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Sofia
Resumo: Nosso propósito neste ensaio é o de pensar alguns elementos da constelação do cenário da educação brasileira, tendo em vista o aporte filosófico de Nietzsche e Gadamer. Pretendemos discutir aspectos da formação humana - questão filosófica de primeira grandeza na Área de Filosofia da educação, considerando as contribuições destes dois filósofos alemães que olharam de modo crítico para a tradição, sem descartá-la, ao contrário, fortalecendo justamente o conceito de formação por um esforço grandioso de torná-la verdadeiramente autêntica. O olhar crítico persegue não apenas a destruição do que é limitante na tradição, mas quer também destacar aquilo que ainda pode fazer sentido no instante da queda do humano em face da destruição e de sua inexorável busca pela educabilidade humana. Palavras-chave: Educação. Nietzsche. Gadamer.
Trilhas Filosóficas
Resumo: O texto foca na questão da educação em sua interface com a filosofia visando a indagar sobre a dialogicidade fundamental aos processos educativos. Inicia propondo um contexto de fala para, em seguida, discutir dimensões antropológicas a serem consideradas na educação. Para tanto, convida Paulo Freire para o debate discutindo suas concepções de homem e mundo problematizando a categoria diálogo em seu pensamento. Finalmente, aborda a questão da filosofia e seu ensino vislumbrando o cenário do filosofar em sala de aula. Palavras-chave: Filosofia. Diálogo. Antropologia. : The text focuses on the matter of education in its interface with philosophy, aiming at an inquiry on the dialogicity fundamental to educational processes. It starts from a context of speech in order to, thereafter, discuss anthropological dimensions to be considered in education. For this purpose, it invites Paulo Freire to join the dialogue by discussing his conceptions of man and world and problematizing t...
2013
Na Introducao do curso de Logica, ministrado regularmente por Kant de 1755 a 1797 na Universidade de Konigsberg e publicado em 1800 pelo amigo e discipulo Gottlob B. Jaschen, o paragrafo III trata brevemente do conceito de filosofia em geral, da filosofia considerada na sua nocao escolastica e na sua nocao cosmica, daquilo que o filosofar requer e se propoe essencialmente e, finalmente, dos problemas mais gerais e mais elevados dessa ciencia.
Trilhas Filosóficas, 2019
Resumo: Neste artigo pretende-se trabalhar o triálogo entre a Poesia, a Filosofia e a Educação numa perspectiva pedagógica e filosófica partindo-se do princípio de que a comunicação entre as áreas do saber favorece a relação ensino-aprendizagem. A Poesia, mais precisamente o cordel, pode ser utilizada como ferramenta pedagógica em várias áreas do ensino, como também pode ser propícia ao Ensino de Filosofia nos anos do Ensino Fundamental e Médio. A relação entre as três pode ser, metodologicamente, um contributo ao ensino no sentido de linguagem e método possíveis de aplicabilidade no processo cognitivo do discente. Nossa metodologia consiste em aplicar a literatura de cordel após a leitura de textos filosóficos. Apoiar-nos-emos em textos de filósofos previamente escolhidos e em textos da literatura de cordel, mais precisamente nos cordéis do Professor e poeta Lindoaldo Campos. Historicamente, Poesia e Filosofia mantém um íntimo diálogo. A proposta que segue pretende conduzir esse di...
Filosofia e Educação
O trabalho discute os fundamentos da educação e as contribuições da filosofia para a educação e para a pedagogia. A análise, em andamento, constitui nossas pesquisas na universidade, investigando as concepções pedagógicas e os pressupostos e fundamentos da educação. O texto de caráter teórico-bibliográfico apresenta uma síntese nas correntes da filosofia da educação, identifica a função social, os limites e as possibilidades desse complexo considerando a especificidade da sociedade de classes. Dessa forma, apoia-se em Saviani (2012, 2013, 2013a), Aranha (1996) e Severino (1995). A educação e a formação humana no modo de produção capitalista perpassam por mecanismos explícitos e implícitos inerentes às teorias educacionais e à práxis educativa determinando as concepções de homem, de mundo e de sociedade.
Anais de filosofia clássica, 2016
Sem a prudência como virtude prática por excelência não seria possível algo como uma filosofia prática. No entanto, é pela orientação para o bem e para a eudaimonía que a própria prudência se constitui, de acordo com Aristóteles. Negada a possibilidade de uma ciência universal do bem, a filosofia assume a tarefa de determinar o caráter de bem do próprio bem humano. Para tanto, ela parte da análise do exercício deliberativo e procura determinar o teor ontológico de seu 'objeto'. A obra da filosofia prática aristotélica é a confiabilidade da ação como caminho legítimo para a felicidade, seja para o indivíduo seja para a cidade.
Inédito, 2014
[...] nesse caso, “prudência” não se liga a moderação, nem a uma atitude de fuga do perigo, nem à chamada gestão de riscos. A prudência não tem nada a ver com a moderação, mas com o excesso, ou ainda, com a possibilidade de ir além, e de ir mais além ainda em seguida. A prudência é a virtude dos que correm risco! Não se pode aprender prudência de quem não corre risco. Olhemos, então, para aqueles que lidam com venenos, farmacêuticos, toxicômanos, cirurgiões, equilibristas, relojoeiros, esportistas, químicos, malabaristas, biólogos, transformistas, alcoólatras – o embaralhamento da hierarquia epistemológica é proposital porque em todos os casos o que interessa é a prática desses “profissionais”. Todo aquele que corre risco desenvolve uma sabedoria prática – o equilibro radical de um bêbado –, cujo fim é permitir que ele continue a se arriscar. Aprende-se a correr riscos. O risco pode se tornar profissão, como um caminhoneiro, do auge de sua “prudência”, nos ensina.
2019
A presente comunicação revisita o artigo “o problema da filosofia no Brasil”, de Bento Prado Júnior a fim de questionar a sua ancoragem conceitual. O artigo discute a ideia de “filosofia nacional” a partir dos exemplos ilustrativos dos pensamentos de João Cruz Costa e Álvaro Vieira Pinto. A crítica de Bento Prado visava evitar, no estudo da cultura nacional, os preconceitos do historicismo e do psicologismo, os quais o autor julgava inerente à reflexão sobre filosofia nacional realizada por aqueles seus dois conterrâneos. Desse modo, para Bento Prado, mantendo a reflexão filosófica presa a condicionantes empíricos particulares, a história e a cultura do Brasil, Cruz Costa e Álvaro Vieira estariam, anulando o ideal de universalidade que Bento Prado julga ser inerente à filosofia. Assim, a filosofia seria mera ideologia, não ascendendo ao estatuto de sistema, conceito pelo qual unicamente seria possível, na visão de Bento Prado, a formação da filosofia entre nós. A comunicação questiona justamente a noção de filosofia enquanto discurso sistemático e universal. Apontar-se-á que essa concepção implica uma razão filosófica imperialista, de um universalismo excludente, que se firma às custas da colonização ou do extermínio de outras formas de pensar. Concebendo a si mesma como descorporificada, essa razão reveste o corpo de uma valor pejorativo e anti-filosófico. Nessa medida, passa a utilizá-lo para desqualificar as formas de pensamento que não se adequam ao universalismo excludente. Mostrar-se-á esse procedimento na argumentação de Bento Prado Júnior: os pensamentos de Cruz Costa e Álvaro Vieira Pinto são desqualificados na medida em que eles são corporificados enquanto corpo-história local de uma cultura colonizada. Esse modo de pensar, ao identificar no pensamento brasileiro a presença de um corpo anti-filosófico, reforça a dependência cultural e intelectual em relação ao que vem de fora. Uma filosofia brasileira não será, então, possível enquanto não se abandonar a razão filosófica universalista.
2004
Vivemos tempos de grandes incertezas, de dúvidas, de hesitações. Temos uma consciência forte da necessidade da mudança, mas frequentemente não sabemos qual o rumo a seguir. Falar de educação nos tempos que correm obriga-nos, a todos, a um exercício de grande modéstia e humildade. É difícil definir uma direcção, mas, por isso mesmo, é essencial manter as convicções. Contra o frenesim que por aí vai, temos que ganhar para o nosso lado a força da serenidade, o esforço da lucidez, a exigência do diálogo. Alguém tem de manter-se calmo neste manicómio-como escrevia Chesterton já no princípio do século XX-, neste manicómio em que se transformou o debate sobre a escola e a educação. E este alguém são, em primeiro lugar, os educadores, todos aqueles que abraçaram esta profissão impossível como lhe chamou Freud.
Acta Scientiarum. Education, 2019
Tomás de Aquino foi um dos pensadores que contribuiu para o debate das questões mais importantes presentes nos ambientes intelectuais do século XIII. Neste artigo, analisamos uma de suas principais obras, a Suma Teológica, sobretudo a questão 47 da parte que ficou conhecida como Secunda Secundae, ou simplesmente IIª IIae, ou seja, Segunda da Segunda, a partir da qual apresentamos uma reflexão sobre o conceito de 'prudência', que, compreendido como teoria ou lógica da ação humana, no sentido da tomada de decisão, pode nos auxiliar não só a problematizar a História e a Filosofia da Educação na Idade Média, mas também nossas próprias práticas educacionais no tempo presente. Palavras-chave: educação; medieval; Tomás de Aquino; Suma Teológica; prudência. History and philosophy of education in the middle ages: a consideration on the concept of prudence according to Thomas Aquinas' Summa Theologica ABSTRACT. Thomas Aquinas was one among the scholars who contributed to the debate of the most important questions present in the intellectual environments of the thirteenth century. In this article, we analyze one of his main works, the Summa Theologica, especially question 47 of the part that became known as Secunda Secundae, or simply IIª IIªae, i.e. Second part of the Second Part. Take this section into account, we present a short consideration on the concept of 'Prudence', understood as the theory or logic of human action, in the sense of a decision-making process. It is argued that Aquinas concept of 'Prudence' can help us not only to improve our comprehension of the History and Philosophy of Education in the Middle Ages, but also our own present-day educational practices.
Acta Scientiarum, 2019
RESUMO. Tomás de Aquino foi um dos pensadores que contribuiu para o debate das questões mais importantes presentes nos ambientes intelectuais do século XIII. Neste artigo, analisamos uma de suas principais obras, a Suma Teológica, sobretudo a questão 47 da parte que ficou conhecida como Secunda Secundae, ou simplesmente IIª IIae, ou seja, Segunda da Segunda, a partir da qual apresentamos uma reflexão sobre o conceito de 'prudência', que, compreendido como teoria ou lógica da ação humana, no sentido da tomada de decisão, pode nos auxiliar não só a problematizar a História e a Filosofia da Educação na Idade Média, mas também nossas próprias práticas educacionais no tempo presente. ABSTRACT. Thomas Aquinas was one among the scholars who contributed to the debate of the most important questions present in the intellectual environments of the thirteenth century. In this article, we analyze one of his main works, the Summa Theologica, especially question 47 of the part that became known as Secunda Secundae, or simply IIª IIªae, i.e. Second part of the Second Part. Take this section into account, we present a short consideration on the concept of 'Prudence', understood as the theory or logic of human action, in the sense of a decision-making process. It is argued that Aquinas concept of 'Prudence' can help us not only to improve our comprehension of the History and Philosophy of Education in the Middle Ages, but also our own present-day educational practices. Historia y filosofía de la educación en la edad media: una reflexión sobre el concepto de prudencia en la Suma Teológica de Aquino Tomas RESUMEN. Tomás de Aquino fue uno de los pensadores que contribuyó al debate sobre los temas más importantes en los entornos intelectuales del siglo XIII. En este artículo, analizamos una de sus principales obras, Suma Teológica, especialmente la pregunta 47 de la parte que se conoció como Secunda Secundae, o simplemente IIª IIae, la segunda parte de la segunda parte. Presentamos una reflexión sobre el concepto de "Prudencia", que, entendida como la teoría o lógica de la acción humana, en el sentido de la toma de decisiones, puede ayudarnos no solo a problematizar la Historia y la Filosofía de la Educación en la Edad Media, sino también nuestras propias prácticas educativas en la actualidad.
Artigo publicado no Estado de S. Paulo (Blog Estado da arte)
A dissertação busca delimitar o conceito de prudência na ética aristotélica.
2016
Este artigo coloca a seguinte questao para ser investigada: qual e a relacao entre a pergunta, a filosofia e a educacao? O objetivo e enunciar a pergunta como fonte originaria, continua e permanente do filosofar e as decorrencias deste pressuposto para a educacao filosofica. A pesquisa poe em questionamento o proprio ato de perguntar evidenciando nesta atitude uma das condicoes para o filosofar. A analise esboca uma interpretacao que estabelece estreita relacao entre a pergunta e a linguagem. A primeira filha da criacao humana chamada linguagem e a pergunta. E pela pergunta que se desenvolve a atividade da filosofia. Ela e a alma da filosofia. O termo “alma” esta em contraposicao ao termo essencia, para falar da vitalidade ou dinamicidade do espirito que alimenta a filosofia. Ha filosofia onde e quando se pergunta. A pergunta e a encarnacao do espanto ou admiracao com que Platao e Aristoteles intuiram o inicio do ato de filosofar. Por isso, a filosofia so podia ter nascida como amor...
Lex Humana, 2017
Resumo: O artigo objetiva descrever a virtude da prudência e suas partes (integrantes, potenciais e subjetivas), tal como proposto por Tomás de Aquino em sua Summa Theologiae.
Revista Docentes, 2023
Um dos fundamentos para a coexistência em sociedade, que visa o bem comum como fim último, é o desenvolvimento de certas qualidades fundamentais, que nos diferem dos reinos infra-humanos, que são as virtudes. A virtude se caracteriza como uma perfeição da operação, nascitura do hábito virtuoso, que tem por consequência, a perfectibilidade do agente. O homem que tende ao seu bem, ao buscar seu aperfeiçoamento, por meio do agir virtuoso, invariavelmente coopera para o fim do agir político, que é o bem comum da pessoa humana numa Sociedade de pessoas humanas, onde reina o respeito a dignidade do homem e seus direitos democráticos. Porém, para o bom agir, na hora certa, da forma certa, demanda o cultivo de outra virtude intelectual, mas de aplicação prática, a virtude cardeal por excelência: a Prudência.
A prudência é o olho de todas as virtudes. (Pitágoras) A prudência forma, junto com a coragem, a temperança e a justiça, o conjunto das quatro virtudes cardeais da Antiguidade e da Idade Média.
Conversa a propósito do meu livro "De Marx a Darwin - a desconfiança das ideologias" (Gradiva, 2009) sobre o ensino da Filosofia e o seu papel no desenvolvimento de um espírito crítico e da clareza e rigor de pensamento.
Vladimir de Oliva Mota
Resumo: O que se pretende aqui é indicar uma resposta à pergunta: " ensinar história da filosofia é ensinar filosofia? " , esboçando a defesa da seguinte idéia: a história da filosofia é, de fato, o instrumento principal de ensino da filosofia e, para a filosofia, fonte permanente de inspiração. Com esse propósito, é preciso legitimar a história da filosofia enquanto filosofia e, conseqüentemente, o ensino da história da filosofia como ensino de filosofia, tendo em vista que ensinar filosofia é ensinar história da filosofia, pois história da filosofia é filosofia. Palavras-chave: História da filosofia; Filosofia; Ensino. The teaching of philosophy Abstract: The intention here is to indicate an answer to the question: " Is to teach History of Philosophy to teach Philosophy? " , an outline for the following idea: the History of Philosophy is indeed the main tool in the teaching of Philosophy and, for Philosophy, source of permanent inspiration. With this purpose, there is a need to legitimate the History of Philosophy as Philosophy and, consequently, the teaching of History of Philosophy, as the teaching of Philosophy, once teaching Philosophy is teaching History of Philosophy, because History of Philosophy is Philosophy.
Resenhista: Ralph Ings Bannell O suave contestador na trama da história " A história não segue um curso arbitrário, não tem um movimento absurdo, que escapa sempre – e por completo – ao conhecimento dos seres humanos... tem sentido, sim, e é um sentido que depende daquilo que os homens que fazem conseguem lhe impor " (p. 87) Em 2002, quando Leandro Konder recebeu o prêmio Intelectual do Ano, do Jornal do Brasil, a reportagem que saiu sobre o fato teve o título de " O suave contestador ". Esse livro demonstra claramente essa característica do autor, porque na mesma maneira em que um leitor não atento poderia concluir que trata de uma breve história de pensadores que discutiram questões que têm implicações para a educação, o leitor mais atento vai perceber que a discussão se fundamenta numa filosofia da história inspirada em Marx, mas elaborada numa maneira suave, não doutrinária, fruto do diálogo que o autor tem tido com o marxismo ao longo de sua brilhante carreira. Como o epigrafo acima indica, o sentido de história defendido por Konder é um que tem a intervenção da subjetividade humana como eixo central. O livro trata da dimensão teórica e ideológica dessa intervenção. O livro começa com os pré-socráticos, os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles, passa rapidamente pelo cristianismo e feudalismo, para se deter mais nos pensadores renascentistas, os grandes filósofos dos séculos XVI e XVII e do Iluminismo para, na última parte do livro, concentrar nos socialistas dos séculos XIX e XX. O penúltimo capítulo do livro trata o tema da razão, com discussões dos positivismos da segunda metade do século XIX e início do século XX, bem como os irracionalismos do mesmo período, fechando com uma discussão do inconsciente no pensamento contemporâneo. Por final, o livro fecha com uma pequena revisão do pensamento encontrado no livro como um todo, mas acrescentando alguns aspectos da filosofia contemporânea, antes de terminar com uma breve discussão do pensamento de Jürgen Habermas. No entanto, um panorama do conteúdo desse livro não pode mostrar a sutileza pela qual cada filósofo é discutido. Os pensadores, as idéias e os textos estão escolhidos a dedo, para mostrar como cada pensador foi engajado na sua época, tentando compreender e explicar a realidade, processo esse que produziu teorias que, por sua vez, contribuíram a moldar essa
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