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2019
De tudo houve um começo... e tudo errou... in «Quase», Mário de Sá Carneiro Porque eu sou do tamanho do que vejo. in «Guardador de Rebanhos», Alberto Caeiro * Poderá estranhar-se que esta revista insira no seu conteúdo um artigo de um ateu confesso. No entanto, não nos parece descabido nem inconveniente. Primeiro, porque o autor, materialista confesso e assumido, defende, coerente e honestamente, o seu modo de ver o problema do além da morte de modo totalmente respeitoso em relação aos crentes que defendem a existência de uma vida eterna. Segundo, porque as ideias expostas se inscrevem na dinâmica do diálogo com os não crentes, diálogo que hoje a Igreja propõe aos seus filhos, sendo que a estes pode e deve interessar conhecerem o ponto de vista de quem pensa diferentemente deles. Foi aliás nesta perspectiva perspectiva típica de um «átrio dos gentios» que o autor participou, a convite, na XXI Semana de Estudos Teológicos da Faculdade de Teologia-Braga, fazendo, em mesa redonda e com vista ao diálogo, o contraponto do ponto de vista do crente, apresentado pelo Prof. João Duque. Nota da Direcção.
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2012
Cf. Bibliografia. 2 Ideia latente na psicologia empírica de escolas como o estruturalismo de Titchner, o funcionalismo de James e o comportamentalismo com Watson e Skinner. 3 Veja-se mais a este respeito em Boss. Cf. Bibliografia. 4 Em nota ao terceiro capítulo, a autora diz que os relatos são fictícios, estabelecidos a partir de sua experiência como psicoterapeuta (FEIJOO, 2011, p. 89).
2024
2016
É certa a finitude do corpo. Mas e quanto à finitude da consciência? Como suporte para várias reflexões e para procurar responder a esta questão foi analisado o filme “Se eu ficar” (IMDb, 2015). É explorada a consciência da finitude, os dilemas de um estado de coma, as angústias inerentes a uma decisão de «ir ou ficar», a luz atrativa relacionada com as intencionalidades das experiências de quase-morte, a importância do «deixar ir» e salientam-se estudos que poderão mudar o sentido da experiência humana sobre a vida e sobre a vida da consciência depois da finitude corpórea. -------------------------------------------------------------- The finitude of the body is certain. But what about the finitude of consciousness? As a support for several reflections and to try to answer this question, the movie "If I stay" (IMDb, 2015) was analyzed. The awareness of finitude, the dilemmas of a coma, the anguish inherent in a decision of 'go or stay’, the attractive light related to the intentionalities of a near-death experience and the importance of ‘letting go’ are explored. Studies that may change the meaning of human experience about life and about the life of consciousness after bodily finitude is also emphasized.
Keywords: Death, literature, Adonias Filho, Gaston Bachelard, Greek Tragedy, Juan Rulfo, Fernando Pessoa, Myth, Bakhtin.
Veritas (Porto Alegre), 2015
Este artigo busca compreender qual o estatuto que a ideia de fundamento recebe na filosofia de Sartre enquanto uma ontologia existencial, isto é, enquanto uma filosofia que compreende o homem em sua finitude. Para isso, procura realizar uma análise da presença da Metafísica, sobretudo em O Ser e o Nada, com relação ao problema metafísico desenvolvido na obra: o surgimento do nada no ser. Por fim, procura, por meio desta análise, compreender o estatuto da finitude na mesma obra.
Análise da narrativa do filme "Sem limites" (Limitless), a partir do paradigma cristão de compreensão da realidade. O texto é escrito em linguagem não-acadêmica, e discute a busca pela perfeição na trajetória humana.
Mediações: Revista de Ciências Sociais, 1997
Itinerarios Revista De Literatura, 2012
XI PosCom , 2014
Ter consciência da própria morte é ter consciência do limite da própria existência. É entender-se finito em meio à finitude das coisas, dos seres, dos processos cósmicos, mas diante da perenidade da vida. Multiplicidade de significados que parece abarcar o todo, a vida, nesse sentido, somente poderia ser rivalizada pela morte, que longe de uma mera antítese daquela, traz consigo não somente tudo que não é, mas principalmente o que não se pode dizer que é. Assim sendo, o presente ensaio pretende analisar determinados momentos históricos à luz das perspectivas abertas por algumas das principais fontes teóricas dos estudos sobre as representações. Nossos esforços são os de enriquecer o debate sobre a questão da morte, bem como o de tentar auxiliar na compreensão de fenômeno tão profundo e singular de representação.
Multi-Science Journal, 2018
A proposta desse artigo é entender a concepção sobre a origem do nada, de Sartre, tendo como referência sua discussão com teorias como as de Husserl, Heidegger e Hegel a respeito do problema da relação entre ser e não-ser. Buscar-se-á analisar, portanto, o modo como Sartre radicaliza a noção de intencionalidade para constituir com ela uma prova ontológica da existência do mundo, ao mesmo tempo em que reserva para a consciência o caráter negativo e nadificador próprio do não-ser. Nesta acepção, tentaremos expor a tese de que o debate mais incisivo de Sartre, neste momento, é com Bergson, o qual levanta a questão sobre o estatuto ontológico do nada, mas termina por concluir que tal não passa de um pseudo-problema, já que o ser do mundo é sempre pleno e positivo. Para Bergson, portanto, o não-ser é uma simples palavra, e não faz sentido tomá-lo como objeto de uma investigação filosófica. Veremos como Sartre esforça-se em refutar esta última proposição, baseando-se na descrição fenomeno...
A fenomenologia para o sentimento de vida nos limites da finitude existencial Phenomenology for the Feeling of Life in the Bounds of Existential Finitude getúliO nascimentO Braga JúniOr * Resumo: O artigo pretende refletir, a partir da fenomenologia, sobre as relações humanas em um cenário no qual a vida é ceifada de forma abrupta e em proporções globais. E nessa trama, presente a questão do estranhamento e da violência em formas mais sutis ou declaradas. Essa proposição, por seu teor, atravessa, também a relação do sujeito consigo mesmo. A abordagem põe em perspectiva, a vida e a morte como elementos que intensificam outros enfrentamentos filosóficos, como a finitude, o abandono e a solidão. Nestes enfrentamentos, a reflexão traz à lume o pensamento fenomenológico, diante da fragilidade da tensão, contida na volatilidade do compromisso entre seres humanos, no processo cooperativo para conservação da vida. A fenomenologia proposta pelo texto repõe, em dialética, a questão do mundo da vida, enunciada por Edmund Husserl, em sua tese ontológica e, em sequência, também detendo-se na ética material dos valores de Max Scheler, no desafio imposto por uma conjuntura de perdas não reparáveis e na potencial forma de violência moral das reações humanas a eventos dessa natureza. E, por fim, a prospecção acerca das ações e falas do sujeito, nessa delicada dinâmica vital, são avançadas em ponderação com o sentimento de vida e na presença do sentimento de crise, em desdobramentos mais amplos daquilo que Husserl chamou de crise de uma Europa espiritual, tendo-a como crise da própria humanidade, dentro da qual, a fenomenologia foi concebida e, como a filosofia fenomenológica, lançou
2024
Resumo: Em Ser e Tempo, Heidegger apresenta a finitude da existência humana, a partir do conceito de ser para a morte. Ao interpretar a existência humana como possibilidade existencial, torna-se possível compreender adequadamente a morte existencial como distinta da morte, em sentido vital. Tendo em vista característica projetiva da compreensão, Heidegger mostra que a projeção em possibilidades está sempre sujeita ao risco e ao fracasso, uma vez que aquilo que sustenta o aspecto "existencial" da possibilidade existencial é a projeção na mesma. Nesse sentido, o objetivo do presente artigo é apresentar e discutir os conceitos de morte, possibilidade existencial e finitude existencial, em função da tese interpretativa de que a elaboração heideggeriana do conceito existencial de morte possui independência do sentido comum e mundano de morte, apresentado mediante o conceito de falecer, partindo da tese proposta por Heidegger de que a morte é a possibilidade da impossibilidade da existência em geral.
Não obstante a falta de unidade que podemos diagnosticar no pensamento mítico da Antiguidade Oriental 1 , da sua análise emerge claramente um conjunto de princípios genéticos, que integrados e desenvolvidos de forma sincrética irão desembocar em tradições religiosas posteriores, incluindo o cristianismo.
Vol. 46, 1, 2023
Revista DIAPHONÍA, 2021
A estilística de vida move as linhas do presente trabalho, considerando a arte um subterfúgio reflexivo e político, possível de sustentar os diversos sentidos para o existir. Com base na literatura, como uma expressão da arte, em interface com a Psicologia, buscamos compreender o projeto de completude da personagem em A Parte que Falta, obra de Silverstein (1976/2018). O vazio torna-se uma questão que permeia os (des)encontros humanos com a liberdade, a situação, o outro e a reciprocidade. Em um viés existencialista, Jean-Paul Sartre (1943/2015) ampara uma compreensão da leitura a partir do método fenomenológico, destacando todo o desvelar do conhecimento em seu curso, nunca determinado, em constante vir-a-ser. O projeto de completude surge por um incômodo da personagem devido a sua condição corpórea ao passo que ser completa em seu imaginário era sinônimo de realização, entrementes, ao completar-se, ela experiencia o caráter de em-si, um engodo hermético ao mundo, percebendo o vazi...
Vol. 46, 1, 2023
Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar o problema da totalidade em Sartre, em sua relação com a finitude. Inicia-se pelo problema da solidão ontológica, pelo qual analisamos o Ser enquanto exterioridade de indiferença e o acontecimento do para-si ou ato ontológico. Postulando esse acontecimento como processo de singularização e a própria vida do indivíduo, mostra-se como a finitude afere à totalidade, enquanto totalização e singularização. Imagem condensada pelo universal singular, a finitude, então, não é tomada como uma totalidade isolada, mas passa a ser compreendida por sua abertura do humano, na singularização de uma vida.
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2022
O livro de Kathryn Mannix intitulado Precisamos falar sobre a morte é transformador pessoal e profissionalmente. A autora aborda, por meio de experiências vivenciadas com seus pacientes em final de vida, os padrões e o jeito único de cada indivíduo vivenciar a finitude; além disso, discorre sobre a importância de falar sobre a imortalidade e a capacidade humana de ressignificar os momentos dolorosos, o legado de cada indivíduo e a preocupação com a transcendência. Não é um livro sobre morrer, mas sobre como viver na perspectiva de que não somos imortais.
Revista Filosófica de Coimbra, 2018
O âmbito da fenomenologia pode ser circonscrito pelo que Husserl chamou de a priori universal da correlação entre o ente transcendente e seus modos subjetivos de doação. Este a priori significa ao mesmo tempo que a essência do ente envolve sua relação com uma consciência e que o sentido de ser do sujeito consiste em se relacionar com o ente transcendante, em fazê‑lo aparecer, o que equivale a dizer que uma consciência que não fosse cons-ciência de algo, ou seja, intencionalidade, não seria. A dificuldade aqui é a de dar conta do sentido de ser dos pólos da correlação, a saber, do ente transcendente e do sujeito, à luz dessa correlação, que remete a uma forma de primado da relação sobre os termos. Trata‑se de se perguntar o que significa aparecer, qual é o estatuto daquilo que aparece e, enfim, qual é o modo de ser daquilo que chamamos de intencionalidade. Eu queria mostrar que a fenomenologia é fadada a se ultrapassar em proveito duma cosmologia e duma metafísica, que aparecem não c...
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