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2014
Os autores fazem uma reflexão sobre a fase final e o termo do processo terapêutico grupanalítico. Partindo da discussão do conceito de cura do ponto de vista psicoterapêutico, referem-se alguns critérios de terminação e abordam-se manifestações comuns neste período do tratamento, nomeadamente aspectos da transferência do paciente e do grupo. Discute-se, ainda, o termo da análise do ponto de vista da experiência emocional do analista.
Revista Portuguesa de Grupanálise, 2015
Apresenta-se um trabalho psicoterapêutico com grupos de crianças enraizado em conceitos grupanalíticos e no postulado do brincar como via de comunicação. Partilha-se uma experiência feita em Coimbra, em contexto hospitalar, de criação de psicoterapia de grupo com crianças de sete a doze anos de idade manifestando perturbações psicoafectivas várias. Pretende-se exemplificar as projeções observadas na situação ludoterapêutica de experiências sofridas em casa e na escola difíceis de integrar pelas crianças e as potencialidades do processo de grupo para elaboração de experiências traumáticas. Transparece o papel do Grupanalista, nomeadamente na função de refletir as diversas manifestações expressas pelas crianças, na de realçar a intercomunicação e na de encontrar ocasiões para sublinhar, reforçar, ou aprofundar a identidade de quem comunica. A form of group psychotherapy with children is presented, rooted in groupanalytic concepts and the premise of play as a format of communication. The project described is implemented in a hospital setting in Coimbra, and addresses seven to twelve years old boys and girls signaled as suffering diverse psycho-affective disturbances. The article illustrates projections by the children in the play therapeutic situation revealing experiences encountered at home and at school which are difficult to integrate at the same time as the potentials for rehabilitation. It brings out the role of a group analyst in reflecting the various developments expressed by children, when enhancing intercommunication and emphasizing, reinforcing, or probing the identity of the communicating self.
Vinculo Revista Do Nesme, 2006
The aim of this work is to think about and question as well the criteria when we are about to finish a group analytic treatment. The aim of this work is not only to think about but also to question the criteria used when we decide to finish a group analytic treatment. The therapist should be aware of the transferential and countertransferential movements his/her own limitations current social values taking always into consideration the possibility of an outburst of prejudices which could affect in a negative way his/her intervention and decisions. The group analytic activity must always guide itself by a capacity of free and creative thinking constant construction and deconstruction of hypothesis, research being particularly conscious of using prejudice in his work.
Resumo: Este artigo apresenta os principais conceitos sobre percepção (awareness) e mecanismos de percepção em groupware educacionais. Também discute a importância do suporte à percepção nestes sistemas, identifica os tipos de percepção necessários em uma situação de aprendizagem colaborativa e, por fim, apresenta uma classificação para mecanismos responsáveis de fornecer percepção aos usuários finais destes sistemas.
A abordagem gestáltica utiliza o método fenomenológico para a compreensão dos fenômenos que investiga, adotando a descrição dos fenômenos grupais como seu recurso principal no trabalho com grupos vivenciais. Este texto se propõe a discutir a proposta fenomenológica de facilitação da cooperação como uma das qualidades principais da utilização da gestalt-terapia em grupos vivenciais. Neste sentido, o texto descreve a evolução das práticas grupais até o desenvolvimento do grupo gestáltico, enfatizando suas fases, características, temas comumente emergentes e as funções do facilitador de grupos vivenciais. Finalmente, o texto destaca as condições essenciais para a facilitação dos processos cooperativos nos grupos gestálticos. Palavras-chave: grupos gestálticos; método fenomenológico; facilitação de grupos; cooperação.
Março de 2017 INTRODUÇÃO O presente trabalho consiste em abordar como o conceito de grupo, em especial as comunidades científicas, pode ser caracterizado como um agente epistêmico. Na literatura das Ciências Sociais 1 , há um vasto repertório de conceitos sobre o que significa grupos, mas, quando nos referimos às dimensões sociais do conhecimento, encontramos estudos que se dirigem à Sociologia do Conhecimento Científico e, atualmente, à Epistemologia Social. O problema será compreender se o processo de formação de crenças e, consequentemente, o conhecimento origina-se de: (1) apenas de um agente epistêmico individual ou (2) se um grupo, como as comunidades científicas, é um agente epistêmico ou depende de razões transindividuais. Primeiramente, teremos que fazer uma análise de distinções conceituais genéricas do significado de grupo e de conhecimento entre a Sociologia, a Sociologia do Conhecimento Científico 2 , Filosofia da Ciência 3 e Epistemologia Social 4 . Em segundo lugar, explicaremos porque algumas teses da Epistemologia Social podem sustentar a compreensão de que grupos são agentes epistêmicos. Por fim, tentaremos compreender se a Epistemologia Social considera que a natureza do conhecimento coletivo ou é uma mera soma do conhecimento de indivíduos ou se envolve alguma característica que vá além do conhecimento de indivíduos.
Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias
O objetivo do presente artigo reside em aferir a complexidade que envolve as novas personalidades jurídicas de fato e como estes novos grupos altamente qualificados podem seduzir e ofuscar a capacidade dos interessados e desavisados na busca de informações. Os veículos tradicionais de comunicação e informação, além dos novos meios de comunicação e interação disponíveis respondem não apenas ao público que busca informações, mas também as campanhas publicitárias, aos anunciantes e aos fabricantes que se utilizam de todos os veículos de comunicação para divulgar seus produtos e serviços. A partir da constatação da existência de necessidades que precisariam contar com um ente apto a satisfazê-las em caráter de continuidade determinou o surgimento das pessoas jurídicas, o evolver das relações sociais conduziu a que se reconhecesse a presença de sujeitos de direito que, em determinadas circunstâncias, assumem personalidade. Fundado no próprio conceito de controle empresarial, enquanto dom...
Este trabalho é uma reanálise pormenorizada da concordância de número entre os elementos do sintagma nominal no Português do Brasil, baseada em amostras de fala de pessoas residentes na área urbana do Rio de Janeiro, sob o enfoque da Sociolingüística Quantitativa. Inicialmente, descreve-se e explica-se o conjunto de variáveis lingüísticas, sob perspectivas atomística e não atomística, que regem as tendências sistemáticas da variação da concordância nominal, com exame crítico de estudos anteriores e propostas de resolução dos problemas levantados. Paralelamente, discute-se a hipótese funcionalista kiparskiana e, a seguir, propõe-se um novo princípio universal de motivação externa - o Princípio do Processamento com Paralelismo -, ao lado de outros princípios já incorporados pela teoria lingüística. Além disso, analisa-se a correlação entre variação e mudança, inferindo-se, através de resultados de variáveis sociais e lingüísticas, a existência de variação sociolingüística estável para um grupo de falantes e a existência de mudança em progresso para outro grupo. Finalmente, demonstra-se a variação inerente, detectando-se influências uniformes de variáveis lingüísticas e explicitam-se influências sociais não convencionais. Este trabalho contribui, portanto, para a descrição/explicação de gramáticas particulares e para a teoria lingüística geral.
A DINÂMICA DE GRUPOS E A CULTURA ORGANIZACIONAL DO APLICATIVO DE ENTREGAS TRAZFAVELA, 2020
O presente trabalho se trata de uma pesquisa de caráter qualitativo etnográfico que visa discutir a influência das dinâmicas de grupo na cultura organizacional da empresa TrazFavela, repercutindo em sua visão, missão e em seus valores. Neste sentido, propomos uma visão crítica acerca da possibilidade de uma instituição empresarial causar impactos sociais em um grupo específico. Como resultado, percebeu-se que o contexto social é um fator determinante no processo de impulsionar as pessoas a adotarem comportamentos e soluções que se adequem às suas realidades e, no que se tange a cultura organizacional, é capaz de desenvolver as bases de uma empresa.
[PT] Com este artigo pretendo contribuir para o estudo da denominação dos conjuntos em português europeu. No entanto, ele não pode ser considerado um trabalho exaustivo sobre este tema. Dado considerar a estrutura das palavras fundamental para a compreensão do seu significado e uso, prestarei particular atenção a este aspecto dos substantivos colectivos. Em primeiro lugar, exporei de modo breve o conceito de substantivo colectivo, tendo em especial atenção Cunha & Cintra (1984). Em seguida, descreverei os diferentes tipos de estruturas morfológicas das palavras que podem apresentar acepções colectivas. Finalmente listarei os sufixos envolvidos na construção de substantivos colectivos denominais em português. [EN] With this paper I intend to contribute to the study of collective denomination in European Portuguese. However it can not be considered an exhaustive work on this subject. As I consider the structure of words fundamental to understand their meaning and use, I’ll pay special attention to this aspect of collective nouns. Firstly, I’ll expose, although briefly, the concept of “collective noun”, specially as it is presented at Cunha & Cintra (1984). Then the different types of morphological structures of nouns presenting a collective meaning will be described. Finally, I’ll list the suffixes involved in the construction of Portuguese collective denominal nouns.
Eliane Pereira e Bader Sawaia, 2020
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Este trabalho é o resultado de cursos de pós-graduacão onde alunos e professor se propuseram rever a noção de pequenos grupos em função de uma redefinição da Psicologia Social, onde o grupo não é mais considerado como dicotômico em relação ao indivíduo (Indivíduo sozinho X Indivíduo em grupo), mas sim como condição necessária para conhecer as determinações sociais que agem sobre o indivíduo, bem como a sua ação como sujeito histórico, partindo do pressuposto que toda ação transformadora da sociedade só pode ocorrer quando indivíduos se agrupam.
209 Comum -Rio de Janeiro -v.7 -nº 19 -p. 209 a 219 -ago. /dez. 2002 O ser humano é simultaneamente um ser sociável e um ser socializado, sendo assim, entendemos com isso que ele é, ao mesmo tempo, um sujeito que aspira se comunicar com os seus pares e, também, membro de uma sociedade que o forma e o controla, quer ele queira ou não. Esse artigo descreve os processos grupais, conceito da psicologia social que procura estudar a interação social, manifestações do comportamento de uma pessoa com outras, ou pela simples expectativa da tal interação.
Por meio desse estágio pude perceber também os fatores psicossociais e a ecologia das culturas (termo usado por Afonso Fonseca, 2006) dentro do bairro e como as psicologias e psicoterapias usadas no Brasil são alienadas em relação a construção histórica, social e cultural do país.
Se um estafado hipotético marciano pudesse ver ingenuamente os habitantes da Terra, talvez ficasse impressionado com o tempo despendido pelos homens em fazer coi-sas reunidos em grupos. Notaria que quase todas as pessoas se congregam em grupos relativamente pequenos, cujos participantes moram na mesma casa, satisfazem suas ne-cessidades biológicas fundamentais no interior do grupo, dependem da mesma fonte para o sustento econômico, a criação dos filhos e o cuidado mútuo da saúde. Observaria que a educação e a socialização das crianças quase sempre ocorrem em outros grupos, geral-mente maiores, isto é, igrejas, escolas e outras instituições sociais. Verificaria que grande parte do trabalho do mundo é executado por pessoas que desempenham suas atividades em estreita interdependência, no interior de associações relativamente duradouras. Talvez se entristecesse ao descobrir grupos de homens empenhados em guerra, na qual conse-guem coragem e elevado moral através do orgulho em sua unidade e do sentimento de segurança com relação aos companheiros. Poderia alegrar-se ao ver grupos de pessoas que se divertem em recreações e esportes de vários tipos. Finalmente, poderia ficar intri-gado com os motivos pelos quais tanta gente gasta tanto tempo em pequenos grupos, pla-nejando, conversando e " em conferência ". Com certeza concluiria que, para compreender bem o que se passa na Terra, deveria examinar com muita atenção as maneiras pelas quais os grupos se formam, funcionam e desaparecem. Se voltarmos a una perspectiva mais conhecida e observarmos a nossa sociedade através de olhos dos habitantes da Terra, descobriremos que cada vez mais se reconhece, como um dos principais problemas da sociedade, o funcionamento e o mau funcionamen-to dos grupos. No comércio, no governo e nos meios militares existe um grande interesse em aumentar a produtividade dos grupos. Muitos estudiosos se alarmam com o [4] enfra-quecimento e a aparente desintegração da família. Educadores começam a acreditar que não podem realizar integralmente suas tarefas se não compreenderem o funcionamento da classe como um grupo social. Os interessados no bem-estar social procuram, diligente-mente, maneiras de reduzir os conflitos intergrupais entre o trabalho e o capital, e entre grupos religiosos e étnicos. O funcionamento de gangs juvenis é um dos obstáculos mais difíceis nas tentativas de impedir o crime. Comprova-se que muitas doenças mentais pro-vêm, de alguma forma, das relações do indivíduo com os grupos e que os grupos podem ser utilizados eficientemente na terapia mental. Quer se deseje compreender, quer se deseje aperfeiçoar o comportamento huma-no, é preciso conhecer a natureza dos grupos. Não é possível ter uma visão coerente do homem, nem uma tecnologia social adiantada, sem respostas seguras a uma série de ques
Relatório de Química Orgânica de Grupos Funcionais para verificar o grupo funcional de determinado composto
Revista de Administração de Empresas, 1993
Este artigo analisa o fenômeno das organizações substantivas, também conhecidas como coletivistas ou alternativas. Apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em Salvador junto a doze organizações substantivas. Discute também a inadequação da sua abordagem via Teoria da Administração e acena com uma opção para a renovação do quadro referencial teórico, objetivando a atualização da Teoria face aos novos fenômenos organizacionais.
1980
Das instituições aos ((grupos de apartamento)) F. CARUGATI (*)
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