y los comienzos del peronismo.

Resumen: El objetivo del presente trabajo es evaluar el Censo Guía de Archivos de España e Iberoamérica como instrumento de control y difusión del patrimonio fotográfico. Para ello se examina la web institucional del Censo-Guía el sistema de búsqueda y recuperación de información. Se revisa el estado del arte en España y algunos proyectos basados en modelos de éxito para detectar carencias, priorizar actuaciones y proponer estrategias de gestión.

A história das cidades brasileiras no período colonial, em grande medida, foi escrita a partir dos seus aspectos formais. As imagens de “abandono” e “desleixo”, cunhadas por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil (1936, 1948), motivaram gerações de pesquisadores a investigar a morfologia desses núcleos, buscando padrões de regularidade e ortogonalidade. Se muita atenção foi dada aos aspectos planimétricos, pouca ou nenhuma foi dada aos aspectos volumétricos e à materialidade enquanto fonte histórica. A dimensão material das relações sociais, com raras exceções, permaneceu em segundo plano, como simples cenário. Pouca atenção foi dada à sua dimensão potencializadora de novas relações sociais e, assim, ao mesmo tempo, produto e vetor em constante relação dialética. Visualizar a materialidade de núcleos históricos não é tarefa fácil, exige metodologia e instrumentos específicos mobilizados em perspectiva regressiva, envolvendo o entrecruzamento de documentação variada. Nos últimos anos, uma nova safra de estudos vem lançando luz em evidências empíricas que merecem debate por seu ineditismo e por conspirarem para uma necessária releitura da materialidade das cidades brasileiras coloniais, inclusive nas suas interfaces com o mundo rural envoltório. Valendo-se de fontes textuais com acentuada dimensão visual, espacializadas em cartografias regressivas por meio de novos aportes tecnológicos, inclusive o SIG (Sistema de Informação Geográfica), esses estudos dão a ver o que de outra forma não se vê, com foco em índices materiais que informam sobre relações sociais e sobretudo sobre processos de acumulação desiguais de tempos, em perspectiva histórica de longa duração. A cidade discutida enquanto artefato, produto e vetor da ação humana, é assim um campo privilegiado de análise em História Urbana, tema do presente artigo, que visa demonstrar alguns resultados interessantes e ainda inéditos nessa linha de investigação que estamos tendo o privilégio de constituir um grupo de pesquisa (BUENO, 2004, 2005, 2016; ANDRADE, 2012; ARRAES, 2017; BORSOI, 2013; BRAGHITTONI, 2015; KATO, 2011 e 2017; MOURA - tese em andamento). Numa espécie de Arqueologia da Paisagem Urbana, ensaiamos reconstituir a materialidade de cinco núcleos urbanos coloniais – São Paulo, Santos, Cunha, Vila Boa e Oeiras do Piauí– com vistas a detalhar nossa metodologia de pesquisa, apontando caminhos promissores para o campo disciplinar em debate no presente Dossiê.


La historia de las ciudades brasileñas en el período colonial, en gran parte, ha sido escrita a partir de sus aspectos morfológicos. Las imágenes de “abandono” y “descuido”, nominadas por Sérgio Buarque de Holanda en Raízes do Brasil (1936, 1948), han motivado generaciones de estudiosos a investigar la morfología de esas ciudades, buscando tipologías ortogonales o con expresa regularidad. Si mucha atención ha sido dada a los aspectos planímetros, poca o casi nada ha sido dada a los aspectos volumétricos y a la materialidad como fuente histórica. La dimensión material de las relaciones sociales, con raras excepciones, ha permanecido en según plan, como simples escenarios. Poca atención ha sido dada, incluso, a su dimensión creadora de nuevas relaciones sociales e, así, a la vez, producto y vector en constante relación dialéctica. Visualizar la materialidad de ciudades históricas no es tarea fácil, exige metodología y instrumentos específicos movilizados en perspectiva regresiva, envolviendo lo entrecruzamiento de diferentes documentaciones. En los últimos años, nuevos estudios vienen lanzando luce en evidencias empíricas que merecen diálogo por conspiraren hacia una necesaria re-lectura de la materialidad de las ciudades brasileñas coloniales, incluso en sus interfaces con el mundo rural circundante. Valiéndose de fuentes textuales con acentuada dimensión visual, “espacializadas” en cartografías regresivas por medio de nuevos aportes tecnológicos, incluso el SIG (Sistema de Información Geográfica), esas investigaciones dan a ver el oculto, con foco en vestigios materiales que informan acerca de relaciones sociales de larga duración. La ciudad discutida como artefacto, es decir, producto y vector de la acción humana, es así un campo privilegiado de análisis en Historia Urbana, tema del presente artículo, que busca demonstrar algunos resultados inéditos en esa línea de investigación que estamos teniendo el privilegio de construir un grupo de investigación (BUENO, 2004, 2005, 2016; Andrade, 2012; ARRAES, 2017; BORSOI, 2013; BRAGHITTONI, 2015; KATO, 2011 Y 2017; MOURA – tesis en curso). En una especie de “Arqueología del paisaje urbano”, hemos ensayado reconstruir la materialidad de tres ciudades – São Paulo, Santos y Oeiras do Piauí – y dos pueblos – Vila Boa y Cunha – con vistas a desarrollar nuestra metodología de investigación, apuntando promisores caminos para el campo disciplinar en cuestión en el presente dossier.


The history of Brazilian cities in the colonial period was written, to a large extent, based upon its formal aspects. Images of "abandonment" and "sloppiness" created by Sérgio Buarque de Holanda in his book Raízes do Brasil (1936, 1948) motivated generations of researchers to investigate the morphology of these cores, searching for patterns of regularity and geometry. If much attention was given to the planimetric aspects, little or none was paid to the volumetric aspects and materiality as a historical source. The material dimension of social relations, with rare exceptions, remained in the background as simple scenery. Little attention was also given to its capacity of encouraging new social relations, product and vector in a constant dialectical relation. Detecting the materiality of historical cores is not an easy task. It requires specific methodology and instruments to be mobilized in a regressive perspective, and involves the intertwining of varied documentation. In recent years, a new batch of studies has shed light on empirical evidence, which are worthy of debate for their novelty and for acting towards a necessary review of the materiality of Brazilian colonial cities, including their interfaces with the nearby rural world. Based on textual sources with an accentuated visual dimension, which have been spatialized in regressive cartographies by means of new technological contributions, including the GIS (Geographic Information System), these studies show what otherwise we could not be seen. They focus on material indexes that enlighten social relations and, above all, uneven processes of time accumulation, in a longer historical perspective. The city discussed as an artifact, product and vector of human action, is thus a privileged field of analysis in Urban History, theme of this article, which aims to demonstrate some interesting and yet-to-be-published results in this line of research, on which we are privileged to constitute a research group (BUENO, 2004; 2005, 2016; ANDRADE, 2012; ARRAES, 2017; BORSOI, 2013; BRAGHITTONI, 2015; KATO, 2011 and 2017; MOURA - thesis in progress). In a kind of Archeology of Urban Landscape, our intent is to reconstitute the materiality of five colonial urban centers - São Paulo, Santos, Cunha, Vila Boa and Oeiras of Piauí - with aim on detailing our research methodology, in order to point out some promising paths for the disciplinary field in debate in the present dossier.

Aunque la relación entre crédito y tierra en la sociedad colonial ha sido siempre considerada como determinante no siempre se ha estudiado en función de sus eventuales consecuencias políticas. A partir del ejemplo de la diócesis de Guatemala intentamos esbozar algunos elementos para medir el peso real de los censos en la economía colonial en el contexto de crisis económica que marcó el Reino a finales del siglo XVIII: ¿el peso de los censos pudo haber movilizado una parte de las élites criollas para construir un discurso anti-clerical?

Una descripción de las fuentes estadísticas en Venezuela dedicadas al tema socio-demográfico, diferenciando lo que se publica y lo que se ha dejado de publicar. Arqueo detallado de registros estadísticos que han ayudado a interpretar la dinámica social de nuestro país.

Resumen El documento emplea el concepto de visualización de datos para ilustrar sus resultados, se elaboran fichas departamentales y municipales para mostrar los flujos migratorios y se presentan estadísticas que caracterizan a los inmigrantes y emi-grantes. Se considera la migración interna de toda la vida y se emplea los datos del Censo Nacional de Población y Vivienda 2012 que se realizo en Bolivia. El documento no busca realizar un análisis sobre los datos, lo que se pretende es poner a disposición de todos, estadísticas de la migración interna y que a partir de ellas se generen debates locales, análisis demográficos y se incremente la demanda por este tipo de información. * Este documento esta en el marco del proyecto de investigación: " Estimación en pequeñas áreas: Patrones demográficos, indicadores de bienestar y pobreza multidimensional, una aplicación para los municipios de Bolivia " ** Comentarios a [email protected]

Los censos coloniales, herramientas de medición sumamente versátiles, arrojaron guarismos que podían servir tanto a los intereses de la elite criolla –plantadora y/o intelectual– como a los de las autoridades coloniales. “El tiempo aclara las cosas, se reúnen nuevas experiencias” , decía Koselleck. Mientras que en las postrimerías dieciochescas los plantadores de Cuba utilizaron los recuentos de población para demostrar que hacía falta fomentar la trata de esclavos africanos, a partir de los años 1820 y, sobre todo, 1830, no pocos progresistas pertenecientes a este grupo empezaron a contemplar la fuerte presencia esclava en la isla como un factor de peligro –algo que habían intuido a raíz de la revolución de Saint-Domingue– y de dominio colonial. El pronóstico demográfico vaticinado por Francisco de Arango y Parreño en su Discurso sobre la agricultura de 1792 –en el que auguró una población africana de más de 500 000 mil individuos– se había convertido en realidad medio siglo después; así, por lo menos, lo acreditaban los censos oficiales. Si los pronósticos vienen determinados por la experiencia previa –en el caso de Arango, el Guarico– también abren expectativas en las que “entran el temor o la esperanza” . El temor, precisamente, fue hábilmente manejado por las autoridades coloniales que se apoyaron en la trata negrera y en las cifras de la población de color para mantener a raya a la elite criolla y satisfacer los intereses de los comerciantes peninsulares. La mayoría de los propietarios de esclavos de la isla, con toda probabilidad, también jugaron un papel en la manipulación del número de esclavos, ya sea porque intentaban evadir los impuestos o porque buscaban neutralizar la amenaza abolicionista británica. La figura de José Antonio Saco ilustra cabalmente la ambigua utilización de los censos, ya que, por una parte, alegaba que la heterogeneidad de la población de Cuba constituía un freno y un peligro para la población blanca, en tanto que, por otra parte, apoyándose en comparaciones con territorios extranjeros, no dudaba en expresar que esta misma heterogeneidad no representaba un problema en términos de libertad política.

Este artículo tiene como objetivo analizar e impugnar los criterios que establecen el Instituto Nacional de Estadística Geografía e Informática (INEGI), la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI) –actualmente asimilada al Instituto Nacional de los Pueblos Indígenas (INPI)–- y los programas gubernamentales que apoyan el turismo rural-indígena para dar cuenta de la población originaria en términos individuales y contraponerlos a los criterios a partir de los cuales se define una comunidad indígena, fuera de las dimensiones prácticas y vivas que permiten que sus especificidades perduren. Para ello, mostramos un panorama sobre los elementos que pueden abonar a una adscripción étnica desde la perspectiva antropológica-social y vivencial, en contraposición con los hallazgos del Intercensal 2015 y los criterios de los programas que subsidian el turismo rural-indígena. A la par, se señala la manera en que los pueblos originarios son nominados, clasificados y cont...

Luego del triunfo presidencial de Perón se creó la Dirección Nacional de Investigaciones, Estadística y Censos (DNIEC ), que resulta una original vía de acceso para captar aspectos tecno-burocráticos de la modernización del estado llevada a cabo por el gobierno justicialista. Desde el segundo semestre de 1946 hasta fines de 1949, un periodo signado por el boom
económico y la profundización de las políticas sociales, la DNIEC culminó la centralización de las rutinas administrativas y levantó exitosamente el Cuarto Censo, piezas de una técnica impersonalizada de producción de datos oficiales, dentro de una poderosa y silenciosa maquinaria integrada por oficinas y personas intercambiables, sin sellos de autor. La enumeración de estos acontecimientos y procesos operan como telón de fondo de la aspiración política, a fin de establecer una base de información renovada para lanzar el Primer Plan Quinquenal (1947-1951).

Engineer Alejandro Ernesto Bunge (1880-1943) was one of the leading statistics officers of the
Argentine State in interwar period. His contributions include demographic and socio-economic
measurings. Between his 33 and 40 years, an early time in bureaucratic career, his creativity flourished
to study economy and its agents from a perspective that could be called today as a macroeconomic
view. Our work is limited to present the bureaucratic steps that allowed Bunge to build a model able
to interpret the performance of Argentine economy.

HISTORIA DE LOS CONDES DE URGEL,
escrita por D. Diego Monfar y Sors,
archivero del Real Archivo de Barcelona,
y
PUBLICADA DE REAL ORDEN
POR
D. Próspero de Bofarull y Mascaró,
cronista de la Corona de Aragón.
Tomo I.
Barcelona.
En el establecimiento litográfico y tipográfico de
D. JOSÉ EUSEBIO MONFORT.
1853.

A census of marine birds was conducted off the Patagonian coast of Argentina from 27-29 November 1996, on board an icebreaker. On the basis of 95 observiation periods of 10 minutes each, a total of 18 species and 2063 individual birds were recorded. Large concentrations of birds were observed between 42°-43°S and 47°-48°S, where six species (Magellanic Penguin Spheniscus magellanicus, Blackbrowed Albatross Diomedea melanophris, White-chinned Petrel Procellaria aequinoctialis, Manx Shearwater Puffinus puffinus, Great Shearwater P. gravis, and Prions Pachyptila sp.) accounted for 84% of total density. It was confirmed that bird concentrations, though variable in species composition, appear to remain relatively constant with latitude throughout the year.

Resumen: Dado el uso frecuente de las estadísticas censales en los estudios del multilingüismo, este artículo argumenta que es necesario examinarlas desde una perspectiva crítica que tenga en cuenta la relación entrelazada de los aspectos metodológicos e ideológicos de los censos. En contraste con los estudios previos que por lo general han examinado uno o dos elementos de la producción de un censo, como por ejemplo la selección de temas y categorías a incluirse, la formu-lación de las preguntas, o el procesamiento de los datos, este artículo analiza críticamente la problemática en cada paso del censo, enfatizando cómo están en-trelazados los aspectos administrativos, epistémicos y ideológicos a lo largo del proceso y presentando ejemplos ilustrativos. Ya que es imposible separar las es-tadísticas de sus orígenes como instrumento del Estado y componente del discur-so oficial, al utilizarlas en los estudios académicos nos urge examinarlas crítica-mente para entender qué ideologías encarnan y reproducen. Palabras clave: Censos, ideologías lingüísticas, análisis crítico 1. El nexo de la clasificación, la política y la ideología Los censos nacionales (y en algunos casos, regionales) recogen información so-bre un abanico de características socioculturales de la población, tales como el uso y/o conocimiento lingüístico, la identidad etnolingüística o cultural y el lugar de nacimiento. Como consecuencia de que los datos censales los producen agen-cias e institutos oficiales de estadísticas, tienden a considerarse sumamente obje-tivos y fiables. Además, estas agencias oficiales normalmente gozan de recursos

El objetivo principal de este artículo es examinar los avances que se han producido en los países de América Latina en la captación de información sobre las personas con discapacidad mediante los censos efectuados durante las dos décadas acordadas originalmente como plazo para el cumplimiento del Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre la Población y el Desarrollo, aprobado en 1994, en que se dedicó un apartado a este grupo poblacional. Para esto se realiza un análisis de las boletas utilizadas en las tres últimas rondas censales, considerando la inclusión del tema en los cuestionarios, el paradigma que subyace a esa incorporación, y la observancia de las recomendaciones internacionales al respecto. También se describen y analizan algunos indicadores elaborados a partir de microdatos censales de los países de la región correspondientes a las rondas de 2000 y 2010, con el propósito de ilustrar, por una parte, las materias pendientes respecto a la captación de información censal sobre discapacidad, y por otra, las potencialidades de esta información para la elaboración de un perfil sociodemográfico de las personas con discapacidad en América Latina.

Este artigo pretende compreender como as percepções da diversidade étnico-racial e
religiosa, que podem ser capturadas em instrumentos oficiais como os levantamentos
censitários, se expressaram no gerenciamento da diversidade religiosa no Brasil e
na Argentina, países ainda considerados hegemonicamente católicos. Temos como
principais objetivos caracterizar a configuração e as conexões entre essas diversidades
nos dois países e avaliar sua incorporação nos respectivos modelos jurídico-político de
liberdade religiosa. Para tanto, analisaremos de modo comparativo o enquadramento
constitucional dado, historicamente, à diversidade religiosa e étnico-racial e as
ferramentas oficiais para descrevê-la e nomeá-la, tais como os levantamentos
censitários. Demonstraremos que o modo de perceber e categorizar a diversidade se
reflete nas respostas governamentais para gerenciá-la por meio de políticas de estado.
Trabalharemos com a hipótese de que a diferença entre os dois países no trato da
diversidade tensiona de maneira distinta as relações entre o regime de liberdade e o
regime da igualdade, ainda que se notem alguns paralelismos nas configurações da
desigualdade.

Se presenta el conjunto de fuentes estadísticas que describen el hecho socio-económico del país. Se consideran solamente los registros estadísticos económicos de interés social. Cada fuente se describe según la institución emisora, alcance y cualidad de su contenido, ademas de los respectivos cambios que a lo largo del tiempo han sufrido.

El artículo analiza dos censos carcelarios nacionales, realizados en 1906 y en 2006, destacando los mecanismos técnicos y herramientas metodológicas utilizadas y algunos resultados básicos. Se identifican algunas similitudes (tasa de encarcelamiento, extracción social de la población, alto número de detenidos sin condena) y diferencias (los objetivos, algunos temas de indagación dejados de lado) entre ambas iniciativas.
También se analiza lo que denominamos imposibilidad estadística del Estado argentino con respecto a la cuestión criminal ya que, luego del Censo Carcelario Nacional de 1906, hubo múltiples proyectos e iniciativas oficiales para repetir ese ejercicio, pero no se concretaron.
El contexto del primer censo muestra la preponderancia de una concepción científica en gran parte de funcionarios y decisores políticos que remarcaba la importancia de las estadísticas carcelarias para operar y transformar la realidad penitenciaria nacional.
El salto al año 2006 muestra una nueva demanda de información sobre seguridad y la instalación del tema en la agenda pública. Así, el Estado crea sistemas estadísticos en la materia que retoman los censos penitenciarios de alcance nacional.
A partir de esta comparación y consciente de los riesgos que este ejercicio conlleva, el trabajo procura abrir el debate sobre una problemática que, pese al transcurso del tiempo, no pierde actualidad.

Hoje, mergulhados como estamos no curto prazo da política argentina, a figura do estatístico
Francisco Latzina nos parece estranha: foi chefe da Direção Geral de Estatística da Nação durante 36
anos. Coadjuvante na modernização administrativa do Estado liberal, erigiu nos pampas um modelo
de funcionário-estatístico, que, ao mesmo tempo, podia produzir dados e séries de dados nacionais,
acumular tarefas como economista governamental (State manager) e oferecer seu ponto de vista na
esfera pública. Este é um breve perfil, reflexivo e detalhado de uma figura burocrática singular, até
mesmo diante dos modelos estatísticos vigentes em sua época.

Aunque la palabra censo encubre especies distintas, se puede definir lo que todas ellasguardan en común. Así, para Clavero, el censo designa determinadas especies de rerttas (2). Mercado lo define como'' ... una pensión que se da cada año'' (3 ). Sala habla, por su parte, del '' ... derecho que tenemos de exigir de otro a quien hemos concedido algo, cierto rédito o pensión'' (4). Gil distingue una triple acepción de la palabra censo: la renta de carácter periódico, el derecho a exigir dicha renta y el contrato por el que se constituye la obligación de su pago (5). De todas estas interpretaciones nos quedamos para nuestro estudio con la que se interpreta el censo como la renta de carácter periódico que se paga a cambio de un bien de carácter fructífero recibido.

Este artículo examina el cambio jurídico y social que supuso la desamortización de censos durante la revolución liberal en España. La legisla-ción desamortizadora transformó la propia concepción de los censos como for-mas de explotación de la tierra y el trabajo al admitir su redención y, por tanto, el acceso de los censatarios a la plena propiedad de la tierra anteriormente acen-suada. Esto no solo repercutía en el fenómeno desamortizador general, sino que también permitió acomodar estas figuras jurídicas de origen antiguo al nuevo ré-gimen liberal, pues diferenciaba entre los censos de los bienes nacionales, redi-mibles a través de la normativa desamortizadora, y los censos entre particulares, que permanecían como derechos de propiedad privada, a pesar de que no fuesen de «propiedad perfecta». También se analizan proyectos de reforma como los de los ilustrados o el de Flórez Estrada, que nos revelan una mayor complejidad respecto a las ideas liberales sobre la propiedad de la tierra, más allá de las dis-posiciones finalmente llevadas a cabo.

Este artículo estudia, de manera preliminar, las formas que tomó la ciudadanía gaditana en la audiencia de Quito, en 1813. El argumento central del artículo es que dicha ciudadanía se basó en los esfuerzos borbónicos de incorporación periférica con propósitos fiscales. Los registros censales impulsados por la monarquía con el objetivo de volver más eficiente la recaudación de los impuestos y ampliar la masa tributaria fueron la base de los ejercicios censales constitucionales, cuyo objetivo era determinar el número de ciudadanos en cada distrito para integrar nuevos ayuntamientos que tuviesen como propósito la realización de elecciones. En este orden de cosas, se estudian aquí el censo de 1813, ordenado por Torivio Montes, y el Plan de Elecciones para la audiencia de Quito.

El presente trabajo tiene como objetivo llevar a cabo un estudio de la localidad cacereña de Valencia de Alcántara durante el siglo xviii utilizando una fuente de primer orden como son las Respuestas Generales del Catastro de Ensenada (1753). Para la evolución de la población, partimos de datos conocidos en centurias pasadas, incorporando algunos del Censo de Floridablanca (1787) o del Interrogatorio de la Real Audiencia de Extremadura (1791). El análisis de las mencionadas Respuestas nos permite conocer diferentes cuestiones como los aspectos sociales, económicos y productivos; así como las explotaciones agrarias y ganaderas de esa villa fronteriza a finales del Antiguo Régimen.

El monasterio de Carracedo era uno de los más ricos del noroeste español por sus predios, como su  dehesa, y sus foros, en especial los que gravitaban sobre concejos enteros. Y también por su fincas urbanas entre las que  destacaba el edificio del propio cenobio que, comprado por un conocido agiotista de León, sufrió importantes desperfectos. Sin embargo la dehesa se colonizó por el Estado a partir de 1914..

A análise que se segue tem como fonte os Censos de: 1900; 1911; 1920; 1930. Partindo desta fonte procuraremos fazer uma leitura da evolução nos níveis de alfabetização durante a Primeira República. Quando a República é implantada temos cerca de 30% dos homens alfabetizados , as mulheres com 18% de alfabetização. Algo que era amplamente criticado pelos republicanos era a baixa alfabetização da população portuguesa. De referir que Portugal apenas tinha uma universidade: Coimbra.

Los medios de comunicación en el Ecuador han evolucionado y se han incrementado de manera vertiginosa en todo el país. En la actualidad no existe una base de datos exacta de cuantas empresas de comunicación existen en todo el territorio. ES necesario realizar un estudio y análisis de las empresas de comunicación para visualizar de primera mano características general como su misión, objeto socia, propietarios, tipo de organización, entre otros factores. Es de suma importancia conocer la morfología de la empresa en cuanto a cobertura, alcance, sucursales, formatos, productos y servicios, entre otros aspectos importantes. En la presente investigación se sistematizan los procesos y resultados obtenidos en el proyecto "Mapa de las empresas de comunicación del Ecuador", como un referente conceptual y práctico para el diseño, ejecución y evaluación de futuros proyectos cendales en empresas de comunicación. Actualmente en el país no existen investigaciones sobre proyectos cendales enfocados exclusivamente en el sector de la comunicación, y es necesario describir las bases que se han utilizado para desarrollar este típo de estudios

En este trabajo se analizan los procesos y acciones que generaron cambios en la dinámica espacial rural en las pequeñas localidades a partir de la segunda mitad del siglo XX en la Provincia de Buenos Aires, Argentina. Así, se incluyen a las políticas públicas, la inserción de nuevos objetos com
o el automóvil y el retiro de los ferrocarriles de pasajeros. Se pregunta cómo los sistemas de objetos yacciones normados por leyes y políticas públicas, insertas en un cambio técnico constante, afectan a la dinámica socio-espacial de un área determinada. Para esto, se trabaja partiendo de conceptos
trazados por Milton Santos, a lo que se incorporan datos demográficos, entrevistas y sistema de información geográfica. Se evidencia un proceso de aumento del aislamiento territorial, el abandono de los servicios públicos en áreas rurales, la desarticulación entre políticas públicas y el comando de objetos y la profundización de una situación exclusión socio-territorial en las pequeñas localidades bonaerenses

Aunque Cartago era la capital de la provincia, las actividades económicas, tanto del momento como futuras, se encontraban en San José que era el verdadero centro de la provincia. Después de la independencia en 1821, el reforzamiento como centro de las decisiones políticas y económicas estuvo indudablemente ligado al surgimiento del cultivo de café y al trascendental componente de la demanda exterior. No obstante, un documento municipal de 1825 que clasificaba para efectos fiscales las industrias practicadas en San José, sitúa la caña de azúcar en primer lugar.

Resumen El censo es un instrumento financiero para que una persona, familia o institución pública pudiera obtener un préstamo en metálico, un servicio o los frutos de un bien. El censo se paga cargándose un interés anual sobre un inmueble o abonando el mismo interés, si lo obtenido era metálico. Palabras clave Abstract The census is a financial instrument for a person, family or public institution to obtain a loan in cash, a service or the fruits of a good. The census is paid by charging an annual interest on a property or paying the same interest, if the obtained is metallic. INTRODUCCIÓN La persona que se haya manejado con documentos notariales de siglos atrás, bien sean escrituras que pertenecieran a antepasados nuestros, bien porque las hallamos consultado en cualquiera de los archivos públicos a nuestra disposición, por ejemplo el Archivo Histórico Provincial de Jaén, se habrá dado cuenta que, en muchas ocasiones, cuando se está describiendo un bien inmueble, se dice que el mismo está gravado con uno o más censos.

Desde finales del siglo XIX Cataluña ha sido uno de los principales destinos para los emigrantes del País Valenciano, de manera que la comunidad más numerosa de valencianos fuera de dicho territorio se concentra en el Principado. El número de valencianos censados en Cataluña, que en 1920 era de 91.211 personas, en 1930 llegaba al máximo de todo el siglo con 126.165. En 1970 la población todavía se mantenía con 109.636 personas, pero hoy en día únicamente constituyen un contingente de 61.657. Esto ha significado que debido a la escasa importancia numérica que representan frente a otros colectivos, como el andaluz (con cerca de 600 mil habitantes) o el castellanoleonés (con más de 120 mil), no existan prácticamente estudios sobre dicha población a pesar de su importancia numérica y cualitativa. El presente trabajo analizará las principales características sociodemográficas de la población valenciana en Cataluña, caracterizada por el contraste entre antiguos migrantes del siglo XX y nuevos del XXI, así como la distribución territorial de esta en 3 enclaves preferentes: el Área Metropolitana de Barcelona, el eje Tarragona-Reus y las comarcas fronterizas con el País Valenciano.

English: Since the late 19th century, Catalonia has been one of the main destinations for emigrants from the Valencian Country, to the extent that the largest community of Valencians outside of this region resides in Catalonia. The number of natives from the Valencian Country registered in the Catalan census, which in 1920 was 91,211 people, reached its peak in 1930 at 126,165. In 1970 the growth stagnated with 109,636 people, but today the group has reduced to 61,657. This has meant that, due to the scarce numerical importance that they represent in front of other groups such as the Andalusians (with about 600 thousand inhabitants) or the Castilian-Leoneses (with more than 120 thousand), there are practically no studies about this population despite their numerical and qualitative importance. This paper analyses the main sociodemographic characteristics of the Valencian population in Catalonia, and focuses on the differences between the migrants of the 20th century and those of the 21st, and their spatial distribution, with three areas of concentration: The Metropolitan Area of Barcelona, the Tarragona-Reus axis, and the regions bordering the Valencian Country.

A propósito del incremento de islámicos en Europa y de la población sin religión, en países
como Estados Unidos y Brasil –según se verifica en los sucesivos censos al respecto–, el
artículo expone algunas de las más relevantes teorías sobre la secularización, pertinentes para la
comprensión de las nuevas manifestaciones de la espiritualidad en el mundo comtemporáneo,
donde la religión parece replegarse cada vez más en la esfera privada.

Link para consulta del documento:
https://www.uv.mx/apps/censos-conteos/Indice.html


El disco compacto contiene datos que fueron tomados de la página del INEGI. Los archivos .pdf se convirtieron en hojas de cálculo de Excel. Cada cuadro fue formateado y revisado por suma de  columnas y renglones. Los errores detectados fueron corregidos y anotados al final de cada tabla  con error, y se registró un resumen de errores del censo correspondiente.

Para accesar a dichos datos el disco incluye un menú en la parte superior que permite consultar los  Censos y Conteos de Población de 1895 a 2010. Al elegir uno de ellos aparece un submenú al lado  izquierdo de la pantalla, al seleccionar el índice aparecen los títulos de los cuadros que contiene  cada
censo, con el cual pueden desplegarse los datos del cuadro seleccionado.

Hilario Medel López
Investigador
Abril 12 de 2013
Nota técnica:
Para visualizar el contenido de la información del CD se requiere de Internet Explorer, Adobe Reader y Java en sus versiones actualizadas.

La naturaleza del presente trabajo es de carácter académico, sin fines comerciales ni de lucro.

Fuente: Sitio del INEGI en Internet: http://www.inegi.org.mx, a fin de permitir a terceros verificar la información.

AGRADECIMIENTO.

El autor está en deuda con Carlos Medel Ramírez (Licenciado en Economía, Maestro en Administración en la Especialidad de Organización y Sistemas y con Maestría en Recursos Humanos, así como candidato a Doctor en Economía en la Especialidad de Finanzas Públicas), por su valiosa ayuda en la selección del programa de cómputo, diseño y aplicación de rutinas del disco.

Este artículo estudia, de manera preliminar, las formas que tomó la ciudadanía gaditana en la audiencia de Quito, en 1813. El argumento central del artículo es que dicha ciudadanía se basó en los esfuerzos borbónicos de incorporación periférica con propósitos fiscales. Los registros censales impulsados por la monarquía con el objetivo de volver más eficiente la recaudación de los impuestos y ampliar la masa tributaria fueron la base de los ejercicios censales constitucionales, cuyo objetivo era determinar el número de ciudadanos en cada distrito para integrar nuevos ayuntamientos que tuviesen como propósito la realización de elecciones. En este orden de cosas, se estudian aquí el censo de 1813, ordenado por Torivio Montes, y el Plan de Elecciones para la audiencia de Quito.