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Raven Vianna: algumas tradu~Oes.-Marilene Carone: referencias ao original alemao dos textos de Freud.-Nobil Bonduki: referencias as cit~Oes de Marx.
Raven Vianna: algumas tradu~Oes.-Marilene Carone: referencias ao original alemao dos textos de Freud.-Nobil Bonduki: referencias as cit~Oes de Marx.
Raven Vianna: algumas tradu~Oes.-Marilene Carone: referencias ao original alemao dos textos de Freud.-Nobil Bonduki: referencias as cit~Oes de Marx.
Cadernos de Subjetividade, 1993
Na última vez que Guattari esteve conosco no Brasil, em maio de 1992, foi feito no Rio de Janeiro, um lançamento de seus dois últimos livros 2 , na forma de uma calorosa mesa-redonda 3 , na qual o combinado era que cada um de nós lhe dissesse algo, brevemente. O psicanalista Joel Birman, comenta, então, com Guattari, que ficara impactado com um estranho tom de despedida, que se insinuava através de páginas introdutórias de O que é a filosofia?*, e que gostaria, se possível, de ouvi-lo falar a este respeito. E aí Félix se pôs a falar longamente, e as coisas que ia dizendo, e, talvez mais ainda, o jeito de dizê-las, foi nos envolvendo e criando uma atmosfera cada vez mais densa. Lembro-me, especialmente, de algumas passagens: a primeira coisa que nos contou é que, quando menininho, presenciou a morte de seu avô, de quem gostava muito; comentou que o choque deste encontro com a morte tinha sido um marco fundamental em sua vida e, também, que, a partir daí, ele costumava ser arrebatado por intensas crises de angústia, que irrompiam principalmente à noite; recordou ainda que, muitos anos depois, quando conheceu Oury 5 , lhe falou dessas crises, e o amigo sugeriu que virasse a cabeça no travesseiro, para o outro lado, conselho que seguiu e deu certo. Estas histórias que Félix nos contou, naquela ocasião, voltaram à minha memória, logo depois de sua morte, quando li, num belo artigo de Maggiori, no número de Liberation que homenageou nosso amigo, que durante um certo período de sua infância, por volta dos seis ou sete anos, Guattari tinha um pesadelo, que se repetia todas as noites. Assim nos descreve seu pesadelo, o próprio Félix: "Uma dama de negro. Ela se aproximava da cama. Eu ficava com muito medo. Isto me acordava. Eu não queria mais voltar a dormir". E Maggiori conta * Psicanalista, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade. Autora dos livros Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo (São Paulo, Estação Liberdade, 1989) e MicropoUúca: cartografias do desejo, em co-autoria com Félix Guattari (Petrópolis, Vozes, 1986).
Cadernos de História da Ciência, 2021
Este texto foi avaliado e aceito para publicação. Ele está em processo final de publicação
Scientiae Studia, 2012
O objetivo deste artigo é investigar a concepção enciclopédica de revolução científica posta em prática pelo químico francês L.-B. Guyton de Morveau (1737-1816). Deslocando a análise do conhecimento químico das Luzes do programa traçado por Lavoisier (1743-1794), sugerimos uma concepção revolucionária republicana, proclamada como resultado do esforço de uma coletividade. Daremos destaque a três abordagens revolucionárias de Guyton de Morveau no âmbito da química. A primeira foi sua atuação no ensino dessa ciência, cuja pedagogia e métodos de ensino foram fundamentais para sua imersão social. Além disso, entre 1770 e 1790, Guyton de Morveau teve desempenhos decisivos no seio da empresa enciclopédica e no seio da escola química francesa. Palavras-chave • Revolução química. Guyton de Morveau. Enciclopédia metódica. Afinidades químicas.
entre outros) acusando-o de "decência pública insulto." Este número coletivo, não escrito por sexólogos, mas por pessoas preocupadas com essas questões, foi apreendido a partir de sua aparência "não por causa do assunto, mas as palavras e fotografias usado [...], display libidinosa de uma minoria de pervertidos." O julgamento confirmou a apreensão e ordenou a destruição de todos os números. Anteriormente, a tradução de um dos textos publicados nesta edição foi publicada neste blogue: « Para acabar com o massacre do corpo ». Uma reedição desta edição completa foi publicada em 2015 na editora francesa Acratie .
Resena do livo Revisionist revolution in Vygotsky studies
Resumo Discute-se, por vários argumentos, o desenvolvimento crítico da psicanálise pela atividade de Félix Guattari. O engajamento em lutas políticas diversas por um atravessamento diferenciante funciona como fonte dos desenvolvimentos da clínica. O encontro com o filósofo Gilles Deleuze marca uma posição de borda no meio psicanalítico, afirmando disjunções em psicanálise pelo princípio de transversalidade. A análise de R. A. por Guattari nos permite acompanhar essas experimentações por uma situação concreta de intervenção. Palavras-chave: Félix Guattari (1930-1992), Clínica, Psicanálise, Transversalidade, Atividade. Abstract It is discussed by several arguments the critical development of the psychoanalysis by the work of Félix Guattari. The political engaging in several social struggles by differentiating crossings works as a source of developments of the clinical activity. The meeting with the philosopher Gilles Deleuze marks a position in the edge of the psychoanalysis operating disjunctions by the principle of transversality. The analysis of R. A. by Guattari allows us to track these experiments by a concrete situation of intervention.
2020
A partir de uma leitura do conceito de revolução molecular, apresentado por Deleuze e Guattari, busca-se analisar de que forma este pode indicar uma maneira inovadora de enfrentamento das formas de opressão que caracterizam a contemporaneidade como também entender a duplicidade contida em seu interior e o risco de seu funcionamento como caminho para reconfigurações mais opressivas ainda por parte do sistema capitalista, descrito como uma forma de vida que ultrapassa a questão da propriedade dos meios de produção para imiscuir-se em todas as instâncias do tecido social. Se a rota da uma grande revolução, que porá fim aos problemas e criará uma nova realidade estaria bloqueada, o caminho seria o de pequenas revoluções permanentes, que vão produzindo novos fluxos de desejo e de ações, novas possibilidades de ser, de sentir, de pensar, de agir? Qual a eficácia de lutas ditas moleculares? A partir de que momento uma luta de libertação social tenderia a transformar-se em seu oposto? Os po...
Sociologias, 2018
The legacy of the French thought of the 1970s is not just the set of theoretical problems and conceptual inventiveness of its main representatives. Its critical ability drew on a strong dialogue with the political context of the time, an issue somewhat neglected by scholars, most often overly focused on monographic approaches or internal analysis of the works of a particular author. A good example, the militancy of Félix Guattari has been essentially analyzed with regard to the propositional content of his theory to the detriment of the comprehension of the social context within which it found its limits and its significance. One of his most significant political initiatives, the Centre d'études, de recherches et de formation institutionnelles (CERFI), has received scarce attention and interest. Based on documentary research using the French author's personal archives stored at the Institut memoires de l'édition contemporaine (IMEC), this article presents and analyzes the Guattarian proposal to constitute a process of militant subjectification grounded in the values of 68, put in motion, with all its dilemmas and contradictions by means of the CERFI.
1 Breve introdução Ao falarmos em Revolução científica estamos falando mais precisamente do período entre a publicação do De Revolutionibus (1543) de Nicolau Copérnico até a publicação newtoniana Philosophiae naturalis principia mathematica (1687). Neste período o principal polemizador dos estudos para os cientistas gira em torno do sistema astronômico, com efeito, mudando-se do paradigma da cosmologia geocêntrica para as especulações heliocêntricas, uma nova compreensão de mundo entrará em vigor. Uma vez que o sistema aristotélico-ptolomaico rui, rui também a concepção do homem como "centro" da Terra, e esta como centro do Universo. (REALE; ANTISERI, p. 186-187).
2010
Esta dissertacao realiza uma analise historiografica das obras deAlexandre Koyre (1892-1964), Thomas Kuhn (1922-1996) e StevenShapin (1943-) que abordaram a Revolucao Cientifica. Nas obras deKoyre, buscamos identificar o modo como esse autor descreve aRevolucao Cientifica ocorrida no seculo XVII e analisamos a maneiracomo propoe um novo entendimento do desenvolvimento cientifico.Nas obras de Kuhn, procuramos demonstrar em que medida ostrabalhos desse autor ampliaram a nocao koyreniana de revolucaocientifica. Nas obras de Shapin, analisamos a critica que esse autorendereca a vertente historica da revolucao cientifica fundada porKoyre e ampliada por Kuhn. Por fim, concluimos que o desenvolvimentocientifico descrito por meio da nocao de revolucao, tal como e possivelencontrar na fortuna literaria de Koyre e de Kuhn, a despeito dascriticas de Shapin, traz ganhos reais a analise historica das ciencias.
Revista de História, 2002
Este artigo procura situar a reflexão de Edgar Quinet no contexto dos debates históricos do século XIX. Ao aproximar história e filosofia, Quinet pensa a Revolução Francesa de forma singular, prolongando a tendência da História-filosófica do século XIX. Sua crítica da religião atualiza os temas da Aufklärung e do republicanismo. This article attempts to establish the thoughts of Edgar Quinet in the context od historical debate in the 19th century. Quinet views the French Revolution in a singular way, which extends philosophicalhistory tendencies of the 19th century. His critique of religion update the themes of the Aufklärung and republicanism.
2017
The present paper analyses the globalization process, the neoliberal model implementation and the differences that those models produce on advanced capitalisme countries and on the third world. The hypotese is postulated about world changes, that locates the knowledge as the main competitivity’s factor between countries at the last 20th century.
Em Construção, 2022
O presente texto tem como tema central a Revolução Copernicana a partir da sua descrição feita por Thomas Kuhn na obra homônima. Nosso objetivo é poder reconstruir, de maneira didática e introdutória, a argumentação do autor a respeito deste processo histórico ao mesmo tempo que identifiquemos nessa narrativa outros conceitos fundamentais do seu pensamento, tais como os de paradigma, ciência normal e revolução científica, ao mesmo tempo dialogando estas considerações com questões da contemporaneidade para demonstrar, por fim, a pertinência de pensarmos o conhecimento científico como inexoravelmente atrelado aos fenômenos socioculturais em relação aos quais se desenvolve.
Cadernos De Ciencia Tecnologia, 1998
RESUMO O surgimento da biologia molecular é considerado um episódio espetacular no desenvolvimento das ciências da vida. Sua qualificação como revolução científica, no entanto, é questionável. Este episódio não se conforma ao modelo kuhniano de revoluções científicas. No entanto, também não pode ser descrito como uma redução teórica. Trata-se de uma descontinuidade, porém sem substituição teórica. Ao ampliar o estudo do episódio para incluir os grupos de cientistas envolvidos, sua organização e sua dinâmica, ele se parece muito mais com um processo de diversificação disciplinar. Os modelos propostos por L. Fleck e P. Bourdieu ajudam a examinar o jogo concorrencial que culminou nesta diversificação.
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