ANTROPOLOGÍA AUDIOVISUAL

A partir de una profunda reflexión en torno a mi trabajo colaborativo con mujeres y pueblos indígenas en procesos de comunicación comunitaria, propongo una definición operativa de la antropología feminista audiovisual. En esta definición, integro algunos de los aportes centrales de la antropología feminista y la antropología audiovisual. Argumento que este cruce de especialidades antropológicas resulta beneficioso, ya que facilita la creación de narrativas y lenguajes estéticos que no solo transmiten conocimiento, sino también emociones. Resalto el potencial político que tiene contar las experiencias de ser mujer en una sociedad patriarcal y colonialista.
Además, analizo los procesos metodológicos más relevantes de esta especialidad, como el video comunitario, enfatizando la colaboración y participación de las comunidades como la columna vertebral de estos esfuerzos. La utilización de medios audiovisuales para documentar y analizar sus experiencias resulta fundamental en este enfoque.
Concluyo destacando la importancia de las prácticas desarrolladas desde la antropología feminista audiovisual, ya que contribuyen significativamente a los procesos de transformación social y al empoderamiento de las mujeres y comunidades indígenas.

A partir do trabalho que temos realizado junto ao "AnDanças: programa de pesquisa e extensão em filosofia, arte e cultura" -IHL/Unilab -campus dos Malês, que intersecciona oficinas de danças de estilos variados e as reflexões teóricas de autoras/es africanas/os e latinoamericanas/os trazemos para dançar nesta roda algumas reflexões sobre as possibilidades que a interdisciplinaridade e a interculturalidade nos proporcionam em nosso trabalho cotidiano. Estamos falando, portanto, de danças como samba de roda (e demais modalidades de samba do recôncavo baiano) capoeira angola, huayno, zamba, tango, caporal, tinku, cueca, lando, cumbia e as filosofias que delas podemos apreender. São danças e filosofias afro-ameríndias, fundamentadas nas cosmopercepções (OYĚ-

O artigo "Sons da Resistência", de Robin Balliger, analisa a música como prática política e espaço de contestação contra estruturas hegemônicas, destacando sua transformação histórica de função social organizadora para instrumento de resistência ou mercantilização. Partindo de perspectivas teóricas como a economia política do ruído (Attali), a crítica à indústria cultural (Adorno) e a microfísica do poder (Foucault), a autora argumenta que a música transcende análises reducionistas centradas apenas em letras, enfatizando sua dimensão performativa, contextual e sônica. Através de estudos de caso — como o calypso em Trinidad, o rock argentino durante a ditadura e a música aborígene australiana —, demonstra como práticas musicais geram "zonas autônomas temporárias" (Hakim Bey), desafiando controles estatais e capitalistas ao integrar corpo, prazer e coletividade.

Construir el paisaje: prácticas sociales e imaginarios de buzos lugueros en isla Guafo Fecha recepción 29-08-2022 Fecha aceptación 02-04-2023 ARTÍCULO * Artículo que se desprende de investigación "Hombres, imaginarios y paisajes, la construcción social del espacio habitado: el caso de buzos y pescadores de isla Guafo, Patagonia chilena".

El presente texto tiene como objetivo comprender la construcción del paisaje cultural de Isla Guafo a partir de los principales imaginarios y prácticas sociales de los buzos lugueros. A través de una observación etnográfica detallada que integra medios audiovisuales y de la interpretación histórica del área, nos proponemos llegar a entender cómo este grupo humano asigna significados a los espacios, dándoles sentido desde las prácticas económico-extractivas, la religiosidad popular y desde las memorias individuales y colectivas, evidenciando así formas de entender el territorio que determinan particulares relaciones socioespaciales.

Resumen: Este trabajo busca discutir el estatus epistemológico y los desafíos de carácter ético y político en la construcción del campo disciplinar de la antropología audiovisual. Presenta algunos aportes en este sentido de una red de investigadores y activistas en México que utilizan los medios audiovisuales en la investigación, docencia, divulgación científica y proyectos colaborativo-participativos que contribuyan a la reapropiación de objetos, imágenes, sonidos, memoria y patrimonio de culturas originarias y grupos humanos subalternos y en condición de vulnerabilidad. Palabras-clave: Antropología. Medios audiovisuales. Metodologías participativas.

Fomos todos tomados de surpresa quando foi enunciado ao mundo, em março de 2020, que uma grave pandemia assolaria toda a humanidade. Medidas de cuidados individuais e coletivos foram regradas pelas instituições de saúde em todos os países atingidos por esta "sindemia" 1 .

El    presente    texto    tiene    como    objetivo    comprender    la    construcción    del    paisaje    cultural de Isla Guafo a partir de los principales imaginarios    y    prácticas    sociales    de    los buzos  lugueros.  A  través  de  una  observación  etnográfica  detallada  que  integra  medios audiovisuales y de la interpretación histórica del área, nos proponemos llegar a entender cómo este  grupo  humano  asigna  significados  a  los espacios, dándoles sentido desde las prácticas económico-extractivas,  la  religiosidad  popular  y desde las memorias individuales y colectivas, evidenciando así formas de entender el territorio que  determinan  particulares  relaciones  socio-espaciales.


The  objective  of  this  work  is  to  understand  the  construction  of  the  cultural  landscape  of  Isla  Guafo  from  the  main  imaginaries  and  social  practices  of  luga  algae  divers.  Through  detailed  ethnographic  observation,  integrating  audiovisual  media  and  historical  interpretation  of  the  area,  we  intend  to  understand  how  this  group  assigns  meanings  to  spaces;  how  their  economic-extractive  practices,  popular  religiosity,    and    individual    and    collective    memories inform this understanding and, thus, evidence  ways  of  understanding  the  territory  which    determine    particular    socio-spatial    relationships.Key    words:    Divers,    cultural    landscape,    audiovisual anthropology, Guafo island.

1 O artigo foi escrito com base do trabalho de conclusão de curso da autora Larissa Lima, orientada pelos demais co-autores, no curso de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense, no primeiro semestre de 2019. A íntegra dos relatos obtidos e dos dados apresentados constam na monografia, que será disponibilizada para consulta no site oficial do curso. 2 Doutoranda em Ciência Política (IESP-UERJ) e Coordenadora Adjunta do Observatório Político Sul-Americano (OPSA). Professora substituta da graduação em Relações Internacionais do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST-UFF) entre 2017 e 2019. 3 Doutorando em Ciência Política (DCP-UFF). Professor colaborador da graduação em Relações Internacionais do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST-UFF). 4 Bacharel em Relações Internacionais (INEST-UFF).

Sensual, quente, fácil e disponível são palavras que constroem a narrativa da mulher brasileira em seus padrões de identificação no exterior. Esses padrões imagéticos criam imagens pré-concebidas, que interferem na experiência que tais mulheres vivem e sentem ao estarem em outro território. O objetivo do artigo, portanto, é mostrar, por meio das teorias feministas e pós-coloniais das Relações Internacionais, como tal narrativa foi construída por meio de termos e imagens que associam a mulher brasileira, enquanto “mulher do Terceiro Mundo”, a um duplo sistema de opressões. Para tal, serão apresentados discursos e imagens, reforçados pelo Estado brasileiro, além de dados obtidos por meio de pesquisa de survey com alunas da Universidade Federal Fluminense (UFF) que sofreram situações de opressão durante intercambio acadêmico na Europa relacionadas às características de gênero e origem. A fim de ilustrar o argumento, relatos anônimos das experiências das intercambistas são apresentados,...

Não existe cientista social que não se depare com imagens em suas pesquisas contemporâneas, sejam fotográficas, audiovisuais, memes que circulam em redes sociais ou imagens institucionais em páginas oficiais dos grupos estudados: as imagens circulam. O artigo a seguir surge como um convite para observarmos a importância dos campos das imagens, da performance e do digital como possibilidades exploratórias de pesquisas multissituadas em antropologia. O tema surge como um encontro entre pesquisadoras que se colocam a pensar imagens e performances a partir de origens e formações distintas. O objetivo do nosso trabalho é apresentar o conceito de etnografia multissituada, de George Marcus, diante da análise da performance de Richard Schechner e da emergência da antropologia digital, como forma de compreender a proliferação, circulação e multissituacionalidade das imagens contemporâneas. O texto apresenta a articulaçã o desses diversos campos em uma discussã o teó rico-metodoló gica sobre as condiçõ es e possibilidades criativas de fazer pesquisa em antropologia, arte e teatro. As relações entre arte e antropologia se manifestam no contexto do experimentalismo em pesquisa e nos processos de construção de linguagens, promovendo conhecimentos interdisciplinares que desafiam as formas convencionais de conduzir pesquisa. O artigo apresenta um panorama e uma discussão sobre as mudanças paradigmáticas que norteiam as formas de fazer pesquisa nas ciências sociais hoje, como forma de contextualizar as aproximações contemporâneas entre arte e antropologia, em seguida apresentando as articulações entre imagens, performances e antropologia digital como etnografias multissituadas.

O presente trabalho é resultado de estudos realizados durante as disciplinas de Psicologia Social II e Metodologia da Pesquisa em Psicologia II, do curso de psicologia da Faculdade Católica Rainha do Sertão (FCRS). Tem como objetivo a compreensão da influência do forró sobre a identidade e sexualidade de adolescentes do sertão cearense. Tem como fundamentação teórica a psicologia social marxista e dialética e a psicologia ambiental. A pesquisa foi construída através da metodologia quantiqualitativa, tendo como instrumento os mapas afetivos de Bomfim (2005), que possibilitam a apreensão das emoções e sentidos dados ao tema estudado, por meio de metáforas e desenhos. Para o estudo dos dados utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin (1977). Obtiveram-se como resultados as seguintes categorias: comparação, festa, letras de música e forró, que foram representadas de forma objetiva e discutidas através das falas das adolescentes e das teorias da bibliografia utilizada. Chegou-se às segu...

This article discusses the possibilities of audiovisual records as research data in intercultural relationships, or those that allow us to understand the Other. The research aims to contribute to the theory that is being developed on the nature and value of narratives in photographic and video representation and analysis of basic realities of teaching that are difficult to capture and quantify. Specifically, we examine whether audiovisual recording is a good tool for gathering and analysing information about intentions and interpretations contained in human relationships and practices. After presenting some epistemological and methodological dilemmas such as the crisis of representation in the social sciences or the «etic-emic» conflict and proposing some solutions taken from audiovisual anthropology, we analyse the nature of intercultural relationships in two schools –ethnographies– that support the study completed in 2011 and funded by the Spanish Ministry of Science and Innovatio...

This article discusses the possibilities of audiovisual records as research data in intercultural relationships, or those that allow us to understand the Other. The research aims to contribute to the theory that is being developed on the nature and value of narratives in photographic and video representation and analysis of basic realities of teaching that are difficult to capture and quantify. Specifically, we examine whether audiovisual recording is a good tool for gathering and analysing information about intentions and interpretations contained in human relationships and practices. After presenting some epistemological and methodological dilemmas such as the crisis of representation in the social sciences or the «etic-emic» conflict and proposing some solutions taken from audiovisual anthropology, we analyse the nature of intercultural relationships in two schools –ethnographies– that support the study completed in 2011 and funded by the Spanish Ministry of Science and Innovatio...

Resumen El presente artículo analiza algunas de las posibilidades teóricas y metodológicas que tiene un/a antropólogo/a audiovisual al trabajar en un archivo, en mi caso el Archivo Blomberg (Quito, Ecuador). Las siguientes reflexiones apuntan a relevar los sentidos que construyen los archivos en dos niveles: el contexto de producción y el contexto actual de las imágenes. Las dos variables para investigar ambos contextos son la materialidad de las imágenes (historia, disposición y circulación) y la representación de las mismas (intenciones, forma/contenido y miradas). La tarea del/la antropólogo/a audiovisual consiste en distinguir los usos y las representaciones de las imágenes en los diferentes contextos que atraviesan. Así es que en mi caso de estudio pude analizar cómo las ideas que había construido el explorador sueco Rolf Blomberg en los años '30 sobre Ecuador, todavía el Archivo Blomberg las sigue manteniendo.

El objetivo de este trabajo es presentar una caracterización de la migración senegalesa en Argentina, migración que comenzó a mediados de la década de 1990 con individuos de origen diola, y se intensificó luego del año 2000 con población wolof y de pertenencia mouride. Prestaremos especial atención a sus características locales de inserción, la conformación de redes migratorias y laborales, la organización religiosa y las asociaciones de migrantes.In this paper we present an anthropological approach to the senegalese migration in the province of Buenos Aires and the Ciudad Autónoma of Buenos Aires, in the general context of the African migration to Argentina. Senegalese migration to Argentina, which began in the mid1990s with Jola migrants and intensified in 2000 with the arrival of Wolof migrants belonging to the Murid Sufi order, shares similarities with movements to Southern Europe and the United States. The migration largely comprise of young men who are involved in trading acti...

este artículo discute las principales estrategias
metodológicas y etnográficas de mi trabajo de investigación doctoral
(Acosta Castro, 2022), así como del webdocumental interactivo en
desarrollo: Re Colecciones. La materialidad del pasado prehispánico
en el mundo contemporáneo. Esta es una herramienta transmedia en
construcción que fue producida en diálogo con la tesis y explora las
distintas huellas plasmadas en las experiencias de campo y de archivo.
No obstante, lejos de plantearlo como una glosa de “actividades
realizadas” o un “informe de trabajo”, se ofrece un ejercicio reflexivo
que intenta sistematizar dichas experiencias etnográficas y procesos
de investigación in-disciplinados3 (Gorbach y Rufer, 2016) que ocurren
en tres temporalidades distintas pero interconectadas: la primera de
ellas nos remite a mediados del siglo XX, concretamente a las décadas
de 1940 a 1970. Estas décadas representan un arco temporal situado en un momento de la historia reciente donde el coleccionismo de
objetos precolombinos y las distintas prácticas asociadas como el
saqueo, la apropiación cultural o las diversas formas de valoración
de lo prehispánico (patrimonial, estética, científica, mercantil, entre
otras) tuvieron un importante auge a nivel global.

O número 34 da Revista Iluminuras intitulado Paisagem, cultura material e memória ao propor uma discussão que percorre as interfaces entre os temas cotejados, busca refletir sobre as perspectivas/hermenêuticas amplas em torno do tema da paisagem como expressão do humano no mundo, pois ao considerar a polissemia inerente a sua (i)materialidade revela não apenas os sentidos possíveis que traz consigo, mas a extraordinária força dos sentimentos em relação a ela, e cuja duração no tempo indica as agências humanas sobre os espaços, definindo feições e auras ao meio na construção criativa das formas onde dialogam cultura e natureza, oriundas, por certo, das relações mais ou menos sensíveis com as coisas e, por isso, capazes de revelar a própria heterogeneidade cultural dos agentes no mundo e na conformação dos lugares de pertencimento. Neste sentido, esta edição é um esforço para colocar o tema da paisagem como um fenômeno humano pautado na coexistência com o diverso de si na constituição de coletivos de caráter complexo, porque associados por laços tanto materiais quanto

Carmen Guarini es un referente importante de la Antropología Visual en Argentina, opinion que se sustenta en su prolongada labor académica en la Universidad de Buenos Aires (UBA), iniciada a mediados de los 80', y que aún continúa desarrollando, ya sea como docente o como coordinadora del Programa de Antropología Visual, del Instituto de Ciencias Antropológicas, de esa misma casa de estudios. En 1992 se integra al Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas (Conicet), conectando su labor académica con la investigación, que a su vez, se plasma de una u otra manera en su producción audiovisual.

Dentro de su filmografía destaca; Buenos Aires, Crónicas Villeras (1986), La Noche Eterna (1991), Jaime de Nevares, Último Viaje (1995), Tinta Roja (1998), H.I.J.O.S., El Alma en Dos (2002), Meykinof (2005) y Gorri (2010).

En esta entrevista, Carmen nos relata su mirada sobre los variados cruces de la Antropología

El objetivo fundamental de este artículo es reflexionar sobre las semejanzas y diferencias entre el Cine antropológico que nosotros hacemos y enseriamos a hacer, y una cierta Antropología visual, cada vez más difundida en Argentina y muchos países de América Latina. Una larga serie de temas afines se cruzarán en el desarrollo de este trabajo, pero debemos dejarlos de lado, por la especificidad elegida. Puede decirse que prácticamente el Cine 2 antropológico nace con el surgimiento mismo del Cine. Así tenemos las filmaciones iniciales de Louis Lumiere La salida de los obreros de una fábrica o La coronación del Zar Nicolás Il; aunque también podemos decir que el Cine antropológico * Este trabajo surge de la necesidad de sistematizar sintéticamente, las reflexiones surgidas en los diferentes cursos que hemos dictado en Argentina, Repŭblica Dominicana y España, y de los encuentros y desencuentros con colegas de distintos países de América Latina, España y Portugal, en los ŭltimos siete años. En especial quisieramos destacar la experiencia de los ŭltimos tres años, dictando cursos-taller de realización de documentales en el Museo de América de Madrid, que han servido para confirmar que estas proposiciones son válidas. Seguramente este adjetivo no sea al más "feliz", pero sin duda, siguiendo las proposiciones del antropt5logo Guillermo Bonfil Batalla, tal vez todavía no podamos encontrar otro mejor; sobre todo teniendo en cuenta que las opciones son: etnográfico, etnológico, etnobiográfico, documentaje, etc. = Cuando hablamos de "Cine", en realidad nos referimos a los medios audiovisuales en general, independientemente del formato o soporte, el vídeo, la TV, el propio cine, e incluso hoy creemos que no podemos descartar la responsabilidad de empezar a reflexionar sobre los nuevos lenguajes multimediales.

Resumen: Este artículo describe el camino metodológico que seguimos para construir el webdocumental Mapa interactivo de la partería tradicional mexicana. Es una mirada reflexiva que transparenta el proceso de investigación, producción y difusión del documental, y paralelamente, expone una parte de los resultados que arrojó la etnografía visual. Surge a partir de un estudio cualitativo que se realizó en Oaxaca, Campeche, Veracruz, Hidalgo, Chiapas y el estado de México durante 2018 y 2019. En un contexto en el que la partería tradicional está siendo erradicada, reflexionamos sobre el uso de formatos audiovisuales y medios interactivos como herramientas para fortalecer los procesos de investigación, representación y transmisión de saberes orales tanto en contextos comunitarios como fuera de ellos.

Objetiva-se compreender a construção e as modificações da identidade de gênero masculina na Região Nordeste, com base no estudo das letras de forró. A partir das análises das canções como um território semiótico, o corpus da pesquisa conglomera letras de representantes icônicos, de cada período do forró, incluindo desde o compositor brasileiro Luiz Gonzaga até a contemporaneidade. Este corpus organiza-se nas categorias ‘Nordestinidade’, ‘Imagética Masculina’, ‘Imagética feminina’ e ‘Violência de Gênero’. Pode-se apreender que a identidade cultural do nordestino foi historicamente consolidada nos princípios patriarcais. Os discursos do forró comprovaram a adaptação desses preceitos às leis de mercado do mundo globalizado, levando, cada vez mais, a mulher a se perceber como mercadoria e a legitimar sua subordinação. Neste contexto, ressalta-se a relevância da compreensão dos símbolos culturais e de seu papel na construção das subjetividades masculinas e femininas no Nordeste brasileiro.

Herman Melville, Las Encantadas: un ballenero mira los dos lados de la tortuga 32 José Ortega y Gasset, "Galápagos, el fin del mundo" en Espíritu de la letra: iguanas con un no se qué de más humano 37 Paulette E. de Rendón: una 'Robinson' lee Nuestra América en Galápagos, las últimas islas encantadas 39 Efraín Jara Idrovo: latir al unísono con El mundo de las evidencias 45 Alicia Yánez Cossío, Más allá de las Islas: mirar, sin prisa, el alma de las cosas 49 CAPÍTULO III LAS ISLAS GALÁPAGOS ENTRE LA VISIÓN INFERNAL Y EL PROYECTO UTILITARIO 55 Manuel J. Cobos y la bárbara agenda de 'El Progreso' 57 Juan Francisco Donoso Game, El cacique de las Galápagos 59

Esta publicación florece de la potencia del encuentro de cuerpos en un espacio-tiempo post-pandémico en el que compartimos procesos de investigación, prácticas situadas y convocaciones para multiplicar el programa monocultural de la blanquitud. La primera complicidad tuvo como escenario la ciudad de Guadalajara en México. Desde entonces, los contornos de este dossier han ido conformándose entre diferentes paisajes escenogeográficos y palabras sueltas o articuladas en relatos que enunciaban la urgencia de escuchar el suelo que nos sostiene. La danza es una práctica de enraizamiento para este ejercicio auditivo. Ese gesto de arraigo no siempre acaece desde un sentido de pertenencia ancestral al suelo que bailamos y nos baila.

É com grande satisfação que apresentamos aos leitores e leitoras o novo número da Amazônica – Revista de Antropologia, mais especificamente do dossiê intitulado Fronteiras e sociabilidades urbanas no Brasil plural, cujo escopo tenta abranger as múltiplas realidades presentes no contexto brasileiro, de maneira a contribuir com os complexos imbricamentos entre fronteiras – no sentido amplo do tema, ao qual retornaremos mais adiante – e as formas de sociabilidade existentes no mundo urbano contemporâneo das/nas paisagens citadinas brasileiras.                   Neste sentido, a proposta do dossiê é a de acrescentar ao panorama dos estudos de Antropologia/Sociologia urbanas no âmbito nacional mais elementos para a reflexão sobre as complexidades da vida vivida nas cidades brasileiras – sejam elas pequenas ou médias, e mesmo, grandes metrópoles – de maneira a desvelar nuances das realidades urbanas e, por certo, a sua heterogeneidade sociocultural. Tal intento, se dá mediante estudos de ...

Este artigo trata de pesquisa sobre as festas de reis no distrito de Caraúbas, no município de Graça, no estado brasileiro do Ceará. É uma discussão metodológica sobre as especificidades da filmagem e da montagem de filme das práticas cotidianas, da convivência com o grupo pesquisado, da imaginação a partir dos afetos e contatos ou videografia, dentre outras atividades que convergem na preparação, na execução e na avaliação da festa de reis em Caraúbas. Nesse sentido, fizemos o documentário “Afetos de reisado” a partir de imagens reunidas nos anos de 2016 e 2017. Com base nesta experiência metodológica proporcionada pela produção do documentário, conseguimos perceber nuances geográficas que se referem ao território da festa.

This article consists of reflections about concepts, theories, epistemologies and identity politics. The goal is to discuss how the concept of identity is being used in such polices, from our inser-tions/implications academic, political and affective. For that, we used narratives and scenes ana-lyzers that we have experienced in some areas of our academic, professional and militant action within the lesbian, gay, bisexual and transgender movement (LGBT), as well as in the antima-nicomial movement. In these spaces, the concept of identity is often used as having what can be called a "political productivity". For us, it is important to analyze the primacy of identity as an instrument for thinking, production of knowledge and political struggle. When this word is used, which enunciations make it possible? When one operates with the concept of identity, or even of identification, which limits are imposed, which rigidities and which capture of senses occur? We wonder if the cultural/sexual/racial identities do really face the globalization and the homogeniza-tion of the cultural and existential territories, or if the waves of identity claims of the so called "minorities" would be poorly placed as a response, indicating that is exactly the identity reference that should be discussed. We try to draw paths for a new policy: we underline with which policy we want to articulate and from which policy we try to be different. The challenge here is to think about the limits for the use and centrality of the concept of identity for both social movements and the construction of public policies.

Somos productos, y agentes, de las sucesivas olas transformadoras de la información, la comunicación y el aprendizaje. La primera ola, impulsada por el lenguaje y la educación, integró y produjo la hominización; la segunda, por la escritura y la escuela artesanal, hizo posible la civilización; la tercera, con la imprenta y los sistemas escolares, fue parte vertebral de la modernización; la cuarta,  con la explosión de los medios de comunicación de masas y las reformas escolares comprehensivas, ha sido y es un periodo de desencuentro; la quinta ola, la transformación digital ubicua que vivimos, más amplia, más rápida y más profunda que cualquier otra anterior, cuestiona profundamente la organización educativa heredada, abriendo un sinfín de oportunidades, desatando no pocos riesgos y descolocando a quienes crecimos en un sistema y nos vemos ya en otro.

Esta obra analiza los elementos esenciales de esta ola transformadora: el artilugio o la triada digital formada por el dispositivo personal, el software como metamedio y la conectividad ubicua; el hipertexto y su extensión a los hipermedia, frente al languideciente dominio del libro de texto; la hiperaula, como radical transformación del aula, es decir, de la arquitectura física y organizativa del espacio, el tiempo, los recursos y la actividad escolares; la codocencia y la ciborgdocencia, que se abren paso entre el paisaje heredado de la docencia balcanizada y fragmentaria; la inteligencia aumentada de la profesión, gracias al desarrollo de la inteligencia artificial desde las primitivas máquinas de enseñar hasta los tan espectaculares como inciertos modelos generativos actuales.

Cualquier forma de reproducción, distribución, comunicación pública o transformación de esta obra solo puede ser realizada con la autorización de sus titulares, salvo excepción prevista por la ley. Diríjase a CEDRO (Centro Español de Derechos Reprográficos, www.cedro.org) si necesita fotocopiar, escanear o hacer copias digitales de algún fragmento de esta obra. Todas las direcciones de Internet que se dan en este libro son válidas en el momento en que fueron consultadas. Sin embargo, debido a la naturaleza dinámica de la red, algunas direcciones o páginas pueden haber cambiado o no existir. El autor y la editorial sienten los inconvenientes que esto pueda acarrear a los lectores pero, no asumen ninguna responsabilidad por tales cambios.

A lo largo de este trabajo, intentaremos abordar el cine de terror desde un enfoque antropológico, más precisamente, desde la antropología audiovisual. El cine de terror cuenta con un potencial que, a mi entender, ha sido poco trabajado en estudios de esta índole. Capaz de permitirse la reflexión de temas que van desde la desigualdad hasta la construcción de la realidad misma, el cine de terror se nos presenta como un mar de miedos poco explorado, del cual aún podemos descubrir y aprender muchísimo.

This article discusses the possibilities of audiovisual records as research data in intercultural relationships, or those that allow us to understand the Other. The research aims to contribute to the theory that is being developed on the nature and value of narratives in photographic and video representation and analysis of basic realities of teaching that are difficult to capture and quantify. Specifically, we examine whether audiovisual recording is a good tool for gathering and analysing information about intentions and interpretations contained in human relationships and practices. After presenting some epistemological and methodological dilemmas such as the crisis of representation in the social sciences or the «etic-emic» conflict and proposing some solutions taken from audiovisual anthropology, we analyse the nature of intercultural relationships in two schools –ethnographies– that support the study completed in 2011 and funded by the Spanish Ministry of Science and Innovatio...

En este texto comparto una breve aproximación a una perspectiva metodológica específica y situada a la hora de emplear una cámara de cine digital en un proceso de investigación sobre prácticas performativas y rituales en el espacio público de Jerez de la Frontera, ciudad gaditana de una dilatada tradición flamenca. De manera añadida, planteo el interés de la antropología del cuerpo y el uso del término “músicas danzantes” ofrecido por Ángel G. Quintero (1999) para analizar las apropiaciones performativas del espacio público urbano.

Vamos cruzar os cinemas do Recôncavo baiano na busca por habitar uma estética da memória forjada na experiência entre a vida vivida e a imaginada. São filmes que se hospedam no futuro e nos convidam, por meio do afeto, a querer construir este mesmo mundo sonhado. Os curtas que acolhemos banham margens de um movimento de imaginação de si com o desejo de ser expansível a um nós. Do cruzamento dos filmes surge um corpo coletivo que carrega a força, a ginga e o dengo de um território ancestral.  

Jacques Lacan sitúa con el aforismo “No hay relación sexual”, un desencuentro estructural que el amor apuesta ilusoriamente a volverlo posible. Operación soportada en la pasión de la ignorancia, que por un instante hace de la pareja la ilusión de que el destino los hizo el uno para el otro. Adam´s rib de George Cukor plantea la pregunta de desde dónde se sostiene una pareja: si desde el reconocimiento mutuo en el plano de la igualdad de los sexos, o desde el reconocimiento del deseo, que introduce la diferencia y la falta. Para Lacan, el amor se pone a prueba enfrentando la castración. Si en el film de Cukor, Amanda pondrá a prueba a su esposo a que done su falta por amor, también ella será puesta a prueba por Adam a que acepte que más allá de la militancia por la igualdad de derechos femeninos, en el plano erótico se requiere la admisión de una “pequeña diferencia”. Diferencia que no es lo mismo planteada a nivel imaginario o real. El reconocimiento en el plano imaginario reanuda l...

Tendo em vista a complexidade dos debates que atravessam o mundo
do artivismo, sublinhamos que não há qualquer pretensão de esgotar a
discussão sobre as potencialidades e os limites das chamadas práticas
artivistas. Nesse sentido, os artigos reunidos neste livro buscam – a
partir de seus respectivos “sujeitos” de estudo – analisar alguns tópicos
relevantes para o desenvolvimento de uma abordagem interdisciplinar
que em parte dê conta de repensar a dinâmica dessas formas híbridas,
compreendidas – ainda que provisoriamente – no âmbito da noção
polissêmica de “artivismo”. Assim, ao longo das três partes desta publicação, é possível encontrar dezenove artigos e ensaios não só de pesquisadores que estiveram palestrando no evento de novembro de 2021, mas também de outros que na ocasião não puderam colaborar e/ou de alguns que foram convidados a posteriori em função da relevância de suas respectivas investigações.

La intención de este texto es compartir las bases del proceso de la experiencia académica transdisciplinaria de formación audiovisual, realizada en el Laboratorio de Creación Audiovisual con Perspectiva Antropológica 2018/19 en la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM, Argentina).

Después de pasar 13 años felizmente viviendo en Colombia, algo que siempre me ha fascinado de este país es su lucha, en todas sus manifestaciones. Actualmente estoy haciendo una investigación que tiene un documental como producto "nal, así que de ahí surge mi interés en el tratamiento audiovisual de la lucha colombiana y mi deseo de conversar sobre esta forma de comprender las realidades. Pensé en el Laboratorio Creativo de Antropología Audiovisual, del cual fui estudiante el 2 año pasado. Uno de los líderes del Laboratorio, Carlos Cárdenas Ángel, fue realizador de Fusiles 3 de madera (2002), una investigación audiovisual del estallido sociopolítico que era la guerrilla 4 en Colombia a "nales del siglo XX y retrata un campamento de entrenamiento del Ejército de Liberación Nacional (ELN). Este documental fue parte de la tesis de pregrado de Carlos, un joven investigando este estallido sociopolítico con una cámara en la mano, preguntando por qué otros jóvenes decidieron emprender un proyecto de vida tan extremo como era unirse a la

En este trabajo nos proponemos analizar las relaciones entre humanos y no-humanos que se despliegan durante la recolección de hojas de palma, realizada por artesanas qom de la localidad de Fortín Lavalle (Chaco, Argentina). Las artesanías elaboradas con estos materiales se destinan principalmente al intercambio mercantil. Identificamos que la relación preponderante entre estas mujeres y los dueños no-humanos es el don a partir de la compasión. Este último emerge cuando se respetan ciertas pautas que favorecen las vinculaciones. Otro modo de adquirir las hojas es mediante la compra de la ?bolsa de hojas?, mercancía que surge a partir de la monetarización creciente y la restricción al acceso a lugares de recolección, lo cual se manifiesta con la presencia de los alambrados. Referencias Bibliográficas: APPADURAI, Arjun (1991). "Introducción: las mercancías y la política del valor". In: La vida social de las cosas: perspectiva cultural de las mercancías. México: Grijalbo, pp. ...

À partir d’un certain nombre de films mais aussi de réflexions menées par des anthropologues, les auteurs de cet article se proposent de montrer que le cinéma est un mode de connaissance insuffisamment mobilisé dans les sciences sociales, et en particulier en France. Il est susceptible d’avoir une fonction non pas illustrative mais épistémologique. Dans cette perspective, le processus engagé dans la triple temporalité du dispositif cinématographique (tournage, montage et projection) permet de complexifier l’anthropologie, de la rendre plus précise empiriquement, plus rigoureuse méthodologiquement et plus exigeante théoriquement.

RESUMO A Dança na Comunidade constitui um conceito abrangente que evidencia uma diversidade de práticas, filosofias e abordagens que interessa estudar. Como atividade participativa e inclusiva, permite uma troca mútua, destacando a valorização individual e coletiva pela motivação, sentido de pertença e de conexão sem limites ou limitações. Na atualidade, são vivenciadas um conjunto de danças de inspiração tradicional miscigenadas com influências contemporâneas, as quais retomam a vivência dos bailes à antiga, onde as pessoas convivem e se divertem unidas pelo prazer de dançar. Pretendemos analisar o(s) contexto(s) em que decorre(m) estas danças, caraterizá-las de forma genérica, e perceber o que as pessoas encontram nestes contextos.

En la presente investigación se ha analizado la imagen de la inmigración en la ficción televisiva, tomando como referencia la Teoría del Cultivo y la investigación previa sobre el análisis de la representación de las minorías étnicas e inmigrantes en la ficción televisiva (Greenberg, Mastro y Brand, 2002). El presente artículo presenta los resultados a los que se ha llegado tras realizar un análisis de contenido a más de 2.000 personajes y más de 100 programas emitidos en horario de prime time en seis