Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
4 pages
1 file
comentários sobre a história da filosofia no Islã
Locus: Revista de História
O sentimento de rechaço ao islã tornou-se algo como um lugar-comum junto à emergência da nova direita populista em vários países e regiões do planeta. Sobretudo após os atentados de 11 de setembro de 2001, o islã ganhou um papel de protagonismo dentro daquilo que essa direita propõe combater. Todavia, os motivos do sentimento anti-islâmico tornam-se turvos, uma vez que antes do 11 de setembro vários setores da direita na Europa e nos EUA já enquadravam o imigrante não europeu, ou de países do chamado terceiro mundo como um grande problema. Quando o sentimento anti-islâmico surge nos discursos da direita em países que não se defrontam com a questão da imigração de forma tão incisiva, como no Brasil, este tema fica ainda mais problemático, tornando-se necessária uma averiguação mais detalhada da questão. Neste artigo analisa-se a abordagem do islã no contexto da nova direita no pensamento de Olavo de Carvalho, um influente formador de opinião da direita brasileira atual. Busca-se comp...
TradTerm, 2024
Em que espaços transitam as artes – pintura e dança performática? Como se conjugam as transfigurações sociais da pintura e da festa popular? Como as identidades se reinventam? As adaptações a espaços, tempos e modos têm sido o centro da reflexão aos que se interessam pelos diálogos culturais Oriente-Ocidente e pelos novos espaços-entre, produzidos pelas (re)configurações de linguagens e tempos, assim como também pelos trânsitos em suas reconfigurações. Seguindo um pensamento transcultural a partir dos Estudos da Tradução, este trabalho investiga duas manifestações culturais dos dois lados do mundo, a pintura de Tomoo Handa no Brasil modernista e o festival Matsuri no Japão e a sua dança performática. O diálogo proposto entre as formas de cultura aparentemente tão diferentes oferece uma reflexão sobre como as artes (variadas) têm vindo a traduzir cultura(s) de modo a adaptá-las, recriando identificações em espaços híbridos, conforme pensadas por Homi Bhabha (1998), Wolfgang Welsch (1999) e Avancini, Cordaro, Okano (2021) ao mesmo tempo em que justifica exemplarmente a interdisiciplinaridade dos Estudos Culturais (Cevasco, 2003).
Resumo: Pretendemos repensar filosoficamente as relações entre Oriente e Ocidente a partir de uma experiência transversal aos seres humanos, aquém e além das problemáticas e sempre indeterminadas fronteiras entre culturas, filosofias e religiões. Trata-se da respiração, intimamente ligada às entranhas da vida somática e às dimensões mais subtis da consciência. Todas as tradições espirituais da humanidade a consideram como uma via privilegiada de acesso à realidade primeira e última, mas neste percurso limitar-nos-emos a expor algumas das suas abordagens nas tradições bramânica-hindu e cristã.
Camões. Revista de Letras e Culturas Lusófonas, 9-10 , 2000
Resumo: Este artigo analisa aspectos de Al Andalus, ou seja, da Espanha, no período em que ela esteve em grande parte sob domínio muçulmano, discutindo a questão de sua identidade. Mais do que um encontro de culturas que foram objeto de " tolerância " umas em relação às outras, Al Andalus se constituiu numa sociedade única, cujas características não devem ser tratadas como um parêntesis na história do Ocidente, já que é parte integrante do ser hispânico.
2017
Resumo: Nesse artigo, propomo-nos a realizar um exercício antropológico sobre a constituição da diferença entre "Ocidente" e "Oriente" a partir da privação da liberdade feminina em espaços públicos retratada no filme de animação Persépolis. A linguagem cinematográfica é entendida como sendo a mais eficiente na disseminação global de símbolos que promovem atualizações da oposição entre "Oriente" e "Ocidente". A opção por esse filme deve-se ao fato de ser uma autobiografia escrita e dirigida por uma mulher criada no Irã durante regime islâmico iraniano (Marjore Satrapi) cuja trajetória legitima o filme como sendo a expressão de um ponto de vista "oriental". Considerando o cerne do filme a oposição entre os seguintes pares de correspondência "Ocidente = laicidade vs Oriente = Estado islâmico", perguntamos: é possível dizer que o filme Persépolis seja uma produção imagética acerca da divisão simbólica entre "Oriente" e "Ocidente" elaborada a partir de uma perspetiva "não-ocidental"? Concluímos que o filme Persépolis expressa uma crítica política ao espaço restrito da mulher no "Oriente" pautada por um ponto de vista do "Ocidente", uma vez que há, subjacente a essa crítica, a noção de "laicidade" do regime francês.
O Ocidente hoje está envolto num conflito violento e dilatado contra as forças do radicalismo islâmico. Esta luta é sumamente difícil, tanto pela dedicação do nosso inimigo à sua causa, como -talvez principalmente -pela enorme desconjunção cultural por que passaram Europa e América desde o fim da guerra do Vietnã. Em termos simples, os cidadãos do Ocidente perderam o seu apetite por guerras estrangeiras; perderam a esperança de conquistar qualquer vitória que não fosse temporária; perderam a confiança no seu modo de vida. De fato, não têm mais certeza sobre as exigências que esse modo de vida lhes faz.
As diferenças entre o pensamento Ocidental e Oriental são marcantes. Ao estudarmos religiões comparadas, são atribuídas ao Oriente: inexistência de Deus pessoal criador; tempo cíclico; Nada/Vazio como categoria fundamental; linguagem negativa; monismo emanacionista. Embora algumas destas características sejam compartilhadas por escolas filosóficas mais místicas, como o Neoplatonismo, conforme Nishida, nada mais distante do caminho do zen budismo do que a transcendência absoluta plotiniana. No âmbito propriamente filosófico, a tentativa mais sistemática de aproximação Ocidente/Oriente foi empreendida pela Escola de Kyoto. O estudo de Eckhart, embora sob as lentes do Nada Heideggeriano, talvez tenha sido um dos seus mais bem sucedidos empreendimentos, iniciado por Nishida e aprofundado por Nishitani, Suzuki, Ueda e outros. Paralelamente à escola de Kyoto, Toshihiko Izutsu inicia outro trabalho de aproximação, mas não entre zen-budismo e Cristianismo. Radicado no Irã, estuda uma forma mais antiga, o Taoísmo, e tenta estabelecer uma relação com a filosofia mística de Ibn ‘Arabi. Os dois volumes que compõem seu trabalho Sufismo e Taoísmo incluem um extenso levantamento e comparação das noções básicas, princípios e categorias de ambos. Entendido por Izutsu como elaboração metafísica de uma tradição originariamente xamânica, o Taoísmo na sua expressão mais filosófica traria, na gênese mesma de seu pensamento, a questão da unidade/multiplicidade, que abre diálogo com o Neoplatonismo Medieval. Além disso, Izutsu encontra na obra de Ibn Arabi, não só uma construção teórico-filosófica sólida, como uma proposta vivencial partindo da experiência radical de si mesmo pela negação (fanā’/zuo wang) e superação baqā’/ming) no conhecimento do Absoluto/Uno. Como se não bastassem as correlações no plano metafísico (contraposição Uno/Absoluto e multiplicidade/diversidade/dez mil coisas), e vivencial, (experiência radical de si mesmo e negação), Izutsu aponta conexões também no processo de aquisição de conhecimento/iluminação. A questão da imaginação/sonho surge, em ambas as tradições, como elemento fundamental de compreensão da realidade (Haqq/Dao). Assim como seu predecessor Corbin, entende o mundo imaginal de Ibn Arabi (‘ālam al-mithāl), como tão relativamente real quanto qualquer outro, e imprescindível para o conhecimento além dos limites do sensível. Nossa hipótese é que a mística filosófica, em especial a medieval, oferece uma sólida possibilidade de conexão entre pensamento Oriental e Ocidental, contraindo as distâncias, tanto em relação à noção de Deus, quanto às demais diferenças apontadas anteriormente. Parece-nos que o trabalho de Izutsu deu um passo além, já que, não somente categorias filosóficas puras são analisadas, mas também a proposta experiencial para o caminho do homem singular e sua compreensão do Absoluto/Uno, a partir da experiência radical de si mesmo e da mediação de um domínio mal visto pela Modernidade: a imaginação.
Revista Ideação
Este artigo visa refletir sobre a prática de Filosofia na América Latina a partir da relação deste continente com a ideia de “Ocidente”. Para tanto, empreende uma reflexão filosófica sobre esta ideia, assim como sobre noções a ela correlacionadas, como modernidade e colonialidade. Apresenta, nesta perspectiva, a noção de “paradoxo da modernidade”, pelo poder que a modernidade tem de incluir-excluir sujeitos e valores. Ao pensar a filosofia na América Latina, reflete sobre a própria natureza do conceito de filosofia e as implicações dessa noção em relação a um pensar situado (ou à ausência desse pensar) na América Latina
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Actas do 6.º Encontro de Arqueologia do Algarve. O Gharb no al- Andalus: sínteses e perspectivas de estudo. Homenagem a José Luís de Matos [Xelb, 9], 2009
"Lusa - a matriz portuguesa", vol. 2, São Paulo, Mag Mais Rede Cultural, 2007, pp. 28-37 e 58-85, 2007
Conceição/Conception
Revista Espacialidades, 2018
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, 2021
De Boni, Luis A.; Pich, Roberto H. (Orgs.). A recepção do pensamento greco-romano, árabe e judaico pelo Ocidente Medieval, 2004
Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, 2010
Al madan online, 2017
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC
Ponto Urbe, 2014
Diversidade Religiosa, 2019
Joseph Ratzinger, O Deus da Fé e o Deus dos Filósofos, 2023
História de Roma Antiga volume I: das origens à morte de César, 2015
Universidade Federal de Santa Catarina e Revista Estudos Feministas, 2013