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2021
A presente pesquisa tem como objeto de estudo as mat?rias de jornais pol?ticos publicadas pela imprensa em Diamantina, Estado de Minas Gerais, sobre a escravid?o e aboli??o no per?odo de 1860 a 1888. Foram abordadas as perspectivas pol?ticas de grupos liberais e conservadores, mediante uma leitura discursiva das seguintes fontes jornal?sticas: O Jequitinhonha (1860- 1873), Monitor do Norte (1874-1879), 17? Districto (1885-1886) e Sete de Setembro (1887- 1888). Buscou-se compreender a participa??o pol?tica da imprensa e seus posicionamentos frente ao dilema estabelecido entre o direito de liberdade e o direito ? propriedade, bem como as diferentes posi??es adotadas por cada grupo pol?tico, reveladoras de variados projetos para alcance do progresso local e da manuten??o da economia. Ao delimitar a pauta da escravid?o que constituiu diversas camadas da sociedade, verificou-se a presen?a de discursos antiescravistas na cidade desde a d?cada de 1860, que propunham projetos de industriali...
This thesis aimed to study the well-known theme of black slavery in the light of the NIE-New Institutional Economicsimportant theoretical reference for understanding the processes of economic, social and political change. The period was the end of captivity and the main source, O Guaripocaba, a small newspaper from Bragança Paulista, also a small city in São Paulo. Both the Local Press in Brazil and the NIE have been little explored by historiography and as slavery is an institution, the cited theoretical reference is important to understand its extinction.
Revista História em Curso, 2022
O artigo apresenta alguns dos principais discursos políticos sobre o processo de abolição gradual da escravidão no Brasil, a partir dos prenúncios em jornais impressos em Diamantina, interior da província de Minas Gerais, nos anos de 1860 a 1887. Objetivou a diversidade do pensamento político no período supracitado, portanto, elegeu-se imprensas cujo viés ideológico era distinto, a saber: grupo liberal e grupo conservador. Nessa ordem, as leituras do O Jequitinhonha (1860-1873) e do Sete de Setembro (1887-1888) se deram a partir dos termos buscados “escravidão” e “abolição”. Desse modo, foi possível acompanhar os discursos empreendidos nessas imprensas sobre os processos que culminariam na abolição da escravidão, em 1888, e seus efeitos para a cidade como, também, para o Império.
2000
AGRADECIMENTOS No seu retorno, após o grave acidente com o Herbert Vianna, o conjunto Os Paralamas do Sucesso (que eu ouço desde meus tempos de adolescência) incluiu uma canção que dava título ao álbum, "Longo Caminho" (2002). Assim como eles, eu posso dizer que "foi um longo caminho até aqui", e que "já não sou mais quem era antes". A história desta pesquisa começou quando comecei a trabalhar em Diamantina com os jornais, com os quais havia entrado em contato nas minhas pesquisas sobre Juiz de Fora. Já lá se vão uns dez anos-tempo cheio de percalços, desvios, problemas, mas também aventuras, descobertas e amadurecimento. O melhor é que, diferente da letra da música, não preciso dizer "eu vivo tão só". Pelo contrário, ao longo desse tempo, tive a graça de conhecer novas pessoas e regiões, e de aprofundar as relações com aquelas já conhecidas. Todas, de alguma forma, contribuíram para que o projeto se transformasse neste texto. Algumas, pessoas e instituições, precisam ser destacadas, pela importância que assumiram na minha vida e no desenrolar desta experiência acadêmica. Outras, que permanecem anônimas, lembro com gratidão.
O presente artigo tem como principal objetivo um breve exame dos usos da imprensa como arma contra a escravidão por parte de militantes abolicionistas na década de 1880. Em um cenário conturbado e deveras complexo, a imprensa teve um papel central dentro da campanha abolicionista, constituindo-se como um dos principais "palanques" utilizados por aqueles que desejavam o fim da escravidão, fosse gradual ou imediata e sem indenização. Intentamos nesse texto identificar como os abolicionistas que atuaram no Rio de Janeiro, a Corte Imperial, e seus "colegas" da antiga capital de Minas Gerais, Ouro Preto, utilizaram a imprensa como portavoz de seus reclames pela abolição, analisando a forma como construíram sua prática discursiva, além dos embates travados entre eles mesmos nas páginas dos jornais. Palavras-chaves: Abolicionismos, imprensa, retórica.
Resumo Este artigo conta a história de uma comunidade de escravos quilombolas que viveu durante a década de 1860 nos arredores de Diamantina, Minas Gerais. Através da análise de processos criminais, demonstramos como as relações de reciprocidade estabelecidas en-tre quilombolas e a população despossuída de Diamantina, incluindo escravos, explicam a longevidade do quilombo durante uma época de intenso combate ao protesto escravo. Argumentamos que este grupo de homens e mulheres escravos e libertos era parte fundamental da economia informal que garantia tanto a sobrevivência do povo pobre do sertão mineiro, quanto a continuidade da luta dos escravos por sua liberdade. Abstract This essay tells the story of a community of runaway slaves who lived nearby the city of Diamantina, Minas Gerais, during the 1860s. Through the analysis of criminal records, this essay shows how the mutual support established between quilombolas and the Diamantina's most disenfranchised working class, including slaves, allowed for the long-term survival of their maroon community despite intense repression of slave protest. It ultimately argues that this group of enslaved and freed men and women maintained the local informal economy alive, and ensured both the livelihood of the rural poor and the continuity of the slaves' quest for freedom.
10 Domingo, dia 13: O underground abolicionista, a tecnologia de ponta e a conquista da liberdade -Eduardo Silva 29 CAPÍTULO I -O FIM DO TRÁFICO E A EXPERIÊNCIA ESCRAVA 38 Outras dimensões do Infame Comércio͗ Ɛ ƉĞƌƐƉĞĐƟ|ĂƐ ĚĞ ůŝďĞƌĚĂĚĞ ŶŽ ĐŽŶƚĞdžƚŽ ĚĂ ŝůĞŐĂůŝnjĂĕĆŽ ĚŽ ƚƌĄĮĐŽ ĚĞ ĂĨƌŝĐĂŶŽƐ Ͳ Thiago Campos Pessoa Lourenço (UFF) 39 ůĞŝ ĚĞ ϭϴϯϭ͗ ĚĞďĂƚĞƐ Ğ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ ĚŽƐ ĞƐĐƌĂ|ŽƐ ĂĨƌŝĐĂŶŽƐ -Flávia Campany do Amaral (UFF) 57 KƐ ĂĨƌŝĐĂŶŽƐ ůŝ|ƌĞƐ ŶĂ ĂƐĂ ĚĞ ŽƌƌĞĕĆŽ͗ ƚƌĂďĂůŚŽ Ğ ĞƐĐƌĂ|ŝĚĆŽ como eixo de pesquisa -Gustavo Pinto de Sousa (UERJ) 67 ŽŶŇŝƚŽƐ Ğ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ƐŽĐŝĂŝƐ Ğŵ ƚŽƌŶŽ ĚĂ ůŝďĞƌĚĂĚĞ͗ ĨĂŵşůŝĂƐ ĞƐĐƌĂ|ĂƐ Ğŵ DĂŶŐĂƌĂƟďĂ ŶŽ ƐĠĐƵůŽ y/y Ͳ DĂŶŽĞů ĂƟƐƚĂ ĚŽ WƌĂĚŽ :ƵŶŝŽƌ ;h&&Ϳ 76 ĞĐŽŶŽŵŝĂ ă ŵĂƌŐĞŵ ĚŽ sĂůĞ ĚŽ WĂƌĂşďĂ͗ Ž ƉĂƉĞů ĚĂ ĐĂĐŚĂĕĂ ŶŽ ůŝƚŽƌĂů ƐƵů ŇƵŵŝŶĞŶƐĞ ʹ ƐĠĐƵůŽ y/y Ͳ Camila Moraes Marques (UFF) 95 Os usos sociais das leis de 1761 e 1773: Negociação e resistência ŶĂ ƐĞŐƵŶĚĂ ŵĞƚĂĚĞ ĚŽ ƐĠĐƵůŽ ys/// ʹ ƌĂƐŝů ĐŽůŽŶŝĂů Ͳ Ana Carolina Teixeira Crispin (UFF) 107 CAPÍTULO II -PROJETOS DE LIBERDADE 127 &ĂŵşůŝĂƐ ŶĞŐƌĂƐ͗ ^ĂŶƚĂ DĂƌŝĂ͕ ƐĠĐƵůŽ y/y Ͳ >ĞơĐŝĂ ĂƟƐƚĞůůĂ ^ŝů|ĞŝƌĂ Guterres (UFRJ) 128 WĂƚĞƌŶĂůŝƐŵŽ Ğ >ŝďĞƌĚĂĚĞ ŶŽ ŶŽƌƚĞ ĚĞ DŝŶĂƐ 'ĞƌĂŝƐ KŝƚŽĐĞŶƟƐƚĂ -Rodrigo Castro Rezende (UFF) 143 'ĞƐƚĆŽ ƉŽƉƵůĂĐŝŽŶĂů Ğ ĐŽŶŇŝƚŽ ŶŽ ŽŝƚŽĐĞŶƚŽƐ͗ Ž ƌĞĐĞŶƐĞĂŵĞŶƚŽ ĨƌƵƐƚƌĂĚŽ Ğŵ ϭϴϱϮ Ͳ Renata Franco Saavedra (UNIRIO) 164 ŶƚƌĞ Ă ĞƐĐƌĂ|ŝĚĆŽ Ğ Ă ůŝďĞƌĚĂĚĞ͗ ĐĂƐŽƐ ĚĂ ĨƌŽŶƚĞŝƌĂ ƐƵů ĚŽ ƌĂƐŝů Ğ ƐĞƵ ŝŵƉĂĐƚŽ ŶĂƐ ƌĞůĂĕƁĞƐ ĚŝƉůŽŵĄƟĐĂƐ ĐŽŵ Ž ƐƚĂĚŽ KƌŝĞŶƚĂů (1842-1858) -Rachel da Silveira Caé (UNIRIO) 178 ͞ZĞŵĞƚŽ ƉĂƌĂ Ă ŽƌƚĞ ŽƐ ƉƌĞƚŽƐ ƉŽƌ ĂĐŚĂƌ ƉĞƌŝŐŽƐĂ Ă ĐŽŶƐĞƌ|ĂĕĆŽ ĚĞůĞƐ ŶĂ WƌŽ|şŶĐŝĂ͗͟ dƌĂũĞƚſƌŝĂƐ ĚĞ ůŝďĞƌƚŽƐ ƉĞůĂ 'ƵĞƌƌĂ ;ZĞ|ŽůƵĕĆŽ &ĂƌƌŽƵƉŝůŚĂ͕ ƐĠĐ͘ y/yͿ Ͳ Daniela Vallandro de Carvalho (UFRJ) 193 >ŝďĞƌĚĂĚĞƐ Ğŵ ŵŽ|ŝŵĞŶƚŽ͘ Ɛ ĚŝƐƉƵƚĂƐ Ğŵ ƚŽƌŶŽ ĚĂ ůŝďĞƌĚĂĚĞ (São Paulo, 1886-1889) -Matheus Serva Pereira (UFF) 210 CAPÍTULO III -PROJETOS ABOLICIONISTAS 236 ĂďŽůŝĕĆŽ ĚĂ ĞƐĐƌĂ|ŝĚĆŽ ƐŽď ŽƵƚƌŽ ƉƌŝƐŵĂ͗ ŽƐ ƉƌŽũĞƚŽƐ ĚĞ ƌĞĨŽƌŵĂ ŶĂ ŝŵƉƌĞŶƐĂ ĞƐƉşƌŝƚĂ ĚĂ ŽƌƚĞ͕ ϭϴϴϭͲϭϴϴϴ -Daniel Simões do Valle (UFF) 237 /ŶƚĞůĞĐƚƵĂŝƐ͕ ĞƐĐƌĂ|ŝĚĆŽ Ğ ůŝďĞƌĚĂĚĞ Ğŵ ^ĆŽ :ŽĆŽ ĚĞůͲZĞŝ ŶŽ ĮŶĂů ĚŽ ƐĠĐƵůŽ y/y -Denílson de Cássio Silva (UFF) 257 Entre amantes da ordem e candidatos a revolucionários: escravidão, liberdade e abolicionismos na imprensa mineira da ƷůƟŵĂ ĚĠĐĂĚĂ ĚĂ ĞƐĐƌĂ|ŝĚĆŽ Ͳ Luiz Gustavo Santos Cota (UFF) 281 "Aqui abro-lhe os braços da liberdade": os rumos abolicionistas no Amazonas Imperial -Provino Pozza Neto (UFA) 302 ŽŶĚĞŶĂĚŽ ƉĞůĂ ĐŽƌ͗ Ž ƉƌĞĐŽŶĐĞŝƚŽ ƌĂĐŝĂů ŶŽ ƌĂƐŝů ĚĞ :ŽƐĠ ĚŽ WĂƚƌŽĐşŶŝŽ Ͳ Rita de Cássia Azevedo Ferreira de Vasconcelos (UFF) 321 CAPÍTULO IV -PÓS-ABOLIÇÃO: A LIBERDADE EM JOGO 338 hŵĂ ŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞ ŝŵƉŽƐƚĂ ƉĞůĂ ďŽůŝĕĆŽ͗ ĂůŐƵŵĂƐ ƌĞŇĞdžƁĞƐ ƐŽďƌĞ ĂƐ ƚĞŶƚĂƟ|ĂƐ ĚĞ ƌĞŐƵůĂŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚŽ ƚƌĂďĂůŚŽ ĚŽŵĠƐƟĐŽ na cidade do Rio de Janeiro -Flavia Fernandes de Souza (UERJ) 339 ͞WƌĞĐŝƐĂͲƐĞ ĚĞ Ƶŵ ƉĞƋƵĞŶŽ͗͟ ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ͕ ĐŽŶŇŝƚŽ Ğ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂ ĚĞ |ŝĚĂ ĚĂ ŵĆŽͲĚĞͲŽďƌĂ ŝŶĨĂƟů ŶĞŐƌĂ ŶŽ ƉſƐͲĂďŽůŝĕĆŽ ŶŽ ZŝŽ ĚĞ Janeiro (1888-1927) -Aline Mendes Soares (UFRRJ) 362 Wh Z/ >/d/Z EK WM^Ͳ K>/ K Ͳ Ɛ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĕƁĞƐ econômicas em Resende -RJ (1888-1940) -Maria Fernanda de Kůŝ|ĞŝƌĂ ŽƵƟŶŚŽ ZŽĚƌŝŐƵĞƐ ;h&Z:Ϳ 376 &ŽůŝĂ ĚĞ ZĞŝƐ͕ Ă DĞƚĄĨŽƌĂ ĚĂ DŝŐƌĂĕĆŽ͗ &ŽůŝĂ ĚĞ ZĞŝƐ Ğ Ă ŵŝŐƌĂĕĆŽ ĚĞ ƉƌĞƚŽƐ Ğ ƉĂƌĚŽƐ ŶŽ ƉſƐͲĂďŽůŝĕĆŽ ͲsĂůĞ ĚŽ WĂƌĂşďĂ Ğ ĂŝdžĂĚĂ Fluminense (1888-1940) -Carlos Eduardo C. da Costa (UFRRJ) 391 ŚĞƌĂŶĕĂ ĚĞ DĂŶŽĞů /ŶĄĐŝŽ͗ ƐŽďƌĞ Ă ůſŐŝĐĂ ĚĂ ƐƵĐĞƐƐĆŽ camponesa no pós-abolição -Rodrigo de Azevedo Weimer (UFF) 414 CAPÍTULO V -FESTAS DA LIBERDADE E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO 430 KƐ ƌĞŐŝƐƚƌŽƐ ŝĐŽŶŽŐƌĄĮĐŽƐ ĚĂƐ ĨĞƐƚĂƐ ĚĂ ĂďŽůŝĕĆŽ Ͳ Renata Figueiredo Moraes (PUC-Rio) 431 ͞ŝĂďŽƐ ƚůąŶƟĐŽƐ͗͟ ĂďŽůŝĕĆŽ͕ ĐƌŝŽƵůŝnjĂĕĆŽ Ğ ƌĂĐŝĂůŝnjĂĕĆŽ Ğŵ ĐĂƌŶĂ|ĂŝƐ ĚĂ ĚĠĐĂĚĂ ĚĞ ϭϴϴϬ Ͳ Eric Brasil Nepomuceno (UFF) 450 hŵ ĐŽŶĨƌŽŶƚŽ ůŝƚĞƌĄƌŝŽ͗ ĂďŽůŝĕĆŽ Ğ ĐŝĚĂĚĂŶŝĂ ŶĞŐƌĂ ŶĂ ĮĐĕĆŽ ďĂŝĂŶĂ ĚĂ WƌŝŵĞŝƌĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ͘ Ͳ Marcelo Souza Oliveira (UFBA) 469 YƵŝůŽŵďŽƐ Θ ƋƵŝůŽŵďŽůĂƐ͕ ŚŽũĞ͗ ƐŽďƌĞ Ă ƌĞĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞŝƚŽƐ ƉĂƌĂ Ž ĞŶƐŝŶŽ ĚĂ ŚŝƐƚſƌŝĂ Ͳ Ana Maria Reis de Faria (PUC-Rio) 489 ͞KƐ ƉƌĞƚŽƐ ĚŽƐ ƌĞ|ĞƐ ƉĞƌŵĂŶĞĐĞƌĂŵ ŶĂƐ ĨĂnjĞŶĚĂƐ͟ ʹ /ůŚĂ ĚĂ Marambaia no pós-abolição -Daniela Yabeta (UFF) 501 WŽůşƟĐĂƐ WĂƚƌŝŵŽŶŝĂŝƐ Ğ Ž ͚:ŽŶŐŽ ŶŽ ^ƵĚĞƐƚĞ͛͗ Ă ŵĞŵſƌŝĂ ĚĂ escravidão em lutas contemporâneas -Luana da Silva Oliveira (UFF) 510 * Doutorando em História Social pela UFF. Bolsista do CNPq. 1 A atualidade. Ouro Preto, 04 de outubro de 1881. SIA-APM. 282 :: ĂŵŝŶŚŽƐ ĚĂ >ŝďĞƌĚĂĚĞ͗ ,ŝƐƚſƌŝĂƐ ĚĂ ďŽůŝĕĆŽ Ğ ĚŽ WſƐͲ ďŽůŝĕĆŽ ŶŽ ƌĂƐŝů :: 7 D , K͕ ,ƵŵďĞƌƚŽ͘ ͞/ŵƉƌĞŶƐĂ ĂďŽůŝĐŝŽŶŝƐƚĂ Ğ ĐĞŶƐƵƌĂ ŶŽ /ŵƉĠƌŝŽ ĚŽ ƌĂƐŝů͕͟ ŝŶ >^^ ͕ Mônica Leite; e FONSECA, Silvia C. P. de Brito (orgs.). Entre a monarquia e a república: imprensa, ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ƉŽůşƟĐŽ Ğ ŚŝƐƚŽƌŝŽŐƌĂĮĂ. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2008, p. 260. 8 Idem, ibidem, p. 250. 9 /ĚĞŵ͘ ͞:ŽĂƋƵŝŵ EĂďƵĐŽ͗ ƉĂƚĞƌŶĂůŝƐŵŽ Ğ ƌĞĨŽƌŵŝƐŵŽ ŶĂ ĐĂŵƉĂŶŚĂ ĂďŽůŝĐŝŽŶŝƐƚĂ͕͟ ŝŶ Revis-ƚĂ ĚŽ /ŶƐƟƚƵƚŽ ,ŝƐƚſƌŝĐŽ Ğ 'ĞŽŐƌĄĮĐŽ ƌĂƐŝůĞŝƌŽ͘ ZŝŽ ĚĞ :ĂŶĞŝƌŽ͕ Ă͘ ϭϲϭ͕ Ŷ͘ ϰϬϲ͕ ƉƉ͘ ϭͲϮϱϴ͕ ũĂŶͬ͘ŵĂƌ͘ 2000, pp.46-47.
2000
A presente dissertação analisa o debate público em torno do tráfico negreiro e da escravidão, ocorrido na imprensa do Rio de Janeiro entre 1822 (quando foi fundado o Império do Brasil) e 1850 (momento em que o fim do tráfico negreiro foi decretado pela Lei Eusébio de Queirós). O corpus documental, portanto, é formado por todos os periódicos políticos e por alguns panfletos publicados na cidade do Rio de Janeiro durante o período supracitado. Os documentos foram lidos sob as considerações de algumas vertentes da história atlântica, da história social e da história política. Com elas, objetiva-se demonstrar que a imprensa foi um locus privilegiado para o desenvolvimento do debate público a respeito do tráfico negreiro no Império do Brasil.
Revista Faces de Clio, 2020
A presente análise pretende investigar a configuração político-doutrinária da imprensa periódica da província de Minas Gerais na década de 1860. Para isso, realizou-se, em primeiro lugar, algumas considerações terminológicas e metodológicas. E, em segundo lugar, utilizou-se do levantamento feito por José Pedro Xavier da Veiga sobre a imprensa mineira do século XIX em correlação com o levantamento feito a partir dos acervos digitais da Biblioteca Nacional e do Arquivo Público Mineiro, para verificar a quais doutrinas político-partidários se inscreviam os periódicos mineiros dos anos 1860.
Cadernos De Pesquisa Do Cdhis, 2011
Este artigo conta a história de uma comunidade de escravos quilombolas que viveu durante a década de 1860 nos arredores de Diamantina, Minas Gerais. Através da análise de processos criminais, demonstramos como as relações de reciprocidade estabelecidas entre quilombolas e a população despossuída de Diamantina, incluindo escravos, explicam a longevidade do quilombo durante uma época de intenso combate ao protesto escravo. Argumentamos que este grupo de homens e mulheres escravos e libertos era parte fundamental da economia informal que garantia tanto a sobrevivência do povo pobre do sertão mineiro, quanto a continuidade da luta dos escravos por sua liberdade.
Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História, 2014
Resumo. Aferindo o rico percurso da imprensa como objeto da reflexão historiográfica e destacando o espraiamento geográfico vivenciado pela Imprensa no Brasil, entre as décadas finais do século XIX e as iniciais do século XX, momento em que, deslocando-se dos grandes centros urbanos, ela alcança espaços mais ermos e recônditos. O artigo recupera a recente trajetória desses estudos no Amazonas, enfatizando a necessidade de transposição do incômodo silêncio historiográfico acerca das experiências periodistas nas pequenas vilas e cidades amazônicas, então mobilizadas pela expansão da economia de exportação da borracha e alcançadas por forte movimento migratório em direção aos seringais da região.
2021
Agradecer é, antes de tudo, o reconhecer e o retribuir. É também uma forma de compensar por algo. Aqui, a ajuda dessas pessoas e entidades foram fundamentais para a produção desse trabalho e, nem de longe, sinto que as compensei por isso. Minha gratidão é imensurável e inenarrável. Agradeço em primeiro lugar à minha família: minha irmã Anelize, meu pai Neto e minha mãe Julia que me acompanham e me apoiam nessa jornada desde meus primeiros passos. Agradeço ao professor Jean, pelos encaminhamentos, críticas e todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos. Ao professor Radamés pelas ideias apresentadas em suas arguições. Ao professor Marcos, pela leitura atenta e as reflexões propostas. Ao professor Josberto, grande amigo, pelo trabalho minucioso de análise. E agradeço, principalmente, à Professora Regma por todo o trabalho desenvolvido nos últimos 6 anos que combinou rigor e liberdade intelectual. Mais que uma mentora, fiz uma amiga. Agradeço à Lara e Lidiane pelas revisões e construções de escrita no trabalho. Agradeço ao Jorge, à Julia e ao Márcio, amigos de maior importância que tive nesses momentos finais de construção da tese. Aos conterrâneos: Zizil,
Revista de História, 2018
O texto é uma resenha da obra: YOUSSEF, Alain El. Imprensa e Escravidão. Política e tráfico negreiro no Império do Brasil (Rio de Janeiro, 1822- 1850) São Paulo: Intermeios/Fapesp, 2016.
Locus (Juiz de Fora, Brazil), 2006
O artigo analisa o perfil de escravos fugitivos na cidade de Ouro Preto no período de 1825 a 1832, através do estudo de anúncios veiculados no Jornal "O Universal". Este trabalho objetiva ainda identificar as causas de tais fugas assim como também examinar o cotidiano da vida em cativeiro. Palavras-chave: fugas, escravidão, jornal, anúncios.
Contemporânea, 2021
O objetivo deste texto é refletir acerca de marcas de racialização em narrativas da imprensa oitocentista em Minas Gerais. Ao longo do século XIX, jornais de diferentes regiões da província trouxeram textos que, de maneiras bastante heterogêneas, dão conta dos processos de violência impostos, de movimentos emancipadores e/ou reacionários de que eram parte, bem como da luta de pessoas negras por liberdade e outros direitos. Minas Gerais registrava, nesse período, o maior número de pessoas escravizadas do Império. A escravização de pessoas negras é, portanto, um aspecto fundamental para compreendermos as relações sociais, econômicas e identitárias. Assim, ressaltamos o papel da imprensa mineira na propagação e naturalização de ideais racistas e, também, uma difusa rede abolicionista empenhada por alguns jornais e/ou estampada, ainda que sem essa intenção, em outros.
Revista de História Regional, 2007
Edson Fernandes * * 1. Estudos sobre a família escrava * Este trabalho é parte da dissertação de mestrado apresentada, em abril de 2003, ao
Sæculum – Revista de História, 2020
Após a independência do Brasil, o ambiente político se tornou promissor para uma série de transformações institucionais vinculadas, sobretudo, à adequação do nascente Estado aos postulados do liberalismo político e da monarquia constitucional. Em tal cenário, os embates acerca das mudanças se colocavam nos espaços de poder em sentido estrito, como o governo e o parlamento, mas também por meio de novas formas de sociabilidade que vinham se construindo desde o início do século, impulsionadas pelo processo de emancipação política. A imprensa periódica, nesse sentido, desempenhou papel fundamental. Neste artigo, busca-se analisar alguns dos discursos presentes nos jornais sobre as modificações pretendidas e implementadas no tocante à polícia, entre as décadas de 1820 e 1840, sob um aspecto específico: a relação entre as instituições policiais e a escravidão. Cumpre, nesse sentido, elucidar como as rupturas, permanências e mesclas no tocante às atividades policiais foram abordadas e deba...
Topoi (Rio de Janeiro)
RESUMO No século XIX, as relações de compadrio instituídas pela Igreja Católica e formalizadas pelo batismo favoreciam a união entre indivíduos e famílias. Além do sentido relacional, os escravos da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque utilizaram-se estrategicamente desse sacramento. De acordo com a documentação paroquial, o batismo poderia servir para atingir objetivos que variavam de escravizado para escravizado e conforme os padrinhos escolhidos para os seus filhos. Este artigo discute as relações construídas ou intensificadas por escravos dessa freguesia, pertencente à província de Mato Grosso, Império do Brasil, mas em fronteira litigiosa, no período anterior à sua ocupação pelas tropas de Solano Lopez, durante a Guerra do Paraguai contra a Tríplice Aliança.
TRAÇOS DE LINGUAGEM - REVISTA DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Buscamos compreender, neste artigo, o que designa a palavra escravidão em artigos do jornal “Folha da Manhã”, publicados entre os anos 20 e 30 do século XX. Essa pesquisa, que envolve também o jornal “Folha da Noite”, faz parte de uma pesquisa maior intitulada “Argumentação, textualidade, e designação na semântica do Acontecimento: os sentidos nos diferentes modos de escravidão”, que conta com o apoio da FAPESP, e é coordenada pela Profa. Soeli M. Schreiber da Silva e na qual sou pesquisadora associada. Realizada na perspectiva teórica da Semântica do Acontecimento, com esta pesquisa queremos observar que sentidos de escravidão estão presentes no funcionamento enunciativo de jornais de grande circulação no início do século XX, depois que a escravidão foi abolida, já era independente de Portugal há mais ou menos um século e vigorava o regime republicano. Nos recortes, analisamos a cena enunciativa e os domínios semânticos de determinação e, com isso, observamos uma rememoração de sen...
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