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Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar
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O texto propõe breve descrição e análise de desafios políticos enfrentados pela produção científica, em especial das ciências sociais, diante do crescimento da contraposição à ciência e o avanço destrutivo do autoritarismo governamental sobre a liberdade acadêmica e a autonomia universitária no Brasil. O objetivo é descrever mudanças recentes na política educacional e na política científica que ameaçam as condições de desenvolvimento da pesquisa em ciências sociais.
1996
Apresenta artigo que questão da ciência e tecnologia governamentais, enfocando o histórico da ciência e tecnologia no Brasil, com ênfase à C&T no contexto dos planos de governo; a posição atual da C&T no Brasil, enfocando a formação de recursos humanos e a infra estrutura da pesquisa e desenvolvimento no setor público; investimentos privados em C&T no Brasil; estrutura institucional brasileira de C&T; política brasileira de transferência de tecnologia, investimentos em C&T no Brasil e, por fim, a conclusão, onde será feita uma avaliação final, ressaltando a debilidade do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e da política brasileira de Ciência e Tecnologia, além de abordar as principais recomendações contidas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito instituída no Congresso Nacional sobre o atraso científico e tecnológico brasileiro
Crise e Crítica - Revista latino-americana de filosofia e política, 2023
Resumo: O presente artigo pretende abordar a reação contemporânea aos estudos sociais através de uma questão levantada pela filósofa e historiadora da ciência Isabelle Stengers. Segundo a autora, o atual escândalo no que se refere aos estudos sociais nas ciências repete um acontecimento da década de 60, quando o livro de Thomas Kuhn, A estrutura das revoluções científicas, perturbou profundamente o microcosmo dos filósofos do positivismo lógico. Dado que as teses de Kuhn abalavam as crenças na imagem positiva da ciência – assim como os estudos sociais sobre a ciência – porque os cientistas não reagiram às teses kuhinianas escandalizados – mas, ao contrário, pareceram aceitá-las? Dado essa estranheza, no que consiste a reação atual dos cientistas carregada de cientismo contra os estudos sociais das ciências? Palavras-chave: Filosofia da ciência; História das ciências; Cientismo; Estudos sociais das ciências. Abstract: This article intends to address the contemporary reaction to social studies through a problem raised by philosopher and historian of science Isabelle Stengers. According to Stengers, there is a presentday scandal when it comes to social studies in science, a scandal that repeats an event from 1960s, when Thomas Kuhn's book The Structure of Scientific Revolutions deeply disturbed the microcosm of logical positivists. Given that Kuhn's theses shattered assumptions concerning the positive image of science – the same way social studies on science did – then why didn’t scientists react to the Kuhnian theses with outrage – but, on the contrary, seemed to accept them? Given this striking reaction, how can we make of the current attitude (so driven by scientism) from scientists against social studies of science?
Praticantes[1] de uma profissão estranha, amigos, inimigos, senhoras e senhores: antes de iniciar minha palestra, deixem-me explicar como ela passou a existir.
Ciência, Medicina e Perícia nas Tecnologias de Governo, 2016
cidadania em geral, à opinião pública e a todos aqueles que se interessem pelos destinos da Nação. Suas diretrizes e sugestões para o debate terão, em seu conjunto, vastas repercussões na vida de cada um de nós e de nossas famílias. Estamos dando cumprimento aos destinos do País. Nosso debate em CT&I é democrático, como nitidamente espelhou a Conferência Nacional. O Executivo e o Congresso Nacional, pela voz dos representantes eleitos pelo povo, dele ativamente participam, como têm efetivamente participado em outros momentos importantes de nossos esforços recentes, como a criação dos Fundos Setoriais de apoio à pesquisa. Ouve-se diretamente também a voz da opinião pública, pois a Ciência e a Tecnologia contemporâneas destinam-se, inclusive, a favorecer o exercício da cidadania, com programas como o governo eletrônico, a Sociedade da Informação, a votação eletrônica, as declarações de imposto de renda via internet e as consultas públicas a cada novo programa lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Este Livro, portanto, reforça nossa autoconfiança e, assim, nos encoraja a todos a perseverar nos esforços em CT&I, como uma ferramenta indispensável à construção do futuro do Brasil. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Presidente da República Federativa do Brasil i x Prefácio COM ESTE LIVRO BRANCO, conclui-se o ciclo da Conferência Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, iniciado com a preparação e a publicação do Livro Verde da C&T e com a própria realização da Conferência, em setembro de 2001. A concomitante publicação da Memória da Conferência coloca à disposição do público volumosa e densa documentação, que é diretamente relevante para o debate dos destinos da C&T nacional e de seu papel estratégico para a conformação de nosso futuro. Além desse objetivo, propõe-se no Livro Branco as linhas de uma política de longo prazo, no contexto das rápidas e profundas transformações porque passam o Brasil e o mundo e das demandas e desafios que a sociedade brasileira terá que enfrentar nesta década. A C&T brasileira passa agora a ser iluminada pelo foco atualizado e dinamizador da inovação. Os avanços alcançados pela C&T justificam plenamente que o Brasil ingresse, em definitivo, na nova etapa da Inovação, ao passo que as transformações mundiais da C&T impelem o País na mesma direção. A orientação desse processo nos é dada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso que, com profundas sensibilidade e visão do interesse nacional, tem criado de maneira decidida as condições para tornar viáveis as iniciativas em prol da pesquisa e da inovação.
Boletim Interfaces UFFRJ, 2009
Endereço: http://www.ufrrj.br/seminariopsi/2009/boletim2009-1/castanon.pdf No espírito do tema deste boletim, este artigo levanta questões sobre aquele que é considerado hoje o grande "desencontro" entre as ciências naturais e as sociais: as assim chamadas science wars. Essencialmente, essas são uma série de publicações de artigos, réplicas e tréplicas, assim como poucas edições coletivas de livros e revistas, que marcam um conjunto de disputas acadêmicas em torno da natureza da ciência que se acirraram no início dos anos noventa. Uma guerra tem que ter, no mínimo, dois lados. Mas as descrições sobre quem seriam os protagonistas da science wars variam de acordo com quem as faz. Quando a descrição é feita por um espectador relativamente alheio ao debate, geralmente se segue o apelido e se atribui a guerra a uma disputa entre as ciências sociais e as ciências naturais. Quando a descrição é feita por um cientista natural, geralmente aparece como uma disputa entre pós-modernistas e cientistas. Quando é a de um cientista social, geralmente aponta para uma guerra entre o reacionarismo autoritário de uma visão anacrônica de ciência e o progressismo de uma nova epistemologia social. Não se pretende aqui apontar a interpretação correta para a batalha em torno das science wars, mas sim oferecer uma nova interpretação para essas últimas. E esta é a de que não existe guerra alguma. O que existe é uma luta de um lado só, uma guerrilha sem esperança conduzida por acadêmicos relativistas radicais contra a mais bem sucedida atividade humana dos últimos trezentos anos, a ciência moderna. O que temos assistido claramente desde os anos noventa (e que tem se gestado desde os setenta) é uma confederação de acadêmicos, fora do foco do interesse público e financiamento estatal ou privado, investindo suas carreiras num ataque sistemático contra a concepção moderna de ciência. Particularmente, investem contra a ideia de objetividade científica, ou seja, a crença de que atividade científica possui uma forma de inquérito que oferece uma forma privilegiada de acesso a aspectos da realidade. Desta confederação fazem parte setores da antropologia, crítica literária, estudos culturais e sociologia da ciência, além da filosofia feminista e psicologia social pós-moderna.
Revista de Estudos Universitários, 2010
A ciência nunca foi tão popular e influente como actualmente. As últimas décadas têm sido palco de excitantes e relevantes desenvolvimentos científicos e tecnológicos com forte impacto na melhoria das condições de vida da população. Tem-se assistido a um investimento ...
Se olharmos hoje para a ciência, o que vemos são as ciências. Não vemos a floresta, vemos as árvores. Não vemos a árvore, vemos as folhas. Vemos as disciplinas, as subdisciplinas, as especialidades. Por outras palavras, o que vemos é uma poeira, mais ou menos caótica, de programas e projectos de investigação altamente especializados, apoiados financeiramente por decisores, também eles especializados, e enquadrados em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, umas de carácter político, outras militar, outras empresarial 1 . Trata-se de uma situação recente. Ela teve a sua origem no século XIX e a sua máxima potenciação em meados do século XX. A título meramente indicativo, a National Science Foundation repertoreava na década de quarenta, nos EUA, cerca de 54 especialidades; em 1954, dava conta, só na Física, de 74 especialidades e, em 1969, também só na Física, de 154. A partir da década de oitenta, as especialidades passam a contar-se aos milhares. Uma situação e...
Revista do NESEF, 2018
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Educação, Ciência e Cultura
Sinfilosofia do Estado, 2022
Revista de Ciências Humanas, 2010
Psicologia & Sociedade, 2021
Informação & Informação, 2010
Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação
Educação & Sociedade, 2013
Le Monde Diplomatique - Portugal , 2010
Ciências sociais aplicadas: contextualizando e compreendendo as necessidades sociais, 2022
O Globo. Publicado em 07.04.2020. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-um-presidente-da-republica-esta-limitado-pela-ciencia-24355634