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2012, Animus Revista Interamericana de Comunicação Midiática
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O presente artigo visa a encontrar ressonâncias entre o pensamento poético de Robert Bresson, Dziga Vertov, Alberto Cavalcanti, Eric Rohmer e Andrei Tarkovsky no que tange à criação das sonoridades na concepção dos seus filmes. A pesquisa destes artistas coaduna-se diante de um mesmo desafio: o de "fazer escutas" em prol da força narratívica, plástica e rítmica de suas películas. Para tentar compreender as suas ideias apoiando-se em pensamentos teóricos específicos, empregam-se os conceitos de Pierre Schaeffer sobre a escuta a acusmática, as concepções de Silvio Ferraz e Brian Ferneyrough acerca das modalidades de escuta e as sonoridades e, por fim, o conceito de "devir", sob o sentido que Gilles Deleuze lhe atribui, para se estudar a escuta cinematográfica.
We intend to examine the relationship among cinema, music and history during the silent cinema period. We will cover the production related to the movies known as “filmes cantantes” and will propose a wider thematic analysis than the one adopted by the classic historiography of the national cinema.
2011
Como ultrapassar os tempos psico-físicos da audição? Por que fazê-lo? São essas as duas questões que vêm mobilizando desde 2003 meu trabalho com paisagens sonoras e que pretendo desdobrar aqui a partir de alguns aspectos de três experimentações, realizadas entre 2003 e 2008, com crianças, jovens e adultos em ambiente escolar. A partir de materiais diversos, cada uma destas experimentações explorou a ideia de uma escuta sem apoio, uma escuta nômade, uma escuta da diferença, problematizando a redução dos territórios sonoros ao estupidificante receber, classificar e interpretar, pondo em jogo a potência de uma escuta liberada da capacidade ou competência auditiva, das qualidades de uma fonte sonora e do unicentramento na cultura.
2015
Escuta reduzida e manipulacao de sons gravados sao ferramentas utilizadas para composicao de musica concreta. Essas mesmas ferramentas contribuem para a construcao sonora no cinema, que desde o seu principio contou com sons trabalhados durante o apos as filmagens. Esse artigo pretende estabelecer as relacoes entre a composicao para musica eletroacustica e o som para cinema, refletindo tambem sobre a utilizacao dos espacos sonoros.
2021
Esta dissertação faz uma descrição da experiência estética mediada por dispositivos de escuta portátil, com ênfase nos paradigmas técnicos estabelecidos pelo iPod e em certo modo de ouvir música que produz a sensação de estar dentro de um filme. A pesquisa procura traçar comparativos entre o uso desses aparelhos móveis de escuta e as tecnologias do pós-cinema, como a videoarte e as novas mídias. Para isso, recorre especialmente aos estudos relativos ao conceito de “duração” na fenomenologia tardia e em Gilles Deleuze, aproximando a música e o cinema pela análise das temporalidades constitutivas das duas artes. Com efeito, logo se verificará que o iPod causa esse efeito cinemático, em primeiro lugar, por parear música e mundo acusmaticamente, fazendo com que este se expresse como duração, ou seja, como imagem virtual animada. Em segundo lugar, o iPod cria uma situação-cinema por alterar por completo dois aspectos da fruição sonora: o movimento e a repetição. Pois ele imerge o ouvinte no fluxo musical e assim permite que se extraia aventuras narrativas das travessias cotidianas, estabelecendo interioridades controladas em oposição à exterioridade caótica dos ambientes, e massifica a reprodução, remodelando os ecos mnemônicos das músicas como territórios vivos e mutantes, em constante transformação.
Resumo: Abordo nesse artigo a temática do som direto no cinema documentário. Mais especificamente, discuto as variadas circunstâncias de tomada sonora da voz que se estabelece no cinema direto dos anos 1960. Trabalho os argumentos com base em quatro eixos: (a) o protagonismo da voz; (b) o controle e não controle da emissão da voz; (c) a separação da voz e da imagem; (d) a voz no evento versus a voz no cotidiano. Palavras-chave: documentário; som direto; trilha sonora; voz; cinema direto. Resumen: Abordo en este artículo la cuestión del sonido directo en el cine documen-tal. Más específicamente, discuto las variadas circunstancias de toma sonora de la voz que se establece en el cine directo de los años 1960. Trabajo los argumentos con base en cuatro ejes: (a) el protagonismo de la voz; (b) el control y no control de la emisión de la voz; (c) la separación de la voz y de la imagen; (d) la voz en el evento versus la voz en la cotidianeidad. Palabras clave: cine documental; sonido directo; banda sonora; voz; cine directo. Abstract: In this paper, I address the issue of direct sound in documentary film. More specifically, I discuss a variety of circumstances in which the voice sound takes place in the cinema-vérité of the 1960s. These claims are addressed based on four main axes: (a) voice as protagonist; (b) control and non-control of the voice emission; (c) separation between voice and image; (d) voice in the event versus voice in daily life. Résumé : J´aborde dans cet article, la thématique concernant le son direct dans le cinéma documentaire. Plus précisément, je débats de la variété des circonstances de la prise de son de la voix, qui s´instaure dans le cinéma direct des années 1960. Les éléments sur lesquels je travaille reposent sur quatre axes : (a) le rôle de la voix ; (b) le contrôle et le non contrôle de l´émission de la voix ; (c) la séparation de la voix et de l´image ; (d) la voix dans l'événement, versus, la voix au quotidien. Mots-clés : documentaire ; son direct ; bande sonore ; voix ; cinéma direct.
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2019
Resumo: No ensaio aproximam-se estudos fenomenológicos em torno da dimensão poética da linguagem para uma abordagem das ações de ouvir e escutar como distintas na experiência de produção de sentidos. Estabelece-se uma interlocução entre filosofia e poética para pensar a inseparabilidade entre corpo e mundo, ritmo e voz, e assim destacar a relevância educacional da experiência estésica da escuta do mundo como ressonância fundante de sentidos que são organizados, situados e expressos em linguagem.
2017
Resumo: Este artigo provoca uma reflexãoa cercado papel do designer na construção da narrativa cinematográficaa partir de suas camadas sonoras. O artigo se baseia em conceitos descritos por Michel Chion em seu aclamado livro Audiovisão e traça os paralelos entre o designer e o cinema a partir da visão de modelo e projeto de Giulio Argan e da definição do papel do designer de VilémFlusser. O desenvolvimento destas ideias se dá através de uma linha do tempo cronológica que vai do surgimento do cinema até o marco simbólico do surgimento do designer de som. Palavras-chave: design de som,cinema, projeto sonoro.
Resumo: O termo "trilha-sonora" não é sinônimo apenas da música do filme. No universo cinematográfico vários são os componentes sônicos que amplificam as possibilidades criativas de realização audiovisual. Este artigo pretende destacar brevemente a importância narrativa da voz, da música, dos ruídos e do silêncio na trilha sonora, discorrendo sobre particularidades encontradas em cada elemento e instigando a reflexão sobre a complexidade e importância da produção sonora cinematográfica.
Revista Contracampo, 2015
Abordagem comum aos estudos estruturalistas, a necessidade de atribuir determinados sons a determinadas fontes ignora a materialidade dos objetos sonoros e sua capacidade de produzir efeitos para além das esferas da linguagem. Este trabalho propõe uma investigação sobre essas diferentes formas de perceber o filme enquanto matéria audível. O som, tomado como produtor de presença, pode oferecer uma noção menos limitada da experiência cinematográfica.
A Luz em Cena: Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas
Este debate ocorreu na data de 30 de outubro do ano de 2021 como um lançamento em chamada pública para o dossiê temático de mesmo título. Ele está hospedado na plataforma YouTube no canal Luz Laboratório UDESC, pertencente ao Laboratório de iluminação da Universidade do Estado de Santa Catarina. O debate integrou a programação da décima edição do Evento A Luz em Cena. Teve como debatedores os integrantes da comissão editorial do Quarto Dossiê entre eles Flora Holderbaum, Thais Oliveira, Morgana Martins, Ernani Maleta e José Claudio Castanheira. A abertura e encerramento ficou sobre a coordenação de Marcelo Araújo como um representante do evento.
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Journal of Nursing and Health, 2018
Ouvir o documentário: vozes, musica e ruídos, 2015
C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, 2011
Significação, 2021
Revista Virtual de Estudos da Linguagem, 2022
Revista Brasileira de Música
Revista Filosófica de Coimbra, 2022
Editora da UFPR/UFPE, 2018
DOC online - Revista Digital de Cinema Documentário, 2017
Revista Galáxia - Comunicação e Semiótica, 32, 2016
Anais do XXIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – Natal, 2013
Verso e Reverso, 2015
Revista do Biu, 2022