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Revista Eletrônica Trilhas da História, 2022
Revista Brasileira de Sociologia, 2019
O "crime organizado" não é um fenômeno social e político recente. Esteve presente, por exemplo, na história da sociedade norte-americana nas primei-ras décadas do século XX, assim como na Europa mediterrânea, em especial, em Marseille e Nápoles dos anos 40 aos anos 60 do século passado. Embora, nesse mesmo período, conexões internacionais igualmente não fossem estra-nhas, suas rotas e cadeias produtivas eram restritas. A partir do século XXI, na esteira dos processos de globalização dos mercados e de flexibilização das fronteiras nacionais, há transformações importantes no fenômeno que deslocamentos na escala e nos valores em circulação, na produção de redes conectadas e no emprego de meios tecnológicos (informática, telecomunicações, transportes terrestres, aé-reos e marítimos). Essas transformações tornaram essas modalidades "empresariais" mais complexas, diversificando as tradicionais organiza-ções piramidais constituídas à base de fidelidade pessoal, articulando de forma mais intensa os mercados ilegais com legais, estabelecendo novos acordos com poderes locais e nacionais, criando oportunidades de empregabilidade, sobretudo para aqueles destituídos do acesso ao mercado de trabalho formal, reconfigurando relações de vizinhança nos bairros onde essas modalidades de organização dispõem de influência e poder social. Em termos sociológicos, podemos destacar ao menos três eixos de abor-dagens relacionados ao fenômeno do crime organizado:
Revista Dilemas, 2020
Essa literatura tem se concentrado, sobretudo, na descrição da venda varejista de drogas ilegais, bem como nos modos de ordenamento e regulação territorial impostos por narcotraficantes. Mais recentemente, contudo, é possível perceber que um conjunto de pesquisadores tem se dedicado a refletir a respeito de outra dimensão estruturante do universo do crime, até então pouco explorada: furtos, assaltos e roubos, isto é, crimes contra o patrimônio, responsáveis por grande parte das ações propriamente violentas nos centros urbanos e por mais da metade do encarceramento no Brasil (AQUINO,
O ano de 2018 completa setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e trinta anos da chamada “Constituição Cidadã”, de 1988. De lá para cá muita coisa mudou, no mundo e no Brasil. Este Dossiê enfrenta questões relativas a estas mudanças, propondo relacionar a crítica à crise contemporânea dos Direitos Humanos. Estes, serão examinados através das lentes e dos instrumentos fornecidos pelas Ciência Sociais. Com isso, queremos sugerir que os Direitos Humanos não constituem apenas um marco jurídico-normativo ou mesmo mais um campo de lutas onde o jogo social se desenrola, mas configura um potente analisador, um posto de observação adequado para o exame aprofundado dos conflitos violentos e das transformações sociais de nosso tempo. Transformações estas que ainda se encontram em curso e que sugerem novos sentidos para o direito, para a violência, para a vida e para própria noção do que é “ser humano”. Assim, nesta apresentação proponho uma breve introdução da história política dos Direitos Humanos, considerando diferentes cenários e escalas, para então detalhar os artigos que dão corpo ao Dossiê que o leitor tem em mãos.
Dramaturgias
Apresentação do Dossiê Composição, Dramaturgia, e Performance na música-teatro pós-1960.
REVISTA INTERETHNICA, 2022
Conforme explicitamente colocado na chamada para este dossiê, buscamos reunir aqui reflexões críticas com lastro empírico de base sociológica, histórica e/ou etnográfica, assim como em experiências de ativismo comunitário e práticas inovadoras de produção de conhecimento, que conectem universidade e movimentos sociais, nas formas múltiplas que aparecem descritas abaixo.
Revista de História, 2021
Nas últimas décadas, um fenômeno político tem chamado a atenção de especialistas e estudiosos em geral: o crescimento e as reformulações no campo da direita em países do Ocidente. Recentemente, surpreendeu a muitos o fato de a extrema direita, antes marginalizada, alcançar cena pública ressentida e decididamente, num movimento que soube ganhar adeptos, especialmente pela internet e que consagra líderes ao largo do universo político, cujas ações desacreditam o próprio sistema que os elegeu. Esse dossiê procura colaborar com o tema, enfatizando as direitas no plural, já que o fenômeno é suficientemente complexo para ser tratado como substantivo singular. Versa sobre as direitas no correr da Guerra Fria. Expõe
2017
O ano de 2017 foi um importante marco comemorativo da história mundial: a Revolução Soviética de 1917. Este fato foi relembrado mundo afora, acompanhado de lembranças sobre outros momentos importantes do movimento internacional dos trabalhadores. No caso brasileiro, a Greve de 1917, e vários outros momentos da luta da classe que se inspiraram de alguma forma na Revolução. Tivemos nesse ano uma profusão de publicações sobre aspectos distintos da Revolução: a experiência soviética; o papel das mulheres; a questão sexual; a produção revisionista, são apenas alguns deles. Noutros pontos do mundo, e especialmente na Europa, o discurso revisionista, que desde há décadas tem procurado, como se fizera já no período de entre guerras mundiais, demonizar a Revolução de Outubro e, por consequência, apresentar os processos revolucionários como "excrescências" da história, teve que se enfrentar com a renovação do interesse na investigação sobre os processos de participação política de massas e os novos movimentos sociais à luz das releituras empenhadas da revolução de 1917. Embora durante muito tempo a revolução tenha sido tratada apenas pelo viés do Partido Bolchevique, as questões que foram mobilizadas por ela vão além do partido, e remetem a distintas questões da classe trabalhadora organizada. Se a revolução terá sido, como sublinhou Eric Hobsbawm no seu A era dos extremos, "o acontecimento central da história do séc. XX, da mesma forma como a Revolução francesa o foi do séc. XIX", o conjunto do século foi marcado sem qualquer sombra de dúvidas pela experiência soviética, seja do ponto de vista da classe, como da burguesia que se organiza contra ela. "A Revolução de Outubro suscitou o maior, de longe, movimento revolucionário organizado da história moderna", fazendo com que "ao fim de apenas 30 ou 40 anos da chegada de Lénine à Estação da Finlândia em Petrogrado", em abril de 1917, um terço da humanidade vivesse sob regimes que decorriam diretamente dos 'Dez das que abalaram o mundo'", como lhes chamou John
Revista Desenvolvimento Social
A Revista Desenvolvimento Social (RDS) apresenta, nesta edição, o Dossiê temático "Futebóis, dissidências e resistências", organizado pela Professora Doutora Cláudia Samuel Kessler (Universidade Federal de Santa Maria/UFSM) e pelo Doutor Enrico Spaggiari (Universidade de São Paulo/USP). Foto de capa por Cassimano (2019).
Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 2023
O redesenho das fronteiras, sejam por guerras, conquistas, ou disputas arbitradas ainda é uma realidade. A despeitos dos avanços da globalização, da era das comunicações e de toda integração global que o mundo vive, os territórios ainda são regidos por países que se reconhecem por suas fronteiras. É claro que além dos estados nacionais, existem diversos outros atores não estatais ou organizações multilaterais que interferem de diferentes formas sobre os espaços fronteiriços. Desastres ambientais, migrações forçadas, pandemias, crime organizado transnacional, tensões e litígios transfronteiriços são alguns dos diversos desafios enfrentados pelo setor da defesa que tem conexões com as fronteiras na América do Sul. Os professores do projeto “Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações: estudos sobre Ajuda Humanitária e Segurança Integrada”, propuseram esse dossiê de modo a trazer esta variedade de questões que abarcam a temática das fronteiras por diferentes ângulos.
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Nuances: estudos sobre Educação
Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2020