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O presente artigo trata do tema da formação da pessoa humana na interpretação da filósofa Edith Stein. Para tanto, destacam-se principalmente três pilares estruturais: o contexto histórico-filosófico vivido pela autora; a questão do Ser em seu pensamento e os aspectos da formação integral, na relação entre pessoa e comunidade. O trabalho destaca a linha da antropologia filosófica desenvolvida por Stein, perpassando também aspectos da atualidade que se apresentam na realidade da educação formal e se destacam como contribuição para formar o conjunto da obra, com vista a mostrar aspectos da questão da formação humana desde o pensamento da filósofa.
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2021
Per Edith Stein l’identità personale è il frutto di un processo che si realizza nel tempo e coinvolge tutti gli aspetti della persona: corpo, anima e spirito. Non si può giungere ad essa senza il contributo di altri esseri umani, mediante la formazione e l’ educazione. Tali contributi interagiscono con il nucleo più profondo della persona e, se positivi, unitamente alla volontà del singolo, permettono la formazione di una identità personale consapevole ed equilibrata.
O presente artigo apresenta uma comparação entre a elaboração da essencialista Stein e do existencialista Buber apontando especificidades mas também elementos fortemente convergentes, embora traçados por caminhos independentes, a respeito do constituir-se pessoa. Stein identifica a formação propriamente humana e discute o problema de seu princípio formativo na própria pessoa e de sua relação com ambiente cultural. Buber identifica um itinerário de crescimento no sentido de a pessoa atingir a autenticidade e o destino humano. Para Stein, o mundo espiritual que plasma toda a realidade criada se enriquece por meio de sujeitos que contribuem coerentemente com sua própria estrutura pessoal. Para Buber, essa mesma contribuição autêntica, se dirigida ao absoluto a partir de cada condição limitada e circunscrita, possibilita a realização da pessoa de modo que a história cósmica dá mais um passo em relação ao seu sentido de ser.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2021
Este trabalho tem como objetivo compreender o carácter e os componentes da formação psicológica através do pensamento da filósofa Edith Stein. Com a noção de adolescência e desenvolvimento humano, os elementos externos como a vulnerabilidade social e a delinquência interagem com a identidade, as emoções e os valores para a construção de uma vida psíquica saudável, se orientados por uma estrutura interna. Conduzidos pela análise de um produto cultural, o filme Blackboard Jungle, de 1955, os problemas educativos permitem a base das reflexões sobre essa constituição da pessoa humana.
Psicologia USP
Resumo Considerando que o tema da autenticidade tem se tornado um importante referencial ético da sociedade contemporânea, discutimos neste trabalho as contribuições de Edith Stein para a compreensão do processo de formação da personalidade autêntica, com especial atenção à maneira como a corporeidade participa dessa dinâmica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em que examinamos alguns textos steinianos que abordam diretamente o tema da estrutura da pessoa e seu processo formativo, especialmente O problema da empatia, Sobre a ideia de formação e Potência e ato, respectivamente com originais dos anos de 1917, 1930 e 1931. Discutido como processo de formação da personalidade e como princípio de individuação, Stein acentua a necessidade de considerarmos a pessoa em ato, como meio de conhecermos sua autêntica individualidade, mesmo havendo limites para esse conhecimento.
Fenomenologia e Hermenêutica (Coleção Anpof XVII Encontro) , 2017
A investigação sobre a liberdade pessoal está diretamente relacionada ao modo de se compreender a constituição do ser humano na medida em que, com base nessa análise, podem ser identificados os aspectos que determinam o indivíduo. Em Potência e ato, conjugando as perspectivas fenomenológica e aristotélico-tomista, Edith Stein examina os elementos que permitem classificar o ser humano como uma “espécie do gênero ‘animal’” (STEIN, 1998, p. 236) e, confrontando esses elementos com os resultados de suas investigações quanto à constituição do indivíduo, identifica o aspecto essencial que a levará a afirmar que o ser humano pode ser considerado outro gênero ao lado do gênero animal. O fundamento que sustenta essa afirmação consiste primordialmente na distinção entre alma natural e alma espiritual, evidenciada na análise steiniana das dimensões da pessoa humana e seus processos formativos, em particular, no diálogo com o pensamento de Hedwig Conrad-Martius. O exame do caminho percorrido por Stein nesse sentido permitirá compreender em que medida é possível, para o ser humano, superar o determinismo, evidenciando o caráter imprescindível da dimensão espiritual para a liberdade. (Artigo elaborado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES).
Anais do Seminário Internacional de Antropologia Teológica [recurso eletrônico] / coordenação e organização Leomar Antônio Brustolin ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2016., 2016
A década de 1920 é caracterizada pelo surgimento da Antropologia Filosófica, cujo problema formulado por Scheler é “O que é o homem? e qual a sua posição no interior do ser?” (SCHELER, 2003, p. 1). Essa questão fundadora da Antropologia Filosófica contemporânea enfrenta problemas de uma época em que, rica em formulações filosófico-científicas sobre o homem, confronta e põe em questão ideias antigas e novas acerca do que, essencialmente, é o ser humano. Pretende-se analisar algumas obras de Max Scheler e Edith Stein tendo como foco as concepções antropológicas a serem submetidas a crítica antes do desenvolvimento de uma antropologia fenomenológica propriamente dita. No caso de Scheler, cinco noções são colocadas em questão: a Antropologia Teológica judaico-cristã; a grega do homo sapiens; a do homo faber; a do homem desertor da vida; e a do ateísmo postulatório da seriedade e da responsabilidade. Já em A Estrutura da Pessoa Humana, no início da década de 1930, a partir de uma perspectiva inovadora, Stein apresenta quatro ideias de homem: a da Bildung; a da Tiefenpsychologie; a da Analítica Existencial; e a da Metafísica Cristã. Em ambos autores criticam-se noções vigentes de homem para uma Antropologia Filosófica, pondo-as entre parênteses para uma Fenomenologia. Para Stein elas têm uma relevância pedagógica, repercutindo na formação da pessoa. Com Scheler, compartilha a preocupação com o problema da relação espírito/vida, principalmente em sua crítica à psicanálise. Por outro lado, critica o intelectualismo da Bildung e a superficialidade psicológica que resultou dela. Nesse sentido, concebe uma noção de pessoa humana que critica as três primeiras noções de homem enunciadas no início de seu tratado (principalmente pela ausência de meta última formativa) e valoriza a Metafísica Cristã em que, pelo enunciado “ele [a pessoa espiritual e livre] pode e deve formar a si mesmo” (STEIN, 2015, p. 123), se distingue de Scheler pelo papel ocupado pela (auto-)formação no conceito de pessoa, a importância dada ao télos formativo e à Graça sobrenatural.
Revista de Ciências da Educação, 1969
ResumoO artigo apresenta o conceito de formação da pessoa concebido por Edith Stein a partir da sua investigação de base antropológico-filosófica sobre a constituição da pessoa. Seguindo o método fenomenológico, Stein descreve a estrutura do ser humano para poder apresentar o conceito de formação. Explica que, pela análise da origem da matéria, o corpo humano é preenchido por uma forma interior, a qual tem a propriedade de atualizar as potencialidades contidas no ser da matéria. Essa atualização acontece por meio de um processo formativo, o qual plasma o material até fazê-lo assumir uma forma, segundo um arquétipo. No caso do ser humano, a forma que ele deve assumir é a que está inscrita no seu núcleo pessoal. Por isso a atividade formativa tem que penetrar na alma da pessoa e chegar ao seu núcleo, no qual está sua originalidade pessoal. A partir dessa constatação, chegou-se a uma aproximação com o Sistema Preventivo de São João Bosco, que afirma que “em todo jovem há um ponto acess...
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2017
Nos últimos tempos, vêm surgindo, na área da psicologia, diversos questionamentos e discussões que visam problematizar o campo das ciências psicológicas. Esses questionamentos partem, principalmente, de profissionais oriundos da vertente fenomenológica, que questionam a atual tendência de priorização da técnica em detrimento de uma concepção qualitativa do ser humano, por parte da psicologia. O objetivo deste artigo foi discorrer sobre a teoria formulada por Edith Stein sobre a estrutura da pessoa humana, dentro da perspectiva fenomenológica. Edith Stein focalizou a estrutura essencial do ser humano e indicou um percurso metodológico para tornar a psicologia rigorosa em seus fundamentos filosóficos e ainda mais sensível a seu objeto de estudo, o ser humano. Por fim, considera-se que a concepção fenomenológica de Edith Stein contribui para compreender a complexidade do ser humano e também auxilia a valorizar o especificamente humano na psicologia, tornando-a mais humana em seus fins.
Franciscanum, 2021
Este artigo apresenta a conceção de Stein sobre o desenvolvimento pessoal, que acontece a partir de um núcleo, um centro pessoal. Stein individua tal núcleo, já nos escritos fenomenológicos, como uma estrutura pessoal, sinónimo da individualidade própria, constituída por um eu anímico. A ideia do núcleo será desenvolvida numa fase posterior do seu pensamento, em que elabora uma ontologia em chave antropológica. O núcleo informa a alma e o corpo no decurso do processo. A individualidade não se dá pelo corpo (matéria), como defende Tomás de Aquino, mas pela «forma», isto é, a partir do interior. O desenvolvimento compreende o todo da pessoa, tanto a interioridade como a exterioridade. No entanto, será na relação pessoal e única do ser humano com o ser divino, que o núcleo, entendido como a «essência da alma», se abrirá plenamente e conhecerá aquela imagem ou «marca qualitativa» específica que é a sua. O pleno desdobramento do núcleo estaria, portanto, na capacidade de amar a Deus e de amar o próximo. Palavras-chave Desenvolvimento pessoal, núcleo, individualidade, pessoa, alma.
2021
Este artigo apresenta a conceção de Stein sobre o desenvolvimento pessoal, que acontece a partir de um núcleo, um centro pessoal. Stein individua tal núcleo, já nos escritos fenomenológicos, como uma estrutura pessoal, sinónimo da individualidade própria, constituída por um eu anímico. A ideia do núcleo será desenvolvida numa fase posterior do seu pensamento, em que elabora uma ontologia em chave antropológica. O núcleo informa a alma e o corpo no decurso do processo. A individualidade não se dá pelo corpo (matéria), como defende Tomás de Aquino, mas pela ‘forma’, isto é, a partir do interior. O desenvolvimento compreende o todo da pessoa, tanto a interioridade como a exterioridade. No entanto, será na relação pessoal e única do ser humano com o ser divino, que o núcleo, entendido como a ‘essência da alma’, se abrirá plenamente e conhecerá aquela imagem ou ‘marca qualitativa’ específica que é a sua. O pleno desdobramento do núcleo estaria, portanto, na capacidade de amar a Deus e de...
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