Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2005, Revista de Antropologia
…
27 pages
1 file
RESUMO: Neste artigo, o valor panará de disposição e sociabilidade (suakiin) é contrastado com seu oposto, falta de disposição e retraimento social (suangka), para mostrar como a vida codiana panará é constituída. Caracterizadas como condições físicas, sociais e morais, a disponibilidade intersubjetiva ou a falta de vigor são centrais à criação da socialidade cotidiana entre os Panará. O papel dessas relações afetivas é, então, analisado com base na criação dos filhos e no cultivo de roças, processos que, em determinados aspectos, podem ser tidos como relacionados entre si. Em particular, demonstra-se que certas práticas pré e pós-natais têm correspondência com práticas que cercam o plantio, o cultivo e a colheita do amendoim.
2022
O Palhaço, emblemática figura com presença notável nas mais diferentes culturas, ele desafia o tempo e reafirma sua importância social em pleno século XXI. A contemporaneidade revela múltiplos caminhos formativos para o oficio de palhaço, buscando a composição de um artista que possa ocupar os diferentes espaços públicos e privados (teatros, circos, ruas, hospitais, entre outros), além de entrelaçar elementos tradicionais e contemporâneos nas construções estéticas, artísticas e formativas. A presente pesquisa analisa os múltiplos processos de formação de palhaços e palhaças no Brasil, considerando particularidades sociais como as diferentes áreas de atuação e a geografia nacional. Este estudo foi realizado em três fases: iniciando por um exaustivo levantamento sobre a arte da palhaçaria, a pedagogia do palhaço e da palhaça e aspectos metodológicos da formação artística; prosseguindo com a aplicação de um questionário online visando mapear os formadores de palhaço em atividade no contexto nacional; e, por fim, com um conjunto de entrevistas com os formadores e formadoras selecionados a partir do reconhecimento dos pares. Ao analisar esse conjunto de dados obtidos nas três fases da pesquisa, foi possível compreender que existe uma multiplicidade de processos para aprender a palhaçaria, como, também, que essas diversas possibilidades de formação se cruzam e se influenciam constantemente. Além disso, esse aprendizado é contínuo e constante, ampliando-se a partir da relação com diversos artistas e públicos. Embora não pretendamos apresentar uma proposta de formação, parece-nos que os elementos emergentes podem contribuir para esse campo do conhecimento, cujo reconhecimento social e acadêmico vem mostrando substancial expansão nas últimas décadas.
RESUMO: Este texto se trata de um recorte atualizado de pesquisa levada a cabo no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná e tem a finalidade de descrever e analisar modos de fazer Fandango Caiçara na cidade de Paranaguá/PR. Para tal intento se fez revisão de literatura, observação participante, entrevistas e análise de documentos escritos e sonoros afim de compreender os processos sócio-históricos pelos quais se deram e se dão as construções que resultam nas sonoridades encontradas nos bailes e em materiais audiovisuais relativos ao fandango atual e o fandango do passado. Encontrou-se nas narrativas de mestres e pela observação participante algumas alterações neste sistema cultural que fomentam a continuidade da cultura caiçara, e dos fandangos nela imersos, já que a manutenção de sua perpetuação se dá nos modos específicos pelos quais ela se transforma. Por fim, salienta-se que, neste texto se encontrará links para uma leitura multimídia dos tópicos tratados.
Resenha, 2017
BARBOSA, Viviane O. Na terra das palmeiras: gênero, trabalho e identidades no universo das quebradeiras de coco babaçu no Maranhão. Jundiaí: Paco Editorial, 2014.
Minas em Círculos, 2019
Nesta obra é possível observar certa multiplicidade temática. Em "Biografias e trajetórias políticas", busca-se evidenciar personagens que disseminaram ideias por meio da imprensa oitocentista ou do legislativo na construção do Brasil Nação. Por sua vez, na segunda parte intitulada "Disputas políticas e partidárias", analisam-se dissensões políticas em âmbito provincial no Primeiro Reinado. Já os capítulos de "Sistema representativo e práticas políticas", destacam a dinâmica das eleições no século XIX, levantando elementos sobre a participação popular, perfil da população votante e práticas eleitorais em diversas províncias do Império, exibindo as peculiaridades regionais sobre a temática. Nesta parte, contribuo com um capítulo sobre eleições em Minas Gerais do Segundo Reinado. Por fim, em "Linguagens e ideias políticas", discute-se a pluralidade de ideias que circulavam no país em fins do século XIX. "O leitor entrará em contato, assim, com abordagens nem sempre comuns na discussão do Império brasileiro, sempre concentrado na discussão da unidade e centralidade da política. Neste livro, a alteridade de experiências políticas constitui a tônica de inquirição, sem perder, contudo, de vista o grande laço, nem sempre bem atado, que os amarrava à solução monárquica." O abstract é síntese das palavras das organizadoras.
Zero-a-Seis, 2010
Revista eletrônica Zero-a-Seis-nº 22. jun./dez. 2010 Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância-CED/UFSC _________________________________________________________________ Revista eletrônica Zero-a-Seis-nº 22. jun./dez. 2010 Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância-CED/UFSC 71 Fomos bem acolhidas tanto pelas crianças e pelos pais, quanto pelas educadoras que sempre se colocaram à disposição para estarem nos auxiliando e contribuindo com a nossa formação. 1.1 Apresentação das crianças Apresentação das crianças do maternal II Ana Clara : Uma criança muito curiosa e atenta a tudo, não falava muitas palavras, mas se comunicava com gestos e olhares, possui um sorriso contagiante. Brigava pelas coisas que queria. Muito atenciosa com Eduardo, e conosco. Adorava mexer em objetos novos que trazíamos para sala, assim como em nosso cabelo, nossa bolsa, cadernos e canetas. Participava com muito entusiasmo de tudo que era proposto, porém não tinha paciência para esperar "a sua vez". Eduarda: Durante as observações percebemos que geralmente ficava quieta, brincava sozinha e falava pouco. Chamava todas as educadoras de mãe. Porém, durante nossa intervenção logo aprendeu a pronunciar o nosso nome, conversava conosco em diversos momentos. Pronunciava muito bem cada palavra. Participava de todos os momentos propostos, mas quando era necessário terminar algo, ou dar a vez para o colega ela chorava, e algumas vezes mordia. Quando mordia alguma criança que não víamos, vinha nos contar. Era a menina que tinha os cílios iguais o da Emília. Eduardo: Menino com um sorriso encantador, um olhar que cativava qualquer um que se aproximasse dele. Possui algumas dificuldades por ter paralisia cerebral. Participava de todos os momentos, muitas vezes seus colegas o ajudavam, era muito querido por todos. Brincar com a massinha foi um dos momentos em que "Dudu" mais se divertiu. No parque sorria para todos, adorava "caminhar" na calçada e sentar na areia para brincar. _________________________________________________________________ Revista eletrônica Zero-a-Seis-nº 22. jun./dez. 2010 Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância-CED/UFSC 72 Érica: Muito simpática, sempre que chegávamos vinha nos beijar. Brincava muito com suas amigas Gabriela e Nicoly, carregando bonecas de um lado para o outro. Participava de tudo que era proposto. No dia em que fomos no cestão do povo fez a maior festa nos ajudando a escolhermos as frutas para a deliciosa salada de fruta. Felipe era o nosso ajudante, tudo que fazíamos queria ajudar (arrumar a sala, carregar cadeiras, pegar tintas, lavar frutas...). Conversava muito, porém não gostava de dividir a nossa atenção com outras crianças. Adorava brincar de carro, para ele o cavalo, o tubarão, a gangorra, o pneu, tudo era o carro. Não gostava muito de emprestar os brinquedos. Participava de todas as atividades. Era muito carinhoso conosco. No dia da salada de fruta ele foi uma das crianças que mais ajudou, lavou as frutas, cortou, serviu e comeu bastante. No refeitório servia-se sempre sem auxílio e comia muito bem, adorava encontrar sua irmã na hora das refeições. Era amigão do Miguel. Gabriela no início parecia muito tímida, porém logo foi se soltando, e ficando mais a vontade conosco. Gostava muito de brincar com Nicoli e Érica. Conversa bastante com todos. Era comum ver Gabriela e Nicoli de mãos dadas, e sempre brincando com as bonecas. Gustavo falava poucas palavras mas se comunicava muito bem. Gostava muito de correr, de jogar bola e de empurrar o carrinho do "Dudu". Nas experiências propostas por nós durante o estágio ele sempre participava. Adorava se lambuzar de tinta. Não gostava de dividir os brinquedos com os amigos, quando queria algo que estava com outra pessoa puxava da mão do outro e mordia. Porém, aos poucos começou a se relacionar de formas diferentes com os colegas, pedia emprestado, esperava sua hora, e quando batia ou mordia alguém abraçava e beijava depois, com nossa mediação. Kauan era um dos menores da turma. E sempre bem "ligeiro", corria sempre de um lado para o outro. Falava pouquíssimo. Adorava brincar com o lego, fazia sempre trenzinho com _________________________________________________________________ Revista eletrônica Zero-a-Seis-nº 22. jun./dez. 2010
Resumo: O presente artigo objetiva compreender como festa e trabalho, informam sobre a organização social na Serra da Gameleira (RN). Apresenta-se a serra com suas divisões:
Sobre tornar-se gente entre (e para) os A'uwẽ-Xavante. Depósito: 2011. Defesa: 2012. PPGAS, Universidade de São Paulo.
2010
Ata ducentésima vigésima primeira, referente à sessão pública de defesa de dissertação para a obtenção de título de Mestre a que se submeteu a mestranda Andréa Maristela Bauer Tamanine. No dia vinte e cinco de outubro de dois mil e dois, às quatorze horas e trinta minutos, na sala 1013, 10 ° andar, no Edifício Dom Pedro I, do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná, foram instalados os trabalhos da Banca Examinadora, constituída pelos seguintes Professores Doutores: Odete Pereira da Silva Menon-Presidente, Edair Maria Gorski e José Luiz da Veiga Mercer , designados pelo Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Letras, para a sessão pública de defesa de dissertação intitulada "ALTERNÂNCIA PRONOMINAL NÓS / A GENTE NO INTERIOR DE SANTA CATARINA", apresentada por Andréa Maristela Bauer Tamanine. A sessão teve início com a apresentação oral da mestranda sobre o estudo desenvolvido. Logo após a senhora presidente dos trabalhos concedeu a palavra a cada um dos Examinadores para as suas argüições. Em seguida, a candidata apresentou sua defesa. Na seqüência, a Professora Doutora Odete Pereira da Silva Menon retomou a palavra para as considerações finais. Na continuação, a Banca Examinadora, reunida sigilosamente, decidiu pela aprovação da candidata, atribuindo-lhe os seguintes conceitos:
RESUMO Neste trabalho, visamos o aprendizado sobre os conquistar e manter os trabalhadores. Nosso objetivo foi o de definir as necessidades de mudanças nas organizações, compreender as novas mudanças que vem ocorrendo na modernidade, entender como a criatividade pode ajudar a reter talentos e compreender os métodos de desenvolvimento de pessoas. Utilizamos de pesquisa a referências bibliográficas para que consigamos entender os novos tempos onde existe uma onda de reorganização nas companhias, criatividade e inovação são a chave para os processos que vem tomando conta da competitividade no mundo dos negócios.
Estilos da Clinica, 2010
Neste trabalho, partimos da forma particular de comunicação existente entre a mãe e o bebê denominada de "manhês". Ressaltamos a importância da musicalidade da língua materna, dos diferentes tipos de comunicação não-verbal. A força libidinal das palavras utilizadas, mais do que seu conteúdo, marca a criança e dá sentido às suas manifestações. Considerando que o exercício da função materna não é necessariamente realizado pela mãe biológica, nos perguntamos como crianças, institucionalizadas precocemente, são marcadas ou não pela voz de seus cuidadores. Descritores: manhês; comunicação não-verbal; função materna.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Faz Ciência, 2010
Revista de Administração Contemporânea, 2018
Contextualizaciones Latinoamericanas, 2021
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 2012
CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, 2014
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Revista Debates do NER, 2020