Educação Matemática e Pandemia

Matemática e Epidemias, 2022

Este livro fornece uma introdução à modelação matemática de epidemias. A primeira parte trata dos modelos clássicos S-I-R e S-E-I-R e, em particular, da determinação do dimensão final e do pico epidémico. A reprodutividade R0 desempenha o papel do parâmetro crítico. A epidemia só ocorre se este parâmetro for superior a 1 e desaparece se a fração da população vacinada estiver acima de um limiar facilmente calculado com base neste parâmetro. As outras duas partes do livro tratam da influência das estações do ano sobre a propagação de epidemias e a persistência de doenças endémicas, quer de um ponto de vista determinístico quer de um ponto de vista estocástico.

FREITAS, Felipe da Silva; PIMENTEL, Amanda; RODRIGUES, Thais. Educação e Pandemia. Rio de Janeiro: Observatório Direitos Humanos e Covid, 2022. https://observadhecovid.org.br/pesquisas/wp-content/uploads/2022/05/Educac%CC%A7a%CC%83o-e-Pandemia_compressed.pdf

2020

The pandemic, resulting from the spread of the Covid-19 virus has transformed the lifestyles of citizens by influencing different areas of society and particularly education. The school has almost necessarily moved to virtual spaces and the use of digital technologies in school processes is inevitable. The purpose of this document is to reflect on the impact that this change can have on the quality of mathematics teaching; subject that has been considered by students as a field with high levels of difficulty for learning. We present some ways in which digital tools have been underused, without taking into account the research studies that support their importance in the development of mathematical thinking. We conclude that the mathematical educator must rethink his practices in relation to technology, since it will remain even in times of post pandemic.

Revista de Educação Matemática

O ano de 2020 ficou marcado pela maior crise sanitária já vivida no Brasil e por outros países do mundo. Este fato influenciou sobremaneira o comportamento social e profissional da maioria dos brasileiros, principalmente pela necessidade do afastamento social. Muitos profissionais, inclusive da Educação, passaram a desenvolver suas atividades profissionais de forma remota, e esta nova realidade, imposta pelo momento de pandemia, exigiu uma adaptação que foi fácil para alguns, mas se mostrou bastante desafiante para outros, em particular pela imposição do uso de tecnologias digitais na prática profissional. Os desafios impostos, como a mudança da rotina das aulas presenciais, afetou não somente os profissionais da área da Educação, mas também a aprendizagem dos estudantes. Este cenário começou a ser analisado ainda no ano de 2020 por diversos pesquisadores, tanto

Pensar a Prática

Diante do cenário causado pela SARS-CoV-2, este estudo buscou identificar diretrizes das unidades da federação brasileira e refletir sobre os impactos na Educação Física no retorno presencial. Analisou-se quatorze documentos oficiais elaborados até setembro de 2020, utilizando-se de Análise de Conteúdo. Identificaram-se diretrizes gerais de higienização para prevenção do contágio no ambiente escolar e orientações específicas à Educação Física, como reorganização dos espaços, proibição de eventos e atividades coletivas, suspensão de atividades esportivas e adoção de aulas teóricas. Concluiu-se que os protocolos abordam nuances próprias da Educação Física, mas são notáveis os limites de infraestrutura, recursos humanos e materiais para viabilizar o retorno seguro e igualitário.

Revista Extensão & Cidadania, 2021

O projeto de extensão Conversas Matemáticas desenvolve atividades pedagógicas envolvendo matemática para e com pessoas idosas na Universidade Federal de Alfenas. Neste artigo, abordamos novas formas de ser e compor um projeto extensionista em tempos de pandemia, considerando o desenvolvimento do Conversas Matemáticas no ano pandêmico de 2020, bem como as avaliações das participantes sobre o projeto e as expectativas em relação à edição de 2021 do projeto. Em 2020, a equipe elaborou e desenvolveu vinte atividades remotamente para e com dezessete idosas, utilizando um grupo de Whatsapp para as interações e a entrega de atividades em domicílio, via correio. Também foram realizadas ligações de áudio para manter o contato com as idosas e para conversar sobre as vivências pessoais delas durante a pandemia. Como resultado, as participantes apontam a importância do projeto, que possibilitou que elas se mantivessem ativas e permitiu o senso de pertencimento ao grupo, proporcionando alegria e...

Pesquisas e Práticas Educativas, 2020

Diante do cenário proporcionado pela pandemia causada pelo Novo Corona Vírus, as escolas tiveram que se reinventar. Um grande desafio para todos da comunidade educacional! Em especial, nesse relato de experiência, retratamos a mudança enfrentada pela prática do professor diante da realidade frente a novas tecnologias, as quais na atual conjuntura, são fundamentais para promover a proximidade entre professor-aluno e até mesmo, aluno-aluno durante o período de distanciamento social físico. As aulas presenciais, foram substituídas por aulas online. Com tantas mudanças, também se faz necessário repensar as práticas pedagógicas, principalmente quando se pensa em utilizar jogos para o ensino da matemática. Aqui, relatamos a experiência de uma aula de matemática, na turma do 7º ano de um colégio particular de São José do Rio Preto/SP. O jogo Avançando com o resto foi escolhido para retomar alguns conceitos matemáticos, a princípio somente a divisão, mas diante de algumas situações vivencia...

Revista Fim do Mundo

Atualmente todas as escolas do estado de São Paulo passam por avaliações externas, como o SARESP e as AAPS. Estas a avaliações possuem como meta traçar um panorama do processo de ensino aprendizagem e oferecer aos gestores e professores uma base de dados sobre os alunos que permita a eles desenvolver técnicas mais assertivas para conseguir melhora nos resultados. O objetivo deste trabalho é elencar possíveis motivos para a baixa participação nas 1° e 2° avaliações de aprendizado em processo (AAPs) de matemática. A pesquisa foi realizada com os estudantes de uma escola estadual de ensino fundamental I e II (PEB I, PEB II), localizada na cidade de Campinas\SP, disponibilizadas pela Plataforma do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Plataforma CAED). Foram analisadas três AAPs de matemática do corrente ano (1°, 2° e 3° bimestres de 2021) dos estudantes do ensino fundamental II, totalizando 170 estudantes. Também foi aplicado um questionário contendo oito questões objet...

Imagens da Educação

O Brasil tem uma vasta literatura que, desde a década de 1970, debate a “cultura do fracasso escolar” (Patto, 1997). A pandemia provocada pela Covid-19, deflagrada em 2020, acentuou a necessidade de famílias, educadores e a sociedade em geral questionarem e discutirem a validade da aprendizagem escolar nesse período e, também, a questão do fracasso. O texto é de caráter qualitativo, por meio de análise de documentos (Ludke; André, 2012) e de conteúdo (Bardin, 1979). O objetivo desta pesquisa reside em compreender os enunciados de fragmentos recentes, publicados na mídia, à luz das principais teorias sobre fracasso escolar. Os teóricos utilizados são Patto (1990, 1999), Charlot (2000), Arroyo (2000), Gouveia (1971). Utilizamos, também, dados da Unicef (2020) e entrevistas disponibilizadas na internet. Como resultados, descobrimos que tais enunciados envolvem: desigualdades econômicas, carências socioculturais, ambiente familiar, atuação dos professores, transtornos observados na esco...

Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2021