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1996
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16 pages
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The aim of this paper is to rescue Marxist view about the centrality of labor in the capitalist society while being simultaneously positive and negative. We defend here that this rescue is essential to criticise two formally antagonic perspectives of contemporary process of labor denying: the catastrophic and the optimistic one. Despite the approval these two perspectives have received from distinct public, they are equally mistaken and both fail in simplifying a very complex process. What is necessary to understand nowadays is that, if the contemporary patterns of labor absortion and control are negative to the labor class organization, it simultaneously deepens the capitalism crisis of sociability. Underestimating this contradiction, the defensors of the two criticised perspectives miss the possibility of noticing that what the modernity is putting again is the necessity of a revolutionary reflexion about the fate of the private property.
Revista Labor
Os indivíduos sem-abrigo são frequentemente rotulados como «preguiçosos e amorais», apoiando-se esta classificação na sua suposta rejeição do trabalho. A empiria desmente esta representação, mostrando que o trabalho é uma relação desejada por quem vive na rua e, sobretudo, que funciona como um mecanismo de construção identitária positiva que permite um afastamento relativo dos rótulos de «preguiça e amoralidade». É observável, porém, em alguns indivíduos sem-abrigo, uma efectiva rejeição de um tipo de trabalho concreto, mal remunerado, temporário e estatutariamente desvalorizado. É fundamental, contudo, distinguir entre a representação espúria de uma rejeição do trabalho em geral e estas ocorrências de rejeição deste tipo particular de trabalho, que, por experiência própria, quem vive na rua sabe que não lhe permitirá aumentar o seu bem-estar. Com propósito ilustrativo, a discussão é ancorada, no final do texto, na relação longitudinal de um indivíduo sem-abrigo com o trabalho, inte...
As Políticas Públicas frente a Transformação da Sociedade, 2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. "A sociedade em transformação": à primeira vista, essa frase pode parecer uma redundância, na medida em que, por definição, todas as sociedades estão sempre mudando, seja por meio da sucessão das gerações, seja por meio de inovações (intencionais ou não, grandes ou pequenas), seja por meio de mudanças ambientais. Nesse sentido, há 25 séculos, Aristóteles formalizava a concepção grega de que, em contraposição à orbe celeste -imutável, perfeita e incorruptível -, o mundo sublunar caracteriza-se pela corruptibilidade e pelas constantes mudanças. Ora, o sentido específico da presente afirmação da "transformação da sociedade" consiste nos fatos de que as sociedades contemporâneas vivem as mudanças conscientemente; de que as mudanças sucedem-se com grande rapidez e de que -e isto é o mais importante para nós -desejamos ativamente as mudanças. É na busca ativa das mudanças sociais que as políticas públicas assumem um caráter especial, na medida em que é graças à ação coordenada do Estado com e sobre a sociedade que se pode implementar, de maneira razoavelmente racional, planejada e sujeita ao permanente escrutínio público, todo um conjunto de medidas que visam a melhorar o bem-estar social, bem como o equilíbrio ambiental. Nesses termos, o presente livro reúne 31 artigos que abordam de diferentes maneiras seja a organização do Estado com vistas à execução de políticas públicas, sejam aspectos de variadas políticas públicas específicas, sejam problemas relacionados à atuação de agentes jurídicos com vistas à imposição de políticas públicas. Espelhando a variedade de temas, os autores dessa trintena de artigos têm as mais variadas formações acadêmicas e políticas, que vão desde a Sociologia até a Medicina, desde a Fisioterapia até a Gestão de Políticas Públicas, desde o Serviço Social até o Direito, sem deixar de lado as modalidades de interdisciplinaridade que consistem em ter uma formação inicial em uma área e realizar pesquisas pósgraduadas em outras áreas. Igualmente, a titulação desses pesquisadores é variada, passando por estudantes de graduação e chegando a doutores e a pesquisadores com pesquisas pós-doutorais. De qualquer maneira, acima dessa variedade temática, disciplinar e profissional -que, em todo caso, apenas realça a qualidade do presente livro -, está o fato de que os autores evidenciam todos o compromisso intelectual e também político com o aperfeiçoamento das instituições públicas que visam ao bem-estar social, em suas mais diversas manifestações. Ler os artigos seguintes é aprender a diversidade de possibilidades de realizar a "transformação social" -e, bem entendido, de realizar essa transformação para melhor.
Análise Econômica, 2009
Este texto foi elaborado para resgatar o método materialista dialético, abandonado por muitas das teorias que defendem o fim do trabalho e de sua centralidade na sociedade contemporânea. Nosso ponto de vista se opõe às concepções idealistas e teológicas da criação do homem que fundamentam, metodologicamente, aquelas teorias. Para tanto, diferenciamos o trabalho em geral, como o fundamento da existência humana, do trabalho alienado, como trabalho determinado historicamente. Defendemos que, sob o modo de produção capitalista, o trabalho alienado não perde a sua centralidade. E, também, que é necessário superar o modo de produção capitalista para que o trabalho perca a sua posição central e desapareça como atividade exercida pelo homem e determinada exteriormente pelas necessidades naturais e sociais.
2006
After identifying and describing five important aspects concerning the issue of work at the present time, this paper seeks to present arguments for a critique of one of them: the Marxist stream that defends the centrality of work. To that end, we argue that the concept of work is an abstraction resulting from the bourgeois practice and mentality which has also contributed to an inversion in the social values of productive activities. Devalued in practically all former class societies, productive activities, with capitalism, gained a noble status, being considered the source of property (Locke), wealth (Smith) and capital (Marx). Marx stressed the importance of productive activities when he stated that work is a natural and permanent activity of mankind, one that is also responsible for our humanization. In the present paper we criticize this naturalization of a specific characteristic of capitalist culture. Finally, following Marx, we argue that the tendency to save work time is sub...
O presente número da Verinotio -Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas tem como tema a crítica da centralidade do trabalho. Nas últimas décadas, a tradição marxista tem procurado melhor compreender a categoria trabalho, seu papel na sociedade capitalista e no processo de emancipação humana. Durante algum tempo foi moda falar em fim do trabalho, fim do proletariado etc. No entanto, aqui objetivamos precisar a centralidade (ou não) do trabalho na sociedade em que domina o modo de produção capitalista. Para tanto, apresentamos um conjunto de artigos que abordam diretamente esta questão, tendo por destaque, na maioria desses trabalhos, para além da evidente referência aos textos de Marx, a obra magna de Lukács, Para uma ontologia do ser social, e a contribuição teórica de Moishe Postone, cujo ponto alto é o livro Tempo, trabalho e dominação social. O primeiro artigo que apresentamos é do economista marxista indiano Paresh Chattopadhyay, intitulado Sobre alguns aspectos da dialética do trabalho na Crítica da economia política. O autor discute as contradições inerentes à categoria trabalho que Marx sublinhara em diversos de seus escritos (trabalho em geral, trabalho abstrato, concreto, necessário e excedente) e explora, ao final, o lugar do trabalho na vida social livre da lógica do capital. Trata-se de um texto rigoroso, embora curto, que pode ser de ajuda aos leitores menos familiarizados com tais categorias. O segundo artigo é de María Fernanda Escurra, intitulado O trabalho como categoria fundante do ser social e a crítica à sua centralidade sob o capital. Nele a autora trata da diferença entre o trabalho como categoria fundante do ser social e a centralidade que adquire na sociedade capitalista. Centralidade que unidimensionaliza os indivíduos e produz um tipo especial de dominação social, uma dominação abstrata. A conclusão é a de que a crítica de Marx é uma crítica negativa do trabalho no capitalismo, logo, que a crítica à centralidade do trabalho é um imperativo para a crítica do capital. O terceiro artigo (Marx e a crítica ontológica da sociedade capitalista: crítica à centralidade do trabalho), de Mario Duayer, na mesma linha do anterior, procura demonstrar que o propósito central da obra marxiana, que 1 Professor da Faculdade de Economia da UFF e membro do Niep-Marx-UFF. 2 Professor titular da UFF (aposentado).
Politeia Historia E Sociedade, 2011
RESUMO O artigo analisa a questão da centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo sob a regência das finanças. Apresenta a dinâmica do mercado de trabalho no período conhecido como regime de acumulação flexível, no qual se observa que o capital combina novas estratégias de exploração da força de trabalho com formas pretéritas de extração de mais valia pari passu ao desenvolvimento de mecanismos que levam à expansão do capital financeiro. Nesse momento o capital, parcialmente, queima etapas do ciclo D-M-D´ (D-M...P...M-D'), passando a se valorizar na forma D-D'. Apesar da constatação da dominância das finanças no regime de acumulação flexível, a esfera da produção não é eliminada e o trabalho continua a ser central para o capitalismo.
(Des)centralidade do trabalho, 2016
2015
As seguintes reflexoes formam parte de um estudo mais amplo que estaem curso e sera editado em breve. O tema e o impacto do processo de trabalhona saude dos trabalhadores, em particular como gerador de condicoes, ambientee riscos psicossociais no trabalho.
Para a crítica da centralidade do trabalho: contribuição com base em Lukács e Postone Towards the critique of the centrality of labor: a contribution based on Lukács and Postone Resumo -O artigo procura contribuir para a autocrítica que a tradição marxista deve a si mesma. Baseia-se especialmente em Lukács e Postone para sustentar que a crítica das concepções correntes sobre trabalho, no interior da tradição, constitui um imperativo para tal autocrítica e, consequentemente, para a restauração da dimensão crítica da teoria marxiana. O argumento concentra-se na diferença entre trabalho como categoria fundante e central, e apresenta a seguinte estrutura: em primeiro lugar, oferece uma explanação sobre o caráter fundante do trabalho na gênese e desenvolvimento do ser social; em segundo, procura mostrar que a centralidade do trabalho é exclusiva do capitalismo e constitui a contradição básica desse sistema; em terceiro, defendendo que crítica de fato é crítica ontológica, sustenta que a crítica da economia política de Marx consiste na crítica do trabalho, ou da relação social armada pelo capital que unidimensionaliza os sujeitos como trabalhadores. Palavras-chave: crítica ontológica; centralidade do trabalho; Marx; Lukács; Postone.
A tese do fim do trabalho constitui uma das tendências intelectuais de relevo do final do século XX. Neste artigo tentarei expôr brevemente os argumentos de autores tais como Hannah Arendt ou Jürgen Habermas, críticos proeminentes da tese da centralidade do trabalho. Em seguida, com a ajuda de trabalhos efetuados no campo da sociologia e da psicologia do trabalho, procurarei contrapor alguns desses argumentos, mostrando de que forma o trabalho ocupa de fato um papel fundamental tanto do ponto de vista da consolidação da identidade individual como numa ótica societal. The rise and fall of a concept: the centrality of work in the social sciences The thesis of the end of the work is one of the major intellectual trends of the late twentieth century. This paper tries a brief discussion of the arguments by authors such as Hannah Arendt and Jürgen Habermas, important critics of the centrality of work in society. Then, using researches in the field of sociology and psychology, I try to disagree of these arguments, showing how the work occupies, in fact ,a key role in founding both individual identity and societal point of view.
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REVISTA EQUADOR, 2016
LEITE, H. L. Centralidade: Percursos do Conceito. In: Karol, J.; Aon, L.; Martini, I.; Pistola, J.; Salas, R. (Comp.). UPE 11 Conducir las Transformaciones Urbanas: un debate sobre direcciones, orientaciones, estrategias y políticas que modelan la ciudad futura. La Plata: UNLP, 2014. pp.837-842., 2014
Revista Trabalho Necessário
journal of physical education, 2008
Revista Em Pauta, 2015
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 2006
O MUNDO DO TRABALHO E A SALA DE AULA -A INTERDISCIPLINARIDADE EM FOCO, 2019
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REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO, 2021
2018
Revista Scientiarum Historia, 2018
Revista Projeto História (PUC-SP), 2020