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Este livro é produto do esforço coletivo dos pesquisadores das instituições do Nordeste que participaram ativamente do trabalho de inventário do projeto PPBio Semiárido, assim como de seus estudantes de Iniciação Científica, Pós-graduandos nos níveis de Mestrado e Doutorado, bolsistas do PPBio e colaboradores externos de outras instituições do país e do exterior. O método adotado para os trabalhos de inventário da diversidade de artrópodes pela equipe do PPBio Semiárido Invertebrados foi baseado em excursões de coleta com a participação de todas as equipes. Este se mostrou eficiente no que se refere a amostragem, assim como, se estabeleceu uma parceria interinstitucional importante para o funcionamento da rede de pesquisa do Semiárido, meta do PPBio. O fruto deste trabalho pode ser observado nos 22 capítulos que tratam dos distintos táxons de artrópodes coletados. Mais dois capítulos complementam o livro, o primeiro é uma apresentação do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPB...
O personagem da Apologia tem uma peculiar relação com a verdade. Ele a deseja tanto e alcança tantas aporias. Uma relação difícil. Este texto procura apresentar alguns dilemas que encontramos na leitura deste texto clássico. Dilemas incipientes, um pouco vacilantes e, quem sabe, ingênuos sobre possíveis cálculos e segredos presentes no recurso à aporia de nosso personagem.
Foto da capa: Ernst Fuchs-King Salomon (1963) Introdução e tradução das passagens do livro; Tradução do texto do livro
Começamos compartilhando princípios e verdades fundamentais que ordenam e colocam em funcionamento estruturas originais de toda relação de Deus com o homem e seu universo criado. Quando mencionamos estruturas originais do universo, estamos falando sobre a disposição e organização dos elementos que compõem o todo. Essa palavra " estrutura " talvez não apareça na terminologia bíblica, mas toda criação funciona a partir de estruturas originais. Estrutura é sustentação. Toda criação tem uma ordem estabelecida de funcionamento, portanto, o Filho de Deus, por meio de quem todas as coisas foram criadas, tem sua maneira de ordenar todas coisas. Estamos falando de planos, plantas e propósitos. Porque Farol? Acreditamos que o homem perdeu a capacidade de reencontrar seu caminho sozinho, perdeu percepção e clareza. Por isso, o homem precisa de um Farol que é um símbolo de iluminação espiritual. Queremos pensar a partir da relação original que Deus tem com o homem. Acreditamos que esse homem é iluminado por acessar conhecimento, sabedoria e a presença mentoreadora do próprio Filho de Deus, a Palavra presente em todos processos de expansão do homem e da criação 1. Esse homem original é um homem específico em um lugar específico para a missão específica de ser ministro de Deus 2 , nomear a criação 3 e governar sobre a terra 4. De repente, esse homem ouve outra voz, e isso significa acessar novo conselho, o homem passa a pensar no que não pensava, logo passa olhar para o que não o olhava e desejar o que até então não parecia necessário ser desejado. A partir de dessa nova, voz, conselho, pensamento, desejo e vontade transgressora esse homem já não olhava para o que deveria olhar, perdeu seu foco, torna-se alguém divido entre pensamentos e desejos, cheio de incerteza, passa a crer na possibilidade de navegar sua jornada por conta própria, de forma independente, ser como Deus. Na narrativa de Gênesis, Deus faz perguntas que falam de aspectos existenciais. Onde está? Quem te fez saber? Você fez o que falei? O que foi que você fez? Essas perguntas falam de clareza posicional. O homem não está mais em seu lugar original, por causa da sua nova condição de iniquidade tem dificuldade em compreender e responder. Essas perguntas provam que o lugar espiritual em que estamos é resultado do que fazemos com o tipo de sabedoria que acessamos, do conhecimento que desenvolvemos. A mentira foi falada como se fosse verdade. A verdade foi cuidadosamente manipulada para não parecer mentira. O homem acessou precocemente uma realidade através de uma falsa estrutura de sabedoria. A herança antecipada tem por fim maldição 5. Se todos estamos construindo, a partir de que sabedoria nos movemos? Quem te fez saber? Paulo explica que o homem original tendo conhecimento de Deus, não reconhece nem atribui o conhecimento a Deus 6. O homem usurpa o poder do conhecimento como se fosse seu passa a exercer domínio como se fosse Deus. Achando-se sábio tornou-se vazio, leviano, imprudente de coração insensato, obscurecido. O homem se encontrou no mesmo estado da terra em estado de expansão antes da luz. Sem forma, vazio e em trevas. Proclamando a si mesmos sábios senhores do conhecimento perderam completamente o bom senso, afetam a ordem original da criação, tiraram as coisas do lugar, inaugurando a injustiça. A sabedoria tem a ver com iluminação, clareza e entendimento para ordenar suas obras, saber o que, para quem, como e quando fazer. Quando o homem se proclama sábio perde sua fonte de iluminação em Deus. Segundo a narrativa de João 1:3, em Cristo, Filho do Deus Vivo por quem todas as coisas foram criadas está a vida e a luz para todos os homens. Segundo João 6:63, suas palavras são espírito e vida. Ele é a fonte de inspiração, conhecimento, vida e luz. Por isso, cremos que esse homem original era naturalmente iluminado. Quando Deus fala diretamente com Moisés durante quarenta dias e quarenta noites, a narrativa conta que as pessoas temiam olhar para 1 BÍBLIA. Gênesis 3:8: " Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia " ... João 15:15: " Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer ". 2 BÍBLIA. Gênesis 2:15 " Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar ". 3 BÍBLIA. Gênesis 2:20 " Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea ". 4 BÍBLIA. Gênesis 1:26 " Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra ". 5 BÍBLIA. Provérbios 20:21 " A posse antecipada de uma herança no fim não será abençoada ". 6 BÍBLIA. Romanos 1:18 diz: " Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido observados claramente, podendo ser compreendidos por intermédio de tudo o que foi criado, de maneira que tais pessoas são indesculpáveis; porquanto, mesmo havendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças; ao contrário, seus pensamentos passaram a ser levianos, imprudentes, e o coração insensato deles tornou-se em trevas. E, proclamando-se a si mesmos como sábios, perderam completamente o bom senso, e trocaram a glória do Deus imortal por imagens confeccionadas conforme a semelhança do ser humano mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis " (Versão King Kames).
Abiatar; e comeram e beberam diante dele dizendo: Viva o rei Adonias! Mas não convidou a mim, que sou teu servo, nem ao pontífice Sadoc, nem a Banaias, filho de Jojada, nem a teu servo Salomão. Porventura saiu essa ordem do rei meu senhor? Mas não é assim que tu me declaraste a mim, teu servo, quem era o que devia, depois do rei meu senhor, sentar-se sobre o seu trono? O rei Davi respondeu, dizendo: Chamai-me Betsabéia. Tendo ela se apresentado ao rei e estando de pé diante dele o rei jurou e disse: Viva o Senhor, que livrou a minha alma de toda a angústia, pois que assim como te jurei pelo Senhor Deus, dizendo: Salomão teu filho reinará depois de mim, e ele se sentará em meu lugar sobre o meu trono, assim o cumprirei hoje. Betsabéia, prostrando-se com o rosto em terra, fez uma profunda reverência ao rei, dizendo: Viva Davi, meu senhor, para todo o sempre. a multidão após ele e o povo, ecoando ao som das flautas, e mostrando grande regozijo, e a terra retiniu com suas aclamações" ( Vejam o contraste entre o festival de Salomão e o festival de sacrifícios de sangues promovido por Adonias.) Assim prossegue a descrição. No versículo 50 se lê: Adonias, pois, temendo Salomão, levantou-se e foi abraçar-se com os chifres do altar. Noticiaram a Salomão dizendo: Eis que Adonias, temendo o rei Salomão, está refugiado a um lado do altar, dizendo: O rei Salomão, me jure hoje que ele não fará morrer o seu servo à espada. Salomão respondeu:? Se ele se houver como homem de bem, não cairá em um só cabelo da sua cabeça, mas, se nele se encontrar maldade, morrerá. Mandou, pois o rei Salomão que o fossem tirar do altar, e Adonias, tendo entrado, fez uma profunda reverência ao rei Salomão, o qual disse-lhe: Vai para tua casa. DE TUDO ISTO QUE SE DIZ DE SALOMÃO PODEMOS ACEITAR OU NÃO, MAS É FÁCIL ADMITIR QUE UMA PESSOA À QUEM SÃO ATRIBUÍDAS TANTAS PECULIARIDADES EXCEPCIONAIS HAJA SIDO ALGUÉM BEM ESPECIAL.
Anais do 18º Seminário de história da cidade e do Urbanismo: Horizontes (Im)possíveis, 2024
A tentativa deste artigo é refletir sobre a história da paisagem que se constitui no território brasileiro a partir da época moderna, mais especificamente nos sertões nordestinos na segunda metade do século XIX, quando aquela região se tornou foco de polêmicas sobre o fenômeno das secas. Assim, o objeto do artigo é a descrição do Sertão do Cariri feita por Saturnino de Brito, em 1892, quando durante mais de 40 dias ele teve a oportunidade de viajar pela região para encontrar o melhor caminho para uma estrada de ferro que, por fim, diante das condições socioambientais, ele decide por torná-la também uma rede de açudes. Embora a paisagem seja a soma de camadas históricas da ocupação humana da natureza, os debates sobre os sertões nordestinos intercalam inúmeras referências sobre a história da região. No artigo, porém, foi dada atenção ao texto do relatório de Saturnino de Brito elaborado em 1892, intercalando argumentos sobre os sertões nordestinos construídos posteriormente, durante a série de artigos que serão publicados no livro As Secas do Norte. Chama atenção inúmeros aspectos da história ambiental daquele território, notadamente, o impacto de processos econômicos históricos da exploração da paisagem, e o entendimento mais particular do funcionamento ecológico da caatinga.
Lisboa, 7-8 Junho 2008. Orienta: Emma Martínez Ocana 1. Conceito de sombra. 2. Diversas formas de sombra. 3. Como se forma a sombra. 4. O longo caminho para reintegrar a sombra. 4.1-Reconhecê-la.
Não tenho vontade de ser animal, ser bicho homem já é uma coisa atrapalhada, mas até que ser serpente é uma boa pedida. Não é que nunca tinha pensado nisso? Gilvan Samico
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Kerygma, 2012
Revista do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFOP, 2023
SANTOS FILHO, J. C. L., 2018
Revista Colégio Campos Monteiro – Espaço de Cultura e Memória, 2019