Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2019, Cadernos do IL
A publicação de nº 58 dos Cadernos do IL, atendendo à chamada de trabalhos de temática livre no âmbito dos Estudos Literários, reúne 14 artigos produzidos por pesquisadores da área de Letras vinculados a diversas instituições de ensino superior do Brasil. Com temas, abordagens e perspectivas diferentes, os artigos têm o comum propósito de contribuir para o entendimento de manifestações literárias que respondem por uma variedade de épocas, línguas e formas. Para compor um panorama sobre essas leituras, apresentamos os artigos da presente publicação.
Cadernos do IL, 2020
contribuições inseridas no âmbito da área dos Estudos Literários. Os textos foram submetidos à avaliação por pares e são de autoria de estudantes e professores brasileiros. Atendendo à chamada atemática, os textos trazem assuntos e perspectivas variados, os quais são apresentados resumidamente a seguir. No artigo Homens livres e pobres e seus afetos em Paulo,
Revista Letras, 2023
, Filomena Yoshie Hirata (usp), Gilda Santos (ufrj), José Borges Neto (ufpr), Júlio Cesar Valladão Diniz (puc-rj), Lígia Negri (ufpr), Lúcia Sá (Manchester University), Lucia Sgobaro Zanette (ufpr), Maria Lucia de Barros Camargo (ufsc), Marília dos Santos Lima (unisinos), Mauri Furlan (ufsc), Mauricio Mendonça Cardozo (ufpr), Raquel Salek Fiad (unicamp), Rodolfo A. Franconi (Darthmouth College), Rodolfo Ilari (unicamp) Adalberto Müller (uff), Álvaro Faleiros (usp), Brunno Vinicius Gonçalves Vieira (unesp-Araraquara), Fernando Cabral Martins (Universidade Nova de Lisboa), Helena Martins (puc-rio), Irene Aron (usp), Isabella Tardin Cardoso (unicamp), Juliana Perez (usp), Luciana Villas Boas (ufrj), Márcia Martins (puc-rio), Maria Irma Hadler Coudry (unicamp),
Toda a obra de Augusto dos Anjos é perpassada pela dor e o desajuste pessoal que a marca a vida do poeta. Caso único na Literatura Brasileira, produziu uma poesia formalmente trabalhada, elaborada numa linguagem incomum e atingiu, apenas após a morte, uma popularidade acima de qualquer expectativa. O que mais o aproximou do público foi provavelmente seu pessimismo, sua angústia em face de problemas e distúrbios pessoais, bem como das incertezas do século que se iniciava e trazia consigo a ideia de uma guerra mundial. O tom melancólico da vida do autor, agora personagem, que começou a ser definido na escolha do título e da epígrafe, segue, percorrendo o caminho dos sucessivos enterros das quimeras, dos sonhos do homem e poeta paraibano. Esse pessimismo um tanto mórbido do autor e traduzido muitas vezes em imagens de enterros, coveiros, sepulturas, desilusões finais, muito presentes sobretudo nos primeiros poemas, publicados em jornais paraibanos e que não foram escolhidos pelo autor quando da publicação do Eu. Num soneto sem título, dedicado a uma senhora, o poeta diz no último terceto "Revolvo as cinzas das passadas eras. / Sombrio e mudo e glacial, senhora, / Como um coveiro a sepultar quimeras. " Em outro, o poeta, já dando mostras de seu ceticismo, diz "Na augusta solidão dos cemitérios, Resvalando nas sombras dos ciprestes, ,' Passam meus sonhos sepultados nestes / Brancos sepulcros, pálidos, funéreos." O soneto 'Tempos idos' traz novamente a imagem do enterro, cercada pela ideia da descrença "Não enterres coveiro o meu passado, / Tem pena dessas cinzas que ficaram. Eu vivo dessas crenças que passaram / E quero sempre têlas ao meu lado" Há ainda um soneto intitulado 'O coveiro', em que o poeta, um tanto romanticamente, se compadece da dor amorosa de um homem que escolhe essa profissão para permanecer ao lado da amada morta. Como último exemplo, o soneto 'Senectude precoce', também amostra de seu pessimismo, traz no primeiro quarteto "Envelheci. A cal da sepultura / Caiu por sobre a minha mocidade... / E eu julgava em minha idealidade Ver inda a geração futura!" Esses poemas citados foram escritos entre 1901 e 1909, mas a ideia da morte, da desilusão, da ingratidão, do pessimismo, da descrença, permanecem nos poemas posteriores. E a experiência literária revelando a gravidade do existir. A arte de Augusto se nutre do Nada e da Arte.
Revista da ANPOLL, 2019
Este número da revista da ANPOLL dedicada aos Estudos Literários apresenta 19 artigos, 03 resenhas, 01 entrevista e um dossiê com 04 artigos apresentados no XXXIV Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação de Letras e Linguística.
Pandaemonium Germanicum, 2014
Este número da Pandaemonium Germanicum dedica especial atenção à literatura contemporânea de língua alemã. A produção literária dos últimos anos apresenta questões que vão muito além da Popliteratur, do que se convencionou chamar Wenderoman ou do confronto com a história alemã do século XX. Os livros analisados nos artigos, por exemplo, são dedicados ao direito, à história e à arte, a utopias e distopias, à sociedade contemporânea, mundos fantásticos e à autobiografia e possuem
Revista Graphos, 2019
O dossiê Leituras literárias e ensino reúne um conjunto de artigos que abordam questões sobre a leitura literária em ambientes de formação e mediação da leitura, seus desafios no século XXI e suas possíveis alternativas de solução. Dessa forma, os artigos que compõem esse número se originam da coleta de dados bibliográficos e∕ou de campo que analisam, descrevem e socializam conhecimentos em torno da relação entre literatura e ensino, leitura literária e formação de leitores, espaços e mediação da leitura literária, formação de mediadores de leitura literária. Além disso, amplia o espaço de diálogo para análises comparativas e críticas de documentos oficiais e políticas públicas; estudo de obras literárias correlacionadas a relatos de práticas de trabalhos que vão desde a leitura interpretativa da ilustração às propostas com diferentes gêneros; e discussões sobre as condições de produção, acesso, circulação e apropriação de conhecimentos e materiais de leitura literária.
Letras, 2014
A permeabilidade do termo "Early Modern", usado hoje em países de língua inglesa para definir um período da história cuja extensão, início e fim estão abertos a discussões, faz justiça à percepção de muitos intelectuais de que algo fundamental ocorre nesse período que se relaciona com a modernidade. É o período da descoberta da América por Cristóvão Colombo, da Reforma Religiosa que repartiu a Europa em dois campos, da emergência das primeiras narrativas utópicas, da nova perspectiva na pintura, dos grandes tratados políticos, do surgimento de um tipo de escritura "de ensaio" como a de Montaigne, da representação do político no teatro, mas também o período em que antigas categorias religiosas se deterioraram ou se renovaram. É um período, ao mesmo tempo, em que antigos anseios messiânicos, eternos em sua atemporalidade, encontraram aplicação nos conflitos políticos do período. Se a escrita do ensaio, pela primeira vez explorada por Montaigne, revelou um interesse incomum pela escritura incompleta, tateante e indagativa, por outro lado as formas da retórica conservam seu prestígio ao longo de dois séculos, uma tradição que, no terreno civil e político, desfrutava de mais reconhecimento do que outras formas de escritura. É o período que arrisca dar o passo crucial de elevar seus reis ao poder absoluto ou ainda a destroná-los, colocando em xeque a mística monárquica longamente gestada em períodos anteriores. É o momento em que novas ciências surgem: um novo direito que reforça as instâncias do direito comum, uma nova medicina que se debruça sobre doenças, físicas e psíquicas, criando com mais vigor uma distinção entre as doenças de espírito e a mera possessão, reivindicando áreas antes monopolizadas pelo saber religioso, teológico e outros. É finalmente o período em que o debate político sobre o poder ganha já os contornos dramáticos que revelam a colisão entre uma visão patriarcal e hierárquica do poder e uma visão ainda tateante e indecisa que postula noções como a do poder independente do estado em relação aos monarcas. Na poesia e na literatura de modo geral, é o momento também em que emerge, sobretudo no teatro e no romance, um tipo de representação que tira sua qualidade e sua textura da observação do humano. Assim no drama shakespeariano e do Século de Ouro, assim na escritura de Montaigne, na incrível
Breve análise sobre aproximações da literatura atual à arte contemporânea, com destaque para os casos de Paul Auster e Enrique Vila-Matas.
Instituto Quero Saber, 2023
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Rosimarizy Linaris Montanhano Astolphi-Bibliotecária CRB/9-1610 O teor da publicação é de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores.
Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, 2019
A revista Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, ISSN 2446-6115, tem a satisfação de apresentar o volume 6, nº 1, 2019. A Entheoria mais uma vez cumpre seu papel interdisciplinar nos campos acadêmico, social e histórico-político por se apresentar como espaço de resistência diante da pluralidade de ataques que a produção epistemológica vem sofrendo desde 2016, alcançando seu pico através do governo ultraconservador que se instalou no país em 2019. Neste cenário, a revista também sofreu impactos e se reergueu. No entanto, as ações que se materializam como ataques somente fortalecem o compromisso da revista com o saber científico e com o seu papel transformador para e com a sociedade. Retomamos nossas atividades com o respeito que devemos a todos os pesquisadores e leitores que contribuem direta e indiretamente com a revista, com o respeito que devemos como agentes de resistência em prol de uma reconstrução histórica das atividades que refletem nossas ações de ensino, pesquisa e extensão e nosso compromisso com a produção, difusão e a popularização científica. Passemos então à síntese dos 8 artigos deste número. Os três primeiro se inscrevem nos estudos linguísticos, já os cinco da sequência estão inscritos nos estudos literários em interfaces com outros domínios científicos. O primeiro artigo-Tecendo discussões sobre o armário gay na produção científica-é de autoria de Robson Aparecido da Costa Silva. Seu objetivo é discutir o tema do armário gay em artigos científicos brasileiros referenciados entre 2005 a 2019 e localizados a partir do descritor citado. Orientada pela base teórica dos estudos em LGBTQI+, as análises do pesquisador partem de observações importantes para conceituar o termo e questionar seus usos. Na sequência, Deijair Ferreira da Silva, em seu artigo Um estudo sintático-semântico de "ir + infinitivo" como expressão de futuridade em voz média, adota a perspectiva teórico-metodológica da semântica formal fazendo um diálogo com os domínios da sociolinguística variacionista para entender se o uso do verbo "ir" da perífrase já se gramaticalizou como expressão de futuro. O objetivo de seu estudo é verificar se, em contextos sintáticos de voz média, a perífrase "ir" (no presente) + infinitivo-Cuidado! O pneu vai furar-apresenta, na expressão do futuro, as mesmas restrições sintáticas e mesmos efeitos semânticos que aparecem no passado.
Design de imagens e capa Referências INFOESCOLA. Nelson Mandela.
Cordis Revista Eletronica De Historia Social Da Cidade Issn 2176 4174, 2012
traz, no seu número 9, referente ao período de julho a dezembro de 2012, textos que abordam uma temática muito pertinente para o campo de estudo das Ciências Humanas e Sociais, em específico para a História e a historiografia escritas no Brasil, em particular as reflexões externadas a partir da década de 1980, tanto por historiadores de formação como por pesquisadores de outras áreas do saber. Qual seja o título deste número: Cronistas, Escritores e Literatos, que é composto por um conjunto de 11 produções. Integram também este número algumas merecidas homenagens à pessoa da saudosa Professora Maria Angélica Victoria Miguela Careaga Soler, cujas contribuições foram extremamente significativas à PUC-SP durante várias décadas de sua atuação humana e profissional nesta Instituição. Na primeira parte, que homenageia a nossa querida Maria Angélica, temos 4 depoimentos, cada qual versando sobre alguns aspectos da vida e do modo de agir desta historiadora que marcou tão altivamente os caminhos de muitos de nós. No outro grupo, que aborda especificamente a temática Cronistas, Escritores e Literatos, há um conjunto
Resumo: Tratase de considerações acerca da (auto) formação de escritoras a partir das narrativas (auto)biográficas, atentando tanto para o texto "vivo" (PÉREZ, 2006) carregado de sentidos concretos e subjetivos quanto para a sua condição de reflexão e ação. O que podemos observar é que essas narrativas contemporâneas não se restringem apenas a lembranças de suas experiências, mas tratase de processos de rememoração em que o sujeito vai se reconstruindo a partir da sua vivência. Desse modo, a pesquisa que ora se apresenta busca verificar como as narrativas autobiográficas das escritoras de Alagoinhas enquanto construto da (auto) formação dos sujeitos femininos criam condições para a (re) significação da sua história de vida. Esperase, portanto, trazer para este texto as primeiras reflexões teóricas acerca da temática desse estudo que se encontra em fase inicial. Palavraschave: Narrativas autobiográficas. (Auto)formação. Escritoras de Alagoinhas. (Re)significação. Virgin...
Sequência: Estudos Juridicos e Politicos, 1997
OBRA: OLIVEIRA Jr., José A. de (org). O Novo em Direitoe Política. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 1977.Sérgio CademartoriObra: ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A Ilusão de Se-gurança Jurídica: Do Controle da Violência à Violência doControle Penal. Porto Alegre, Livraria/Editora do Advo-gado, 1997, 335 pp.Márcia Aguiar ArendOBRA: ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Dogmática Ju-rídica - Escorço de sua Configuração e Identidade. PortoAlegre: Livraria do Advogado, 1996.Quitéria Tamanini Vieira Peres
2017
Este novo número dos Cadernos do IL é o produto do esforço extra feito por toda a equipe, que enfrentou mais de um ano de muita dedicação para dar conta de uma quantidade grande de artigostão grande que resultou não em um, mas em dois números publicados em 2017, estando o número 54 no ar desde outubro desse ano. Agora, apresentamos mais uma edição fruto do trabalho compartilhado entre Editora-Chefe, Editores, Editores de Seção, Professores avaliadores, Revisores de Texto e Editora de Layout, além, é claro, dos Autores, cujas produções, reconhecidas em relevância e qualidade, compõem esse número conjunto das áreas de Estudos Linguísticos e Estudos Literários. A apresentação desse número inicia com oito artigos da área de Estudos Linguísticos, os quais abordam assuntos relacionados às áreas de Análise do Discurso, Linguística Aplicada, Dialetologia e Sociolinguística. Na sequência, são apresentados 12 artigos da área de Estudos Literários, que contam com abordagens teóricas e críticas variadas. Cabe destacar o viés comparatista de uma boa parte desses artigos quando aproximam a literatura do cinema, da história, da filosofia e da fenomenologia, assim como quando analisam os diálogos possíveis entre diferentes obras literárias.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.