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2000, Primeiros Escritos
AI
Neoliberalismo na Crise da Modernidade analisa as implicações do neoliberalismo no contexto contemporâneo, explorando como esse paradigma econômico tem afetado aspectos sociais, culturais e políticos. A obra debate os limites do neoliberalismo frente às crises da modernidade, destacando as reações sociais e políticas que emergem como resposta a esse modelo. O autor sugere novas abordagens que podem oferecer alternativas viáveis para um futuro mais equitativo.
O tema "Direito e Neoliberalismo", a título de introdução, desperta mais discussões fora do que no Direito, justamente porque, ainda que entre juristas, o debate é alheio a todas as nuances de teoria econômica e política, normalmente não exploradas com rigor técnico e atualidade no ensino jurídico. As abordagens superficiais se limitam aos clássicos do liberalismo, David Ricardo e Adam Smith, e seus antagonistas marxistas. 2 Conceitos como mais-valia, meios de produção e mão invisível são ministrados com
Introdução Ao decorrer dos anos todas as nações tramitaram sob seu plano econômico e os meios de produção para fabricação de objetos compráveis. Ao decorrer dos milênios pode-se identificar o sistema escravagista, principalmente, na história antiga com o Império Romano, onde, quanto maior o número de escravos, maior seu poder. Com a derrocada deste, erguem-se, por cerca de um milênio, as monarquias. Nesta, o modelo econômico representativo foi o feudalismo. Com a revolução industrial e a acumulação de capital nasce o capitalismo e suas inúmeras vertentes. Uma destas vertentes é o neoliberalismo que iremos estudar suas raízes e seus impactos aqui.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2014
Seriguela editions, Brazil, 2021
Edited by: Chiara Albino, Jainara Oliveira & Mariana Melo. Contributors: Anna Lowenhaupt Tsing, Athena Athanasiou, Chiara Albino, Jainara Oliveira, Mariana Melo, Melinda Cooper e Wendy Brown
Ciências Sociais Unisinos, 2020
O objetivo deste artigo é problematizar as expectativas em torno do futuro brasileiro no contexto pós-pandemia de Covid-19. Enquanto várias análises apontam o novo coronavírus como produtor de uma ruptura histórica, capaz de promover consideráveis transformações econômicas, políticas e sociais, argumentamos que os efeitos da pandemia tendem a reforçar as estruturas da ordem estabelecida. A fim de fundamentar empiricamente nossa investigação, adotamos como estratégia de pesquisa a etnografia multi-situada, através da qual justapomos (1) a progressiva adoção de medidas neoliberais no Brasil e no exterior; (2) o processo intimamente relacionado de desregulação ambiental no Brasil; e (3) as medidas tomadas pelo atual governo brasileiro diante da pandemia de Covid-19. Para tanto, tomamos documentos jornalísticos como relatos narrativos de “trechos de realidade” de cenários sociais contemporâneos. Identificamos, assim, um processo de universalização da lógica econômica, que confere ao mercado a responsabilidade institucional de controlar e superar não só a degradação ambiental, como também crises econômicas e a própria propagação e tratamento de Covid-19. Nossas conclusões indicam que, ao invés de fomentarem um “novo mundo”, tais crises, como a degradação ambiental e a pandemia, em si mesmas, podem fortalecer o ordenamento hegemônico vigente.
2015
Registro aqui meus agradecimentos à Capes, pelo auxílio financeiro garantido à pesquisa. E, sobretudo, às seguintes pessoas: Ao meu orientador e amigo, Armando Boito Jr., pelos debates que vimos travando desde a iniciação científica, pelo estímulo intelectual e pelos comentários e críticas que teceu cuidadosamente a cada um dos capítulos desta tese. À professora Rachel Meneguello, pelas contribuições que deu à pesquisa no exame de qualificação. Aos membros do grupo de pesquisa-Neoliberalismo e relações de classe no Brasil‖ com quem pude debater diversos aspectos analisados nesta tese e refletir coletivamente sobre os processos políticos no capitalismo contemporâneo, nas reuniões realizadas entre 1999 e 2009. Agradecimento especial à Andréia Galvão, que me deu contribuições valiosas durante o exame de qualificação. Aos amigos dos debates sempre acalorados e muito construtivos sobre as classes sociais:
ALBINO, Chiara; OLIVEIRA, Jainara; MELO, Mariana (Orgs.). Neoliberalismo, neoconservadorismo e crise em tempos sombrios. Recife: Seriguela, 2021.
Conhecer: debate entre o público e o privado
Este artigo apresenta uma reflexão - amparada pelas categorias teóricas e metodológicas gramscianas de modernidade desequilibrada e cesarismo, pensadas de maneira “pós-totalitária” - sobre as transformações e as profundas contradições produzidas pelo modelo de desenvolvimento “dualista” Norte-Sul, tendo como foco privilegiado as direitas no governo de Nápoles e do “Meridione” da Itália na época da reconstrução pós-Segunda Guerra Mundial.
Pretendemos apresentar aos colegas um breve relato sobre as origens, e o avanço do modo de produção capitalista nas sociedades modernas. Na sequência serão abordados os tópicos referentes à escola neoliberal, concebida como solução para os problemas estruturais do capitalismo. Finalmente, uma pequena discussão sobre o modelo educacional moderno, voltado totalmente para a reprodução da força de trabalho entre gerações.
Serviço Social em Debate
Discutimos neste artigo os fundamentos do neoliberalismo e sua racionalidade específica e os aspectos determinantes da nova morfologia do trabalho no interior da crise estrutural do capital. A nossa hipótese, muito inicial e embrionária é de que a tendência interna da crise estrutural do capital e dos limites absolutos do capital estejam produzindo metamorfoses tanto do ponto de vista formal da relação capital – trabalho quanto na forma salário predominante, isto é, o salário por peça como uma tendência do capital em crise. Essas formas expressam contradições subjacentes entre produção e controle, produção e distribuição e produção e consumo, onde adentra o Estado como suporte indispensável da acumulação capitalista.
Transições
Resenha da obra: CHAMAYOU, Grégoire. A sociedade ingovernável: Uma genealogia do liberalismo autoritário. São Paulo: Ubu, 2020.
Os últimos anos têm apresentado uma nova relação entre o Estado e o mercado nos contornos sul-americanos. A crise do modelo econômico, teórico e prático, neoliberal e as mudanças geoeconômicas globais -que têm como foco a região de Ásia-Pacífico e, principalmente, a ascensão da China com sua política de going out (VADELL, 2011) -provocaram impactos da maior importância política e econômica na América do Sul. Esses desdobramentos ali-75 Contexto Internacional (PUC) Vol. 36 n o 2. Nessa linha, a percepção atual é de que os Estados, como dirigentes do desenvolvimento, tenham importância e que "o tempo das crenças ingênuas em favor das teses ligadas à irrelevância dos Estados Nacionais parece estar chegando ao fim" (CARDOSO JR.; SIQUEIRA, 2009, p. 10). 3. O ponto 2 das dez teses sobre o novo-desenvolvimentismo expressa: "O mercado é o lócus privilegiado desse processo, mas o Estado desempenha um papel estratégico em prover o arcabouço institucional apropriado que sustente
COVID-19: Aspectos Socioeconômicos da Crise, 2021
É inconteste que, no presente momento, a humanidade vem enfrentando uma dupla crise de gigantesca magnitude e incalculáveis consequências. Por um lado, a pandemia de COVID-19 ameaça a vida e a "normalidade" cotidiana da imensa maioria dos seres humanos do planeta, isto é, vivemos uma crise sanitária; por outro, a presente crise do capitalismo, cujas dimensões propiciam dizer que será a maior da história, afeta e violenta a mesma imensa maioria sob o ponto de vista econômico.
Pensando as Licenciaturas 3, 2019
Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Revista Eletrônica Espaço Teológico.
Na sociedade globalizada, a cultura capitalista prepondera, exercendo influências, também, no fenômeno religioso. No Brasil, um de seus reflexos é o crescimento pentecostal, que entra em sua terceira fase a partir dos anos 1970. Assim, este artigo analisa a expansão do neopentecostalismo e suas imbricações com as crises da narrativa moderna e do protestantismo histórico. A análise se dá em perspectiva interdisciplinar, abarcando autores da Sociologia (Bauman, 2008; Fukuyama, 1992; Ianni, 1993), Teologia (Libanio, 1999; Nilbuhr, 1992) e Ciências da Religião (Bingemer, 2000; Bittencourt, 2003; Cunha, 2007). Conclui-se destacando como o neopentecostalismo encontra nos valores pós-modernos, sustentados na visão liberal, intenso valor ao mercado e ao consumo, terra fértil à sua semeadura e fortalecimento, forjando uma comunidade de fiéis que, diferentemente dos pentecostais que lhes antecederam, regozijam-se com as riquezas materiais, e não apenas com as bênçãos de uma futura vida eterna.
Atâtôt - Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos da UEG
O presente artigo faz a análise de duas políticas, de modo a identificar se o Estado brasileiro pode ser caracterizado como um Estado Centauro no sentido proposto por Loïc Wacquant: humano, conciliador e libertador para as classes dominantes (com restrita atuação no domínio econômico, direcionada a incentivos fiscais), e por outro lado, cavalo - penalizador e restritivo para as classes mais baixas (atuante para gerar desproteção dos trabalhadores e na persecução e controle penais). Selecionaram-se políticas direcionadas às populações mais pobres, fundamentalmente uma política social, o Programa Bolsa Família, e uma política de encarceramento, o Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019). A metodologia adotada foi o enfoque jurídico-institucional para que o estudo considere seus aspectos institucionais, políticos e sociais, mas sem descuidar de sua conformação jurídica. No que se refere ao Bolsa Família, a reorganização ministerial desde o Governo Temer fez com que a assistência social ti...
2010
No início dos anos 90, o Brasil, tendo à frente o Governo Collor de Mello, foi o último país da América Latina a aderir e implementar o projeto político-econômico neoliberal, sistematizado doutrinariamente em 1989, de forma inequívoca, pelo chamado "Consenso de Washington". Com a deposição constitucional desse governo em 1992, e sua substituição pelo Governo Itamar Franco, o ritmo de implantação desse projeto diminuiu durante o período 1993/1994, sendo retomado posteriormente com toda a força, e amplamente executado, pelos dois Governos de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002). Após mais de uma década dessa experiência, os resultados essenciais, com nuances e detalhes secundários, são os mesmos verificados nos demais países do Continente, quais sejam: estabilidade relativa dos preços e baixíssimo crescimento econômico, acompanhados pelo aumento das dívidas externa e interna; a desnacionalização do aparato produtivo, com transferência de renda do setor público para a setor privado e da órbita produtiva para a órbita financeira; a elevação das taxas de desemprego e a redução dos rendimentos do trabalho. Em suma, aprofundamento dramático da dependência e da vulnerabilidade externa do país, a ampliação da fragilidade financeira do setor público, a precarização do mercado de trabalho e a manutenção ou deterioração das condições sociais-pobreza, criminalidade, violência e desigualdade de renda e de riqueza.
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