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Em Questão
O compartilhamento de dados é prática corrente em algumas disciplinas, enquanto em outras é particularmente crítico, dependendo de fatores como comportamento individual dos pesquisadores ou da cultura disciplinar. A anomia no compartilhamento dos dados pode ocorrer quando os conjuntos de valores culturais que governam a conduta dos pesquisadores e as metas institucionais encontram-se em desequilíbrio, pendendo para uma maior relevância dos valores culturais ou interesses particulares em relação às metas institucionais. Assim, os indivíduos percebem-se em desconformidade com que as instituições requerem e praticam condutas desviantes, ocorrendo uma possível retenção dos dados. O objetivo foi identificar e discutir fatores que podem instaurar um estado de anomia em pesquisadores no processo de compartilhamento de dados apresentando um framework com os fatores identificados. A coleta ocorreu por meio da triangulação com a aplicação de questionário, entrevista estruturada e análise docu...
Perspectivas Em Ciencia Da Informacao, 2022
RESUMO Cooperação e trabalho articulado entre as partes interessadas no ciclo da comunicação científica são cruciais para que o compartilhamento de dados seja eficaz e permita a localização e a reutilização dos dados. A anomia, termo aqui associado à falta de clareza de informações, normas e diretrizes, à perda das referências normativas, ao descumprimento de regras ou a negação da moral, é barreira para tal compartilhamento. As vertentes do direito autoral são preponderantes nas orientações dos publicadores de dados para melhor reuso e citação dos autores, e perpassam por diversas temáticas. O objetivo foi apresentar a investigação sobre indícios que contribuam para a compreensão de como o estado de anomia a respeito de direitos autorais pode inibir o compartilhamento de dados. Foi utilizada a pesquisa documental, exploratória e o método Análise de Conteúdo com aplicação de framework que considera as dimensões institucional e individual. Os resultados apontaram indícios de que os pesquisadores têm pouca clareza sobre as leis e as normativas, gerando um desequilíbrio entre metas institucionais e os meios para atingi-las, incluindo o descumprimento de diretrizes. Conclui-se que há orientações sobre direitos autorais tanto, entretanto foram identificados elementos que apontam para um estado de anomia relacionado a tais orientações. Palavras-chave: Compartilhamento de dados. Anomia. Direitos autorais. Gestão de dados.
Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 2017
Compartilhar dados de pesquisa é primordial para fornecer acesso a esses dados. Portanto, é essencial conhecer a percepção do pesquisador sobre o compartilhamento de seus dados de pesquisa, a fim de verificar as barreiras existentes e os estímulos que podem ser desenvolvidos para suportar a sua partilha. Para isso, uma pesquisa on-line foi realizada com 46 pesquisadores portugueses de neurociências. Verificou-se que a maioria dos entrevistados (78,3%) nunca compartilhou dados de pesquisa em repositórios. Os motivos da retenção de dados foram: 1) perder oportunidades de publicação (44,4%), 2) abusar ou interpretar dados (41,7%), 3) ignorar repositórios para compartilhar, (6%) e 4) falta de conhecimento sobre o possibilidade de abertura desses dados devido a informações confidenciais (30,6%).
2019
Este artigo apresenta os resultados parciais de pesquisa em andamento para caracterizar os dados de pesquisa produzidos na Fiocruz e analisar a percepcao dos pesquisadores quanto ao compartilhamento e abertura destes dados. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionario online. O instrumento foi aplicado aos pesquisadores da Fiocruz. A analise dos dados obtidos foi baseada no Modelo de Fatores que influenciam no comportamento de compartilhamento de dados de pesquisa. Os resultados parciais apresentam as barreiras que interferem no compartilhamento de dados de pesquisa e os estimulos a adesao ao movimento Ciencia Aberta. Desenha um diagnostico sobre os dados de pesquisa gerados pelos pesquisadores da Instituicao, que pode subsidiar estrategias para o desenvolvimento de infraestrutura para o compartilhamento de dados de pesquisa na Fiocruz. Verificou-se que a principal barreira e a desinformacao, das formas de compartilhamento, das plataformas existentes, e das nor...
Iii Workshop De Pesquisa Em Ciencia Da Informacao, 2014
A disseminação das mídias sociais resultou na introdução de recursos digitais em diversos setores econômicos e profissionais, inclusive no âmbito das pesquisas científicas. Este estudo objetivou identificar as ferramentas de maior impacto no âmbito científico e levantar as principais características de cada ferramenta. Foram identificadas três redes sociais digitais para cientistas (Researchgate, Academia.edu e CiteUlike) e dois gestores de referências (EndNote e Mendeley). Os pesquisadores adotaram as inovações digitais, utilizam ferramentas que auxiliam na gestão de referências e aquelas que criam redes sociais específicas para pesquisadores e com recursos úteis para o compartilhamento da informação. Palavras-chave: Mídias Sociais. Compartilhamento da Informação. Pesquisadores. 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Esta pesquisa foi motivada pela crescente demanda de utilização das ferramentas disponíveis na internet para fins de lazer, de estudos ou de trabalho, que auxiliam na eficácia das tarefas a serem realizadas. No cenário científico estas ferramentas auxiliam na elaboração de questionários, organização de referências e agrupamento de informações pertinentes ao tema em estudo, o que permitem aos pesquisadores aterem mais tempo na coleta de informações, sejam estas, bibliográficas ou de campo. A comunidade científica precisou se adaptar às novas formas de compartilhamento das informações e alterar características culturais, tais como, as publicações científicas em modo digital, para manter-se atualizada na sociedade atual, frente às transformações na comunidade científica, que incluíram a utilização das ferramentas disponibilizadas no ambiente digital. (GOMES; TORACI; FLORES, 2012, p. 4-5). Desta forma a utilização das mídias sociais pelos
Rev. Adm.(São Paulo), 2008
Partindo do pressuposto de que o conhecimento científico é construído socialmente, no presente artigo o objetivo é analisar os padrões de cooperação entre os pesquisadores da área de Administração da Informação. Sob uma perspectiva institucional, verificou-se como está configurada a estrutura de relações de co-autoria no campo por meio da análise de redes sociais. Avaliando-se a colaboração na produção a partir de 228 artigos publicados nos encontros anuais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Anpad), entre os anos de 2002 e 2006, foram identificados 359 autores. Verificou-se que a área apresenta grande fragmentação, com 87 componentes formados, sendo somente 11 deles com mais de cinco autores. Na avaliação da centralidade dos autores, observou-se haver íntima relação entre cooperação, intermediação e proximidade, em que alguns autores estão mais bem posicionados. Foi significativamente forte a relação entre centralidade e produção científica, na qual os autores com mais colaboradores tendem a ser mais produtivos. Por fim, analisando se os componentes de maior tamanho configuravam-se como small worlds, verificou-se que, mesmo tendo apresentado valor satisfatório, os componentes tendem muito mais à coesão. Entendese, então, que a área se desenvolve mais por meio de grupos fechados do que de trocas com outros grupos.
Revista Eletrônica de Sistemas de Informação, 2015
O trabalho apresenta uma abordagem para análise de uma comunidade científica a partir de suas publicações. O objetivo é traçar o perfil da comunidade ao gerar indicadores obtidos a partir da mineração dos textos das publicações científicas. Os indicadores são gerados de forma automática, sendo: redes de colaboração e o contexto (classificação) dessas publicações. Um sistema foi desenvolvido para auxílio da análise, sendo dividido em dois módulos principais: geração de grafos e classificação automática de texto. Realizou-se um estudo de caso com a comunidade brasileira de pesquisa em Sistemas de Informação.
2005
Este trabalho aborda a criação de base com nomes dos produtores científicos da Fiocruz, visando facilitar os links entre esses nomes e suas produções registradas em bases de conhecimento, além de preparar a Instituição para o futuro uso dos Topics Maps, exigidos pela ISO/IEC 13.250 de 2000. Os anais de eventos científicos da Fiocruz e catálogos de teses são utilizados como fontes de pesquisa. A coleta dos nomes foi realizada tal como eles se apresentam nas fontes. A entrada básica dos nomes foi estabelecida pela AACR2 e as informações foram registradas, na base, de acordo com o Formato Marc. A base servirá para a identificação e avaliação da produção científica dos pesquisadores, não apenas nos eventos da Fiocruz, mas também nas fontes de comunicação científica sob as Normas de Vancouver. Os links com a produção citada na Plataforma Lattes e na sua versão institucional (Fiolattes) serão ser beneficiados. Palavras-chave: Produção científica. Comunicação científica. Pesquisadores.
Educação e Pesquisa
Resumo Este artigo propõe delimitar domínios de ação de pesquisadores como ferramentas para interpretar para quem a área da Educação produz conhecimento. Contextualiza a pesquisa em Educação no Brasil em suas condições institucionais e epistemológicas peculiares. Trabalha com conceitos sociológicos como campo científico, capitais científicos e autonomia do campo profissional para elucidar aspectos do contexto acadêmico brasileiro de produção do conhecimento em Educação. Associa a eles as noções de domínio e de interlocução com audiências para avançar na interpretação das contradições e heteronomias enfrentadas na área. Baseia-se na análise qualitativa de entrevistas semiestruturadas com pesquisadores brasileiros reconhecidos por sua representatividade acadêmica com bolsas de produtividade e com histórico de liderança na investigação científica. Interroga como relações com diferentes grupos sociais sustentam processos de produção e circulação do conhecimento. Para dar conta desse que...
Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde
Este artigo apresenta um levantamento e uma análise das políticas e infraestruturas de compartilhamento de dados de pesquisa em saúde adotadas pelos institutos e centros que compõem o NIH – National Institutes of Health (Institutos Nacionais de Saúde), organismo norte-americano de pesquisa biomédica. A partir de pesquisa bibliográfica sobre definições e conceitos abordados neste estudo, o trabalho empírico consistiu na realização de buscas, nos sites dos institutos, centros e escritório central do NIH, de iniciativas de abertura e compartilhamento de dados de pesquisa. Localizaram-se no escritório central no NIH áreas responsáveis por essas ações, e foram identificados políticas e repositórios de compartilhamento de dados cadastrados no diretório de busca da NLM – U.S. National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos). Como resultado, foram feitas análises sobre cada uma dessas iniciativas, considerando: as principais políticas de dados adotadas e seu...
2018
Esta pesquisa objetivou conhecer a percepção do neurocientista, do Brasil e de Portugal, quanto ao compartilhamento de dados de pesquisa. Para cumprir o objetivo adotou-se uma abordagem mista, qualitativa e quantitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado, complementado por algumas entrevistas aos diretores das unidades de pesquisa e aos pesquisadores. Em Portugal (PT), o questionário foi enviado para 333 pesquisadores e foram retornados 46 (14%) questionários respondidos. No Brasil (BR), o questionário foi enviado para 139 pesquisadores, com 38 (27%) questionários respondidos. Observou-se que os pesquisadores portugueses e brasileiros que compartilham dados de pesquisa têm como principal motivação o altruísmo, compartilhando os dados motivados pela importância da sua reutilização por outros pesquisadores. A segunda motivação afirmada entre os portugueses é "Para recompensa financeira/promoção na carreira"; e para os brasileiros ...
RDBCI: Rev. Digit. Bibliotecon. e Cienc. Inf, 2022
Introdução/Objetivo: Visa analisar a percepção de editores sobre a contribuição do compartilhamento de conhecimento entre avaliadores de artigos científicos, visando o aperfeiçoamento da elaboração de pareceres. Métodos: O estudo é do tipo exploratório, realizado por meio de pesquisa bibliográfica, associada ao questionário como técnica de coleta de dados. Para análise dos dados obtidos aplicou-se a análise de conteúdo. Resultados: O instrumento foi enviado via correio eletrônico e obteve o retorno de 32 editores de diversas áreas do conhecimento, sendo a maioria da área de Ciências Sociais Aplicadas e mais da metade possuem seis ou mais anos de atuação. Identificou-se que a maior parte dos respondentes acreditam que o compartilhamento de conhecimento entre avaliadores contribui para o aperfeiçoamento dos mesmos e de seus pareceres, e apesar de reconhecerem tal contribuição, 87,5% afirmam não existir, no periódico em que atuam, iniciativas que proponham a troca de conhecimentos. Por fim, quando indagados sobre ter conhecimento a respeito de iniciativas semelhantes, mesmo que em outros âmbitos, alguns respondentes afirmam conhecer e citam: as práticas propostas por editoras internacionais, que realizam webinários e disponibilizam conteúdos em seus websites, os projetos e eventos da Associação Brasileira de Editores Científicos, grupos de WhatsApp e lista de e-mails, além da interação proposta pelas práticas da avaliação por pares aberta. Conclusão: A partir do exposto, compreende-se que os editores percebem a relevância do compartilhamento de conhecimento entre os avaliadores, no entanto, ainda não colocaram em prática tais iniciativas nos periódicos em que atuam.
Estudos Avançados, 2012
É de conhecimento geral que os modernos avanços das ciências da tecnologia, na era digital, facilitam a troca de informações e de dados, contribuindo para a disseminação da cultura e para o desenvolvimento da educação e da cidadania e conferindo status e prestígio aos autores. Este estudo propõe a reflexão sobre a mudança do paradigma de um direito autoral concebido no modelo liberal oitocentista, incrustado na Lei Autoral brasileira em vigor e em seu anteprojeto de alteração, que prevê, de forma limitada, o compartilhamento de arquivos de cunho científico no âmbito virtual. Deseja-se, portanto, contribuir para o debate da reforma da Lei n.9.610, de 1998, demonstrando que há mais benefícios do que prejuízos aos autores científicos quando têm suas publicações disseminadas de forma integral e acessível na internet.
REVISTA ELETRÔNICA DA PGE-RJ, 2021
O objetivo do artigo é fornecer recomendações para o desenho de cláusulas contratuais para o compartilhamento de dados pessoais entre um controlador e um operador. Iniciamos o artigo comentando o primeiro guia publicado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados com diretrizes não vinculantes a respeito dos agentes de tratamento e do encarregado. O guia é o primeiro do gênero publicado pela autoridade reguladora brasileira e está estruturado em sete capítulos. Optou-se por dividir este item em oito tópicos relevantes, que são: agentes de tratamento; controlador; controladoria conjunta; controladoria singular; operador; operadores subcontratados; encarregado: o DPO brasileiro; e comentários adicionais. Em seguida, resumimos o sistema de responsabilidade civil estruturado pela Lei Geral de Proteção Dados Pessoais para os agentes de tratamento. A partir deste momento, focamos em recomendações objetivas acerca dos tópicos que merecem especial atenção em negociações de instrumentos co...
Psicologia em Estudo, 2013
Na condição de pesquisadoras, as pessoas são indagadas sobre vários aspectos. Ultimamente, uma das questões mais recorrentes é: "você tem produção?". A resposta, se afirmativa, já é dada em termos que aludem a dados quantitativos, não envolvendo, de modo geral, um pronunciamento sobre a qualidade do produto. Isso tem despertado preocupação quanto aos rumos da produção científica, o que se evidencia nas tentativas de encontrar alternativas de avaliação que não se pautem exclusivamente em termos quantitativos. Não obstante a importância dessa discussão, gostaria de deslocar o foco do produto para o processo de produção, lançando perguntas que tangenciam as condições psicológicas das atividades de construção do conhecimento científico (orientação de dissertações, teses, redação de artigos, coordenação de grupos de pesquisa e de programas de pós-graduação etc.). Estou interessada, mais precisamente, neste conjunto de questões: os pesquisadores gostam daquilo que fazem? Eles fazem aquilo que gostam? Sentem prazer na atividade que dá sentido à sua própria condição de pesquisador, qual seja, a produção de conhecimento científico? Em última instância, a pergunta central é: os pesquisadores são felizes? Talvez seja possível encontrar uma resposta na sabedoria dos antigos. As considerações de Epicuro (341, 342 ou 351 AEC-270 AEC) sobre a felicidade podem lançar alguma luz sobre essa problemática. Para ele, felicidade, a principal meta a ser buscada por todos nós, é sinônimo de prazer. Passemos a palavra ao filósofo: "O prazer é o princípio e o fim da vida feliz" (cf. Laêrtios, 2008, p. 312). Uma pessoa feliz é aquela que sente prazer naquilo que faz. Além disso, na teoria epicurista, a felicidade se traduz na "saúde do corpo" e na "tranquilidade da alma", "pois isto"-diz Epicuro-"é a realização suprema de uma vida feliz" (cf. Laêrtios, 2008, p. 312). Com efeito, o prazer de viver advém de um corpo sadio e de um "espírito" não perturbado, não ansioso, não delirante, mas sereno. Destoando da vulgata hedonista, que confunde a filosofia epicurista com a prescrição de opulência, orgias, banquetes e toda sorte de prazeres desmedidos, Epicuro defendia que para alcançar a felicidade é preciso usarmos de modo racional os prazeres. Trata-se, pois, de um "aritmética dos prazeres" e de uma "dietética dos desejos" (cf. Onfray, 2006/2008, p. 201). Nessa perspectiva, nem todos os prazeres devem ser buscados e nem todo sofrimento deve ser poupado. Precisamos, por exemplo, evitar os prazeres advindos das extravagâncias, como os excessos de comida e de bebida, pois ameaçam nossa integridade orgânica. Precisamos, igualmente, evitar prazeres provindos da bajulação, de honrarias e de outras formas de exaltação pessoal. Segundo Epicuro, esses tipos de prazer podem abalar a serenidade, deixando as pessoas inquietas, pois aquelas que não os têm fazem de tudo para tê-los, e aquelas que os têm fazem de tudo para não perdê-los. Enfim, são pessoas sempre perturbadas pela ambição e pelo temor das perdas. Para Epicuro esses desejos não são necessários para uma pessoa ser feliz. Mesmo sendo desejos e gerando prazer imediato, eles podem, em momento ulterior, produzir sofrimento, deteriorando o corpo e comprometendo nossa paz. Inversamente, Epicuro admoesta que há sofrimentos que devem ser enfrentados, se eles acarretarem um prazer maior em longo prazo. Isso exige o exercício do autocontrole: evitar, por exemplo, o excesso de comida e de bebida em favor da saúde do corpo; evitar sucumbir a um ataque de fúria, contendo palavras ofensivas em prol da garantia de uma boa amizade.
P2P & Inovação, 2023
A presença e atuação de cientistas em redes sociais podem ampliar a visibilidade acadêmica, profissional e social. Dessa forma, a pesquisa objetiva identificar a presença, a visibilidade e o desempenho dos pesquisadores e profissionais brasileiros em Ciência da Informação no Twitter. Para tanto, o estudo é exploratório de abordagem quantitativo descritivo, com a coleta de dados por meio da ferramenta Followerwonk que permitiu, além de identificar perfis de profissionais e cientistas da informação, analisar o número de seguidores e a atividade de cada perfil, bem como a autoridade social, que mede o conteúdo influente de um usuário no Twitter. Foram identificados 250 perfis ativos e abertos, desses, apenas 6,8% possuem mais de mil seguidores. Em relação a autoridade social, 95,4% dos perfis possuem entre média e baixa influência online, 6,4% dos perfis possuem autoridade social acima de 50 pontos, o que indica um número muito pequeno de influenciadores entre os pesquisadores e profissionais da área da Ciência da Informação. Portanto, infere-se que pesquisadores e profissionais da ciência da informação ainda não utilizam o Twitter de forma relevante, comprometendo a visibilidade desses profissionais e pesquisadores tanto entre o campo da Ciência da Informação quanto em outras áreas do conhecimento.
Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB
Nowadays, the Web may be considered an adequate ecosystem for publication and open data consumption . Published datasets may provide open and, additionally, linked data, which results in the use of semantic technologies such as recommended vocabularies and their connection with other datasets. Taking into account a data scope from the Academic Unit of Informatics at IFPB-Campus João Pessoa, a set of open and linked data was created and published for consumption. This dataset includes information obtained from the Lattes Platform and from some internal data regarding teachers, projects, courses and areas of expertise. Source data went through a process of extraction, transformation and load based on the use of an ontology, named “Ontology for University and Academic Institutions” (OUAI), which was developed in this work. As a result, the dataset was published in the RDF model and was made available for consumption through an endpoint. Based ondata consumption, the OpenUAI application...
Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 2020
Resumo Este trabalho objetiva discutir o papel das instituições de pesquisa e as tecnologias para o compartilhamento de conhecimento científico de instituições de pesquisa, universidades e grupos de pesquisa, com a sociedade. Assim, esta pesquisa pode ser classificada como exploratória bibliográfica e também documental. O estudo demonstra importância dos grupos de pesquisa e das universidades se colocaram como disseminadores do conhecimento, ressaltando os seus papeis de desenvolvedores e decodificadores do saber. Desta forma, a tecnologia possui capacidades para mudar a forma como as instituições criam, organizam e divulgam seus conhecimentos. Para isto, o estudo identifica 16 métodos ou técnicas de gestão do conhecimento baseados em tecnologias da informação e comunicação, e mais de 40 ferramentas que podem cumprir e auxiliar o proposto por estes métodos. Sendo suas principais características a capacidade de interatividade e integração de diferentes públicos, recuperação de conhecimento e capacidade de dar visibilidade às instituições. Palavras-chave: Compartilhamento de conhecimento. Conhecimento científico. Tecnologias da informação e comunicação. Instituições de pesquisa.
Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, 2019
ResumoO compartilhamento de conhecimento consiste em um ativo intangível de natureza complexa, configurando-se como um ponto fundamental e delicado, uma vez que está intimamente relacionado à ação, sobretudo em organizações e departamentos intensivos em conhecimento. Entretanto, quando o conhecimento é compartilhado, agrega-se valor às ações, produtos e serviços. Com vistas a isso, esse estudo tem por objetivo examinar a dinâmica do compartilhamento de conhecimento nos grupos de pesquisas, estruturados sob a forma de Núcleos de Pesquisa e Núcleos de Inovação e Desenvolvimento em uma Instituição de Ensino Superior localizada na Serra Gaúcha. Para tanto, a pesquisa é do tipo quantitativa descritiva, operacionalizada por meio de uma survey. Os resultados obtidos demonstram que existe diferença significativa em relação ao compartilhamento do conhecimento explícito, enfatizado sobre a ótica do compartilhamento de informações oficiais, editais e mecanismos de compartilhamento. Observa-se ...
2018
A Folha de Rosto encerra um ciclo de quatro anos com algumas mudanças. Foram 11 números publicados deste a sua criação, em 2015. Em 2018, o periódico vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia e o número especial, que é dedicado à Semana Acadêmica de Biblioteconomia, deixa de publicar os artigos premiados na SEABI para publicizar as palestras e textos dos palestrantes e convidados neste evento anual.
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