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Durkheim, nascido em 1858 na cidade francesa Épinal, fazia parte de uma família pobre de origem judia. Durkheim é considerado como um dos fundadores da Sociologia, essa é um ramo das ciências humanas que estuda as relações sociais e seus fenômenos. Durkheim ingressou na Escola Normal Superior de Paris em 1879, depois de 8 anos ele se tornou o primeiro professor na França de Ciência Sociológica.
Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica MEC/UNESCO, o qual tem o objetivo a contribuição para a formulação e implementação de políticas integradas de melhoria da equidade e qualidade da educação em todos os níveis de ensino formal e não formal. Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites.
In LEMOS FILHO, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ªedição. Campinas: Ed. Alínea, 2012 Émile Durkheim ( 1858-1917), judeu franco-alemão, nasceu em Épinal na região da Alsácia, na França, numa família de rabinos. Iniciou seus estudos em sua terra natal e depois, em Paris, freqüentou as grandes escolas francesas. Muito estudioso, formou-se em Filosofia, e em 1882 foi nomeado professor. Em 1885, obteve licença de um ano para estudar Ciências Sociais na Alemanha, onde esses estudos já estavam mais avançados. Na volta, em 1887, foi nomeado Professor de Pedagogia e Ciências Sociais em Bordeaux, onde ministrou o primeiro curso de Sociologia criado em uma universidade francesa. Na realidade, em sua aula inaugural em Bordeaux, Durkheim deixou claro que tinha a consciência de estar "encarregado de ensinar uma ciência nova e que só contava com um pequeno número de princípios estabelecidos", e pensava, como professor, "em ir fazendo a ciência à medida em que a ensinava" (Durkheim, citado por Ortiz, 2002, p. 92). E assim, Durkheim é aquele que vai, de fato, estruturar a ciência sociológica na França, tendo dedicado toda sua carreira ao desenvolvimento da Sociologia como ciência empírica e rigorosamente objetiva. A obra de Durkheim reflete, em grande medida, os problemas de seu tempo. Vivendo no período que vai da segunda metade do século XIX até o final da Primeira Grande Guerra (1914-1918), foi contemporâneo de acontecimentos históricos significativos do período. O início da III República (1870) foi marcado pela instabilidade política e social, posterior à guerra franco-prussiana, em que a França perde para a Prússia a região da Alsácia. Além do sentimento coletivo de fracasso, estava em andamento a reorganização política do Estado, e a conseqüente implementação de medidas que revelavam um rompimento com as tradições: a separação Igreja/Estado, a instituição da instrução laica obrigatória dos 6 aos 13 anos, a introdução da Educação moral e cívica, para preencher o 1
Há uma intensidade normal de todas as nossas necessidades intelectuais, morais, assim como das físicas, que não pode ser ultrapassada. Em cada momento da história, a nossa sede de ciência, de arte, de bem-estar é definida tal como os nossos apetites, e tudo que vá para além desta medida deixa-nos indiferentes ou faz-nos sofrer." 1 Coube ao sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) a tarefa de dar contornos de ciência à Sociologia, delimitando seu objeto e definindo seu método científico de análise, à imagem e semelhança das ciências naturais, o que fez em sua obra As Regras do Método Sociológico, de 1895. Outras obras importantes do autor são: A Divisão do Trabalho Social (1893); Suicídio (1897); As Formas Elementares da Vida Religiosa (1912). Para Durkheim, a Sociologia estudaria os fatos sociais, isto é, aquelas ações coletivas já instituídas e cristalizadas em normas, tornadas regulares. Quem quisesse entender a sociedade humana deveria estudar esses hábitos coletivos já sedimentados e expressos nos códigos, nas estatísticas, nos provérbios, nos monumentos históricos, nas roupagens, nas artes, etc. Logicamente, a vida social também têm suas correntes, está 1 A Divisão do Trabalho Social. Lisboa: Ed. Presença, 1977, vol II, p. 17. 2 sempre em transformação, mas isso, segundo o autor, o olho humano não consegue apreender, e não seria, portanto, o melhor aspecto para o estudo da realidade social. Os fatos sociais: coercitividade, externalidade e generalidade Durkheim definiu os fatos sociais como "as maneiras de pensar, agir e sentir,
Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica MEC/UNESCO, o qual tem o objetivo a contribuição para a formulação e implementação de políticas integradas de melhoria da equidade e qualidade da educação em todos os níveis de ensino formal e não formal. Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites.
Segundo Boudon & Bourricaud (1982), o conceito de anomia, utilizado por vários sociólogos, tem a ambição de traduzir de maneira precisa a noção vaga de desregramento social. Sob um ponto de vista amplo, "anomia" quer dizer ausência de organização natural ou legal. Nota-se a ideia de um desregramento fundamental das relações entre o indivíduo e a sociedade. Na análise durkheimiana dos fatos sociais, podemos encontrar uma teoria do desvio, principalmente nas obras Da divisão do trabalho social (1893) e O suicídio (1897). Para Durkheim, a anomia surge na sociedade quando ocorre um estado de desregramento e desorganização social, geralmente em crises de cunho econômico ou causadas por mudanças sociais e/ou ideológicas. Tendo uma base funcionalista, o conceito de anomia diz respeito aos fenômenos que estão fora da normalidade e da regularidade da vida social. Este artigo tem como objetivo esmiuçar o arcabouço teórico de Émile Durkheim, especificamente tomando como base a análise da moral, para compreender as nuances de uma sociologia do desvio em um dos autores clássicos das ciências sociais. Palavras-chave: Moralidade. Normas sociais. Desvio. Anomia.
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2003
O presente artigo tem por objetivo apresentar a teoria sociológica elaborada por Émile Durkheim a partir de duas de suas mais importantes obras: “Da Divisão do Trabalho Social” e “O Suicídio”. Em que se pese os limites do seu pensamento – e as críticas daí advindas – o presente autor contribuiu de forma decisiva para a consolidação da sociologia enquanto ciência, bem como forneceu subsídios valiosos para a compreensão da sociedade. Não sem motivos, figura ao lado de Karl Marx e Max Weber, como um dos pilares do pensamento sociológico clássico.
Jeferson Bunder, 2015
Resenha: Do Autor: Durkheim, Émile - Do livro: As Regras do Método Sociológico – Do texto: Prefácio I e II; Introdução; Capítulo I O que é Fato Social; e Conclusão – Da Tradução: Eduardo Lucio Nogueira – Da Editorial Presença – Lisboa, 2001- Da Obra de 1895.
2/15 § 5 o Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás natural, na forma de lei específica, com a finalidade de assegurar o cumprimento da meta prevista no inciso VI do art. 214 da Constituição Federal.
CULT, 2022
Dossiê sobre Emily Dickinson publicado na revista CULT n. 280, com a colaboração de Karen Sanchez-Eppler (Amherst), Li-Hsen Hsu (Taiwan), Marta L. Werner (Chicago), Paulo Henriques Britto (Rio de Janeiro) e Adalberto Müller (UFF, Rio de Janeiro). Colaboraram ainda como tradutores dos ensaios (originalmente em inglês), Elisa Duque e João Moura Fernandes
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Confluências, 2012
Parcerias Estratégicas da China, sua Lógica Dual e seus Frames: Abordagem interativa sobre o papel internacional chinês., 2018
Mediações, 2020
2019
Revista Café com Sociologia, 2014