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Direito Público
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Este artigo objetiva examinar o quadro de fome no Brasil a partir da perspectiva de gênero e da divisão sexual do trabalho exacerbados em função da pandemia do COVID-19. O problema desta pesquisa consiste em evidenciar os motivos pelos quais mulheres pobres, em sua maioria pretas e periféricas, são mais afetadas pela fome e pela insegurança alimentar. Neste sentido, inicialmente, analisaremos o direito fundamental à alimentação adequada e a narrativa contemporânea da necropolítica alimentar. Em seguida, abordaremos as formas de divisão sexual do trabalho e economia do cuidado como forma de incremento da vulnerabilidade social e a sua interface com a feminização da fome. Conclui-se, por fim, que a conjunção da divisão sexual do trabalho, dos contratempos deste período (trans)pandêmico e de uma necropolítica alimentar tem por consequências a sujeição muitas mulheres à vulnerabilidade econômica, à pobreza e à fome, bem como lhes deixam mais expostas à economia do cuidado e à sobrecarga...
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO
Danièle Kergoat e Helena Hirata definem a divisão sexual do trabalho como fundamento das relações sociais de sexo. Informado pela produção das autoras, este artigo analisa como os princípios regentes dessa divisão, o da separação – existem trabalhos de homens e de mulheres – e o da hierarquia – trabalhos de homens possuem maior valor social – produzem a dualidade entre esfera pública e doméstica. Observa-se, especialmente, a relação entre a divisão sexual do trabalho e a participação das mulheres na política, esfera ainda predominantemente masculina. São centrais para esta análise os conceitos de consubstancialidade e coextensividade, assim como o entendimento das autoras de que deslocamentos nas relações intersubjetivas não apontam necessariamente para processos de emancipação – os quais são necessariamente coletivos. Partindo dessas compreensões, a divisão sexual do trabalho e o gênero das democracias são analisados também por dados do contexto brasileiro. O artigo conclui que a) ...
Dados, 2016
The aim of this article is to analyze the connections between the sexual division of labor, understood here as a fundamental factor in the production of gender, and the limits of contemporary democracies. The analysis is supported by extensive literature on the subject, accompanied by empirical contributions that allow us to situate the discussion in the Brazilian context. Two axioms and one guiding hypothesis form the three main sections of the article, as follows: (A1) the sexual division of labor is at the heart of gender hierarchies in contemporary societies; (A2) these hierarchies assume different forms according to women’s class and race; (H) the resultant discrepancies – particularly in the form of unequal access to leisure time and income – restrict women’s political participation. Recognition of the impact of the sexual division of labor is made according to a broad vision of politics that takes into account everyday power relations. The analysis highlights how these relations combine to affect access to the political system, in order to help construct theoretical models that incorporate this fundamental dimension of gender relations, the sexual division of labor, and the critical analysis of the limits of democracy.
Revista Urutágua, 2007
From stereotype’s gender was build social and historically a sexual division’s social functions that frequently links the private space to the ‘feminine’, while the masculine is linked to the public space. There where various intellectuals traditions that tried to elucidate this observable fact. Therefore, this paper objects to analyze signification’s category – sexual division’s work – from the Durkheim’s theory and from the gender’s discussion. Key-words: Gender; Sexual division’s work; Social division’s work.
2018
Como citar: LIPOVETSKY, Nathália. Reflexões acerca da divisão sexual do trabalho. In: V Simpósio Gênero e Políticas Públicas, 2018, Londrina. Anais V Simpósio Gênero e Políticas Públicas. Londrina: UEL, 2018. p. 1-14. Recuperado de [http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/VSGPP- GT4- Nathalia Lipovetsky_ANAIS.pdf](http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/VSGPP-%20GT4-%20Nathalia%20Lipovetsky_ANAIS.pdf)
Revista Temáticas, 2018
RESUMO: Este artigo procura trazer contribuições ao debate sobre a relação entre a divisão sexual e internacional do trabalho, procurando caracterizar não somente impactos do neoliberalismo sobre a divisão sexual do trabalho, mas mostrar, como vêm apontando sobretudo pesquisadoras feministas, que o gênero é um organizador chave da globalização neoliberal. Focalizo nessa discussão as dinâmicas da divisão sexual no trabalho assalariado e o uso estratégico da força de trabalho feminina em manufaturas que integram as cadeias globais de valor (com o exemplo emblemático da indústria eletroeletrônica), sem desconsiderar, porém, a indissociabilidade entre trabalho assalariado e reprodutivo. PALAVRAS-CHAVE: divisão sexual do trabalho; neoliberalismo; cadeias globais de valor; terceirizações; setor eletroeletrônico. ABSTRACT: This article seeks to bring contributions to the debate on the relationship between the sexual and international division of labour, aiming not only to characterize the impacts of neoliberalism on the sexual division of labour but to show, as feminist researchers have been pointing, that gender is a key organizer of neoliberal globalization. I focus on this discussion the dynamics of the sexual division in paid work and the strategic use of the female labor force in manufactures that integrate the global chains of value 1 Doutoranda em Ciências Sociais na UNICAMP, mestre em Sociologia pela USP. Contato:
Revista Inter-Legere, 2020
O artigo visa problematizar alguns elementos em torno da desigual divisão sexual do trabalho e como isso vem repercutindo em tempos de isolamento social em face da pandemia de Covid-19, que tem modificado a dinâmica social, com impactos diferenciados para homens e mulheres, uma vez que, mesmo em espaços em que há algum tipo de divisão do trabalho doméstico e do cuidado, a responsabilização por tais atividades ainda é quase que exclusivamente das mulheres. Compreendemos, portanto, que o trabalho doméstico extrapola a dimensão de uma atividade doméstica, se configurando em uma forma de exploração de milhões mulheres na sociedade capitalista.
Revista Diferencias, N° 11, 2020
Este artigo propõe uma análise do panorama atual sobre o tema da divisão sexual do trabalho. Primeiramente, será reali- zado um apanhado teórico sobre a construção social dos papeis masculinos e femininos no que diz respeito à divisão social do trabalho. Na sequência, o trabalho buscará expor os modos como a divisão sexual do trabalho opera na prática, quanto aos obstáculos para a plena inserção das mulheres no campo produtivo e sindical. Neste ponto, o artigo se voltará a uma análise da divisão sexual do trabalho pautada, além das desigualdades de gênero, pelas questões de raça e classe. O trabalho situa, por fim, a divisão sexual do trabalho como ferramenta indispensável à dominação masculina.
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO
Neste artigo, partimos de quatro diferentes modalidades concretas de trabalho: na indústria metalúrgica; na indústria de confecções; nas cozinhas de restaurantes; e no trabalho de catação de materiais recicláveis, para evidenciar a divisão sexual do trabalho, conforme as sociólogas do trabalho, feministas materialistas, Helena Hirata e Danièle Kergoat, a compreendem: como expressão da base material das relações de gênero na sociedade capitalista, regida pelos princípios de separação e de hierarquia, que organizam a divisão social do trabalho entre os gêneros e distribui desigualmente os trabalhos produtivos, domésticos e de cuidados. Com isso, reafirmamos essa concepção de divisão sexual do trabalho como uma chave de leitura teórico metodológica atual, com caráter plástico e comparativo. ceito.
Estudos Avançados, 2016
resumo Este artigo objetiva analisar a divisão sexual do trabalho no Brasil e entre suas regiões. Para tanto, foram realizadas estatísticas descritivas, com base na Pnad 2004 e 2014, da participação no mercado de trabalho, da participação nos afazeres domésticos, das horas de afazeres domésticos e das horas trabalhadas. Os resultados revelam que a divisão sexual do trabalho é desigual e desfavorável para as mulheres brasileiras, não havendo muita heterogeneidade entre as regiões.
2016
A colecao Entrelacando Genero e Diversidade e composta por quatro volumes. Foi organizada para contribuir com as discussoes acerca da tematica genero e diversidade na escola, a partir de temas que contemplassem parte da complexidade dessas discussoes. O volume 2 da colecao e traz discussoes acerca da divisao sexual do trabalho e seus impactos na vida cotidiana de mulheres e homens. Os capitulos que compoe este livro abordam temas como a percepcao sobre o trabalho feminino como inferiorizado em relacao ao masculino, tanto no mercado de trabalho em geral quanto na academia. Discute o fato de que as carreiras cientificas e tecnologicas sao generificada e ainda se apresentam como um espaco destinado aos homens. Outro tema abordado neste livro e a questao da formacao das trabalhadoras que, se por um lado ampliam as possibilidades de insercao das mulheres no mercado de trabalho, por outro, podem delimitar os espacos nos quais elas podem se inserir. Lanca olhar tambem sobre a insercao das ...
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Emancipacao, 2016
Gênero, Sexualidade e Direito: uma introdução, 2016
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO, 2021
Revista Trabalho Necessário, 2021
Cadernos De Pesquisa, 2007
Sociais e Humanas, 2019
Revista Brasileira de Ciências Sociais
Revista da ABET, 2018
Trabalho, Educação e Saúde, 2013
Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, 2019
IV Congresso Internacional de História, 2009
Cadernos De Pesquisa, 2007
Trabalho & Educação
Cadernos De Genero E Tecnologia, 2006