Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2012, Fênix - Revista de História e Estudos Culturais
…
11 pages
1 file
Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (1977), de François Truffaut, e Nós que nos amávamos tanto (1974), de Ettore Scolaencaixa-se como uma luva na obra de belo acabamento gráfico e inúmero acerco fotográfico, cujo personagem de proa é Paulo Emílio. Falecido em nove de setembro de 1977, período em que estava casado com Lygia Fagundes Telles, Paulo, paulistano de nascimento, mas de profunda ligação com a cultura francesa, teve uma vida política e intelectual bastante agitada, 4 que agora é transformada em objeto de resgate histórico lançado no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, fundado por ele mesmo nos anos de 1960. Considerada pela organizadora "uma homenagem reflexiva e bem humorada" que "pretende reaproximar Paulo Emílio das novas gerações", essa publicação que lança luz ao autor do clássico Cinema: trajetória no subdesenvolvimento 5 reúne 10 artigos, muitos até então inéditos; mais de 50 depoimentos afetivos de ex-companheiros e exalunos, entre os quais se destacam Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, Carlos Augusto Calil e Ismail Xavier; duas entrevista do próprio Paulo, concedidas no decênio de 1970; um rico acervo fotográfico; uma seção dedicada à fortuna crítica de e sobre o crítico; e até mesmo a indicação de uma filmografia das produções em que o
Diálogos sobre a Ditadura
Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará-UFC (2007) e em História-Licenciatura Plena pela Universidade Estadual do Ceará-UECE (2004). Técnico em telecomunicações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFET-CE, atual IFCE). Especialista em Docência do Ensino Superior. Mestre em Geogra a pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA (2019). Está vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas de História Oral do curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Cursa segunda licenciatura em Geogra a pela Faculdade Estácio do Ceará. Atualmente coordena o conselho editorial da Editora SertãoCult.
Revista de Sociologia e Política, 2001
Este artigo propõe-se a fornecer elementos para estudar o papel intelectual desempenhado por Paulo Emílio Salles Gomes nos anos trinta e quarenta, especialmente na revista Clima. Por meio de um relato biográfico, analisamos o processo de formação de um intelectual crítico em meio às lutas políticas e sociais que caracterizaram o período, tanto no Brasil quanto em nível mundial. O relato esclarece o esforço de Paulo Emílio em constituir e difundir a noção de um socialismo independente no Brasil, contrapondo-se tanto ao fascismo e à ditadura de Getúlio Vargas quanto ao stalinismo e ao trotskismo, favorável à emancipação do homem e à revolução social, e mantendo como valores básicos a liberdade individual e a civilização ocidental.
Significação - Revista de Cultura Audiovisual, 2022
O artigo a seguir trata de um pequeno conjunto de críticas escritas entre 1957 e 1959 por Paulo Emílio Salles Gomes. O objetivo é discutir, a partir desse material, uma primeira formulação mais sistemática para o sentimento de frustração do autor diante do cinema nacional. Esse problema seria retomado em seus ensaios mais conhecidos, produzidos no início dos anos 1960, e revela uma trajetória pouco conhecida de hesitações e reflexões em torno do par “expectativa-frustração”. O estudo desses artigos conclui que o atraso emergia então como categoria central para abordar não apenas a produção nacional, mas a própria postura do intelectual diante dela
Revista Famecos, 2022
Este artigo analisa a inserção de Paulo Emilio Sales Gomes no subcampo da crítica de cinema paulista por meio de seus escritos da segunda metade dos anos 1950. Para tanto, buscamos, de início, descrever a correlação de forças no campo cinematográfico. A descrição do campo nos permitiu rever a validade do esquema que divide a crítica entre “esteticistas” e “críticos-históricos”. Antes que verificar diferenças no pormenor do método de avaliação, argumentamos que a crítica na década de 1950 se dividia, sobretudo, entre sensibilidades políticas distintas. Assim, a pesquisa indica que Paulo Emilio se destaca ao trafegar entre os diferentes grupos da crítica sem aderir integralmente a quaisquer das partes. O corpus analisado neste artigo foi composto por críticas e ensaios sobre cinema publicados na imprensa na década de 1950. Mobilizamos na análise os conceitos de campo e de habitus de Pierre Bourdieu com o objetivo de indicar as condicionantes sociais que explicam, em parte, as tomadas de posição da crítica no período, bem como ferramentas da análise de discurso francesa.
Resumo: O trabalho discute aspectos do pensamento de Paulo Emílio Sales Gomes, considerando passagens de seus escritos críticos e duas de suas produções ficcionais: o roteiro escrito em parceria com Lygia Fagundes Telles a partir de Dom Casmurro (Machado de Assis, 1899) para o filme Capitu (direção de Paulo César Saraceni, 1968) e as narrativas de Três mulheres de três PPPs (1977). O objetivo consiste em assinalar afinidades entre perspectivas críticas sobre a vida social brasileira formalizadas nas composições de Machado e de Paulo Emílio, bem como em posicionamentos sobre o cinema brasileiro assumidos pelo autor do ensaio Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. Autor: Danielle Corpas Professora adjunta de Teoria Literária na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil). Revista de Estudios Brasileños, vol. 4, nº 7 Link: https://reb.universia.net/article/view/2825/capitu-tres-mulheres-notas-paulo-emilio-sales-gomes
Preâmbulo-O tempo redescoberto Capítulo I-Da situação à trajetória: o que é posto em movimento? Situações Trajetórias Capítulo II-Por uma logística sentimental de Paulo Emílio Salles Gomes Tempo de cinema Na cadência da espera O atraso pede passagem Por uma logística sentimental No rasto do pessimismo No rasto do otimismo Estação, periodização Ritmo de aventura Capítulo III-Intervalo. Um delegado no plano da imaginação Bazin, Vigo, Coco Todos os gatos são persas You are the global and we are the village Situação colonial, cinema estrangeiro Apêndice: paraguaio? brasileiro? cubano? ou mexicano? Capítulo IV-P.E.S.G.: relatório confidencial O gabinete do Doutor Paulo Emílio Em busca do Brasil formal Máquina de escreverpapel timbradocópia em carbono Tempo de urgência Rompimento do discurso Verso e reverso da vigilância Y a de la merde? Capítulo V-Encruzilhadas Vamos chamar o vento: a encruzilhada baiana Memória ao rés-do-chão Joaquim Maria Fagundes de Mello e Gomes: a costura dos corpos Do dois ao três, ou A reprodução a burrice paulista Oswald, febre terçã O golpe e a revolução Cemitério dos vivos Rasto atrás: crônica dos parentes Amortecimento Siglas utilizadas Entrevistas, depoimentos e consultas Referências documentais Referências bibliográficas Referências audiovisuais Anexo I-Livros citados da biblioteca de Paulo Emílio Anexo II-Cronologia de publicações de Paulo Emílio na imprensa (1956-1965) Anexo III: transcrições Exposição sobre a participação das artes visuais na Semana de Arte Moderna de 1922 Possibilidade de um filme de longa metragem em torno do cinema paulista de 1934 a 1949 Anexo IV: filmes em que Paulo Emílio participou nos anos 1970 Agradecimentos Dedico esta pesquisa aos meus colegas professores e a todos aqueles que têm sofrido em maior ou menor grau a acelerada destruição das condições de trabalho. Também dedico o trabalho aos alunos que estão sendo preparados para profissões que ainda não existem, mas que irão trabalhar para os mesmos patrões de sempre. Agradeço àqueles que de alguma forma tornaram viável esta pesquisa:
Revista de História, 2024
Este artigo tem como objetivo analisar determinadas formas de prolongamento do Modernismo em São Paulo. Mais especificamente, trata-se de observar a manifestação desse movimento na trajetória do crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes entre os anos 1960 e 1970. Situado numa posição singular ante o Modernismo, o crítico articulou, ao longo de sua trajetória, diversas maneiras de lidar com o movimento. Por um lado, é possível aferir o prolongamento do tema nas formulações do crítico sobre a figura de Oswald de Andrade, de quem foi próximo desde os anos 1930. Por outro lado, uma reflexão mais abrangente sobre o Modernismo se cristaliza no início dos anos 1970, num documento em que Paulo Emílio reflete sobre a Semana de 22. Por meio dessas duas perspectivas, espera-se refletir sobre o sentido da atualização do Modernismo no contexto turbulento que se seguiu ao Golpe de 1964.
História: espaço fecundo para diálogos 3, 2020
O objetivo deste trabalho é explorar certas estratégias adotadas pelo crítico Paulo Emílio Salles Gomes diante do problema da formação de uma cultura cinematográfica brasileira. Assim, trata-se de observar como Bahia e São Paulo são evocados em alguns de seus textos, de modo a indicar sua oscilação em torno de conceitos como “subdesenvolvimento” ou “formação”. Os marcos temporais que orientam a seleção do material são os anos de 1959, data de publicação de "Formação da literatura brasileira", do crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, e 1976, quando Salles Gomes fez seu último acréscimo a um texto de ficção mais tarde publicado com o título "Cemitério". No início dos anos 1960, o crítico acompanhava o clima otimista criado em torno de filmes como "Porto das caixas" [1962, dir. Paulo César Saraceni] e "O pagador de promessas" [1962, dir. Anselmo Duarte], que pareciam realizar as expectativas frustradas na década anterior pelo fracasso da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Representativa em relação a esse momento é a conferência “Um certo clima que reina hoje no Brasil em torno do cinema nacional”, proferida naquele mesmo ano de 1962. Ali, a latente independência econômica do cinema nacional era comparada à situação da literatura brasileira nas primeiras décadas do século XIX. Também nessa época o cinema baiano aparece na crítica e na correspondência de Salles Gomes com muita força. Filmes como "Bahia de Todos os Santos" [1960, dir. Trigueirinho Neto] e "Barravento" [1962, dir. Glauber Rocha] parecem confirmar para o crítico o crescente enraizamento nacional da cultura cinematográfica. O Regime Militar, no entanto, parece estar na raiz de uma revisão da parte do crítico paulista. O otimismo que marcava a década anterior era agora substituído por um ambíguo “jacobinismo” que, se não perdia o pé em uma perspectiva nacional, investia cada vez mais diretamente num aprofundamento em seu contexto imediato, São Paulo. Isso se faz sentir não apenas no papel de destaque que o caipira ganhava em sua crítica de cinema (de Amácio Mazzaropi a Ozualdo Candeias), mas também em sua produção ficcional, sobretudo no roteiro elaborado em torno de "Amar, verbo intransitivo", nas novelas "Três mulheres de três PPPês" e em "Cemitério". Conhecer e incorporar os limites de uma formação precária (a “burrice paulista específica”), parece agora ser o centro de uma estratégia que passa pela revisão da história local, movimento no qual a Bahia não deixa de ter um papel importante, mas muito diverso do que lhe era atribuído anos antes. É provavelmente nesse momento que o crítico escreve um material intitulado “Possibilidade de um filme de longa metragem sobre o cinema paulista de 1934 a 1949”, que serve de fecho para as reflexões aqui propostas.
2013
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Sociedade e Estado, 2012
Retratos: sociólogos e sociólogas brasileiras, 2022
Revista Estudos Avançados, 2023
Dicionário Histórico-Biográfico da Academia das Ciências de Lisboa, 2024
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2018
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Oficina do Historiador, 2014
Anais do SIMPEMUS - UFPR, 2008
Revista da Escola Superior de Guerra, 1969
Orlando Gomes - Direitos Reais, 2012
Revista Estudos Políticos, 2020