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Artes Cênicas-UFBA "Como muita coisa em nossa experiência não pode ser pronunciada de forma acabada e nem comunicada diretamente, há muito tempo elegi o procedimento de revelar o sentido mais profundo ao leitor atento, por meio de configurações que se contrapõem umas às outras e ao mesmo tempo se espelham umas nas outras". Goethe em carta a Carl J. L. Iken 2 .
Revista Desassossego, 2013
RESUMO: O caráter inacabado de Fausto de Fernando Pessoa fez com que estudiosos pensassem que tal projeto seria impossível. O presente estudo também se baseia na impossibilidade. Entretanto, a impossibilidade aqui será pensada de duas formas: enquanto um problema formal e, no que tange ao conteúdo, enquanto impossibilidade de leitura. Através destas duas apreensões, busca-se uma investigação da forma por meio da qual o drama poético pode ser entendido como sendo uma alegoria, na acepção benjaminiana do termo.
Revista Discurso, 2020
This essay aims to present the dualities found in the first movements of Faust’s finished edition as constituent elements of the formation of the whole of the work. It is the dual characterization itself that guarantees the work the status of a tragedy. Seeking to establish relations with the polarities ad-dressed by Goethe, this dual reading is done according to some theoretical postulates of the author himself and is a tool that helps the understanding of this lifetime work.
2019
O Homúnculo, personagem da segunda parte do Fausto de Goethe é um dos personagens mais originais da literatura universal. Embora tenha vida breve na tragédia fáustica, sua ação está marcada por inúmeras influências e referências, das mais diversas origens, dos escritos alquímicos de Paracelso, às divergências entre netunismo e vulcanismo na filosofia pré-socrática. Seu aspecto mais marcante, porém, é justamente o “não-lugar” da personagem que flutua entre diversas referências culturais e literárias sem firmar posição determinada em nenhuma delas. O “não-lugar”, termo com o qual se designa a insubstancialidade e incorporeidade do personagem, é um traço constante de sua ação, sempre dividia entre universos culturais distintos e em busca de uma identidade própria. Esse trabalho, analisa o personagem à luz dos seus intérpretes mais conhecidos e busca trazê-lo para mais perto do público leitor brasileiro.
Embora a primeira menção à lenda de Fausto em um livro impresso tenha sido feita no texto anônimo editado por Johann Spiess em 1587, a propagação e perenidade do assunto fáustico no imaginário ocidental são fenômenos que certamente devem ser creditados à tragédia escrita por J. W. von Goethe no século XIX, sobretudo à primeira parte, publicada em 1808. Tendo em vista que em sua recriação do mito fáustico Goethe Fausto goethiano, como o veículo de uma visão autoral crítica, ainda que irônica, em relação a determinados aspectos do contexto sociocultural alemão da época.
A intenção deste artigo reside em comparar os modos com que Goethe e Bulgákov se apropriaram da literatura fáustica. Para isso, nos limitaremos a evidenciar as semelhanças e diferenças em relação à presença do cômico nas obras Fausto, de Goethe, e O Mestre e Margarida, de Bulgákov, já que a literatura fáustica em geral têm na comicidade um elemento característico. Trata-se de analisar os contextos filosóficos delas quanto ao cômico, de modo a delimitar os sentidos presentes em Goethe e em Bulgákov. Como resultado de tal percurso temos: 1. Tanto em Goethe como em Bulgákov a temática fáustica assume o papel crucial de colocar a realidade às avessas, de modo a operar uma crítica consequente de seus tempos através do cômico; 2. O Fausto de Goethe exerce uma importante inspiração neste romance de Bulgákov, mas também a aproximação do Fausto a O Mestre e Margarida nos faz atentar para traços pouco salientados da obra de Goethe; 3. É a partir da apropriação russa de Nietzsche que podemos compreender a distância entre as obras quanto aos sentidos da apropriação da literatura fáustica e da presença do cômico nos projetos humanistas que ressoam nelas.
Travessias Interativas, 2020
RESUMO: O presente artigo tem como seu objeto de pesquisa o mito moderno de Fausto, analisando comparativamente três obras, de diferentes épocas, que se baseiam nele: a peça Dr. Faustus, de Marlowe, o longo poema dramático Faust: Eine Tragödie, de Goethe, e o filme Lekce Faust, de Jan Švankmajer. Tendo em mente as mudanças sociais que inauguraram a era moderna e o que se compreende como modernidade, no século XIX, fomentada pelo capitalismo, pretende-se demonstrar como, dentro desse recorte, cada autor trabalhou com o tema das tensões do individualismo incorporadas pelo mito do pacto diabólico. Da tragédia do individualismo para a comédia macabra do desenvolvimento para a farsa da manipulação, é possível observar algumas transformações significativas de Fausto do século XVI ao XX. PALAVRAS-CHAVE: Cinema. Individualismo. Poesia. Teatro. Modernidade. ABSTRACT: The present paper’s theme is the modern myth of Faust, comparatively analyzing three works, from different times, based on it: Marlowe’s play Dr. Faustus, Goethe’s long dramatic poem Faust: Eine Tragödie and Jan Švankmajer’s movie Lekce Faust. Keeping in mind the social changes that inaugurated the modern era and what’s understood as modernity in the 19th century, fostered by capitalism, it intends to show how, within this corpus, each author has worked with the theme of individualism and its tensions embodied by the myth of the pact with the devil. From the tragedy of individualism and the grim comedy of development to the farce of manipulation, it’s possible to observe some of Faust’s significant transformations from the 16th to the 20th century. KEYWORDS: Cinema. Individualism. Poetry. Theater. Modernity.
Texto publicado em 01 de Novembro de 2016 em O Estado da Arte: blog de cultura do jornal O Estado de São Paulo. Link original: http://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/por-que-ler-goethe-hoje
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Passagens Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, 2012
Pandaemonium Germanicum, 2008
Portal de Livros Abertos da USP, 2020
2010
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, 2018
Terceira Margem, 2004
Itinerários -Revista de Literatura, 2014
Revista Portuguesa De Humanidades, 2011
Literatura em Debate, 2011
Tese, Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária, UNICAMP, 2008
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Literatura em Debate, URI Rio Grande do Sul.
Revista Limiar, 2019
Itinerários. Revista de Literatura. (FCL-UNESP), n. 22, 2004