Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
6 pages
1 file
Existe contemporaneamente uma recuperação secularizada do pensamento do apóstolo Paulo por vários filósofos, juristas e pensadores não cristãos. 1 Por esse motivo, uma série de pensadores hodiernos volta-se para os escritos de Paulo como fontes privilegiadas para se pensar a condição humana e a condição social contemporânea de uma forma muito frutíferapara além daquela visão tacanha da academia que tradicionalmente só conseguia enxergar a Bíblia como um livro mitológico sem importância para o pensamento. O que estes autores têm mostrado é que as Escrituras são uma fonte privilegiada na história dos sistemas de pensamento, bem como o pensamento de Paulo de importância fundamental.
Resumo: O presente artigo objetiva demarcar a leitura que o filósofo italiano Giorgio Agamben fará tanto das pesquisas aristotélicas -principalmente o tratado Peri psykhês -quanto das fontes romanas para a elaboração dos conceitos de nuda vita (vida nua) e forma-di-vita (forma-de-vida), expondo algumas das aporias implicadas nestas leituras. Palavras-chave: vida nutritiva, forma-de-vida, política.
Medium, 2020
A filósofa brasileira Yara Frateschi publicou no blog da Boitempo o artigo Agamben sendo Agamben, fazendo críticas ao posicionamento dos últimos meses pelo filósofo italiano sobre a atual crise da pandemia do Coronavírus (COVID-19). Dentre outras críticas, diz que, apesar de manter fidelidade às suas próprias categorias filosóficas, Giorgio Agamben incorreria numa incapacidade de entender a "verdade factual" por limitação das suas próprias teorias, e, com isto, acusa-o de ser neoliberal e de estar distante da "cidade" e de suas singularidades. Assim, neste ensaio, comento a opinião de Frateschi e faço algumas críticas ao seu texto, na tentativa de mostrar um outro Agamben, em alguns pontos. Em seu blog no quodlibet.it, Agamben se precipitou e continuou se lançando sobre o precipício de tentar adivinhar o futuro-algo proibido aos judeus. Junto a Roberto Esposito, penso que as medidas de mera emergência nesta atual crise do Coronavírus (COVID-19) são distintas das medidas de um estado de exceção, real ou fictício. Além disto, Agamben acabou por se colocar sob o risco de facilmente ser usado pela alt-right, como Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo o fez ao escrever seu artigo "Chegou o Comunavírus". Mas quero me propor aqui a dar uma outra visão sobre Agamben. Sim, fazer alguns comentários e colocar outras questões. Prefiro entender Agamben como um provocador de questões que parecem ser patentes, bem aceitas pelo senso comum acadêmico. Mas talvez tenha sido muito cedo para se falar do presente. Faltou mais tempo para a Coruja de Minerva voar. Não tem como se saber se as medidas excepcionais e os dispositivos de controle e de vigilância permanecerão depois do fim da pandemia. Esse é um trabalho de especulação, apesar de importante para gerar debate, reflexão e uma oportunidade para testar limites de uma teoria e suas categorias.
RESUMO O artigo analisa a microssociologia analítica de Georg Simmel e Siegfried Kracauer, de um ponto de vista comparativo, a partir de seus diagnósticos do presente histórico, no qual os respectivos ensaios destes autores circularam. Argumenta-se que a poética configurada pelo método sociológico e histórico dos autores, baseia-se na observação de potencialidades ocultas na ausência de formas da vida anímica da modernidade e de seus atores sociais. Palavras-chave: Modernidade; vida do espírito; tradição; Georg Simmel.
Cadernos Walter Benjamin, 2024
Giorgio Agamben has an investigative "program" that began in 1995, the homo sacer project-an "archaeology of politics". However, for this path to be constructed, there is a fundamental concept for this author's thinking: the notion of bare life, taken from Walter Benjamin ("mere life", das blosse Leben). With this interface, this article seeks to understand the uses of Benjaminian reflections made by the Italian philosopher and, since the text For the Critique of Violence (2017), written by Benjamin in the years 1919-1920, to investigate the relations between law and violence. The discussion that I propose is well known to scholars of these two authors. However, I go one step further by linking this debate on bare life/mere life with messianism and the political-theological essays constructed by these philosophers.
Revista Pistis Praxis
O artigo apresenta uma reflexão sobre a forma-de-vida do primeiro monasticismo cristão no contexto problematizador entre regra e vida, regula vitae. A partir das pesquisas desenvolvidas por Giorgio Agamben sobre esta temática, analisa-se de que modo a tensão entre regra-e-vida dos primeiros monacatos cristãos privilegiava a vida como referente constitutivo da regra, e não ao contrário. O artigo analisa como a vida monástica cria sua regra e faz da regra uma forma-de-vida, de tal modo que viver a regra excede qualquer obrigação jurídica, desativando, assim, a força da lei através da vida que vive a regra além das meras obrigações prescritivas da lei. Para atingir a vivência da forma-de-vida do monacato, era necessário internalizar determinados exercícios (askeses). Entre os vários exercícios-askeses, a forma-de-vida monacal desenvolveu o que denominou horologium vitae, através do qual se propunha ao monge vivenciar uma experiência densa e qualificada do tempo com uma atenção sobre o ...
2016
RESUMO: Para elaboracao deste artigo, partimos da nocao de profanacao construida por Giorgio Agamben, vemos como ela e essencial para entendermos a constituicao de categorias em torno da imagem, como “fantasma”, “pathosformel” e “juizo final”. Lancamos essas ideias em dialogo com Mario de Andrade fotografo e prosador em O turista aprendiz e Balanca, Trombeta e Battleship Ou o descobrimento da alma , assim o que se tem como resultado sao questionamentos sobre a elaboracao da imagem, que independentemente do tipo de texto (fotografia, diario, conto, romance) coloca-se como carregada de tempo.
O presente artigo é resultante de um aprofundamento teórico sobre o conceito de experiência, realizado com a participação em seminários especiais, e nos encontros mensais em grupo de pesquisa. As discussões se localizam no bojo da reflexão sobre a experiência da infância na modernidade e tomam como interlocutores teóricos, os filósofos Walter Benjamin e Giorgio Agamben. Primeiramente, o texto se dedica a uma reflexão que busca compreender como as concepções de infância e história aparecem nesses dois autores atravessando o conceito de experiência. Posteriormente, vemos como a relação entre essas duas noções permite pensar a noção de experiência enquanto linguagem, memória e pensamento. A infância e a reflexão em torno dela é compreendida como dimensão simbólica constitutiva da condição humana, cujo apagamento é um sintoma da modernidade.
(Des)troços: revista de pensamento radical, 2022
No conjunto da obra de Giorgio Agamben, mas especialmente em seu célebre projeto políticofilosófico, o conceito de vida nua aparece basicamente como a prestação fundamental do poder soberano e o elemento originário do mundo jurídico-político ocidental, em relação residual dissecada pela ameaça e pela violência. A investigação que ganha corpo nas reflexões que ora se resume tem o propósito de elucidar se há elementos na obra do filósofo que autorizem lançar outro olhar sobre a vida nua, para além de sua concepção teórica mais evidente. Abrangendo o longo período que separa Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita de Quando la casa brucia, com vinte e cinco anos de produção ininterrupta, procuramos agora aquilatar se há outro lado da vida nua, se o conceito pode ser observado por outro ângulo, que alternativas suporta, que sugestões infere, quais suas potencialidades, tanto pelos elementos arrolados pelo próprio autor quanto pelas acepções que podemos construir por vias argumentativas independentes. Assim como para o filósofo italiano, lemos em uma entrevista datada do início desse percurso, a leitura de Walter Benjamin pode servir de antídoto para o pensamento de Martin Heidegger, Giorgio Agamben talvez possa servir de antídoto contra si mesmo. Palavras-chave Giorgio Agamben; vida nua; nudez.
O presente ensaio apresenta algumas conexões possíveis de ser pensadas entre o pensamento de Pier Paolo Pasolini e a filosofia de Giorgio Agamben. A partir do problema do modo como o diretor Pasolini pensa e expõe o rosto em seus filmes, pretende mostrar que essa preocupação tem a ver com uma dimensão ética e política. Na sequência, pretende exibir como tal dimensão pode ser encontrada também nas reflexões de Agamben. Para tanto, investiga certa influência de Pasolini na maneira como Agamben também pensa a questão do rosto. Estabelece meios de pensar a pertinência da aproximação, com as devidas nuanças, da ideia de nostalgia, em Pasolini, à de arqueologia, em Agamben. Por fim, pretende mostrar como ambos tomam a implicação do vivente humano na linguagem como uma condenação que, no entanto, pode ser a abertura a uma desesperança como linha de fuga à tragédia.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Páginas de Filosofia Metodista, 2020
Anuário de Literatura, 2017
Argumentos - Revista de Filosofia, 2019
Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2010
EDUCAÇÃO E FILOSOFIA
in Actas das IV Jornadas Internacionais de Investigadores de Filosofia, (Coord.) I. Pinto Pardelha, I. Viparelli e M. Ferreira, Grupo Krisis, 2014