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2023, DA ÁRVORE AO LABIRINTO*: À Propósito da Arquitetura Moderna Bioclimática Brasileira *(ECO, Humberto. Da Árvore ao Labirinto (Dall´Albero al Labirinto). Milão: Bompiani, 2003)
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Resumo: No movimento moderno, um novo estatuto reunifica arte, funcionalidade e técnica, gerando o chamado Estilo Internacional que define a narrativa arquitetônica do século XX. A "máquina de morar" no Brasil foi telúrica e a forma seguiu a função tanto quanto a fantasia. O regionalismo crítico não se refere à tradição vernacular, indicando uma aspiração de independência cultural, econômica e política. A arquitetura tropical brasileira se caracteriza por se afastar não somente dos métodos construtivos habituais, mas também da atitude vigente na cultura ocidental de agressividade frente à natureza. Em reação à destruição do entorno ambiental, uma arquitetura bioclimática propôs alternativas de integração ao meio-ambiente. Os modernistas deglutiram antropofagicamente dogmas racionalistas para criar uma arquitetura de qualidade plena de poesia que se opõe, então, ao supermoderno típico do século XXI.
ABSTRACT In this article I intend to present a reading about some elements of the trajectory of the structural engineer and writer Samuel Rawet, specifically the relationship between his written production and the urban spaces, hardly ever addressed outside literary studies. My starting point is the presupposition that individual trajectories can also be mapped or historically discussed regarding space and taken from the multifaceted dynamics of appropriation/ownership and resignification of space in which individuals and groups are direct agents. KEYWORDS: Brasilia. Urban culture. Engineerin. Literature. Samuel Rawet. RESUMEN En este artículo se presentará una lectura sobre algunos elementos de la trayectoria del ingeniero calculista y escritor Samuel Rawet, enfocada específicamente sobre la rela‑ ción entre su producción textual y los espacios urbanos poco discutidos fuera de los estudios literarios. El punto de partida es la afirmación de que los caminos individuales también pueden ser cartografiados o planteados históricamente en relación con el espa‑ cio y tomados de la dinámica multifacética de apropiación y resignificación del espacio en el que individuos y grupos son agentes directos. PALABRAS CLAVE: Brasilia. Cultura urbana. Ingeniería. Literatura. Samuel Rawet.
É um espetáculo digno de admiração ver homens exporem-se, no meio dos mares, e entregarem-se ao mais terrível dos elementos com tanta segurança, como exércitos inteiros agem, organizam-se, fazem suas evoluções e lutam com duzentas ou trezentas léguas de terra e com a mesma ousadia, como se sentissem atrás deles campos bem apropriados e bem alinhados. De tanto ver a marinha e os navios, acostumamo-nos a considerá-los sem espanto, do mesmo modo que não se fica de jeito nenhum surpreso com o aspecto do sol e dos mais belos fenômenos; mas os olhos e a razão não conseguiriam deixar de admirar o que os do corpo veem a sangue frio; e para nos convencer de que só o hábito nos torna estes objetos familiares, basta apenas considerar o espanto e a admiração de quem, embarcando em um navio pela primeira vez, examina sua construção, os aparelhos de mastreação e a manobra. Que espetáculo ver um homem sentado com uma pequena isca à sua frente, quieto em meio ao horrível barulho das ondas e das tempestades, movimentar uma massa enorme com toda a leveza de um cavalo da Espanha! Domar com sua voz o mar e os ventos, e fazê-los servir, contra a sua própria vontade, a impulsioná-lo em uma estrada oposta. Os americanos consideraram os navios de Colombo como grandes pássaros, e diz-se que os tártaros consideraram Doria 3 como um bruxo, vendo-o no Mar Negro navegar contra o vento. É de fato um paradoxo muito surpreendente, e muitos homens se assemelhariam bastante aos tártaros nesse aspecto, se esse espetáculo fosse menos familiar. Que se chegarmos a refletir sobre as vantagens que a navegação nos oferece, as ideias de admiração se transformarão em vivos sentimentos de gratidão pelo primeiro que ousou nos abrir as rotas marítimas; e ao invés de dirigir-lhe injúrias a exemplo de certo poeta imprudente, a antiguidade que divinizava as pessoas tão facilmente, deveria ter-lhe erguido
A versão não contata da participação feminina na história das ciências brasileira, a ausência de mulheres em cargos de direção de instituições de pesquisa e de financiamento, a baixa representatividade na direção de faculdades, universidades, academias de ciências e institutos de pesquisa eo reduzido percentual de mulheres titulares têm criado, no imaginário popular, e até dentro da academia, falsas noções a respeito da presença de cientistas e das suas contribuições.
Esse artigo faz uma breve análise da obra de Arthur Bispo do Rosário, usando como contraponto um trabalho de Hyeronimus Bosch e algumas considerações sobre as obras de Vik Muniz. O diálogo entre artistas aparentemente tão díspares se faz através do êxtase considerado como uma categoria de análise, que, nos artistas mencionados, poderia se desdobrar em três categorias (deformação do real, exacerbação do real e compósito de miniaturas). Essa experiência quase extática, que as obras evocam, aponta para um estado de estar fora si, característico da loucura, mas que lido pela linguagem artística transforma o mundo em objetos mágicos.
Tomar as festas negras como objeto da história implica inserir-se no contexto contemporâneo de revisão crítica das relações há muito estabelecidas entre a memória e a história pela historiografia acadêmica, pelos manuais de história e pelo senso comum. O tecido de teorias, conceitos, hipóteses e conjeturas em que se inscreve o nosso exercício de interpretação, vem sendo construído num diálogo com os historiadores colombianos. A circularidade, a intertextualidade e o dialogismo autorizam uma narrativa que não quer ser lida à luz exclusiva das convenções da ficção literária, e nem como um teorema de ciência social ou um tratado de semiótica. Os iletrados, com sua "economia moral" ou com sua experiência, são parte integrante, majoritária e ativa da cidade letrada, especialmente em suas festas e rituais públicos.
Mentalizemos a criatura recolhida à prisão para relacionar-lhes os aflitivos problemas.
Labirinto Não haverá nunca uma porta. Estás dentro E o alcácer abarca o universo E não tem nem anverso nem reverso Nem externo muro nem secreto centro.
Originalmente publicado por esta editora em 1972, O Labirinto da Saudade é ainda hoje o caso mais representativo e exemplar, não de um projecto de autognose, com vista à definição ou redefinição de uma identidade nacional, mas de «um discurso crítico sobre as imagens que de nós mesmos temos forjado». Escrito por um dos mais lúcidos e importantes pensadores portugueses da actualidade, o presente livro critica, pois, de maneira original a nossa história, demasiado fascinada pelas «aventuras celestes de um herói isolado, num Universo previamente deserto», e a nossa filosofia, preocupada acima de tudo em construir «a imagem de um Portugal-Super-Man, portador secreto de uma mensagem ou possuidor virtual de um Graal futuro». Eduardo Lourenço, nascido em 1923, é autor de diversos livros que marcaram data na cultura portuguesa do nosso século, de entre os quais se destacam, para além da presente obraPublicações Dom Quixote, Lda. Rua Luciano Cordeiro, Lisboa 5ª Edição, Setembro de 1992 À memória de VITORINO NEMÉSIO e PAULO QUINTELA mestres e amigos para quem Portugal foi e é cultura viva e toda a cultura viva uma pátria comum. CUMPRIU-SE O MAR E O IMPÉRIO SE DESFEZ. SENHOR FALTA CUMPRIR-SE PORTUGAL.
Guia das Árvores de Faro, 2020
O Guia das Árvores de Faro é uma publicação da União das Freguesias de Faro, de descrição simplificada, que tem como objetivo dar a conhecer, sobretudo aos mais jovens, as principais árvores que podemos encontrar nas ruas e jardins da nossa cidade.
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DO MOVIMENTO AO ELO DE AMARELO, 2020
TEMAS DE DIREITO INTERNACIONAL, DIREITO DO TRABALHO E DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO, 2023
ISBN: 978-85-7822-181-2
ARBOR: da árvore das letras à árvore das palavras, 2020