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2021, REVICE
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.37464…
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Resumo: O presente ensaio, redigido para a REVICE, busca revisitar questões centrais da Teoria do Estado, especialmente aquelas que se referem ao poder e à necessidade de dividílo para garantir a liberdade. As técnicas horizontais e verticais de separação de poderes surgem como instâncias necessárias ao Estado de Direito. O federalismo é investigado, criticado e repensado à luz da experiência brasileira, da tradição mineira e do contraponto a ele oferecido pelo municipalismo, mas se afirma como técnica intimamente conexa à liberdade, à democracia e ao desenvolvimento político. Abstract: The present essay, prepared for REVICE, intend to revisit centrical questions of the Theory of the State, especially those that refers to power and to the need to divide it to guarantee freedom. Horizontal and vertical separation of powers techniques arise as necessary stages to the Rechtstaat. Federalism is investigated, criticised and rethinked under the light of Brazilian experience, Minas Gerais tradition and the counterpoint offered by the municipalism, but it is affirmed as a technique intimately connected to freedom, democracy and political development. Resumen El presente ensayo, redactado para REVICE, busca revisitar cuestiones céntricas de la Teoría del Estado, especialmente aquellas que se refieren al poder y a la necesidad de dividirlo para garantizar la libertad. Las técnicas horizontales y verticales de separación de poderes surgen como etapas necesarias al Estado de Derecho. El federalismo es investigado, criticado y replanteado a la luz de la experiencia brasileña, de la tradición de Minas Gerais y del contrapunto a él ofertado por el municipalismo, pero se afirma como técnica íntimamente conexa a la libertad, a la democracia y al desarrollo político.
2007
A análise do poder local hoje, em especial dos municípios do interior do país, passa pela discussão dos temas do federalismo, descentralização e democracia, como processos fundamentais para o entendimento da reforma do Estado no Brasil, que teve e tem na descentralização seu locus fundamental. O país tem hoje 5.527 municípios, dos quais 1.327 foram criados a partir de 1989, sendo que a metade deles tem menos de 5 mil habitantes.
Textos e Debates, 2012
O artigo analisa a discussão teórica que existe na literatura da Economia Política e a Ciência Política sobre as relações entre federalismo e economia nas democracias. O objetivo do texto é apresentar o conceito de federalismo preservador de mercado, desenvolvido a partir da década de 80. Para cumprir este objetivo apresentam-se as contribuições dos principais teóricos do federalismo fiscal, como Richard e Peggy Musgrave. Também analisa-se a contribuição da Teoria da Escolha Social de James Buchanam e GordonTullock
Culturas Jurídicas, 2019
RESUMO: o artigo que se segue tem como objetivo fazer uma defesa da autonomia universitária como norma constitutiva da democracia brasileira estabelecida com a Constituição de 1988. Para tanto, buscar-se-á demonstrar as conexões entre o sentido da autonomia universitária, a preservação da democracia e a garantia do federalismo. O método utilizado parte dos recentes ataques às universidades públicas brasileiras, comparando-o ao cenário internacional de ascensão autoritária. A autonomia financeira aparece como peça essencial: mostraremos que os recentes cortes orçamentários implicam em violação à lei e à Constituição de 1988. Os resultados de pesquisa indicam que restrições à autonomia universitária estão conectadas com políticas autoritárias. Conclui-se pela necessidade de um urgente resgate normativo da autonomia universitária no Brasil. ABSTRACT: the aim of this article is to argue for the claim that university autonomy is a constitutive norm of the Brazilian democracy, authoritatively settled by the Constitution of 1988. For such endeavor, the article demonstrates the connections between the meaning of university autonomy, the preservation of democracy and the guarantee of federalism. The methodology makes reference to the recent attacks on Brazilian public universities, comparing them to the international scenario of authoritarian rise. Financial autonomy appears as a key element: we will show that recent budgetary cuts amount to a breach of law and of the Constitution of 1988. The research results show that restrictions to university autonomy are connected to authoritarian politics. The conclusion is for the necessity of an urgent normative recovery of university autonomy in Brazil.
Novos Estudos Jurídicos, 2009
SUMÁRIO: Introdução; 1. Federalismo em perspectiva; 2. Democracia como valor do federalismo atual; 3. A superação do discurso; Considerações Finais; Referências RESUMO-O federalismo consolidou-se ao conseguir estabilizar o Estado em unidade sem, contudo, centralizar as decisões políticas. Esse objetivo foi realizado com a descentralização estatal e o reconhecimento da autonomia dos entes que passaram a compor sua estrutura. Com o amadurecimento da democracia, regime de governo quase unânime no mundo, o federalismo depara-se com novas contingências que reclamam adaptações quanto à sua finalidade. Nesse contexto, na tentativa de propor uma nova semântica ao federalismo brasileiro, afirma-se, após estudo bibliográfico, o caráter instrumental e imprescindível do federalismo para realizar as exigências da democracia atual.
1996
0 presente trabalho estuda a relação entre a forma de Estado Federal introduzida no Brasil pela Constituição de 1891 e a prática politica que se desenvolveu no periodo histórico denominado "Primeira República". Analisa o tema com ênfase em três aspectos verificados no período estudado: a) a relação entre a politica regional e a Federação; b) o fenômeno do coronelismo e sua importância para a chamada "Politica dos Governadores"; c) a participação dos militares na vida politica do Brasil.
SUMÁRIO: Introdução: democracia e constitucionalismo; I -Democracia: da antigüidade à idade contemporânea; II -Federalismo e democracia; III -Parâmetros para a definição das competências federativas; a) Predominância do interesse (abrangência dos efeitos); b) As atribuições expressas de competência como "presunções relativas"; c) Competências legislativas decorrentes de competências materiais; d) Conflitos entre competências legislativas; e) Conflitos envolvendo competências materiais; Conclusão; Referências bibliográficas.
Ontem, Os Códigos! Hoje, As Constituições - Homenagem a Paulo Bonavides. São Paulo: Malheiros, 2016., 2016
Os Estados Federais estão presentes em todos os continentes. Entretanto, várias federações vêm passando por um preocupante processo contínuo de centralização. O Brasil é um deles. E os três poderes, sem exceção, têm contribuído para isso. . A história constitucional do país apresenta momentos de tensão e distensão entre os entes federados, tendo sido a centralização manejada, com frequência, para justificar uma organização estatal comum e permitir a modernização da sociedade e a racionalidade das ações estatais. É preciso pensar se não estamos indo, agora, longe demais. O Estado é, e deve ser, antes de tudo, uma associação política entre cidadãos livres e iguais. Sendo assim, quanto mais próximo está o cidadão do poder, mais ativa se apresenta a cidadania. O Brasil de hoje parece estar se esquecendo desta lição.
RESUMO: Diante da trajetória do Brasil em torno da democracia, a federalização é um dos pontos polêmicos a ser analisado, uma vez que os estados e municípios, apesar de executarem as políticas públicas, estas são legisladas exclusivamente pela União. Dessa forma, o presente ensaio tem como objetivo apresentar os níveis de autonomia do Estado, evidenciando que o federalismo, ao contrário do modelo norte-americano, não ocorre de fato, havendo uma nítida divisão de poderes onde os estados e municípios são limitados no que concerne às decisões sobrevindas da União em torno das políticas públicas. Para tanto, serão analisados a trajetória da democracia no Brasil, o modelo de federalismo utilizado no país e as consequências para a execução das políticas públicas. O estudo foi pautado no método indutivo através de pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa, tendo por base a pesquisa bibliográfica, especialmente nos textos de Marta Arretche sobre o assunto em questão, uma vez que a mesma trata do federalismo e democracia no Brasil em várias obras. A relevância do presente ensaio dá-se no fato de que o modelo da divisão dos poderes no Brasil pode dar margem à decisões referentes às políticas públicas apenas centralizadas nos interesses levantados por partidos políticos, e não nas reais necessidades dos estados e municípios. Concluímos finalmente que o federalismo existe de forma diferenciada no Brasil, uma vez que a União tem toda autonomia para legislar sobre as políticas sociais, cabendo aos estados e municípios tão somente a execução das mesmas. PALAVRAS-CHAVE: Políticas Públicas. Constituição Federal. Democracia. INTRODUÇÃO Desde os primórdios da democracia no Brasil, esta mostrou-se excludente, favorecendo apenas as minorias, que eram os senhores letrados e manipuladores da máquina pública, chamados de homens bons. A escravidão por muito tempo foi uma realidade no país, e além disso, as mulheres e iletrados por muito tempo foram excluídos do processos decisórios. Muitas lutas populares foram traçadas para que atualmente a democracia tivesse uma visão menos distorcida diante de passado que remete apenas a tal regime de forma nominal. Porém, vale salientar que grandes ainda são os desafios
Federalismo e democracia: reflexões contemporâneas, 2023
A coletânea apresenta textos que analisam as diferentes interações entre democracia e federalismo no contexto brasileiro. São discutidos alguns dos erros estruturais nos quais o federalismo incorre, assim como algumas das fragilidades institucionais entre os poderes e órgãos do Estado, em todos os níveis da federação e nas relações entre os entes federativos, que caracterizam nossa democracia.
2012
Este artigo visa comparar as causas histórico-políticas que levaram à criação e à sedimentação dos sistemas federativos no Brasil e nos EUA, assim como suas características e suas diferenças, que culminaram em consequências diversas para a realidade política, econômica, jurídica e social dos dois países. Utilizando-se do método comparativo, muito comum nos estudos de política internacional, o artigo conclui que o sistema federativo tem sido mais exitoso nos EUA do que no Brasil, o que é resultado do seu processo de formação em cada um dos países e do envolvimento dos diferentes atores em cada um deles, como a sociedade civil, mais organizada, por meio das publicações dos Federalistas, nos EUA.
Revista de Políticas Públicas
Em países federativos e com altas desigualdades socioeconômicas regionais, o debate sobre a descentralização territorial é central no que diz respeito à implementação de políticas públicas. Com o objetivo de contextualizar os governos estaduais dentro do pacto federativo brasileiro em termos de competências, distribuição de recursos e autonomia decisória, este artigo faz uma revisão das relações interfederativas e da descentralização territorial desde a Constituição Federal de 1988. A revisão é feita com base em trabalhos de estudiosos do tema no Brasil. Entende-se que, ao olhar para essas questões é possível compreender a construção estrutural das potencialidades e impasses dos governos estaduais para além de suas particularidades recentes
O estudo do tema Federalismo e Relações Internacionais volta-se à participação de Governos Não Centrais (GNCs) – tais como Estados Membros, cantões, Länder, províncias – de Federações, na arena internacional, propondo uma análise e revisão da concepção que limita a participação destes atores nas Relações Internacionais, considerando-as competência exclusiva do Governo Federal. Com o estudo, descobriu-se que em várias Federações podem ser encontrados exemplos dessa participação, em especial naquelas mais democráticas. Também foram visualizados mais vantagens do que prejuízos – reais e potenciais – relativos à inserção internacional de GNCs. O fenômeno ainda é novo no Brasil mas tem evoluído com bastante energia desde o advento da Constituição Federal de 1988.
Deleted Journal, 2023
Resumo: Este trabalho procura refletir o papel do federalismo cooperativo na democracia moderna, proporcionando uma alternativa eficaz para aproximar o poder do povo e garantir uma democracia plena diante dos desafios contemporâneos, cuja descentralização é vista como um pilar fundamental para promover a participação democrática. Nesse contexto estatal democrático, o planejamento tributário estatal assume papel relevante para garantir as fontes de financiamento (como os repasses federais) necessárias à implementação das políticas públicas. Assim, à luz da "Teoria da Katchanga", objetiva-se analisar como a falta de limites nas disputas por recursos fiscais e a volatilidade jurisprudencial estão diretamente ligadas, sob a égide de um federalismo contraproducente, às interpretações subjetivas dos magistrados, à insegurança jurídica e à ameaça à democracia. Busca-se, com isso, examinar se o arquétipo decisório do Poder Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF), fortalece o Estado Democrático de Direito ou se gera um federalismo às avessas. Portanto, é fundamental discutir a questão do subjetivismo e do uso de argumentos não-jurídicos que comprometem o pacto federativo, levando a distribuições inconsistentes e instáveis de receitas. Isso exige uma análise mais aprofundada no contexto do federalismo fiscal cooperativo, tendo em vista que a arrecadação fiscal do Distrito Federal, por exemplo, denota implicações tributárias relevantes que refletem o funcionamento coerente do ordenamento. Para tanto, a metodologia adotada segue uma abordagem, incialmente, hipotético-dedutiva (base normativa, doutrinária e jurisprudencial) e, ao final, empírica, com as considerações críticas sobre a exposição delineada e o desfecho proposto para melhoria.
O presente trabalho objetiva debater a desproporcionalidade da Câmara Alta brasileira enquanto representante de minorias federativas. O Bicameralismo justifica-se, dentre outros aspectos, enquanto mecanismo institucional compensatório através enrijecimento do sistema de pesos e contrapesos, partindo da perspectiva de atender os interesses regionais. Ou seja, a existência do Senado sustenta-se ante sua necessidade de representar simetricamente os Estados. A problemática em questão diz respeito a necessidade de análise das características temáticas e de abrangência das proposições legislativas enquanto uma das ferramentas de compreensão das atribuições da instituição senatorial, partindo da observação desta prerrogativa de representação estadual. Neste sentido, metodologicamente, o artigo divide-se em duas partes: para além do debate acadêmico sobre o tema, será também apresentado concisamente um recorte analítico sobre a produção legislativa no Senado Federal, no âmbito das 51º e 52º legislaturas.
Desde as primeiras abordagem a um Estados Unidos da Europa que se pretende, pelos seus pais fundadores, que a Europa se torne uma Federação. Terá a Europa instrumentos para tal? No ambito dessa questão desenvolvi o meu trabalho final de curso. Possívelmente algumas questões ficaram por levantar, mas infelizmente esse trabalho não pôde ser mais desenvolvido.
Historia Unisinos, 2010
Resumo. No evento dos 120 anos da República no Brasil, trabalha-se com as discussões sobre a República e o Federalismo a partir do contexto do Estado do Rio Grande do Sul e, especialmente da fi gura do fronteiriço Gaspar Silveira Martins, como um defensor do parlamentarismo e do federalismo com perspectiva diferente do castilhismo. Além disso, sua defesa da imigração europeia fez com que, em sua homenagem, fosse dado o seu nome à Quarta Colônia Imperial de Imigração Italiana do Rio Grande do Sul. Com esta perspectiva, analisa-se a temática do federalismo, da república e da fronteira no período de implantação da República no Brasil, com destaque para a atuação política de Gaspar Silveira Martins.
Dialética eBooks, 2021
Um entendimento de república em O federalista [manuscrito] : república antes que democracia / Maxwel Assis Carvalho.-2014. 170 f.
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