Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Comentário sobre trabalhos da mesa realizada no SEMINÁRIO de História da Cidade e do Urbanismo, 11, 2010, Vitória. Publicado em Anais do XI Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. Vitória: UFES, 2010.
2020
a_ponte TERRITÓRIO É CULTURA Buscava escrever o título território e cultura para o texto, quando um destes corretores malditos/benditos, que nos atormentam no dia-a-dia, escreveu soberanamente: território é cultura. Aceitei o desafio da tecnologia que nos rodea, aprisiona e liberta. Em um mundo globalizado parece paradoxal afirmar que território é cultura. Em especial, quando o velho Marx, há mais de 150 anos, já constatava que todo que é sólido se desmanchar no ar. Tal afirmativa, território é cultura, sedimentada em outras áreas de conhecimento, a exemplo da Geografia, inclusive em autores da dimensão de um Milton Santos, vem se cultivando no campo da cultura através de diversos estudos e práticas, como bem expressam textos contidos neste livro. O tema, cada vez mais agendado entre os pesquisadores e gestores da cultura, tem possibilitado vários experimentos analíticos e empíricos, interessantes e inovadores. Novamente textos aqui publicados servem de afinados exemplos desta nova atitude. Nada casual, algumas mutações têm acontecido em diferentes dimensões do Cultura em momento de perigo 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2015
O dossie “Culturas do territorio e territorios da cultura” apresenta artigos sobre a relacao dessas dimensoes nas esferas social, simbolica e espacial, emergindo configuracoes socioespaciais diversas que alguns autores acreditam ser melhor compreendidas atraves da categoria territorialidade
Translocal. Culturas contemporâneas locais e Urbanas, 2018
Refletir hoje sobre o que é a cidade e o urbano ou sobre o que é a localidade no mundo contemporâneo (e suas respetivas culturas) passa por colocar estes conceitos, fenómenos, experiências e geografias em correlação com outros que lhes são alternativos e/ou complementares, como sejam, por exemplo, campo, rural, região, nação, globalização ou cosmopolitismo. Isto, sem esquecer a potencialidade conflitual e o poder transformador e hibridizante que, em qualquer um deles, assumem as complexas dinâmicas quer da mobilidade humana e cultural, quer da transferência e da atualização local desses sujeitos, desses fenómenos, desses objetos e/ou desses valores em movência, com os quais o quotidiano vai (re)tecendo as suas malhas. Neste quadro, cidades e localidades, culturas urbanas e locais, tal como a reflexão sobre o que umas e outras são (foram e serão) constituem-se como fenómenos em aberto, como geografias e discursos-pensamento em permanente recriação e reequação. Motivo suficiente para que a revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas tivesse considerado ser oportuno, no seu primeiro número anual, retomar a equação desses temas, desafiando investigadores, artistas e agentes culturais de diversas áreas e proveniências geográficas, a repensar e a discutir, uma vez mais e agora a partir da lente da translocalidade, o que são, hoje, os sistemas ecossocioculturais urbanos e locais, assim como a própria reflexão crítica e o conhecimento teórico-conceptual que, sobre eles, têm sido produzidos, reproduzidos e/ou questionados.
Cadernos do CEOM/Cadernos do CEOM (Impresso), 2024
Resumo: O Distrito Criativo Centro-Gare (DCCG) é uma iniciativa que visa transformar a região do centro histórico da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, através do fomento à economia criativa, valorizando a memória e identidade do território, o qual tem um vínculo intrínseco com o passado ferroviário. Considerando o papel dessa região no desenvolvimento histórico-cultural da cidade, buscou-se identi car de que forma a temática do patrimônio cultural relaciona-se com o Distrito Criativo Centro-Gare, analisando desde a existência de edi cações reconhecidas como patrimônio cultural até as ações propostas e desenvolvidas dentro da iniciativa. A partir do conjunto de dados coletados, constatou-se que o patrimônio cultural é abordado de forma transversal e multifacetada, sendo um dos pilares do Distrito Criativo Centro-Gare, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Interação - Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão
Este artigo trata da cultura e arte urbana na Região Metropolitana de São Paulo. Aborda-se a construção de identidades, de territórios existenciais e de imaginários urbanos por meio do grafite como expressão de arte urbana no ABC Paulistas. São consideradas também culturas políticas e políticas culturais alternativas como produtos derivados deste processo. Desta forma, sujeitos e grupos ligados à arte urbana, com suas formas de expressão partem da ideia de que quanto maior o alcance, a complexidade, a multiplicidade das expressões de arte urbana, maiores são as possibilidades de reconfiguração identitária, de culturas políticas, e do próprio universo artístico e cultural, com destaque para as culturas juvenis, organizadas em redes plurais na cultura digital.
Revista Pós Ciências Sociais, 2017
A argumentação atenta para a disjunção estrutural estabelecida entre as ideias-valores autenticidade e criatividade, no campo das culturas populares. Examina as linhas sócio-históricas que deixam ver o desenho de uma dinâmica na qual os efeitos da diáspora negro-africana no Brasil, relativa ao regime da escravidão, informam a composição do campo das culturas populares, sendo este último definido pela maneira como a forma estética do popular se constitui a partir do drama ontológico e estrutural relativo à tensão entre a permanênciada autoridade comunal e a interferência intencionada das agências individuais.Focaliza o gênero “Desfile das Escolas de Samba” inscrito nesse campo social. Observa como contracenam os apelos continuados às matrizes afro-brasileiras do samba, que confeririam autenticidade aos fazeres lúdico-artísticos do evento-concurso festivo Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, e as ênfases postas nos conceitos de criatividade e inovação como núcleos semântico...
Capítulo do livro Território, Museus e Sociedade, 2018
2017
Conforme projeto, se realizou: 1.1. Reconhecer a vida cotidiana como representativa da sociabilidade da dinâmica urbana. 1.2. Investigar estruturas fisicas primarias que legitimam a vida citadina em suas as apropriacoes do espaco urbano. Problematizar e permitir revisar a tradicao interpretativa que separa o culto, o popular e o "massivo". 1.3. Informar o projeto - da arquitetura e da cidade - acerca da possibilidade de novas configuracoes e construcoes teoricas advindas da legitimacao da apropriacao do espaco urbano. Distinguir novos conceitos para o projeto. Conhecer um imaginario que o projeto erudito ainda nao incorporou. 1.4. Fazer a critica a praticas que questionam a tradicional separacao, no projeto, entre a autonomia da concepcao e o compromisso que incorpora uma experiencia previa de espaco. Revisar palavras e conceitos de um lexico que responde por projetos de transformacao e renovacao de arquiteturas e areas urbanas.
A produção histórico-espacial de um território “(re)urbanizado”: o Lago da Perucaba, Arapiraca-Alagoas-Brasil............................................, 2021
ABSTRACT: This work proposes considerations based on a historical-spatial description of the Lago da Perucaba territory, located in Arapiraca-Alagoas-Brazil. The objective of this work is to rescue and describe social and spatial processes that occurred in that location, linked to the production of urban space in its surroundings, observing ways of appropriation of space by social agents over time. Methods includes: qualitative research; literature review; documents review and field observations. KEY-WORDS: Urban space, Territory, Production and Appropriation, Lago da Perucaba, Arapiraca-AL-BR.
Ateliê Geográfico, 2008
A feira livre representa uma experiência peculiar de sociabilidade e de uso da rua, uma tradição urbana tornada obsoleta pela expansão do automóvel e do moderno varejo, mas que luta para persistir na paisagem urbana. Através da territorialidade popular das feiras livres, buscamos desenvolver uma reflexão ampliada acerca de algumas das tendências mais gerais da metrópole contemporânea, portadora das novas formas de acumulação e de condições de sobrevivência material, de afirmação cultural e de busca do exercício da cidadania.
Mestrado em Urbanismo V SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO "Cidades: temporalidades em confronto" Uma perspectiva comparada da história da cidade, do projeto urbanístico e da forma urbana. SESSÃO TEMÁTICA 6: TERRITÓRIOS, FRONTEIRAS E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO URBANA SOCIEDADE INFORMACIONAIS E TERRITORIALIDADE COORDENADORA: NOMA LACERDA (FAU-UFPE) Cidades: do lugar ao território Ester Limonad Profª Drª Depto Geografia Universidade Federal Fluminense "É neste espaço dialectizado (conflitual) que se realiza a reprodução das relações de produção.
Este artigo reflete sobre aspectos conceituais relacionados à cultura, suas implicações entre o erudito e o popular, segundo concepções de autores como Roque B. Laraia, Peter Burke, Nestor Garcia Canclini, entre outros. Discute manifestações simbólicas e estéticas da arte do grafite oriundo de espaços urbanos e marginais das grandes cidades e, gradativamente, reconhecida como arte pelas instituições culturais, ao mesmo tempo em que proporciona visibilidade aos grupos sociais marginalizados que a produzem, embora esses mesmos grupos questionem sua identidade cultural. Palavras-chave: Grafite. Cultura. Arte urbana. Arte contemporânea.
Caderno de Discussão do Centro de Pesquisas Sociossemióticas - CPS, n. 18, 2012
Em meio ao cinza paulistano, da poluição e do concreto, algumas áreas em particular se destacam: os territórios de cultura. Oásis culturais, tais territórios se distinguem, aos olhos do observador cauto, por três motivos: pela proximidade desses centros histórico/culturais, pela relativa horizontalidade desses prédios no plano da cidade e, como consequência desses dois primeiros pontos, o grande vão livre que se abre face a uma cidade que cresce incessantemente e cada vez mais rumo ao alto. Assim sendo, separamos quatro locais na cidade de São Paulo, os quais nomeamos de territórios de cultura. Entendemos pelo termo um verdadeiro aglomerado de apreensões estéticas, onde se pode conciliar diferentes atividades, estimulando o consumo cultural. Delimita-se assim, como corpus da pesquisa, os trajetos percorridos pelo visitante em cada um desses aglomerados culturais, considerando a apreensão pela ordem do sensível. Destaca-se que, para essa etapa da pesquisa, estaremos analisando de forma mais aprofundada somente o primeiro desses territórios demarcados, aquele relativo à região da Luz. Objetivamos analisar os percursos em cada um desses blocos culturais e os “sentidos sentidos” e aqueles construídos a partir da integração desses territórios de cultura, que tomamos como textos sincréticos, à vida na cidade e da cidade. Para tanto, adotaremos o referencial teórico da Semiótica Discursiva a partir do legado de A. J. Greimas, os postulados da Sociossemiótica de E. Landowski e as contribuiçõesde Jean-Marie Floch e A. C. de Oliveira à Semiótica Plástica. Esse estudo é parte constituinte do projeto temático de pesquisa coletiva intitulada “Práticas de vida e produção de sentido da metrópole São Paulo – regimes de visibilidade, regimes de interação e regimes de reescritura”, realizado pelo Centro de Pesquisas Sociossemióticas (CPS). Referência: BUORO, A. B.; VALENTE, J. A.; BOGO, M. B.; BARCELOS, M. C. V.; ALBUQUERQUE, M.; RUDGE, P. B. Territórios de cultura na cidade de São Paulo: interações e apreensões sensíveis. Caderno de Discussão do Centro de Pesquisas Sociossemióticas - CPS, n. 18, 2012.
Revista de História Regional, 2007
Resumo Este artigo discute a maneira como a cultura se expressa em territorialidades nas pequenas cidades, dando ênfase à discussão da pessoalidade como um dos elementos marcantes das relações sociais e práticas cotidianas desses espaços, atribuindo-lhe ...
Revista Brasileira de Estudos da Presença
Resumo: Propõe-se uma retomada da noção de ação cultural à luz dos deslocamentos e mutações pelos quais ela tem passado desde seu surgimento na França no século passado, lançando pistas para o exame dessas concepções no Brasil de hoje. Nessa ótica, será analisada a emergência da noção de ação artística, tendo em vista uma caracterização - necessariamente preliminar - desse campo. Serão abordadas as distinções entre as duas perspectivas, assim como as relações entre elas. Em comum, ambas envolvem uma construção simbólica e a instauração de espaços de encontro, desenvolvimento da autonomia e reflexão.
Caderno de Discussão do Centro de Pesquisas Sociossemióticas - CPS N. 19 Vol. 1, 2013
Dos mais de 1200 equipamentos culturais que existem hoje em São Paulo, dezenove foram selecionados, considerando a proximidade geográfica entre eles, e foram assim agrupados em quatro “territórios de culturas”: Luz, Jardim Europa, Av. Paulista e Ibirapuera. Entendido que tais territórios abrangem os prédios dos equipamentos culturais e seus arredores, investigamos além da existência de um possível diálogo entre esses equipamentos vizinhos as práticas que se dão dentro dos equipamentos e as práticas que se dão fora dos equipamentos, ou seja, em seus entornos. Dentro, nos equipamentos, temos a cultura dita institucionalizada: as exposições de arte, os saraus literários, os concertos musicais, as peças de teatro. Fora (na rua, no parque, na calçada) temos a cultura dita não-institucionalizada; são os comerciantes informais, as prostitutas, os sem-teto, os passantes, em suma: uma cidade em cena. A observação in loco foi feita ao longo de vários meses e considerou as transformações que ocorrem nos territórios ao longo dos diferentes momentos do dia. A presença dos equipamentos e as interações neles estabelecidas permitiu sistematizar como o espaço e os sujeitos se relacionam de modo a construir uma tipologia. Os territórios de culturas, enquanto configurações espaciais, mostraram-se constituídos pela convivência de grupos diferentes no mesmo espaço/tempo.
Os paradigmas do turismo dos anos 80 estão ultrapassados perante a emergência daquilo que se designou por «Turismo Criativo». As novas estratégias de regeneração urbana apontam para uma ligação e cooperação entre as ‘indústrias criativas’e o turismo. O novo turista procura experiências autênticas, que proporcionem desenvolvimento pessoal e aprendiagem. A existência de recursos culturais e de património histórico não são condições obrigatórias ao desenvolvimento deste tipo de turismo, e estabelecem a fronteira com o turismo cultural.A cooperação entre o turismo e as indústrias criativas nem sempre é fácil, dado que apresentam abordagens distintas e por vees conituantes dos mesmos recursos. As principais estratégias de desenvolvimento das comunidades criativas são aqui apresentadas, assim como, as fórmulas mais utiliadas para o desenvolvimento do «Turismo Criativo».
Coleção Museus, Memória e Cidadania, 2018
Diante do avanço e do fortalecimento do neoliberalismo em todo o mundo, não é possível discutir as estreitas relações entre território, museus e sociedade na contemporaneidade sem que se amplie o alcance do olhar e da análise. É preciso incorporar também a perspectiva dos que hoje lutam e resistem à precariedade imposta pelo sistema capitalista globalizado e ao modelo excludente da cidade-empresa/cidade-criativa disseminado com a vitória neoliberal das últimas décadas. A museologia social, nos termos como a praticamos e pensamos, escova o museu e a própria museologia a contrapelo, afirma a dignidade das classes populares, a potência dos povos indígenas e dos povos afro-brasileiros, a força dos movimentos feministas e LGBTI, a ecologia dos saberes e a mobilização dos afetos poéticos e políticos a favor da potência da vida. A museologia social, como aqui é compreendida, está inteiramente a serviço da vida. Fica o que significa.
Urdimento, 2022
Este artigo passou pelo Plagiarism Detection Software | iThenticate A Urdimento esta licenciada com: Licença de Atribuição Creative Commons-(CC BY 4.0) Cidades, espaços teatrais e experiências artísticas: uma introdução
Criar Educação, 2018
Este estudo procura resgatar a cultura ancestral indígena nas imagens da cidade na perspectiva da reconstrução da memória coletiva e a construção de uma linguagem significativa que possa contribuir para o fortalecimento da identidade de lugar. As ambiências urbanas relacionam-se aos espaços construídos e habitados da cidade, cujos mais significativos acredita-se que sejam os públicos, como os parques e as praças. O locus da pesquisa foi o maior e o mais frequentado parque de uma cidade do sul do Brasil. A pesquisa foi na modalidade qualitativa. Os aportes teóricos foram dados pela Psicologia Ambiental, Design Social e arqueologia o que originou uma proposta de mobiliário urbano.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.