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2019, SER Social
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Em tempos de reforma do Ensino Médio, o objetivo deste artigoé abordar os problemas decorrentes da supervalorização da educaçãopara o trabalho, considerando a transformação da racionalidade humanaem racionalidade tecnológica. A educação para o trabalho abre caminhopara um novo tecnicismo em detrimento de uma proposta emancipatóriade formação dos estudantes. A Teoria Crítica do filósofo frankfurtianoHerbert Marcuse expõe preocupações em relação ao desenvolvimentoda técnica e da tecnologia que servem para evidenciar as contradiçõesexperimentadas pela educação brasileira. O materialismo histórico e dialético se constituiu em método para análise dessas contradições produzidas pela dinâmica social e suas influências na educação, notadamente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e na proposta de reforma do Ensino Médio exposta no portal do Ministério da Educação. O debate envolve a ideia de emancipação no contexto educacional e a possível restituição da razão crítica em prol do liv...
Guia de Estudos UFRGSMUNDI v.7, Aug 2019, 2019
Guia de Estudos elaborado para o comitê Senado Federal do UFRGSMUNDI 2019 sobre o tópico A Reforma do Ensino Médio.
Revista X
Neste trabalho, temos por objetivo analisar algumas regulamentações estabelecidas na Reforma do Ensino Médio que foi inicialmente proposta pela Medida Provisória (MP) nº 746 (BRASIL, 2016a), posteriormente regulamentada pela Lei nº 13.415 (BRASIL, 2017) e sancionada, na época, pelo então presidente Michel Temer. Há proposições que alteram a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394 (BRASIL, 1996), tais como a inserção dos itinerários formativos e questões relativas ao notório saber. A metodologia de pesquisa utilizada é de revisão bibliográfica e de análise documental. À luz de teóricos que discutem o contexto neoliberal (LUDWIG, 2000; NASCIMENTO, 2018), a formação docente (MONTE MÓR, 2015; SZUNDY, 2019, TARDIF, 2014) e a educação linguística (RAJAGOPALAN, 2003; SOUZA, 2019) problematizamos a Reforma do Ensino Médio e seus impactos nos anos finais da educação básica.
União pela educação (v. 2), 2021
Neste artigo, analisa-se a proposta de reforma do Ensino Médio promulgada em 2017, cuja implementação se completará em 2022, à luz do discurso de liberdade em nome da qual foi realizada. Argumenta-se que, de um lado, a reforma não garante a liberdade de escolha de itinerários prometida para todos, colocando em xeque os princípios da igualdade de condições para acesso e permanência na escola, liberdade de aprendizado e padrão de qualidade (art. 206 da Constituição Federal). De outro, coloca em risco o objetivo de uma formação comum para o exercício da cidadania (art. 22 da LDB). Assim, a dicção normativa da reforma tem o condão de vulnerabilizar o projeto educacional cidadão historicamente desenhado.
CartaCapital, 2024
Afora todos os problemas do PL de “reforma da reforma” do ensino médio aprovado na Câmara, nem mesmo a “vitória possível” das 2.400 horas de formação básica para uma parte dos estudantes está garantida no Senado Federal.
O texto abre o dossiê sobre a reforma do Ensino Médio publicado na Revista Retratos da Escola. Situa as proposições dessa reforma no âmbito de um discurso economicista.
INTEGRAR E INOVAR SABERES PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
Introdução O presente artigo visa apresentar o contexto histórico originário do Novo Modelo do Ensino Médio e a caracterização da reforma, bem como analisar suas possíveis consequências nos sistemas de ensino, objetivando refletir a respeito da política educacional representada pela Lei Federal de nº 13 415 de 2017 que veio instaurar modificações na estrutura do sistema atual de ensino médio brasileiro. A elaboração desse escrito ocorreu a partir das discussões, das leituras e dos estudos coletivos realizadas nas aulas de Política Educacional, do curso de Licenciatura em química, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE-Campus Ubajara). Com base nas pesquisas bibliográficas, refletimos acerca das influências políticas e econômicas na criação da Lei, assim como também abordamos algumas justificativas que levaram a aprovação da mesma e as mudanças que os sistemas de ensino deverão sofrer, apontando os principais aspectos que vão contra a efetivação da reforma e outros que sinalizam a necessidade da remodelação do ensino. A leitura do artigo poderá proporcionar um maior esclarecimento aos professores acerca do novo ensino médio e suas implicações no sistema educacional brasileiro, especialmente no cotidiano escolar.
Anais da I Jornada Acadêmica da FAESPA: Políticas públicas de educação em tempos de crise, 2019
No presente trabalho, a educação é compreendida como fator potencializador e gerador de mudanças sociais que oportunizam melhores condições na vida dos sujeitos e do extrato social. Partindo disto, o estudo teve como objetivo compreender as concepções de professores e estudantes de escolas públicas e privadas, acerca da implementação da proposta da Reforma do Ensino Médio brasileiro. Para tal, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, sendo realizadas entrevistas semiestruturadas, com uma amostra intencional e não-probabilística composta por 12 participantes, entre eles, alunos e professores. Os resultados mostram que discentes e docentes possuem diferentes convicções em relação às mudanças educacionais propostas, partindo de diferentes lugares de fala e considerando as diversas implicações futuras nas suas vidas acadêmicas e profissionais.
Revista Educação em Páginas
O artigo trata da proposição do “Novo Ensino Médio” no Brasil, a partir dos anos 1990, frente à crise orgânica do capital e a consequentes mudanças na política pública de formação humana. A análise toma como referência o aporte teórico gramsciano para explicar a natureza das mudanças recentes no Ensino Médio brasileiro. A partir de referências teóricas e metodológicas do materialismo histórico-dialético, foram analisados dispositivos legais, documentos governamentais e documentos de organismos multilaterais. A análise aponta que estas mudanças no Ensino Médio brasileiro consistem em uma contrarreforma burguesa. Tal contrarreforma renova a perspectiva pragmática, imediatista e interessada de formação humana no país em um contexto de consolidação do modelo de desenvolvimento enxuto e flexível do capital em todo o mundo. Conclui que, na medida em que enxuga e flexibiliza o currículo e a gestão escolar, a contrarreforma do Ensino Médio atualiza a velha dualidade educacional do país.
Revista Critica E Sociedade, 2014
No contexto histórico, o embate teórico acerca do referencial marxista se apresenta em diferentes correntes do pensamento social mundial, o que incita o estudo das diferenças, semelhanças e perspectivas entre os fundamentos desse pensamento e a teoria crítica na pesquisa em educação. Indagamos se o prognóstico idealizado por Marx ainda constitui referência histórica em processo ou nunca se efetivará no atual contexto e se o diagnóstico da teoria crítica parte desse prognóstico ou apresenta elementos que o refutam? Nesse sentido, durante o doutoramento em Educação Brasileira na Universidade Federal do Ceará, desenvolveu-se a revisão bibliográfica pontuando os fundamentos, os princípios, os diagnósticos e prognósticos de cada referencial. A tese marxista afirma que o capitalismo se autodestruiria e a revolução do proletariado não aconteceria, mas, assim como Löwy e Bensaid (2006) assinalam que o progresso do capitalismo tem sido marcado por contratempos em vários planos, Marx e Engels (2006) registraram que os operários triunfam de tempos em tempos. Percebemos que, como afirma Nobre (2004), há modelos de Teoria Crítica, como o modelo da Dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer (1985) que diagnóstica a vitória das tropas aliadas, no pós-guerra alemão, não significando, contudo, a restauração das possibilidades revolucionárias, mas, ao contrário, o bloqueio estrutural da prática transformadora. A obra representa a ruptura dos dois autores com os trabalhos anteriores e, no processo histórico, autores que se reconhecem como teóricos críticos passam a não mais ter como fundamental a literatura marxista, mas os próprios escritos passam a ser a referência. No entanto, nossa opção por esse marco teórico se justifica nos princípios que fundam esta corrente: emancipação e criticidade, nas categorias revistas e aprofundadas, na escola de Frankfurt e em intelectuais do mundo todo que têm feito a releitura não dogmática de Marx, com o intuito de reformular e repensar os problemas atuais contra o capitalismo. Na dimensão da pesquisa em educação, percebese que, de um lado, há um programa, um método de pesquisa fundamentado no materialismo histórico e dialético empiricamente aberto, portanto, expresso como dimensão transitiva e, de outro lado, a dedicação à ontologia objetiva das estruturas ativas que transcendem os fatos, reconhecida como dimensão intransitiva, que, consequentemente, não pode ser modificada. Palavras-chave: Teoria crítica, pensamento marxista e método de pesquisa.
Perspectiva Sociológica: A Revista de Professores de Sociologia, 2018
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Revista Profissão Docente, 2017
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa
Editora Brazilian Journals eBooks, 2022
Cadernos Cajuína, 2019
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa
Perspectiva Sociológica: A Revista de Professores de Sociologia, 2018
Jornal de Políticas Educacionais, 2018
Contradições e Desafios na Educação Brasileira 2, 2019
Perspectiva, 2016
Síntese: Revista de Filosofia
Revista Pedagógica, 2018
Revista Brasileira de Educação, 2005
Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Polyphonía/Solta a voz, 2007