Carlo Ginzburg

Gregor Julien Straube: Fruchtbarkeitskulte. In: Gudrun Gersmann, Katrin Möller und Jürgen-Michael Schmidt (Hgg.): Lexikon zur Geschichte der Hexenverfolgung. Halle an der Saale 2009 (historicum.net, Geschichtswissenschaften im Internet), URL: http://www.historicum.net/no_cache/persistent/artikel/6977/ [07.08.2009].

El problema de la verosimilitud documental y la distinción entre el cine documental y el cine de ficción son tema de amplísimas discusiones en la teoría y la práctica cinematográficas, polémica en la cual subyace el debate más amplio sobre la historia, las narraciones históricas y la cuestión de la prueba. En el ámbito del documental, tanto si hablamos de registro in situ de los hechos como de fragmentos que recrean una realidad pasada o la refieren mediante el uso de materiales documentales, surgen por lo menos dos interrogantes: ¿el cine documental implica un registro veraz de los hechos?, ¿puede fungir como documento (memoria) del pasado, o es sólo “una/otra ficción” del mismo? En el artículo se analiza el tratamiento de este tema en la película Fraude (1973), de Orson Welles, y las diferentes perspectivas desde las cuales se ha interpretado dicha cuestión. Asimismo, retomando las ideas de Carlo Ginzburg, se explora el modo de inferencia cognoscitiva al que alude el filme y el abordaje en éste del problema de la verdad y la falsedad en términos del abanico que comprende lo verdadero, lo falso y lo ficticio.

Lorsque Carlo Ginzburg définit le célèbre « paradigme indiciaire », il part de l'histoire d'un chasseur examinant les traces laissées par l'animal qu'il poursuit dans la forêt. La pratique herméneutique (qu’elle soit le fait du personnage ou du lecteur) serait donc chasse. Une chasse, cependant, où le plaisir de la traque semble davantage compter que la capture d’une proie, la métaphore cynégétique ayant sans doute pour fonction essentielle d’exciter au pourchas du sens.

Nascido na Itália em 15 de abril de 1939, é um dos principais nomes da Microhistória, estilo metodológico que vai a fundo nas pesquisas dos temas, indo do tempo presente do assunto até acontecimentos em um passado longevo que poderiam passar despercebidos. Tudo para tentar extrair com qualidade, os eventos que culminaram tal situação pesquisada. As fontes nesse método são coletadas e analisadas exaustivamente, trazendo uma narrativa histórica e trabalhando com personagens e provas antes ignoradas. O todo traz qualidade, o que deixa o trabalho estruturalmente rijo 1 e sólido, onde um simples evento ou sujeito que entrasse em embate, não poderia jogar abaixo a pesquisa facilmente. Algumas de suas obras mais famosas são: O queijo e os Vermes 1976, Mitos, emblemas e sinais de 1989, História noturna de 1991, e a obra O fio e os rastros, da qual vou dissertar um pouco. O autor também é colaborador de algumas revistas famosas como: Annales, Quaderni Storici e Past and Present. O Historiador foi tão importante pelos seus métodos e obras que recebeu da academia vários prêmios: Antonio Feltrinelli, Balzan, Letterario Viareggio-Rèpaci, Prix Lyssenko, e Prix Aby Warburg. Sua Formação se deu na área da antropologia e História. Unus testis -O extermínio dos Judeus e o princípio de realidade Ginzburg faz uma apanhado sobre conflitos que culminaram em extermínios de Judeus, em todas as páginas o autor faz uma verdadeira teia de análises, com linhas de acontecimentos e de pesquisa que se chocam, mais na frente, com historiadores revisionistas do holocausto na Segunda Guerra. O autor começa dissertando pelo século XIV na França, onde uma comunidade judaica foi exterminada. Ali seria uma espécie estopim para uma cadeia de violência no período da peste negra, onde uma das teses de ''culpa'' que foi disseminado no período, é que Judeus envenenaram as fontes, rios e poços. A comunidade sofreu assaltos e todos, com exceção de um homem, foram mortos. Igualmente isso se repetiria em outras comunidades: Nas semanas seguintes, violências análogas se verificaram em outras localidades da provença, como Riez, Digne, Manosque, Forcalquier. Em La Baume só houve um homem que dez dias antes tinha partido para Avignon, convocado pela rainha Joana (GINZBURG, 2007, p.210). Muitos podem estar se perguntando, por que Carlo Ginzburg não foi mais longe na história e buscou outros conflitos. Eu explico, o autor estava tentando remontar onde começou a realidade de culpabilizar eventos ao grupo complexo de todos os Judeus. Analogamente, da mesma forma da Segunda Guerra Mundial, não é porque alguns Judeus estavam em cargos que colocaram a Alemanha em centenas de cláusulas do tratado de Versalhes, que todos estavam envolvidos na guerra, muitos nem gostavam de política, outros nem se comportavam como ortodoxos, efetuando trocas com outras comunidades totalmente diferentes. O fato é que existem recortes específicos para explicação histórica de tal imaginário, e Ginzburg volta mais um pouco, precisamente em 1321, quando durante uma semana santa, houve boatos na França que Judeus tentariam envenenar cristãos. A narrativa não é precisa, no relato podem ter participado leprosos e reis mulçumanos, porém independente do relado, o grupo estaria no meio dessa armação, e tornaram-se alvos da população furiosa. Em consonância com o assunto, agora entramos em algumas reflexões metodológicas. Explicando ainda alguns acontecimentos, o historiador se depara com 3 dois autores e hipóteses diferentes sobre o conhecido Cerco de Massada 2 . Ginzburg cria um fio condutor entre as duas histórias, Flávio Josefo por ter participado teria influenciado escritos do autor seguinte Guilherme de Nangis. Suas pesquisas mostraram possibilidades do segundo ter lido uma adaptação, o que não tira a opção da segunda narrativa estar errada (as informações não fecham sobre Josefo ter sido o único sobrevivente), como as provas são escassas há uma impossibilidade da conclusão. É fantástico como o historiador trabalha em busca de suas perguntas, às vezes as respostas não vão aparecer, porém ele trabalha sempre na maximização da investigação. Dentro dessa perspectiva de poucas fontes, apareceram os chamados revisionistas históricos, uma espécie de tribunal, querendo utilizar de conceitos do direito para escrever história. O que assemelha-se muito a um julgamento, e Ginzburg comenta: Creio que a escolha das duas testemunhas se explique pela recusa bem conhecida, presente tanto na tradição jurídica romana como na tradicão judaica (GINZBURG, 2007, p.214).

There are cultural, historical and political links, albeit underground and not always obvious, between the persecutions against lepers in the late Middle Ages and the pandemic phobias of today, between the 'witch hunt' of the 16th and 17th centuries and the femicides of contemporary chronicles, between the anti-Semitism of the past ages and the Nazi Holocaust in the 1900s, between the fourteenth-century fears of the Sultan of Granada and rampant racism now everywhere in Europe. These bonds, in many respects, can be reconstructed starting from the reading of one of the most important books by one of the most internationally known Italian historians, namely Carlo Ginzburg's “Nocturnal History”.

"Secularism, the Christian Ambivalence Towards the Jews and the Notion of Exile," in: Ari Joskowicz and Ethan B. Katz (eds.), Secularism in Question: Jews and Judaism in Modern Times, Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2015) 276-298.

7 Primera edición en italiano, 2006 Primera edición en español, 2010 ginzburg, carlo el hilo y las huellas : lo verdadero, lo falso, lo ficticio . -1a ed. -buenos aires : fondo de cultura económica, 2010. 492 p. ; 21x14 cm. -(historia) Traducido por: luciano Padilla lópez isbn 978-950-557-837-5 1. historiografía. 2. historia cultural. i. Padilla lópez, luciano, trad. ii. Título cdd 907.2 armado de tapa: Juan balaguer foto de solapa: luisa ciammitti Título original: Il filo e le tracce. Vero falso finto isbn de la edición original: 88-07-10395-8 © 2006, giangiacomo feltrinelli editore milano d.r. © 2010, FOndO de cuLtura ecOnóMica de argentina, s.a. el salvador 5665; 1414 buenos aires, argentina [email protected] / www.fce.com.ar carr. Picacho ajusco 227; 14738 méxico d.f. isbn: 978-950-557-837-5 comentarios y sugerencias: [email protected] fotocopiar libros está penado por la ley. Prohibida su reproducción total o parcial por cualquier medio de impresión o digital, en forma idéntica, extractada o modificada, en español o en cualquier otro idioma, sin autorización expresa de la editorial.

Para desenvolver uma discussão epistemológica da obra freudiana: A interpretação dos sonhos, dois textos servirão de interlocutores: Introdução (in Binswanger) de Michel Foucault e Sinais, raízes de um paradigma indiciário de Carlo Ginzburg. A partir da hipótese da psicanálise como um saber inserido na produção do paradigma indiciário (filológico), discutiremos elementos de uma perspectiva baseada na semiótica.

Alicudi è una delle più piccole e selvagge isole dell'arcipelago vulcanico delle Eolie insieme a Filicudi, la sua gemella. Nel folklore eoliano il nome di Alicudi è associato da sempre a storie fantastiche e misteriose: mahare (streghe) che in volo raggiungono Palermo o addirittura l'Africa, esseri umani che si trasformano in animali, pescatori che conoscono formule magiche per 'tagliare' le trombe marine, indovini, oracoli e altre misteriose presenze. Folklore, radici sciamaniche e ipotesi misteriche.

Wie wenige andere Gattungen eignet sich die Mikrogeschichte zum Aufspüren von Hierarchien im Feld der Geschichtswissenschaft und ihrer Akteure. Im vorliegenden Aufsatz wird die Einstufung der Mikrogeschichte zuerst mit einem gattungshistorischen Ansatz abgeklärt. Nachher wenden wir uns den italienischen Historikern zu, die das Genre besonders in den 1980er und frühen 1990er Jahren gezielt propagierten und damit auf ein fast mirakulöses Echo stiessen. Nur wenig später begann aber der Aufstieg der global history, die sich gerade den grossen Räumen und Zusammenhängen zuwandte. Es wird zu fragen sein, wie die Protagonisten auf beiden Seiten darauf reagierten. Der letzte Abschnitt behandelt schliesslich die Wege der Lokalgeschichte, welche der (als besondere methodische Richtung verstandenen) Mikrogeschichte voranging und sie vielleicht auch überlebt.

The article analyzes the device of ostranenie (estrangement, defamiliarization) in art that was so important for Russian Formalism. Since the very beginning and up till now, ostranenie has caused numerous debates among literary theorists. Some rejected it entirely; others interpreted in too broadly and washed up the notion. The author of this article tries to defend ostranenie from both extremes and provides his own definition.

Статья посвящена приему остранения в искусстве, столь важному для русских формалистов. С самого начала и до сегодняшнего дня остранение вызывало споры среди теоретиков литературы. Одни отвергали его вовсе, другие толковали настолько широко, что понятие размывалось. Автор статьи пытается защитить остранение от двух крайностей и дает ему свое определение.

L'article porte sur l'essai "Traces. Racines d'un paradigme indiciaire" de Carlo Ginzburg et plus particulièrement sur la note 48 où l'historien forme l'hypothèse que les sciences humaines et la psychanalyse obéissent à "une épistémologie de type divinatoire". Il s'agit de discuter cette hypothèse et de mesurer le rôle de la divination conjecturale dans l'enquête sur les traces du passé, archives et documents.

CARLO GINZBURG O]AZOS DE MADERA N UE VE REFLEXIONES SOBRE LA DISTANCL-/1 &#39;I R_-\Dl.|C( .l6N DE ALBERTO CLAVERfA 5 51:6 sum}-L Ediciones Pem nsuIa Barcclonn F,XTR.ANAMIF.NTO PREHISTORIA DE UN PR0ClZDYMll7N I O LIT!-.RARlO* 15 En um czirta enviacla en 1922 a Roman jakobson, el critico ruse Viktor Sklovski exclzunaba alegremente: «Sabemos cémo se hizo la vida, y mmhién cémo se hicieron el Quijote y el autoi11r wil>;.&#39; Se reconocen de inmerliato los rasgos tipicos del primer formalismo rusmiln critica litemria cntendidu como conocimiento riguroso, el arte como aparmo.,.]Los nombres de 105 dos corresponsales, amhos en torno a los veinte a os, estarian, a pesar del declinar de su amistad. indisolublementc asociados a este movimiento intelec tual. »L"&#39;/11"! _reor1&#39;a dc Inp1&#39;o.m,&#39;publicadn por Sklovski algunos a os antes (I 9 1 7), incluia dos capftulos titulados respectivamente <<Q §q1o sg hizo el Quijmze» y «El arte corno procedimiento». Algunas pziginas después, Sklovski se adentrabsi en una serie de observaciones snbre la psicoiogia humana: Si estudiamos cr.m_su cicnte atencién las Ieyes de la percepcién no tardamcs en percntarnos de queiins actos habiruales tienden a volverse ll(0n1 §I&#39;iCOS. 1i)d $li tras cosrumbres proceden del éinbito del inconsciente y del automnrismo. Para dar~ Hc prescnrado cstc c.ns:1_vn en Helsinki. \v&#39;ene<-ia (en una inrnada en memoria de Manfredo Tzlfuri). Pisa. .\l:I.1stricht y Santa Ménica, en cl Getty Center. Agradezco sus obscurarinnes 21 Perry Anderson.]:\n Bremrner y Francesco Orlando; ajnhn Elliott, por haberinc sealzulo cl textu dc Guevara: .1 Pier Cesare Bari por su ayud-.1; y a los participantes en el seinimurin ( rmI&#39;1iin:u ln pm mien cl Gem Center ;\| quc fui invimdu Como .=r/.=o/m-en 1995 ynr sus criums. 1. Cimdn par I . Steiiwr, RI/xrim: Fnm/nIi.\7n. .1 .4 Irrrrpoclimg Ithaca, N.Y.. 1934, p. 45, z. | <.-2:lcrinr|11eIIl£ sus relacioncs irmjnrzlrmu. En In inrrmiuccién a in antnltigia prepzrrzu zl pm &#39;1. Ev4lnrm . (T/v4 nI&#39;ir rir In /ir1r&#39;I&#39;rmIr(&#39;. Paris. 196 5; tr. it-I _/&#39;m7mr/i.rIi N/.i.\&#39;i. Turin 1953), _I2knbsnn Iiquid L15 inlcas dc Sklnmki snlwe cl exrra alxrieiurti tlo niénuinln

Il confronto tra le “narrazioni documentarie” sciasciane e i saggi di “microstoria” di Carlo Ginzburg, spesso taciuto dalla critica, rivela diversi punti di contatto, non solo nei temi trattati, ma soprattutto nel campo delle scelte stilistiche e delle tecniche retorico-narrative adottate. Benché le opere dei due autori facciano riferimento a due distinti criteri di verità – quello della storiografia e quello della letteratura –, Sciascia e Ginzburg ricorrono a metodi e strumenti simili per far parlare documenti d’archivio lacunosi e di difficile lettura.

¿Cómo se desarrolló la guitarra académica en Rosario? ¿Son los momentos o etapas históricas la ciudad las mismas que las de Buenos Aires? ¿Quiénes fueron los guitarristas que iniciaron los procesos de profesionalización en la ciudad? ¿En qué lugares se realizaban las actividades artísticas, de difusión y que hoy consideraríamos pedagógicas? ¿Hay identificaciones discursivas típicas de Rosario? Con este trabajo se quiere hacer una aproximación a la guitarra académica en Rosario y proponer o sugerir etapas en el desarrollo de la guitarra académica rosarina, destacar sus actores, ubicar los acontecimientos y los centros guitarrísticos de la ciudad como también recuperar discursos/imaginarios y climas en los diferentes momentos.
Se encuentran correspondencias entre la guitarra académica en Rosario y la entrada “Guitarra: Argentina” del diccionario antes mencionado, como el corte sugerido en 1950. El mismo que plantea que al promediar la segunda mitad del siglo hay una superposición compleja de enfoques: “En primer lugar se evidencia la continuidad de la Escuela de Tárrega , mantenida a través de los discípulos de Prat y Anido” (PLESCH, GOYENA, & ZAVADIVKER, Guitarra II: Argentina, 1999-2002, pág. 113). Estos discípulos, afianzadores del proceso de profesionalización de la enseñanza y ejecución del instrumento en la primera mitad del siglo,  imponían la aplicación a ultranza de principios supuestamente inmutables. Pero por otro lado “…tendencias renovadoras, sustentadas por guitarristas que, partiendo de las premisas vigentes durante la primera mitad de siglo, las modificaron y elaboraron…” (PLESCH, GOYENA, & ZAVADIVKER, 1999-2002, pág. 114) y propugnaron, por ejemplo en el caso de Martínez Zárate, “…la predominancia de lógica musical sobre la guitarrística” (PLESCH, GOYENA, & ZAVADIVKER, 1999-2002, pág. 114). Y que a su vez Irma Costanzo se orientaba hacia las sonoridades potentes por influencias de Narciso Yepes y Carlevaro. En Rosario, esas tendencias renovadoras tuvieron una influencia relativa, y la continuidad de la Escuela de Tárrega mantuvo una influencia relevante hasta pasada la década del 50. Pero existen otros factores predominantemente rosarinos que inciden en la elección de la segunda mitad del siglo:
1) La fundación de la Asociación Guitarrística de Rosario en diciembre de 1949, entidad que aún hoy sigue organizando actividades, propulsada por más de una decena de guitarristas de diferentes vertientes.
2) La radicación del matrimonio de los guitarristas Jorge Martínez Zárate y Chelita Pomponio en la ciudad de Rosario en 1949. Por esos años Ernesto Bitetti comienza sus clases con Jorge, a los 5 años.
3) En 1949 el Profesorado de Música del Normal N°2 fue trasladado por el Ministerio de cultura de la Nación a la universidad Nacional del Litoral, pasando a depender de la Escuela Superior de Música de Santa fe. (LUTGES, 1972, pág. 346) (COZZI, La creación musical en Rosario, 2007, pág. 38)
4) Se sancionan los Decreto 33711/49 y 13921/52, que obligaba “…a la interpretación y difusión de música argentina en todos los conciertos públicos”  dentro de un nuevo modelo de acumulación que contiene un pacto social sustentado políticamente desde un discurso nacionalista.

La poca cantidad de trabajos realizados en la ciudad, la escasez de datos, la falta de relevamiento riguroso y la poca sistematización de información, no nos permite abordar las particularidades del desarrollo de la guitarra en Rosario de manera científica en el sentido de la resolución definitiva del problema (BORSOTTI, 2007, pág. 42). Pero aportar nombres, lugares y fechas, continuidades/rupturas, construcciones discursivas y elementos para un criterio de periodización, permitirá tener mayores recursos para futuros trabajos; sobre todo para definir objetos de estudio o encontrar fuentes pertinentes.

Comme Mark Godfrey le souligne dans un article paru en 2007, « l’artiste en historien peut travailler en toute liberté méthodologique et dans la créativité, sans sacrifier à la rigueur ». Certes, l’artiste dispose sans doute d’une plus grande liberté à l’égard de l’usage des archives et des protocoles scientifiques que l’historien. Il n’en reste pas moins que, comme tout historien, il adopte toujours de façon plus ou moins explicite une méthodologie singulière qui est le symptôme de son propre rapport au passé et de la façon dont s’articule pour lui mémoires individuelle et collective. Cette étude visera moins à distinguer une méthodologie artistique d’une méthodologie historienne, qu’à livrer quelques pistes aux fins de différencier, au sein des œuvres plasticiennes, cinématographiques, littéraires, aussi bien que celles jugées « scientifiquement » historiennes, des façons différentes de questionner notre rapport au passé et de lier les puissances de l’imaginaire à la distanciation critique dans une investigation historique. Deux sens de l’histoire seraient donc à distinguer. D’une part, l’histoire saisie dans le mouvement diachronique du devenir, qui tente d’expliquer les événements. D’autre part, l’histoire saisie comme le contexte temporel sur fond duquel apparaît une coupe synchronique, qui lève le voile sur la configuration des rapports sociaux à un moment précis. D’une part, une pratique anachronique qui connecte des couches temporelles diverses afin de faire apparaître une survivance, c’est-à-dire un même élément qui, au fil du temps, resurgit. D’autre part, une pratique synchronique qui met en rapport des contextes et des espaces distincts pour faire apparaître un ordre symbolique, c’est-à-dire une constellation de rapports entre éléments qui correspond à une « coupe » du temps.

The author of the term estrangement [ostranenie], Viktor Shklovsky argued that it is the essence of genuine art. A true work of art estranges the world, but it is also strange in relation to all other works previously produced. Estrangement in art withstands the automatization of both life and art forms.
In one way or another, we share this understanding when we praise a work for its originality or criticize it for being uninventive. While the criterion of estrangement seems quite effective and in line with today’s dynamic way of looking at art, paradoxes emerge when we try applying it to various texts.
Sometimes, for instance, we are no longer able to feel the originality of a thing that was such initially: its estrangement has itself become automated. And sometimes a writer did not even try to estrange anything and yet embedded estrangement in his/her text. An example of it is the epigraph to Nabokov’s Gift taken from a simple grammar book by P. Smirnovsky: “An oak is a tree. A rose is a flower. A deer is an animal. A sparrow is a bird. Russia is our fatherland. Death is inevitable.” Can we talk of estrangement here? Certainly, and yet who is the author: Nabokov, who re-contextualizes these phrases, or Smirnovsky, who created the construction pregnant with estrangement? My presentation addresses this and other paradoxes the discussion of which does seem to have a great heuristic value.

20. yüzyılın ikinci yarısında, niceliksel yöntemleri kullanarak genelleştirici sonuçlara ulaşan büyük anlatılara karşı, sıradan insanların gündelik hayatına odaklanmayı amaçlayan yeni bir tarih yazıcılığı gelişmiştir. Bu yeni tarih yazımı geleneğinin temsilcilerinden biri de mikro tarihçilik olmuştur. Makro tarihin görmezden geldiği sıradan insanları tarih yazımının merkezine oturtmaya çalışan mikro tarihçiliğin en önemli temsilcilerinden biri de Carlo Ginzburg’dur. Bu makalede mikro tarihçilik anlayışı hem onu doğuran sosyal ve düşünsel ortam üzerinden hem de en önemli temsilcilerinden biri olan Carlo Ginzburg’un Peynir ve Kurtlar isimli çalışması üzerinden analiz edilmeye çalışılmıştır. Makalede aynı zamanda Ginzburg’un tarih yazıcılığı üzerinden kültür tarihçiliğinin temel sorunlarından biri olan kurgu ile gerçek arasındaki ilişkiye de değinilmeye çalışılmıştır.

Abstract
The second half of the twentieth century witnessed the rise of a new historiography which criticized the quantitative
generalized methods of the grand narratives and aimed to stress on the daily life of the ordinary people. Micro-history is one of the constituent of such a historiography. It focused on the ordinary people whom are neglected by macro analysis. The one of the most important representatives of the micro history is Carlo Ginzburg. In this article, the social and intellectual context which led to the rise of micro history was described and the basic principles of the micro history was examined through the one of the best example of this tradition, Carlo Ginzburg’s The Cheese and Worms. Moreover, this article dealt with the basic problems of cultural history such as the relation between the fiction and reality within the context of the historiography of Ginzburg.

İran Mektuplarını, Montesquieu’nun kurguladığı bağlamda, İran’dan yola çıkarak dünyanın farklı coğrafyalarına dağılan ve oradaki durumla alakalı önemli bilgiler aktaran(özellikle sosyal ve siyasi hayat bağlamında) karakterlerin mektuplarını sistematik bir biçimde ele alacağız. İran Mektupları incelenirken referans alınacak kitaplar özellikle, Augustinus’un ‘’İtiraflar’’ ve Carlo Ginzburg’un ‘’Tahta Gözler’’  adlı eserleri olacaktır. Bu iki eserin içinde bulunan zaman ve mekâna algılamalarını, örnek olarak seçilmiş mektupların içinde arayacağız...

En este trabajo Ginzburg estudia al mismo tiempo los mecanismos internalizados que facilitaron la represión feminicida que significó la "caza de brujas" en el medievo europeo, así como la demonización (literal) de los remanentes de tradiciones precristianas, y la sobrevivencia de estas en la cosmovisión de los pueblos campesinos europeos, en una forma de resistencia cultural.

Questo libro propone un itinerario etnografico, antropologico e storico che attraversa tre ambiti: dalle politiche della medicina popolare, alle poetiche del corpo femminile, alle pratiche della possessione europea. A partire da una ricerca in Campania, prendono vita storie di donne che, in una prospettiva critica, si rivelano in grado di spingere l’antropologo a ripensare il proprio lessico teorico-concettuale, interrogando il rapporto fra produzione intellettuale e dimensione corporea. In un confronto tra etnografia endotica, praticata ai margini dell’Europa, e studi etnografici condotti in contesti esotici, è messa in questione la tenuta di nozioni quali possessione, stregoneria, sciamanismo. Guardando oltre la categoria di medicina popolare, l’Autore indica una via per esplorare la storia culturale e la pertinenza etnografica e antropologica della possessione europea, attraverso lo studio di metafore corporee animali – fra cui quella del ragno-utero – che attraversano estasi e possessione, sogno e paura, desiderio e disagio. Quadri culturali in cui si cerca di individuare quel processo che connette l’esperienza corporea ai piccoli racconti locali e alle grandi narrazioni mitologiche di tradizione intellettuale e popolare. Una triangolazione storicamente profonda che, da un’area del sud Italia, disvela la centralità teorica dello statuto corporeo femminile nella storia culturale europea.

Disciplina ministrada nos Programas de Pós-Graduação em Direito, Estado e Constituição e Direitos Humanos e Cidadania da Universidade de Brasília no 1º semestre letivo de 2022 em conjunto com a disciplina Tópico Especial em Teoria da História 1 do Departamento de História da UnB, ministrada pelo Prof. José Otávio Nogueira Guimarães.

Something is uncanny-that is how it begins. But at the same time one must search for that remoter "something," which is already close at hand. The hidden "who" is in demand, but when it is told as a story, it is not highly regarded. It is seldom praised and often read, even by those who despise it-what do we have here? There must be something to this case after all.

In this Philological Conversation, Carlo Ginzburg reflects on the place of philology in his work and explores the connections between philology, microhistory, and casuistry. We talk about the people who inspired his early thinking, including his father Leone Ginzburg, his mother Natalia, and his grandfather, moving on to Erich Auerbach, Leo Spitzer, and Sebastiano Timpanaro. We discuss the ethical and political implications of his research and reflect on the power of philology to give voice to the marginalized and suppressed. The conversation, which was edited for readability, took place during the Corona pandemic over three meetings via Zoom on July 13, September 10, and September 17, 2021.

L'interesse crescente per le tematiche di storia sociale e la forte esigenza di ripensamento del metodo storico hanno segnato le ricerche sulla caccia alle streghe svolte negli ultimi quindici anni 1 . Appare opportuno, sebbene arduo, fare lo status questionis per valutare i traguardi raggiunti e per indicare alcune tendenze prevalenti 2 : prosegue ancora un orientamento diffuso, che si potrebbe definire geografico 3 , che privilegia l'esame dei processi di aree geografiche precise attraverso la pubblicazione degli atti processuali o l'attento esame dell'origine, sviluppo e fine della caccia. Fondamentale è un altro filone, promosso e sviluppato da Ginzburg, ma che ancora stenta ad affermarsi, quello dell'analisi del sabba. I grandi studi di Thorndike 4 e di Lea 5 hanno segnato l'altra importante strada di ricerca, quella della storia intellettuale della caccia alle streghe, dietro alla quale si intrecciano la storia della magia naturale, della stregoneria e della demonologia.

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La "via alla storia" di Carlo Ginzburg 1. In un discorso pronunciato il 5 settembre 2011 in occasione del conferimento del premio Balzan, Carlo Ginzburg ha parlato del proprio itinerario storiografico, riprendendo una pagina di diario di Walter Benjamin, come di «una partita a scacchi in cui i pezzi, anziché essere distribuiti all'inizio, vengono introdotti via via nel corso del gioco». 1 Una partita, ha spiegato, iniziata nell'autunno del 1959, nella biblioteca della Scuola Normale di Pisa, con il sorgere della passione per la storia e, più precisamente, per un certo tipo di storia, rivolta ai «perseguitati» (come lebbrosi ed ebrei e come coloro che, agli inizi dell'età moderna, erano stati accusati di stregoneria) e sorta per l'impulso prevalente di tre autori: Antonio Gramsci, Carlo Levi, Ernesto De Martino. Un tipo di storia, aggiunse, che suscitava in lui un processo di «identificazione emotiva», forse anche una «proiezione inconsapevole» della sua identità ebraica, «che la persecuzione aveva rafforzato». 2 Al di là dell'intonazione autobiografica che attraversa questa rievocazione, non è difficile scorgervi una sintonia profonda con quanto allora accadeva, o cominciava ad accadere, nella cultura storica italiana, che nel giro di circa un decennio avrebbe in larga parte abbandonato i sentieri battuti nel recente passato (un passato, sia detto per inciso, tutt'altro che modesto o trascurabile), riservando un'attenzione inedita ai «gruppi oppressi e/o minoritari nell'interno delle civiltà più avanzate». 3 Nel discorso del 2011, Ginzburg ha sostanzialmente "periodizzato" il proprio percorso in tre fasi principali, anche se, come vedremo, non mancano intersezioni feconde fra i diversi momenti della sua produzione. L'inizio della prima fase può essere indicato nel libro del 1966 su I benandanti, dal quale, secondo le parole dell'autore, sono scaturite «tutte le [sue] ricerche» suc-1

In his work on Iberian Jews—openly practicing ones and conversos, on and off the peninsula, before 1492 and 1497 and after—Yosef Hayim Yerushalmi made few explicit methodological statements. But from his earliest work, he made his historiosophical commitments clear and rarely wavered from them. Those commitments included basic trust in inquisitorial sources, the investigation of both marginal and normative Jewish practices, interest in the history of mentalities, and above all, a focus on the relationship between “immanent” and external causes in Jewish history. This article traces the influence of several mid-twentiethcentury historians on Yerushalmi’s work and examines his place in twentieth-century debates on conversos and the Inquisition; it also discusses his relationship to microhistory and the problem of historical distance and perspective. The article concludes by considering the apparent contradiction between Yerushalmi’s emphasis on the agency and subjectivity of Jews and his trust in the records of an institution that some have characterized as pervasively anti-Jewish.

Nel 1966, a ventisette anni, Carlo Ginzburg pubblicava il suo primo libro, I Benandanti. Nello stesso anno il giovane storico – allievo, alla Scuola Normale di Pisa, di Delio Cantimori – pubblicava anche un’ampia rassegna intitolata Da A. Warburg a E.H. Gombrich. Note su un problema di metodo. Il problema di metodo riguardava “l’utilizzazione delle testimonianze figurate come fonti storiche”; i suoi dilemmi e le sue implicazioni erano messi in luce attraverso un’acuta e appassionante lettura critica delle grandi opere di Aby Warburg e dei suoi originali continuatori: Fritz Saxl, Erwin Panofsky, Edgar Wind, Ernst Gombrich. A distanza di cinquant’anni, il dialogo di Ginzburg con la molteplice eredità warburghiana mostra ancora tutta la sua vivacità.

Questo libro propone una disamina critica dei principali approcci della storiografia contemporanea, volta a farne emergere le strutture concettuali latenti. "La conoscenza storica", ha scritto Reinhart Koselleck, "verte sempre su qualcosa di più di quel che si trova nelle fonti", si tratta di esplicitarne le teorie e i valori, fatti particolari e storici essi stessi, malamente innalzati a universali. Attraverso un percorso che va dalla storiografia alla filosofia, da Pierre Nora, Carlo Ginzburg, Lynn Hunt a Hayden White, Jacques Derrida, Frank Ankersmit; dalla New Cultural History e dalla histoire de la mémoire al narrativismo e alle filosofie del sublime storico, sono messe a fuoco le forme preminenti del nostro rapporto con il passato. Disciolti i lacci della speculazione, è forse possibile aspirare a una nuova alleanza tra pensiero storico e filosofico, delimitare uno "spazio di mezzo" tra il prassismo acefalo di una storiografia senza filosofia a l'idealismo ipertrofico di una filosofia senza storia.