Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2020, Educação
…
15 pages
1 file
Nós, errantes, espécie aberta e inacabada, obrigada a se ver com a incerteza e a dramaticidade da condição humana, escolhemos e estabelecemos modelos de convivência sempre provisórios, passíveis de modificação e aperfeiçoamento. Pensar a educação das gerações vindouras exige um olhar para aquilo que temos em comum, ou seja, o mundo humano, fruto de nossas interações e criações. O esforço do presente texto consiste em compreender o que compõe a nossa condição humana e, a partir dela, o que a educação escolar e a docência têm a contribuir para a construção de um mundo humano comum. Será na perspectiva teórica da filósofa Hannah Arendt, especialmente a partir de sua obra A Condição Humana, que essas tematizações serão propostas. Tomar o mundo humano comum como base e orientação para educarmos os recém-chegados significa que alimentamos o desejo de que este mundo continue, dure, se eternize.
Educacao E Filosofia, 2009
O artigo discute a relação entre condição humana e educação em Hannah Arendt. A autora é associada ao processo educativo da visão clássica da educação em contraposição à visão especializante e adestradora da modernidade. Em seguida, é apresentada a visão geral da condição humana em Arendt e, por último, aborda-se a natalidade que, segundo a autora em pauta, é a condição humana diretamente ligada à educação.
Caminhando, 2005
O presente artigo desenvolve o tema educação e humanização segundo a concepção de Edgar Morin. Evidencia-se uma nova proposta epistemológica que supera o paradigma cartesiano e considera a uno-diversidade do ser humano e o desenvolvimento de uma consciência lúcida nesse sentido como pilares fundamentais para quem pretende educar para a condição humana. Palavras-chave: educação, humanização, complexidade e condição humana.
Cadernos Cenpec | Nova série, 2006
Livro: Humanidade futuro em comum Capítulo: "Humanismo Integral Revisitado" - Elton Vitoriano Ribeiro - pp.4221-429.
O humano, em seu existir, sempre apresentou-se --desde épocas remotas até nossos dias --sob perspectivas diferentes. Desde Sócrates ele tornou-se um thaumaston. Correlativamente, diferentes e inúmeros modos de concebê-lo se sucederam no tempo e coexistiram no espaço nas mais diversificadas culturas.
Revista NUPEM
O objetivo deste artigo é refletir acerca das (im)possibilidades de “autoridade compartilhada”, sobretudo no que diz respeito ao encontro escolar, e sustentar a pertinência da “atenção compartilhada”. Nesse sentido, realiza uma discussão teórica a partir de autores que se dedicaram a problematizar os conceitos de autoridade, cuidado, atenção e a “forma escolar”, dentre os quais destacam-se Larrosa, Masschelein, Biesta, Wallace e Arendt. Está organizado em duas partes. Na primeira discute o encontro escolar como uma “atenção compartilhada” incontornável ao “durante escolar” destacando a importância de pensar a potência da “forma” da scholè como um tempo livre e um espaço público compartilhado. Na segunda tensiona a ideia de autoridade compartilhada e sustenta, com base na concepção de responsabilidade de Hannah Arendt, que a atenção compartilhada resulta mais eloquente para pensar o ensino da História e as relações que se dão no tempo-espaço escolar.
Revista Estudos do Século XX, 2018
Sem pretender proceder à identificação, análise e avaliação sistemáticas das múltiplas conceções desencadeadas pela democracia, nem dos desafios com que se depara no mundo contemporâneo, o presente texto incide sobre duas dimensões concretas, a condição humana e a democracia, e as exigências que se colocam mutuamente. Ao longo dos cinco momentos em que se desenvolve, incluindo uma introdução e uma conclusão, procura-se explorar, comparando-as e contrastando- as, as conceções antiga e moderna da condição humana, da política e, por isso mesmo da própria democracia. Trata-se de um exercício desenvolvido com vista à revisitação das vertentes representativa, participativa e territorial da democracia. Para o efeito, centra-se a atenção nos fenómenos do regionalismo e da autonomia, e nos papéis que acabam por desempenhar no quadro da democracia participativa recorrendo, em concreto, à experiência portuguesa das autonomias regionais dos Açores e da Madeira adotada no quadro da democratizaçã...
2020
Uma série de conceitos e práticas identificados pelo prefixo “co-“ apresentam crescente proeminência em diversas ciências. Dentre eles, podemos destacar os de colaboração, cooperação e coprodução – diferentes maneiras de designar o ato de trabalhar em conjunto. Enquanto os dois primeiros restringem o processo de produção a determinados atores e mantém uma hierarquia entre eles, o de coprodução representa uma perspectiva horizontal que agrega atores heterogêneos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de investigar o conceito de coprodução, identificando suas raízes teóricas, suas diversas definições teóricas e suas aplicações práticas. Para tal, realizamos revisão da literatura científica que emprega esses conceitos. Em seguida, aprofundamos a pesquisa sobre o conceito de coprodução, especialmente na Administração Pública e dos Estudos Sociais da Ciência, campos onde ele foi desenvolvido mais profundamente. Ao final, estabelecemos relações entre a coprodução, o conhecimento e o comum.
Territorium
Rethinking education: towards a global common good?" é o título original da publicação realizada, em 2015, pela organização das Nações Unidas para a Educação, a ciência e a cultura, em Paris, França. Um documento também apresentado em português, sob o título "Repensar a educação: rumo a um bem comum mundial?" (Brasília, UNESco, Brasil, 2016) com 91 páginas, que pretende identificar orientações, futuras, para a educação mundial, onde a UNESco exerce um importante papel de liderança intelectual na educação internacional. Num prefácio denso, forte e inquietante, Irina Bokova, Diretora-geral da UNESCO, levanta inúmeras questões sobre o futuro da educação, destacando-se: "que educação precisamos para o século XXI? Qual o propósito da educação no atual contexto de grandes transformações da sociedade? Como organizar a aprendizagem?". Assim, no intuito de repensar a educação, num mundo
1997
Quando a sociologia se instaura, alguns de seus fundadores acentuam os cuidados a tomar quanto ao senso comum assimilado a uma soma de preconceitos e propoem se guiar, por exemplo, mais pelos fatos concretos do que pelas ideias ja feitas a seu proposito. E claro que a sociologia como conhecimento nao se instauraria, qualquer pessoa honesta ou qualquer sociologo o admitira, baseando-se em preconceitos, e que uma certa distância face as ideias da tribo e necessaria. Entretanto, assimilando todo o saber social a uma forma de preconceito,a pre-nocoes, sera que nao nos esquecemos das formas de argumentacao tomadas de emprestimo a um saber comum do qual o sociologo se serve? Que pessoa honesta nao estaria de acordo,nao nos deixamos cegar por preconceitos,mas tampouco escapamos em nossas interpretacoes ao uso de um saber comum? Quando tomamos a primeira hipotese, ela nos conduz, parece-me, a uma desqualificacao da experiencia dos individuos socializados, e o sociologo se mascara a si mesmo...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Criar Educacao, 2012
Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação
History of Education Journal, 2012
Cadernos de Fé e Cultura, 2018
História, Natureza e Espaço, 2018
Revista de Educação ANEC, 2022
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos
Revista Dialectus - Revista de Filosofia, 2020