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2013
We shall discuss the discursive, enunciating subject, who is assumed from the enunciate built by him, in which this man, as style, is designed on the basis of a body, a voice, a tone of voice, and a character. This body will be conceived especially as perception, which in its turn, is seen as semiosis, and will be considered as emerging from the relation expression/content of the texts. Thus, this subject, who experiences the world as impact and emotion, will emerge from the texts. In order to achieve this, first we will go through a reflection within the discursive syntax, where we shall establish the theoretical assumptions about the enunciation and the act of making sense and then we will examine the boundaries to the constitution of the body of the actor: the enunciating subject firmed in the role of producer of his own texts. These boundaries will be covered in their mobility, while mechanisms that promote the unraveling of the referential illusion will be brought to light, ...
FRONTEIRAS DO CORPO: FENOMENOLOGIA DO ESPAÇO CORPORAL E DA DANÇA A PARTIR DE MERLEAU-PONTY, 2000
Há uma grande maioria de autores que classificam o espaço corporal e a dança como sendo distintos entre si. Outros consideram que ambos possuem o mesmo sentido ou estão intimamente ligados entre si. Neste trabalho é importante compreender estes fenômenos e sua inserção filosófica extremamente contemporânea e, infelizmente, ainda pouco prestigiada em nossa literatura.
Revista Aurora, 2022
O cOrpO cOmO espaçO de frOnteiras: Os (des)arranjOs das identidades e suas relações de pOder The body as border space: The (des)arrangemenTs of idnTiTies and Their relaTions of power Wesley Piante Chotolli 1 Resumo: Considerando as novas possibilidades de formação dos sujeitos e suas performances pautadas na transposição dos corpos, se faz necessário analisar teoricamente o modo como o corpo se constitui tal qual espaço de fronteira e de confronto com as tradicionais formas hegemônicas impositivas de valores e comportamentos. Objetiva-se problematizar o corpo como construção social e suas implicações políticas para a valorização das diferenças, versando sobre as diversas manifestações possíveis de expressão das vontades e dos desejos, constituindo-se um dos elementos de composição das identidades. Para tanto, procede-se da pesquisa bibliográfica de autoras e autores dos estudos culturais e das teorias queer para a análise do diverso, compreendendo que o corpo também é refletido dentro de um contexto histórico e cultural e também um diálogo com as reflexões propostas por Michel Foucault. Desse modo, questiona-se as fronteiras existentes entre os sujeitos, destacando as práticas associadas às identificações e seus limites na contemporaneidade, apontando para as angústias e incertezas criadas em torno das representações sociais identitárias e para a dificuldade da superação de algumas classificações relacionadas à questão biológica, visto que as diferenças quase sempre estão associadas aos corpos físicos. Com efeito, pode se concluir que os corpos são composições construídas em torno de estruturas de poder, levando a segregação e a exclusão de acordo com os aspectos sociais vigentes.
Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião
O trabalho analisa as relações que se estabelecem entre os campos da Ciência e da Religião, bem como a conformação de fronteiras de cada uma dessas categorias, tendo por base o discurso das Ciências Sociais sobre o Espiritismo. A título de comparação analisa-se também um debate ocorrido no campo das Ciências Sociais da Religião, no qual tais categorias estiveram em escrutínio.
2006
The present work is an attempt to reflect upon the body's frontier. We understand that don't are staunch, but are labile, constituted through of intricate relationship between body, subjectivity, social's bow and passage of time. Based on the theoretical contribution of psychoanalysis, this work deals with a notion of body in constant movement, through the symbolic constructions and the lability of the images it shows. We visualize a body/subject, intricated with its culture; a mutant body that, paradoxically, is constantly seeking a stable form. We analyzed that the immobility of the body's image tranquilizes the subject in his defensive position. The social games of power aim at conferring a predetermined place to the body, turning it into a docile body. In the contemporary scenario, we are invaded by the logic of the velocity of values, which makes us gradually loose our ability of being affected by the details of life. Through the Art, we highlight the value of past marks, of alterity, and of possible horizons in the constitution of this body/subject in perpetual metamorphosis, but able to recognize itself as One/ Singular. We visualize spaces of resistance to velocity, seeking forms that brake with the worrisome mimetism of our time.
Informática na educação: teoria & prática
A experiência da fronteira aguça o olhar do estrangeiro. Este que, ao viajar, para além do espaço percorrido, experimenta o ato de percorrer, conecta-se com um presente denso e paradoxal. As imagens-movimentos em África, Moçambique, apresentam um presente que desafia a força da vida.
Tempo Social, 2019
Comparam-se materiais etnográficos de uma pesquisa numa prisão antes e depois do advento do encarceramento concentrado que a entrelaçou a um conjunto de bairros urbanos. Tornados mundos contínuos, anteriores limites intraprisionais colapsaram, espoletando mudanças inclusive em aspetos corpóreos e sensoriais da experiência carceral. O corpo confinado é descrito não tanto como um objeto de poder disciplinar, mas como constituído antes de mais por relações sociais e morais, tornando as experiências corporais da prisão altamente contextuais. A comparação entre formas mais e menos moldadas por uma relação particular prisão-bairro/s sugere que tais experiências variam não apenas em função de circunstâncias próprias à prisão, mas também em função da especificidade das circunstâncias sociais que a atravessam.
Conceição/Conception
Este texto procura sintetizar algumas formulações em dança para circunscrever a noção de corpo sem limites. São problematizadas as relações entre a criação em dança e a própria escrita como poética. Apresentam-se elementos oriundos da dança pós-moderna americana, em especial, do trabalho de Trisha Brown, que corroboram para a ideia de um corpo sem limites definidos. Discorre-se, ainda, sobre o conceito operacional de corpo algodãozado, proveniente de práticas poéticas em dança e ferramenta para pensar outras possibilidades teórico-práticas para o corpo. Assim, desenham-se relações entre corpo, sujeito e cultura, na companhia de diversos autores, em particular de Michel Foucault e José Gil.
A Palestina é um símbolo do exílio; qualquer pessoa palestiniana vive, de uma forma ou outra, num estado de exílio literal e/ou metafórico. Por isso, é impossível estudar o cinema das mulheres palestinianas sem colocar estas mulheres no seu (não) lugar: o exílio. Neste artigo, abordo filmes de realizadoras-guionistas que estão exiladas fora da Palestina: Salt of This Sea (O sal deste mar) (2008), escrito e realizado por Annemarie Jacir, e Amreeka (2009), escrito e realizado por Cherien Dabis. Questiono como ambas as protagonistas, e simultaneamente, como ambas as realizadoras-guionistas, tentam (in)definir a noção de casa, exílio e fronteira. Pergunto: Será que estas mulheres encontraram um lugar que seja seu através do corpo no cinema?
Revista Brasileira de Sociologia, 2020
Apresentação do Dossiê "Fronteiras dos Movimentos Sociais", publicado na Revista Brasileira de Sociologia, v.8, n.20.
Revista Ambivalências, 2021
Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), há que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa física e teoricamente. Dessa feita, parte-se para pensar o horizonte possível em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas produções do poder (FOUCAULT, 1979); pela raça, um simulacro da superfície (MBEMBE, 2014); pelas invocações performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornográfico em que ele está imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui é que o corpo é um diagrama de linhas de forças que estão sempre em correlações.
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2021
Este trabalho faz parte de um projeto maior (projeto de pesquisa de doutorado pelo PPGEL - Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagens) propõe uma teorização epistêmico-conceitual acerca da escrevivência (conceito cunhado pela escritora mineira Conceição Evaristo) respaldada pelos conceitos de exterioridade e fronteira por meio de uma teorização que emerge a partir da (MIGNOLO) fronteira geoistórica, conceitual e epistemológica e vai além do que a epistemologia moderna acampou afim de (des)arquivar (DERRIDA) as histórias (bio)locais que foram suprimidas, excluídas e invisibilizadas por ela. A ideia centralizadora do ocidentalismo excluiu e desprezou qualquer ser/saber/pensar que não fosse o do “modelo”, assim, os saberes e sujeitos fronteiriços foram excluídos e ficaram de fora por destoarem do padrão moderno do sistema-mundo. Esse discurso hegemônico, moderno e colonial da ordem da interioridade, criou a exterioridade e relegou os sujeitos/saberes fronteiriços para este luga...
RESUMO O objetivo do artigo é primeiramente contextualizar e sistematizar algumas referências relevan-tes da tradição dos estudos de fronteira nas ciências sociais. Além disso, procuramos refletir sobre a singularidade das regiões de fronteira em termos de lugares, fluxos, controles e repre-sentações. Por último, apresentamos alguns deslocamentos da agenda de pesquisa em frontei-ras, apontando para a importância de pensar a fronteira como conceito sociológico em profunda articulação com outras áreas de conhecimento. ABSTRACT BORDERS AND DISPLACEMENTS The purpose of the article is to contextualize and systematize some relevant references of the tradition of border studies in the social sciences. In addition, we sought to reflect on the uniqueness of frontier regions in terms of places, flows, controls and representations. Finally, we present some shifts in the research agenda about border, pointing to the importance of thinking of the frontier as a sociological concept in deep articulation with other areas of knowledge.
1988
Raros são hoje em dia os países onde se pode observar um processo significativo de ocupação demográfica e econômica de vastas parcelas do território nacional, como é o caso no Brasil ou na Malásia. Trata-se, porém, em menor grau, de um fenômeno muito freqüente nos dias atuais na zona intertropical. Deve-se a este fenômeno notadamente o rápido desaparecimento da floresta ombrófila, da América do Sul ao sudoeste da Ásia, substituída, no melhor dos casos, por culturas comerciais permanentes e, na maioria das vezes, por uma agricultura de queimadas e por uma pecuária muito extensiva, que encontram no consumo do espaço uma estratégia coerente de otimizaçãoda relação trabalho/produto, susceptível de compensar parcialmente a ausência de capitalização técnica. Deve-se notar que o termo "fronteira", aplicado a este processo, é, em grande parte, próprio do continente americano. Trata-se com certeza do termo inglês frontier, popularizado por Turner no século passado, em sua análise da expansão territorial norte-americana, e estendido para a América Latina. Mas haveria diferenças reais mais além da terminologia? Por que, por exemplo, o termo "fronteira" quase não é utilizado pelos pesquisadores africanos ou africanistas? Por que este projeto de Cahier desciences Humaines de 1'ORSTOM dedicado à "fronteira" teve pouca repercussão junto àqueles pesquisadores? A conquista de novos espaços é, no entanto, um fato permanente da história africana e não faltam exemplos atuais, quer se trate de frentes pioneiras cuja dinâmica é devida à extensão de uma cultura de exportação (cacau em Gana e na Costa do Marfim, amendoimno Senegal), da expansão territorial de um grupo étnico (Mossi no Burluna Faso...), ou ainda de uma frente pluriétnica de pequenos agricultores (Mayombé); isso sem falar das terras altas de
Revista Equatorial (UFRN), 2023
Corpo (in)finito? é um ensaio visual que busca retratar a dimensão material e simbólica da vida e da morte, compreendendo que ambas são rituais que expressam limites e expansões extracorpóreas. O uso do fogo, da vela e das cores preto e branco funcionam como elementos residuais que expressam luto, sacrifício e celebração. Rodeado por uma série de insurgências do cotidiano, o ensaio também busca demonstrar que o lugar social do corpo e da ideia de finitude podem, a depender da situação e dos seus usos, ser noções descartáveis. O ensaio encerra com uma reflexão sobre ancestralidade, com vistas a evidenciar uma linguagem do inacabado, daquilo que nos ensina sobre a continuidade da vida/morte e de seus simbolismos.
2021
UIDB/03213/2020 UIDP/03213/2020Este artigo reflete sobre duas grandes disciplinas da Linguística para identificar os limites e as confluências de seu escopo de atuação. De um lado, a chamada Linguística do Texto e do Discurso tem produzido um amplo trabalho de reflexão sobre as práticas linguísticas baseadas na produção e recepção de textos/discursos. De outro lado, a Linguística Aplicada tem investigado problemas socialmente relevantes relacionados às diversas formas de uso da linguagem. Em ambas, portanto, o objeto de análise é a língua em uso. Nesse sentido, este artigo pretende delinear fron- teiras e possíveis aproximações entre essas duas disciplinas, evidenciando como pesquisas linguís- ticas situadas em epistemologias de fronteira podem se apoiar em ambas, beneficiando-se de suas contribuições e igualmente contribuindo para um avanço recíproco. Para isso, este estudo apoiase principalmente nas reflexões de Coutinho (2019), Miranda (2010), Maingueneau (2005), Koch (2004), Ben...
A fronteira territorial ou física tem sofrido, por força da globalização, uma profunda evolução, adquirindo diversos significados, funções e novos traçados, que se cruzam e entrelaçam, formando uma teia complexa, que retalha o universo e já não se encontra, verdadeiramente. espelhada no mapa mundi conhecido.
MEDIACIONES
Este artigo propõe uma reflexão sobre espaços e temporalidades, a partir da morte de três crianças e um adulto às portas das fronteiras durante travessias causadas por deslocamentos forçados. As imagens dos corpos de Alan Kurdi, Mohammed Shohayet e Angie Valeria e seu pai Óscar Alberto Martínez Ramírez nos apontam para a coexistência de espaço e temporalidades a partir de distintas fronteiras. A análise deste trabalho perpassa pelas fronteiras da Turquia com a Grécia, de Mianmar com Bangladesh e dos Estados Unidos com o México, espaços em que as mortes ocorreram. Nesse sentido, propõe-se que as imagens ecoam outas imagens a partir de uma mesma estrutura que leva à morte as pessoas que se arriscam em busca de um lugar seguro para viver. São imagens que evocam as mesmas vicissitudes enfrentadas cotidianamente por quem se desloca de maneira forçada, especialmente quando tratamos de corpos de sujeitos do sul global, e que se reproduzem dentro de uma mimese que representa os mesmos tempo...
Um desafio lançado às sociedades democráticas na atualidade é o de como integrar progressivamente nos processos de tomada de decisão e formulação de políticas o aconselhamento de especialistas. Na medida em que a própria definição de quem é um especialista em determinado assunto já é produto de um arranjo político, a análise desse processo de inclusão torna-se ainda mais importante. Para entender a dinâmica entre as políticas e as expertises, ambientes de discussão como as audiências públicas revelam-se espaços privilegiados de análise. Assim, esta pesquisa tem como objetivo investigar a participação de especialistas em audiências públicas. Como estudo de caso, adotam-se as audiências realizadas pelo Congresso Nacional no período de 2009 a 2012 sobre a reformulação do Código Florestal brasileiro. Fazendo uso dos referenciais analíticos dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia (ESCT), busca-se “seguir” tomadores de decisão e especialistas em torno dos principais assuntos discutidos. A partir daí, são mapeadas controvérsias e identificadas distintas frentes de interesses formadas por estes atores. Este trabalho, portanto, ao abrir “a caixa preta” das audiências públicas, apresenta um olhar no interior das discussões em um processo de tomada de decisão. Ao demonstrar a contradição entre as diferentes frentes de interesses formadas por tomadores de decisão e especialistas, surge um amplo panorama de conflitos que conjuga saberes e poderes. Nesta pluralidade de conflitos de interesses, vislumbram-se os desafios que surgem àqueles que procuram pensar em um modelo de tomada de decisão que se distancie da tecnocracia ao mesmo tempo em que consiga lidar com a ampliação das discussões públicas em assuntos que exigem o parecer de especialistas.
2021
Apresentação, categorias utilizadas 25 Organização do texto 32 Contexto das relações entre as periferias e o mundo público, em São Paulo 35 A periferia "trabalhadora" e o público: a trajetória dos movimentos sociais 36 Na quebra da geração: emergência do "mundo do crime" 43 A Pesquisa 49 Características do trabalho de campo 52 E specificidades de uma etnografia preocupada com questões políticas 61 Sapopemba: o território, ocupação e clivagens sociais 66
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