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Paulo Emílio Salles Gomes

2012, Fênix - Revista de História e Estudos Culturais

Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (1977), de François Truffaut, e Nós que nos amávamos tanto (1974), de Ettore Scolaencaixa-se como uma luva na obra de belo acabamento gráfico e inúmero acerco fotográfico, cujo personagem de proa é Paulo Emílio. Falecido em nove de setembro de 1977, período em que estava casado com Lygia Fagundes Telles, Paulo, paulistano de nascimento, mas de profunda ligação com a cultura francesa, teve uma vida política e intelectual bastante agitada, 4 que agora é transformada em objeto de resgate histórico lançado no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, fundado por ele mesmo nos anos de 1960. Considerada pela organizadora "uma homenagem reflexiva e bem humorada" que "pretende reaproximar Paulo Emílio das novas gerações", essa publicação que lança luz ao autor do clássico Cinema: trajetória no subdesenvolvimento 5 reúne 10 artigos, muitos até então inéditos; mais de 50 depoimentos afetivos de ex-companheiros e exalunos, entre os quais se destacam Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, Carlos Augusto Calil e Ismail Xavier; duas entrevista do próprio Paulo, concedidas no decênio de 1970; um rico acervo fotográfico; uma seção dedicada à fortuna crítica de e sobre o crítico; e até mesmo a indicação de uma filmografia das produções em que o