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Argumento Cético contra os Argumentos Ontológicos

2010

Meu objetivo neste texto é apresentar uma resposta cética ao argumento ontológico tal como aparece em algumas de suas principais variações. O que todas essas variações têm em comum é tentar provar a existência de Deus a priori. Sustentarei que o sucesso de qualquer argumento desse tipo depende de dois pressupostos fundamentais, o primeiro é que existência é uma propriedade e o segundo que é uma perfeição. Mesmo aceitando que existência seja uma propriedade, recusarei que possamos saber se ela é uma perfeição e, portanto, que possamos saber se devemos atribuí-la a um ser perfeito. Serão trabalhadas quatro formulações diferentes desse argumento, começando por Anselmo, Descartes, e a formulação que Norman Malcom acredita haver em Anselmo. Por fim, considerarei a versão de Alvin Plantinga, que defende o argumento ontológico sem sustentar que existência é uma perfeição. Sustentarei que seu argumento falha em provar que Deus existe, pois é inválido