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Números índices " são usados para indicar variações relativas em quantidades, preços ou valores de um artigo (ou artigos) durante certo período de tempo ". Eles sintetizam as modificações nas condições econômicas ocorridas em um espaço de tempo, através de uma razão. Se apenas um item é computado trata-se de um número índice simples. Se, porém, vários itens (produtos) têm suas variações computadas tem-se um número índice composto. 5.1-Números Índices Simples Os números índices simples podem ser chamados (como também os compostos) de relativos de base fixa ou relativos de ligação. 5.1.1-Números Índices Simples-Relativos de base fixa Neste caso um período é escolhido como referência, ou base, e todos os índices são computados em relação aos registros deste período específico. Usualmente no período base o índice recebe o valor 100. Os números índices simples podem ser de preço (quando calcula-se a razão entre o preço observado de um artigo em um período qualquer e o preço do mesmo artigo no período base), de quantidade (quando calcula-se a razão entre a quantidade observada de um artigo em um período qualquer e a quantidade no período base), e de valor (quando a razão é calculada pelo produto de preço e quantidade do artigo em um período qualquer e o produto de preço e quantidade do mesmo artigo no período base). Vejamos as equações: Preço Quantidade Valor
Não se sabe ao certo a origem das expressões latinas "solas", que significam "somente". Sabe-se, porém, que elas surgiram no contexto da reforma protestante, mas acredita-se que os cinco solas, como nós conhecemos, não estavam prontas antes do período pós-puritano (1603-1662). Certamente, que os solas são facilmente deduzidos dos ensinos, pregações e comentários dos grandes reformadores (senão todos, alguns): Pré-reformadores John Wycliffe (entre 1320 e 1328 -1384) John Huss (1369-1419) Reformadores Martinho Lutero (1483-1546) João Calvino (1509-1564). É possível, por exemplo, deduzir (embora de forma superficial) os quatro primeiros solas nas 95 teses fixadas à catedral de Wittemberg, por Martinho Lutero: Sola fide (Rm. 1.17; Rm. 4.13-16; 5.1): teses 21, 24, 26, 28, 32, 33, 35, 54, 95: (debate contra a possibilidade de justificação pelas indulgências). Sola Gratia (Sl. 63.3; Rm. 3.23, 24, Rm. 4.13-16, Ef. 2.8) : teses 36, 37, 68, 75, 84: (a salvação é conferida ao homem por Graça somente, e não há obras, nem mesmo indulgências, nem graça papal, que podem gerar salvação no homem). Sola Escriptura (Lc. 13.27-29; Tota Escriptura II Tm. 3.16): teses 52, 53, 55, 62: (o valor dado às Escrituras demonstra o grau de temor e da aceitação dela como Palavra de Deus). Solus Christus (At. 4.12, Rm. 5.18): teses 58 (com algumas reservas, pois Lutero fala também de "méritos dos santos" como possibilidade de aplicar a salvação ao homem), 60, 76, 78, 94: (a salvação é atribuída ao homem segundo os méritos de Cristo, e não dos homens e suas obras).
INTRODUÇÃO O presente capítulo se propõe a apresentar alguns pontos importantes do Estatuto do Idoso. Aprovado em 2003 e vigorando desde 2004, constitui-se num dos documentos legais mais importantes para a defesa dos direitos da pessoa idosa. É importante destacar que a leitura, na íntegra, do Estatuto é fundamental para o conhecimento e análise dos direitos contemplados no referido instrumento legal. O capítulo está estruturado a partir de uma pequena introdução, seguida por um breve relato sobre a trajetória do processo que culminou com a aprovação da Lei 10.741 que institui o Estatuto do Idoso. O terceiro tópico se refere a algumas questões relevantes do Estatuto e, nas considerações finais, uma análise sucinta e crítica sobre o distanciamento entre o que o Estatuto propõe e a realidade vivida pelos idosos no Brasil na contemporaneidade. Em vigor desde 1º de janeiro de 2004, a Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003, mais conhecida como o Estatuto do Idoso, traz à tona questões de diversas ordens que geram no seio da sociedade brasileira, discussões a respeito dos direitos pertinentes ao contingente idoso que representa em nosso país uma população que ultrapassa 17 milhões de pessoas. Neste contexto, a aprovação do Estatuto do Idoso se constitui um avanço sócio-jurídico de alta relevância na defesa dos direitos da população idosa. Por outro lado, entendemos ser fundamental que o Estatuto seja socializado para os idosos, para os profissionais que lidam com eles, para os familiares e, por extensão á sociedade em geral. Muito embora o Estatuto tenha sido mais distribuído e divulgado do que o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma das grandes dificuldades é conseguir um exemplar do Estatuto para a população. Mesmo considerando os inúmeros endereços eletrônicos que disponibilizam o conteúdo integral do
Apresentaremos aqui nossa tradução de cinco diatribes do livro 1 das Diatribes de Epicteto: 1.12, 1.17, 1.21, 1.22, 1.27.
2018
Ao que parece, todos os seres humanos vivos e quase todos os que existem até este momento são seres que vem de dentro de uma mulher. Deste modo, todos nós tivemos a mesma experiência fetal, interior, fomos de certa maneira, espeleólogos do mundo aquático intra-ulterino materno. A experiência do compartilhamento de espaço íntimo com uma mulher não nos parece aqui um dado banal. A nosso ver, ele não só criaria em nós o afeto de proximidade e envolvimento conosco e com um outro-ainda-desconhecido, semelhante a uma presença-fantasma. A experiência intra-ulterina desencadearia o mundo das imagens, incutiria em nós a vivência da caverna, das sombras e do desconhecido. Esta primeira experiência também irradiaria em nós o problema interior-exterior e assim entendemos aqui, como necessária, alguma pesquisa sobre as formas de vida voltadas para o interior, ou seja, devemos prestar atenção aquilo que Peter Sloterdijk chamou de “A clausura da mãe”, o espaço intra-uterino permanente, não sublimável, e também não estudado por Sigmund Freud. Este espaço corresponderia aos nove meses de gestação e esta clausura seria responsável por nossa primeira experiência de intimidade, assim como seria também uma experiência incorporativa. Desta forma, a mulher que ficou um dia grávida, esteve literalmente incorporada de uma alteridade diferente. Com o feto não é diferente: ele também passa a ‘receber’ a mãe integralmente em seu corpo e, neste sentido, a incorpora. Após o nosso nascimento, ainda segundo Sloterdijk, no entanto, ao que parece, passamos a pressentir nossa mãe de vez em quando, e, em alguns casos, sentimos também avós e irmãos gêmeos. Dito de outra maneira, incorporamos e sentimos nossa mãe em nós como uma presença física-afetivo-espiritual. Após o nascimento, passamos a ter a ilusão de que vivemos agora de um “lado de fora”, separado de uma interioridade, mas poetas, místicos, loucos e alguns estudiosos vem há bastante tempo nos indicando a ilusão deste pensamento. Estudiosos da comunicação e da estética como Edgar Morin, Peter Sloterdijk, Georges Vigarello, entre outros, reiteram que continuamos a habitar demasiadamente cavernas, casas, quartos, telas e ideias obsessivas, de modo que parecemos estar cada vez mais voltados para dentro de nossas circunscrições, o pequeno e, às vezes, egoísta mundo subjetivo. O que sabemos e temos a dizer destas experiências de mergulho contínuo nos espaços interiores e incorporações sucessivas de ideias, imagens e imaginários não-lineares, caóticos e inesgotáveis? A dialógica dentro-e-fora é tão antiga quanto a história dos saberes científicos e esotéricos. A ideia de se procurar adentro guarda uma velha noção de se preparar para fora, por isso mesmo, antes de tudo, convém algumas observações sobre o mundo de fora. O problema fundamental que se instalou em nosso tempo decorre do fato de termos um excesso de vida exterior: excesso de vida visível, excesso de positividade. Estamos mesmo na era das aparições e desaparições. Dito em relação aos polos do Taoísmo, do Yin e do Yang, podemos dizer que nossa sociedade está excessivamente Yang, excessivamente positivada, como diz o filósofo teuto-coreano Byung-Chui Han, em seu livro A Sociedade do Cansaço (2015). “Cada época possui suas enfermidades fundamentais”, ele diz. Neste livro, propomos dar o primeiro passo para pensar uma estética dos imaginários interiores. Pensar tal estética consiste em problematizar inicialmente o "in" -- prefixo que deriva de "innan" (morar, habitar, frequentar, estar habituado, ter familiaridade, cultivar algo) -- não relacionando-o somente a um princípio de negação ou de oposição, mas de complementariedade. O pontapé inicial, então, foi dado quando pensamos, entre outras questões, a noção de feminino como àquela aglutinadora de diversos imaginários: terra, caverna, interioridade, recipiente; por vezes uma noção próxima da ideia oriental de Yin: princípio passivo, noturno, lunar, silencioso e estranho (complementar de Yang). Estes artigos, portanto, são de cunho compreensivo e exploratório, e pretendem pensar tal imaginário a partir de imersões literárias, fílmicas e artísticas, sendo que a própria noção de imaginário corrobora a visão de "innan", de espaço catalisador em que as palavras são capazes de abertura e re-visão de sentidos, e estes mesmos sentidos nos transportam, por sua vez, para novos entendimentos etimológicos, culturais e linguísticos da realidade. Assim, nos recusamos a compreender, por exemplo, a noção de "invisível" apenas como o contrário do visível, mas sim como o seu complemento, ou mesmo a noção de "incompreensão", como recusa à compreensão, mas antes como compreensão não acessada ou não explícita. A possibilidade de experimentar a liberdade criativa e interpretativa foi um exercício proposto no curso ministrado na Pós-Graduação em Comunicação na Universidade de Brasília (UnB), no primeiro semestre de 2017, em que nos propomos dedicar alguma atenção ao In/Im comunicacional. Exploramos aqui prefixos, partículas e coisas mínimas. Desconfiamos das palavras, dos fragmentos e de simples fonemas, prefixos e sufixos. Assim nasce estas Investigações sobre o Imaginário dos Ins – nove textos sobre uma pluralidade de Ins que circunscrevem e adentram a Estética por diversos ângulos: literatura, comunicação, espiritualidade, linguística, fotografia etc. Cada autor, ao explorar um tema que lhe é mais familiar, vai demonstrando sua in-timidade com o assunto eleito. O leitor, por sua vez, recebe variações de olhares sobre esses “-de dentro” que só se completam numa unicidade com os “-de fora”. Introductio, Instagram, Infinito, Invisível, Intuição do Instante, Indecência, Impotência, Inquietante e Inferno: nove Ins que constituem uma constelação de imaginários possíveis. Nove Ins que pretendem incluir em nosso sistema de verdades o poético, a incompreensão, o engano e o erro. Nesse sistema, mesmo que haja uma vontade voluntária de livrar-se de qualquer imaginário, não há jeito: ele nos persegue, é involuntário. A imaginação é uma potência para o imaginário e nele não é mais possível um sistema de conceitos. Roland Barthes, em seu Fragmento do discurso amoroso pontua também o pensamento de Antoine Compagnon que diz: “Tento me livrar do Imaginário amoroso: mas o Imaginário arde por baixo, como a turfa mal extinta; põe-se novamente em brasa; o que fora renegado ressurge; da tumba mal fechada rebenta repentinamente um longo grito”. Nessa experiência estética sobre o imaginário dos Ins sabemos que dele não nos livramos, então, que deleitemo-nos, pois, com ele. Os Organizadores
O presente artigo procura analisar a etnogeografia presente na cartografia histórica de Goiás elaborada nos séculos XVIII, XIX e princípio do XX. Inicio apresentando, de forma resumida, o papel da cartografia histórica para os estudos antropogeográficos. Em seguida, sigo para a análise de cartas catalogadas no presente GUIA e que apresentam alguma informação que concluí como relevante para o entendimento da localização dos povos ameríndios no momento da invasão, colonização e exploração do território pelos Luso-Brasileiros. As últimas das cartas que analiso não são históricas, mas elaboradas por mim, com base em documentos cartográficos e etnográficos. Por fim, nas conclusões, teço uma comparação entre as informações contidas em cartas históricas e nos mapas etnográficos e o que considero de relevante na cartografia histórica para o entendimento da localização de povos indígenas em Goiás, deixando sugestões para novas pesquisas.
Resumo: Este artigo tem por objetivo avaliar a relevância da noção de equivalência nos atual estágio da teoria da tradução, com base em um breve panorama da concepção de equivalência em três momentos teóricos considerados representantes dos principais posicionamentos acerca do tema. A análise dessas linhas teóricas, a saber, a abordagem lingüística, a histórico-descritiva e a desconstrucionista, no que se refere à sua atitude frente à equivalência e à tradução, mostra que a teoria da tradução não ficou indiferente ao fenômeno da crescente afiliação da ciência e da filosofia a posturas ligadas ao pós-modernismo e à ausência de paradigmas consensuais. Palavras-chave: equivalência, teoria da tradução, abordagem lingüística, abordagem histórico-descritiva, desconstrucionismo. Abstract: This paper is aimed at evaluating the relevance of the concept of equivalence for contemporary translation theory, based on a brief survey of how that concept was perceived in three different theoretical schools of thought, which can be considered as representatives of the main positions relating to the concept of equivalence. The analysis of those theoretical perspectives, namely, the linguistic approach, the historical-descriptive approach and the deconstructionist approach, with regard to equivalence and translation itself, shows us that translation theory was never indifferent to the growing affiliation of science and philosophy to the positions linked to post-modernism and to the recognition of the absence of consensual paradigms.
Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História
O presente artigo apresenta uma caracterização dos discursos referentes aos índios, em pauta no século XIX. Tais discursos trazem em seu cerne a figura do índio como uma das principais inquietações sobre a constituição da população brasileira. Foram abordadas as falas de alguns proeminentes intelectuais do século XIX, no intuito de situar o leitor em relação aos debates que eram travados durante o momento cronológico de 1845 a 1867, antes da popularização das ideias ligadas ao darwinismo social e à eugenia, na década de 1870. Entre os intelectuais trabalhados, foi abordada a monografia de Carl Philipp von Martius, premiada por definir as bases para a escrita da História do Brasil. Em seguida, o discurso de Francisco Adolfo de Varnhagen, caracterizado por uma crítica ao movimento indianista que tentava eleger o nativo brasileiro como representante da nacionalidade brasileira. Além desses, ainda João Francisco Lisboa, que apresentou um discurso flutuante, que, inicialmente, mostrou-se...
RESUMO Objetivo desse trabalho é discutir e analisar as relações sociais estabelecidas entre a matriz indígena no cenário brasileiro e as políticas que foram criadas em suas respectivas fases histórica, Colônia, Império e República, e os caminhos que foram trilhados na garantia dos direitos indígenas e a busca pela consolidação sustentável frente aos novos desafios. Onde também serão discutidos os principais conflitos recentes que ocorreram na demarcação de terras indígenas como a Raposa Serra do Sol em Roraima e a problemática que envolve o projeto da Usina hidrelétrica de Belo Monte no Pará e seus impactos sociais e ambientais. ABSTRACT Objective of this paper is to discuss and analyze the social relations between indigenous matrix within the Brazilian scenario and the policies that were created in their respective historical phases, Colony, Empire and Republic, and the paths that were trodden in ensuring indigenous rights and the search the sustainable consolidation ahead to new challenges. Major recent conflicts that occurred in the demarcation of indigenous lands as the Raposa Serra do Sol in Roraima and the problems involving the hydroelectric plant Belo Monte project in Pará and their social and environmental impacts which will also be discussed.
Is this specific article is studied the integration of the institutionalized aged people. Our goal is to determine in what scale our own measures are given by our Institution and the relationship with families associated, in order to adapt and expect the quality of life of the institutionalized old people. The realized study is by all means, of quality and quantity nature, correlative and transverse. Following this, we have studied a population of 120 old persons, that are Institutionalized in Santa Casa da Misericórdia de Cinfães, in Viseu, district, through an inquiry, with open and close questions which were putted during the last month of the November 2009. The reference study is concerning "the caracteristhics and stipulations including the real integration of the old into the Institution", and is measured by quantitative indicators, that is, by independent variations of personal nature, social-demographic, and also variations concerning the experiment of the old inside the Institution. In spite of the high satisfactory levels, concerning the care given by the Institution and its accommodations, this mentioned old people revealed some insatisfaction and sadness levels, concerning the family structure, and lack of autonomy, maladies, physical and limited conditions. We confirm as well, that where these elderly people come from, have some influence in integration process, because these persons have a very strong connection to the place where they were born, and settled as a family. It was also possible to reveal the existence of a very strong bond between the family circle and the well adapting process to the Institution, being the former quite decisive in the well succeeded integration of the old ones.
A entrevista cedida por Zygmunt Bauman ao jornalista italiano Benedetto Vecchi por meio de correio eletrônico, em 2004 e publicada pela Zahar no ano seguinte em livro de 110 páginas com tradução de Carlos Alberto Medeiros, nos apresenta uma abordagem sobre a ideia de identidade a partir de diversas perspectivas (histórica, política, sociocultural e psicossocial), entre as quais o autor pontuará o desenvolvimento de tal noção desde sua projeção sólida pelos estadosnacionais na era pré-moderna até o seu formato líquido-moderno atual, volúvel e instável. Além disso, discorre sobre as diversas configurações desse fenômeno identitário ao largo dos diversos âmbitos da vida social (nomeadamente do trabalho, da vida amorosa e do consumo), tal como suas consequências nas práticas e hábitos individuais e coletivos (consumismo, individualismo, insegurança). O debate sobre identidade ganhara destaque por sua então recente inserção e repercussão acadêmica, política e midiática.
Vitória Rosa dos Santos , 2020
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, há duas formas pela qual a violência autodirigida se manifesta, primeiramente no comportamento suicida, pela via de pensamentos, tentativas e pelo suicídio consumado; e por meio de atos de violência infringidos pelo indivíduo a si mesmo (Minayo & Cavalcante, 2010). Segundo Botega (2015), a ideação suicida é um conceito que parte desde pensamentos passageiros de que a vida não vale a pena ser vivida até preocupações intensas sobre o porquê viver ou morrer. Para Freitas, Barbosa e Neufeld (2016), a ideação suicida pode ser caracterizada desde um singelo desejo de não acordar pela manhã, até planejamentos específicos de se matar. Ressalta-se que para Humes, Vieira e Fráguas (2016) a ideação suicida pode ou não apresentar plano específico ou tentativa de suicídio. De acordo com o Datasus/Ministério da Saúde (BR), no período de 2000 a 2015, houve um aumento na taxa de suicídios, na população em geral de 3,9% para 5,5% em cada 100 mil habitantes. A variação foi de 40%. As faixas etárias de 10 a 14 anos, e os idosos configuram o maior crescimento da taxa. Sendo que, atualmente a população idosa é a que mais cresce no Brasil. (Minayo & Cavalcante, 2010; & Pinto, Assis e Pires, 2012). Parece haver uma associação entre o risco de tentativas de suicídio e a ideação suicida, uma vez que, Silva, Oliveira, Botega, Marín-León, Barros e Dalgalarrondo. (2006) demonstra que, 60% dos indivíduos que se suicidavam, apresentavam ideação suicida prévia. Assim como, Organização Mundial da Saúde (OMS) em um estudo multicêntrico, com 10.641 pessoas, demonstrou que, 16% apresentaram algum episódio de ideação suicida ao longo da vida, dos quais, 12% tentaram suicídio após um ano (Figueiredo, 13º CONGRESSO NACIONAL DE PSICOLOGIA DA SAÚDE
Os Índios na Constituição, 2019
Em 2018, a Constituição brasileira completou trinta anos. Conhecida como “Constituição Cidadã”, um de seus principais méritos foi ter ampliado direitos individuais e coletivos num contexto de abertura do país para o regime democrático. Dentre os muitos avanços em relação aos direitos fundamentais, destaca-se o Capítulo “Dos Índios”, que reconhece aos povos indígenas a legitimidade de suas organizações sociais e tradições culturais, além de seus direitos originários às terras que tradicionalmente ocupam. Hoje, esses direitos têm sido alvo de constantes ofensivas em favor dos interesses do agronegócio, mineradoras e grandes projetos de infraestrutura. Neste livro, reunimos depoimentos de pessoas que exerceram papéis importantes na definição dos direitos indígenas na Constituição e de alguns dos atuais protagonistas na luta pela sua manutenção face às diversas ações contemporâneas que visam a reduzi-los. O resultado é um diálogo entre gerações, que recupera a memória da mobilização em favor da continuidade da luta
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