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Outro dia eu recebi uma carta. Estava escrita à mão em uma letra ruim, tornando a leitura muito difícil. Não obstante, eu tentei devido à possibilidade de que fosse alguma coisa importante. Na primeira frase, o escritor me disse que estava se formando em literatura Inglesa, mas que sentia que precisava me ensinar ciência. (Eu suspirei levemente, pois conhecia muito poucos bacharéis em literatura inglesa equipados para me ensinar ciência, mas sou perfeitamente ciente do meu estado de vasta ignorância e estou preparado para aprender tanto quanto possa de qualquer um, então continuei lendo.)
Este artigo procura mostrar como que os novos movimentos religiosos brasileiros espelham uma dinâmica existente na sociedade. De um lado há aqueles que se apegam a uma verdade fundamental, não aceitando qualquer outra possibilidade de verdade que não seja a do seu próprio grupo. De outro, há grupos distintos e de vivências isoladas que pregam um relativismo que, em seus extremos, beira as raias de um paradoxal relativismo absoluto. Acreditamos que dessa maneira podemos compreender as tendências atuais do campo das novas religiões e demonstrar, também, um pouco das especificidades dos novos movimentos religiosos que, originados em outros países e uma vez estabelecidos no Brasil, acabaram se desenvolvendo de maneira distinta.
O conceito de relatividade admite dois grandes sentidos, os quais, para a respectiva compreensão, deverão ser difraccionados pelo prisma dos planos de efectuação e dominância, ontolôgico, ético, gnosiológico, metafísico: um, lato, que corresponde a estar em relação, ser relacionado, ser perspectivado, etc, e, outro, estrito, estabelecido no campo da Física. Constantemente em acção na história do pensamento, porquanto conota um processo típico da racionalidade, o de estabelecer relações, funcionou no interior de sistemas complexos, assumindo maior ou menor destaque, permitindo uma aproximação a determinadas categorias, mas só a partir da modemidade se toma num centro de discursividade com potencial para determinar uma orientação epistemológica global, uma configuração determinada do saber, um programa de investigação, e suscitar a designação de uma teoria com o estatuto de concepção do mundo. Podemos apreender devidamente esta alteração se tivermos em conta como aparecia em Aristóteles sujeita à prevalência da substância, enquanto, a admitir-se, hoje, a validade da categoria da substância será, inevitavelmente, como resultado da relação. Todavia, a diferença mais significativa está dada na própria linguagem pela substituição da relação pela relatividade, ou seja, pela valorização de uma modalidade de uma modalidade.
Introdução à Relatividade Geral - Maple, 2020
Aqui está um resumo sobre o conteúdo do meu curso na Udemy: Introdução à Física dos Buracos Negros. No arquivo encontram-se os detalhes sobre o importante formalismo de Cartan para a obtenção de métricas importantes (ainda em elaboração).
2021
RESUMO: Neste trabalho, temos como objetivo investigar o desacordo entre Filosofia e Sociologia do Conhecimento Científico em torno da noção do relativismo. Esse desacordo orbita ao redor da Tese da Igual Validade e da Tese do Construcionismo Forte, compreendendo que Epistemologia e Filosofia da Ciência refletem imagens sociais de suas épocas. David Bloor (2011) declara que é hábito dos filósofos antirrelativistas confundir a Tese da Igual Validade e a Tese do Construcionismo Social Forte com o relativismo da Sociologia do Conhecimento Científico. Justificando que esse debate situa-se entre Epistemologia, Filosofia da Ciência e Sociologia do Conhecimento Científico, uma vez que há diferentes atribuições sobre a formação de crenças para o conhecimento científico, o problema desse artigo é o seguinte: se os argumentos relativistas de David Bloor (2011) criticam posturas epistemológicas antirrelativistas, então o relativismo do Programa Forte endossa o relativismo epistêmico ? Para respondermos esse problema, partimos da seguinte hipótese: se as Teses do Programa Forte se dirigem a diversos modos de se conhecer, então seu relativismo é epistêmico. Palavras-chaves: Epistemologia, Filosofia da Ciência, Sociologia do Conhecimento Científico, Relativismo, Relativismo Epistêmico.
Anuário Antropológico/79, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1981, pp. 205-15.
Luís R. C aedoso d e O l iv e i r a Sem sombra de dúvida, a m onografia de Needham coloca pro blemas interessantes, em relação ao conhecimento das sociedades e da natureza humana, que ainda não foram devidam ente en fren ta dos pela antropologia social e disciplinas afins. Nesta resenha, tentar-se-á dar uma idéia sintética do livro, analisando-se aqueles problemas que nos parecem mais relevantes e as conclusões do autor.
Resumo: O objetivo deste artigo é desenhar uma nova concepção de " essência " , a partir da análise das obras de Husserl (por exem-plo, Filosofia da Aritmética, Investigações Lógicas, Ideias) e comparando com as considerações de Einstein e Weyl (a maioria delas inéditas) sobre fundamentar um novo método que combina " análise filosófica da essência " e " construção matemática ". A pesquisa sobre a natureza física do espaço-tempo nos fornece um exemplo de análise fenomenológica pura das essências. Ao desenvolver essa concepção de essência, a subjetividade e a consciência fenomenológicas desempenham um papel importante para representar uma representação relativamente objetiva da realidade das coisas. Por essa razão, o objetivo principal deste trabalho é buscar a comple-mentaridade entre objetividade e subjetividade na consciência representacional e na produção de essências; Além disso, este estudo tem como objetivo demonstrar como a intersubjetividade fenomenológica atua na constituição das essências, para que possamos considerar a constituição das essências intersubjetivas como um caso possível de construção de um mundo real. Abstract: This paper aims to draw a new conception of " essence " , starting from the analysis of Husserl's works (e.g. Philosophy of Arithmetic, Logical investigations, Ideas) and comparing with the Einstein and Weyl considerations (most of them unpublished) about grounding a new physical method which combines " philosophical analysis of essence " and " mathematical construction ". The research about the physical nature of space-time provides us with an example of pure phenomenological analysis of essences. In developing this conception of essence, phenomenological subjectivity and consciousness play an important role in order to depict a relatively objective representation of thingly reality. For this reason, the principal purpose of this paper is seeking to address the com-plementarity between objectivity and subjectivity in the representational consciousness and in its production of essences; moreover, this study aims to demonstrate how phenomenological intersubjectivity acts on the constitution of essences, so that we might consider the intersubjective essences' constitution as one possible case of constructing a real world. Resumen: Este trabajo pretende dibujar una nueva concepción de " esencia " , comenzando por el análisis de las obras de Husserl (por ejemplo, Filosofía de la aritmética, Investigaciones lógicas, Ideas) y comparando las consideraciones de Einstein y Weyl (la mayoría de ellas inéditas) sobre cómo establecer un nuevo físico método que combina " análisis filosófico de la esencia " y " construcción matemática ". La investigación sobre la naturaleza física del espacio-tiempo nos proporciona un ejemplo de análisis fenomenológico puro de las esencias. Al desarrollar esta concepción de la esencia, la subjetividad fenomenológica y la conciencia juegan un papel importante para representar una representación relativamente objetiva de la realidad de las cosas. Por esta razón, el propósito principal de este artículo es tratar de abordar la complementariedad entre la objetividad y la subjetividad en la conciencia representacional y en su producción de esencias; además, este estudio pretende demostrar cómo la intersubjetividad fenomenológica actúa sobre la constitución de las esencias, de modo que podríamos considerar la constitución de las esencias intersubjetivas como un posible caso de construir un mundo real
2000
A Relatividade de Galileu 1.1 O Princípio da Relatividade e a definição de Referencial Inercial Como todos sabemos, o movimento e o repouso são conceitos relativos. Um observador (ou um objecto) pode estar em repouso em relação a um referencial e em movimento em relação a outro.
O trabalho analisa EVA, do escritor cabo-verdiano Germano Almeida, dentro do conjunto de sua obra, a partir do ideário da revista Ponto e Vírgula e como continuação de uma proposta apresentada em O Meu Poeta, primeiro romance nacional de Cabo Verde: a literatura pensada como o espaço de expressão da identidade cultural, desvendando o momento, o espaço e o elemento definidor dessa identidade. É a repensagem da independência 28 anos depois, indo ao encontro do espaço dos exilados, os "Catchor de dôs pé".
Problemata, 2023
Neste artigo, examino a interpretação relativista de Gerald Doppelt acerca da concepção de racionalidade científica em The structure of scientific revolutions de Thomas Kuhn. Procuro mostrar que o relativismo de Doppelt implica que os juízos de superioridade cognitiva em uma disputa por paradigma são relativos a visões de ciência. Defendo que essa leitura inviabiliza uma explicação para o fato de que cientistas mudam de diretrizes de pesquisa com base em boas razões. Em seguida, argumento que ela não captura fases do período revolucionário. Por fim, à luz de certos aspectos da controvérsia flogisto-oxigênio, argumento que o equívoco de Doppelt foi identificar a incomensurabilidade epistemológica presente no debate entre cientistas rivais em período de ciência extraordinária com a incomensurabilidade epistemológica entre paradigmas que orientaram a comunidade científica em períodos sucessivos de ciência normal. Como alternativa, indico que os pronunciamentos de Kuhn podem ser interpretados de uma perspectiva pragmatista, a partir do qual cientistas não são prisioneiros de seus compromissos de pesquisa e situações relativistas em controvérsias científicas são transitórias.
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Revista Dialectus - Revista de Filosofia
Revista de Ciências do Estado
Civitas - Revista de Ciências Sociais, 2007
Sapere Aude Revista De Filosofia, 2013
Revista FIDES, 2023