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2021, Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
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Breve apresentação sobre quem são os Katxuyana e Kahyana no contexto dos demais povos/yanas histórica e atualmente vizinhos entre si, na região dos rios Cachorro e Trombetas, norte do Pará.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
Neste capítulo as organizadoras apresentam um panorama sobre as publicações que versam sobre os Katxuyana e outros Yana que vivem nas regiões dos rios Cachorro, Trombetas e adjacências. O recorte temporal da análise recai sobre as publicações a partir dos anos de 1900, embora apontem informações de publicações históricas anteriores. Com a apreciação destas obras, as organizadoras procuram destacar a ênfase temática dos textos, a depender do momento sócio-histórico, e destacam as principais contribuições dos pesquisadores sobre estes povos.
Caderno de Letras, 2016
Macunaíma, protagonista da obra clássica de Mário de Andrade, foi inspirado no herói mitológico dos povos pemons, da região do circun-Roraima, Makunaima, um ser transnacional que existe em comunidades indígenas de três países sul-americanos: Brasil, Venezuela e Guiana. Veremos que os dois personagens são tricksters, e por isso têm diversos aspectos em comum. O trickster é um conceito extraído da observação de personagens mitológicos de culturas distintas, mas que conjugam certas características, dentre as quais se destacam a astúcia e o poder de mediação. Desse modo, primeiro discutiremos alguns aspectos essenciais dos tricksters. Ao final da primeira seção resumiremos, em tópicos, estes aspectos. Na segunda seção verificaremos, um a um, como eles se manifestam nos personagens em análise e em quais pontos percebemos interseções e afastamentos entre eles.
Tellus, 2008
Resumo: Neste artigo ensaio uma reflexão sobre a oposição entre caçadores e xamãs entre os Katukina, falantes de uma língua pano, moradores de duas terras indígenas localizadas no Acre. É amplamente sabido e discutido na literatura etnológica amazônica que caçadores e xamãs se opõem. Sem divergir dessa interpretação, sustentarei que, ao menos entre os Katukina, seus conhecimentos específicos provêm igualmente de uma mesma fonte: das grandes cobras, moradoras das profundezas das águas. Para sustentar meu argumento, ainda que sem pretensão de ser exaustiva, servir-me-ei da literatura pano, abundantemente desenvolvida nas duas últimas décadas, na tentativa de estabelecer comparações que indiquem as possíveis similitudes e, concomitantemente, as elaborações diferenciais desse tema que é comum entre os falantes de língua pano no sudoeste amazônico.
Revista de Antropologia da UFSCar
Este artigo investiga coleções museológicas oriundas dos Katxuyana – povo indígena que habita o norte do estado do Pará, no Brasil – e abrigadas em museus na Dinamarca, na Noruega e na Grã-Bretanha. Os objetos que compõem as coleções aqui abordadas foram coletados por duas expedições dinamarquesas realizadas no final dos anos de 1950 que, após serem armazenadas nos museus, acabaram esquecidas tanto por seus curadores como pelos próprios Katxuyana até o ano de 2012, quando foram redescobertas. Este texto baseia-se em meu trabalho com esses objetos, além de materiais de arquivo, fotografias e entrevistas com os Katxuyana e com curadores dos museus. Do ponto de vista teórico, o texto trata coleções como montagens (assemblages). Nesta perspectiva, coleções são entendidas como entidades dinâ- micas constituídas por componentes humanos e materiais cujas relações estão em constante transformação. Tal aspecto processual é também relevante para compreendermos co...
bibliotecavirtual.clacso.org.ar
Esta comunicação 1 pretende ser uma primeira aproximação ao xamanismo katukina 2 , feita através das referências aos animais na prática e no discurso xamânico.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2021
Neste texto, Kruse apresenta algumas informações esparsas sobre os Katxuyana, denominados pelo autor como Kaciana, seguidas de uma lista de palavras recolhida na cidade de Óbidos/PA, no ano de 1931, junto a um informante katxuyana que estava então de passagem por aquela cidade.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2021
Neste capítulo, Angela Amanakwa Kaxuyana, Mauro Mïkaho Tiriyó Katxuyana e Juventino Pesirima Junior, lideranças indígenas contemporâneas cujos antepassados ocuparam a região do rio Cachorro e Trombetas, na mesma época em que os textos em alemão foram produzidos, relatam suas perspectivas acerca deste Dossiê, apontando a contribuição desses registros históricos sobre seus antepassados, sua forma de viver, seus rituais, a diversidade de sua cultura material e, principalmente, a ocupação territorial. As lideranças percebem que os textos de Kruse, Polykrates e Detering, que compõem este volume, têm a marca de seu tempo, sobretudo porque apontavam uma preocupação em comum: a de que esses povos desapareceriam. Contradizendo tais previsões ao ultrapassarem inúmeras adversidades, esses povos (ou yanas), suas famílias e parentes persistiram em sua resistência e luta pela defesa de seus direitos territoriais e reconhecimento de suas culturas.
LIAMES: Línguas Indígenas Americanas
A língua Katukína-Kanamarí, anteriormente considerada como duas línguas diferentes, é falada por cerca de duas mil pessoas nos rios Juruá, Jutaí e Javarí e seus tributários, ao sul do rio Solimões, estado do Amazonas, Brasil. Poderia ser a única língua sobrevivente da família Katukina. Pouco se sabe sobre sua estrutura, e o artigo – resultado do trabalho de campo e da análise de ambas as variedades da língua – apresenta uma visão geral dos traços fonológicos e gramaticais, enfatizando o padrão sintaticamente ergativo da língua.
O presente artigo tem como fnalidade analisar a trajetória do contato e remoção compulsória, no período da Ditadura Militar (1964-1985), de dois povos indígenas de língua jê: os Tapayuna e os Panará. O contato de ambos os povos com as frentes de expansão no estado do Mato Grosso, entre as décadas de 1950 e 1970, teve um impacto nefasto em suas vidas. Eles foram vítimas de processos genocidas, etnocidas e de espoliação territorial. Foram removidos compulsoriamente para o Parque Indígena do Xingu: os Tapayuna foram transferidos em 1970, os Panará em 1975. Após 22 anos, os Panará lograram retornar a uma porção de seu antigo território. Os Tapayuna de hoje se espelham no processo panará, pleiteando o reconhecimento do esbulho sofrido e a reconquista de sua autonomia territorial. O texto apresenta os eventos vividos por cada povo e discute as possibilidades de uma justiça de reparação no país.
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MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2021
Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Conimbriga: Revista de Arqueologia, 2002
Revista Brasileira de Linguística Antropológica
"Plantarão" Xicão: os xukuru do ororubá e a criminalização do direito ao território., 2011
Os Tupiguarani e os Itararé-Taquara no cenário paulista – uma abordagem metodológica. Tupi and Jê in São Paulo scenario – a methodological approach, 2019
Revista De Antropologia, 2012
Anais do X Congresso Internacional da ABRALIN UFF, 2017