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2010
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Meu objetivo neste texto é apresentar uma resposta cética ao argumento ontológico tal como aparece em algumas de suas principais variações. O que todas essas variações têm em comum é tentar provar a existência de Deus a priori. Sustentarei que o sucesso de qualquer argumento desse tipo depende de dois pressupostos fundamentais, o primeiro é que existência é uma propriedade e o segundo que é uma perfeição. Mesmo aceitando que existência seja uma propriedade, recusarei que possamos saber se ela é uma perfeição e, portanto, que possamos saber se devemos atribuí-la a um ser perfeito. Serão trabalhadas quatro formulações diferentes desse argumento, começando por Anselmo, Descartes, e a formulação que Norman Malcom acredita haver em Anselmo. Por fim, considerarei a versão de Alvin Plantinga, que defende o argumento ontológico sem sustentar que existência é uma perfeição. Sustentarei que seu argumento falha em provar que Deus existe, pois é inválido
2009
Resumo Neste trabalho apresentaremos uma semântica de estilo tarskiano para linguagens de primeira ordem, utilizando-nos de uma teoria de quase-conjuntos como metalinguagem. O objetivo é permitir que objetos indistinguíveis mas não idênticos, no sentido tratado por esta teoria, figurem no domínio de interpretação e possam ser valores de variáveis no sentido quiniano.
Com base na afirmação de Hans Jonas, segundo a qual as novas modalidades da técnica moderna romperam com os cânones da ética tradicional, o artigo pretende explicar os novos modos de ação calcados na proposta jonasiana da Ética da Responsabilidade, que tem como um dos pressupostos a exigência de pensarmos um mundo para as gerações futuras, cuja proposta ética, ultrapassa os fundamentos antropológicos e imputa responsabilidades para com toda a biosfera. Com este propósito relacionamos, ao longo do texto, a proposta de Jonas, à analítica existencial elabora por Heidegger, em Ser e tempo. Palavras-Chaves: Ética. Ontologia. Responsabilidade. Cuidado.
O ensaio pretende reconstruir e discutir quatro objeções ao argumento ontológico apresentadas por Kant na famosa seção "Da impossibilidade de uma prova ontológica da existência de Deus" contida na Crítica da razão pura (CRP, A592-B620 – A602-B630). O primeiro argumento questionará a inteligibilidade do conceito de Deus; o segundo tentará mostrar que proposições do tipo “X não existe” nunca geram autocontradição; o terceiro pretenderá elucidar que o empreendimento de uma prova ontológica é autocontraditório, devido a uma ambiguidade na compreensão do termo “existência”; o quarto se baseia na célebre tese "existência não é um predicado". Além da reconstrução dos argumentos, apresentaremos também algumas críticas às estratégias de Kant. Palavras-chave: Kant - Argumento ontológico – Provas da existência de Deus - Filosofia da religião
2020
A economia e uma dimensao do ser humano, consequentemente, considera-la filosoficamente pressupoe uma concepcao determinada do ser humano que, enquanto ser material/biologico, efetiva-se economicamente constituindo um sistema de relacoes de producao, reparticao e consumo num contexto social. Para o projeto atual do capitalismo nao podemos julgar boas ou mas as leis da natureza, do mesmo modo nao podemos julgar as leis do mercado: elas se impoem a nos. O mercado nao pertence ao campo das interacoes humanas, e algo incontrolavel, nao tem, portanto, sentido aqui levantar questoes eticas. Este artigo procura mostrar, no horizonte de outra concepcao do ser humano, que o que esta em jogo na etica e a conquista do ser humano enquanto ser livre. Isso significa a configuracao de sua vida historica enquanto construcao da relacao com a natureza e das relacoes com outros humanos. A exigencia fundamental da etica e o respeito a todo ser, o que exige a superacao de toda ordem social radicada na e...
Tomás de Aquino rejeitou o molde platônico da teologia de Agostinho e baseou seu pensamento em Aristóteles. Portanto, ele não tinha tempo para o argumento ontológico, mas reconstruiu o argumento cosmológico. Referindo-se novamente ao conhecimento, a diferença entre esses dois argumentos é basicamente uma diferença em epistemologia: para Agostinho não era necessário começar com a experiência sensorial, pois alguém poderia ir diretamente da alma até Deus; mas Aquino escreveu, "O intelecto humano... é a princípio uma tábua branca sobre a qual nada está escrito" (Summa Theologica I, Q:97, 2). É a sensação que escreve na tabula rasa. A mente não tem nenhuma forma de si mesma. Todo o seu conteúdo vem da sensação. Sobre essa base, Tomás deu cinco argumentos para a existência de Deus; mas os primeiros quatro são quase idênticos, e o quinto é tão pouco diferente que apenas o primeiro será reproduzido aqui:
Ferreira, I. N., 2021
Este ensaio tem como objetivo expor as diversas objeções que o filósofo David Hume fez ao argumento teleológico e à crença na existência de Deus. As principais críticas que ele fez são: a impossibilidade de o entendimento humano conhecer a Deus, a incapacidade e irracionalidade da crença na existência de Deus a partir de um argumento indutivo e a fraqueza do raciocínio analógico.
Revista Ágora Filosófica. Revista Semestral do Departamento de Filosofia da Universidade Católica de Pernambuco 2, 2001
This essay deals with the question whether the anselmian argumento of the Proslogion is or is not an ontological argument. For this purpose, it convenes the position of G. E. M. Anscombe, who maintains that the anselmian argument is not an ontological argument, in the light of a personal interpretation of the text. However she has a pejorative idea about ontological arguments, which became current after Kant. As an alternative to the anscombian position, this essay assumes a non kantian idea about the property of ontological and sustains that the argument of the Proslogion is an ontological argument, according to the nature of its principles.
Plenárias da ANPOF 2004/2006, 2006
Este texto é a tradução da introdução do livro Logical Forms feita por Guido Imaguire e revisada pelo próprio autor (que também fez algumas pequenas alterações no texto e é responsável por sua forma final). Muitas citações de textos originais nas notas de rodapé foram suprimidas na tradução.
Kriterion: Revista de Filosofia, 2019
RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar os tipos de Argumentos Tópicos reconhecidos por Boécio, apontando suas diferenças quanto à disciplina a que pertencem. A partir disso, pretende-se considerar seu uso na “Consolação”, ressaltando que a utilização dessa forma de argumento possui, de acordo com o próprio filósofo, implicações sobre o objetivo do autor ao escrever o texto. Tendo sido sua última obra e escrita tão próxima ao estudo que realizou dos textos sobre os Tópicos, cuja pretensão era de, mais tarde, harmonizar com as demais partes da lógica para fortalecê-la conforme parece propor em ambos os escritos sobre o tema, pareceria pertinente supor que Boécio utilizaria esse tipo de argumento para encontrar as inferências mais adequadas ao seu discurso, dando-lhe força e deixando clara sua intenção por meio da estrutura formal a que recorreu.
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Diálogo das Letras , 2013
Dissertatio, 2017
Anais de Filosofia Clássica
PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília
Revista Inquietude, 2021
Leonel RIBEIRO DOS SANTOS (Coord.), Kant: Posteridade e Actualidade. Colóquio Internacional, Lisboa, CFUL, 2006, pp.151-162., 2006