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Revista USP
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Literatura e Sociedade, 2009
na mesma cidade. 6 Um dos veículos dessa crítica sistemática foi a revista Clima (1941-1944), projetada por Alfredo Mesquita (escritor e jornalista) e Lourival Gomes Machado (sociólogo). Além deste, que era um jovem professor de sociologia na também jovem Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, participaram ativamente no trabalho da revista, Antonio Candido, na crítica literária, Alfredo Mesquita, como escritor e alguns colegas da mesma Faculdade, em outras áreas da cultura: Ruy Coelho (crítica literária, ensaios, e, na segunda fase, crítica de cinema), Décio de Almeida Prado (teatro), Lourival Gomes Machado (artes plásticas), Paulo Emílio Sales Gomes (cinema, na primeira fase), Gilda de Moraes Rocha (ficção e crítica).
Signótica
Descrevem-se neste trabalho algumas inflexões da obra de Antonio Candido: num primeiro momento, apresenta-se a sua perspectiva histórica da literatura e da cultura brasileira nos anos do desenvolvimentismo (década de 1950), que apontava para a integração do Brasil no concerto das nações civilizadas; num segundo, descreve-se o impacto do golpe militar de 1964 no pensamento do autor e as alterações na sua percepção quanto à modernização do país e o lugar a ele reservado na ordem capitalista mundial; por fim, em decorrência desse impacto, discute-se a valorização do popular na avaliação de algumas obras do século XIX, bem como a correlata expectativa de realização de uma transformação cultural e política do país por meio de uma grande aliança, um grande pacto nacional.
Palimpsesto, 2024
Usando como fio condutor uma comparação entre o capítulo de Formação da Literatura Brasileira (1958) sobre Memórias de um Sargento de Milícias (1852) e o ensaio Dialética da Malandragem (1993), este artigo propõe um esboço do desenvolvimento das concepções teóricas que norteiam o trabalho de Antonio Candido (1918-2017), assim como suas implicações históricas e políticas. Expandindo a discussão, procuramos em seu estudo sobre o caipira e em sua tese sobre Sílvio Romero os fundamentos de sua concepção inicial e, no recuo teórico, fruto do fechamento da janela de modernização em que elaborou a primeira parte de sua obra, a explicação para a concepção de redução estrutural que elaborou em sua maturidade.
Via Atlântica, 2019
Propomos demonstrar que as principais possibilidades de abordagem da obra de Guimarães Rosa foram, pioneiramente, traçadas ou levantadas por Antonio Candido. Para tanto, tomamos como base dois textos seminais sobre Grande sertão: veredas: “O homem dos avessos” e “Jagunços mineiros de Cláudio a Guimarães Rosa”. Nesses e em outros ensaios e resenhas, o crítico traz as ideias que têm balizado os estudos sobre Guimarães Rosa. Embora Antonio Candido seja considerado como o fundador da vertente crítica sócio-histórica da obra do escritor mineiro, consideramos que outras abordagens como a metafísica, a mítica, a linguística, a psicanalítica têm também seu nascedouro nos seus textos.
Sociologias Plurais, 2019
O objetivo da presente proposta é investigar a contribuição do pensador Antonio Candido como um intérprete do Brasil. Geralmente associado tão somente ao campo da crítica literária, Candido tem profícua produção na área do pensamento social brasileiro. Sua trajetória o habilita como um autor engajado e com um projeto de nação para o Brasil. As credenciais do autor são inúmeras, porém será dado destaque à sua produção no campo das ciências sociais, tais como, por exemplo, seu texto intitulado “Radicalismos”; o já clássico prefácio para o livro “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda e sua tese de doutoramento “Parceiros do Rio Bonito”. A pesquisa irá conjugar fontes primárias com referenciais bibliográficos sobre o tema em questão.
Linha D'Água, 2011
Noções de análise histórico-literária comporta as aulas ministradas pelo insigne intelectual Antonio Candido de Mello e Souza para os alunos do primeiro ano do curso de Letras da Faculdade de Assis, em 1959.
Revista Criação & Crítica
A maior contribuição de Antonio Candido ao pensamento brasileiro é a constituição da crítica literária em um campo autônomo de conhecimento, com o seu próprio objeto delimitado e separado. Isso mobiliza um movimento duplo: de diferenciação do campo da crítica em relação a outros objetos do conhecimento (digamos, à Sociologia)um movimento que responde à inspiração profundamente "esclarecida" (no sentido da Aufklärung) -; e de "incorporação" da exterioridade dos processos sociais pelo objeto literário. O primeiro movimento reconfigurado como uma margem interna ou limite do objeto de investigação, descrito, em termos literários, como articulação entre o texto e o real. Aplicado ao estudo da literatura brasileira e de sua formação, ocupação à qual Candido dedicou grande parte de seus esforços, esses dois movimentos correspondem a duas facetas do processo de emancipação cultural, e descrevem o modo pelo qual se constitui o sujeito da literatura brasileira e a literatura brasileira como sujeito. A literatura brasileira é formada essencialmente no duplo movimento de se diferenciar de Portugalcontinuando a linhagem da literatura portuguesa -, e de integrar os povos excluídos, as culturas "residuais" (como Raymond Williams chamaria), ou subalternas, que ela reflete, incorporando-as, ao mesmo tempo em que as exclui, homogeneizando o heterogêneo em conteúdos múltiplos subsumidos em uma forma unificada mas diferenciada. A estruturação da "formação" como expansão integradora da representação nacional é descrita no Formação da Literatura Brasileira, de 1959, por Candido. Há todo um ciclo de formações do Brasil. Todos esses ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro possivelmente emulam o modelo particular do Bildungsroman
A cordialidade tem sido associada, para bem e para mal, à brasilidade.
FFLCH-USP, 2018
Entrevista sobre a vida e a obra de Antonio Candido, por ocasião do centenário de seu nascimento.
Revista Letras, 2008
Este artigo procura identificar o “leitor livre” que está na basedos textos de Antonio Candido sobre Graciliano Ramos,mostrando como ele instiga o leitor a construir sua próprialeitura.
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Revista do GELNE, 2018
V. 34, Numero especial, 2011
Literatura e Sociedade, 2009
Jangada: crítica | literatura | artes
Blog Letras in.verso e re.verso, 2018
Revista Água Viva
Literatura e Sociedade, 2009
Revista Letras, 2008
Revista Criação & Crítica
Antonio Candido e as letras, na Fapesp, 2018
Revista Maracanan, 2018
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, 2021