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2012, Educacao E Filosofia
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Marcuse aborda o caráter ideológico da morte por meio da análise de alguns de seus aspectos biológicos, históricos, sociais, filosóficos e religiosos. O autor reflete a propósito de como o poder sobre a morte também se torna poder sobre a vida das pessoas. Desse modo, libertar-se do modo de vida repressivo significa assenhorear-se de sua própria morte.
Art&Sensorium, 2023
A origem dos trabalhos que compõem este ensaio visual é oriunda das andanças, visitas e estudos pelas Dunas localizadas ao lado da rua Mãe Stella de Oxóssi na cidade de Salvador na Bahia, são partes de mim e da pesquisa que venho desenvolvendo em processos de criação em performance nas urbanidades, utilizando-me da PaR (Prática como Pesquisa).
Este trabalho é um ensaio teórico e de caráter qualitativo, cujo propósito é formar uma opinião sobre determinado assunto. Na filosofia e na psicanálise, o suicídio e a morte são tópicos frequentes. Portanto, optei por um percurso único: comecei o texto com uma questão relacionada à proibição do suicídio, e finalizo com uma questão acerca da proibição deste. Faço algumas considerações com base em leituras filosóficas, elaboro algumas reflexões fundamentadas na psicanálise freudiana-lacaniana e, finalmente, analiso o filósofo do absurdo para finalizar o texto, argumentando que a revolta contra o absurdo da vida pode ser um meio de evitar o suicídio.
2018
Esta comunicação tem como objetivo analisar as relações da idéia ao conceito de morte em Agamêmnon de Sêneca. Em mil e doze versos, a sombra de Tiestes prediz o assassinato de Agamêmnon pelas mãos de Egisto compondo o prólogo. O rei adentra o palácio, onde é assassinado por Clitemnestra e Egisto. Então um coro canta a força da Fortuna que causa reviravolta nos palácios, causando incertezas e inseguranças. A forma como a morte é apontada expõe um vínculo entre o nascer e o morrer, que de fato é natural, mas nessa domus, ela chega de uma forma pelas mãos impiedosas de algum familiar, alguém próximo em que se divide o espaço do lar, com quem se constrói o quotidiano. Sabemos, pois que as tragédias senequianas não se destinavam a um grande público e sim dirigidas à aula imperial em sessões de recitações e círculos literários. Palavras Chave: Sêneca, Morte, Agamêmnon
Diacrítica – Série Filosofia e Cultura, 2014
Este estudo desenvolve uma ref!exão sobre a ideia de Morte: desde a perspetiva de fim e dissolução, aliada à angústia e ao medo, até à visão de uma entrada noutro espaço, lugar de absoluta paz ou redenção, alcançando o absoluto, abordam-se, aqui, vários mitos associados à ideia de Morte e de que forma o homem estruturou o seu pensamento e a sua relação com o mistério do seu próprio desaparecimento. Desde os Gregos até à contemporaneidade, ler-se-á como a evolução da sociedade e a tomada de consciência do homem implicam uma estruturação mental da Morte face à individualidade e à mudança do corpo, portador, desde o nascimento, de um ‘‘ser-para-a-morte’’. Abordar-se-á, também, de que modo o acto de ‘‘dar-se a si próprio’’ a Morte, procurando a liberdade, é ref!exo de uma atitude que questiona a sociedade.
Nos últimos anos, a morte tem sido tema de muitas publicações dando lugar às mais diversas especulações e afirmações referentes à vida após a morte. Dentro dessa torrente de conjecturas, seria sensato formu lar alguns pontos de vista específicos, certas experiências e indicações de significados e de perspectivas da psicologia analítica, que tentaram es clarecer um pouco o crescente interesse atualmente dedicado ao tema, abordado com a compreensão da psicologia profunda. Três autoras escreveram os ensaios que compõem este volume. Du rante anos de atividade psicológica, elas lidaram com o fenômeno da mor te, sempre de maneira única, razão pela qual os trabalhos aqui apresenta dos talvez sejam os únicos a se ocuparem tão minuciosamente com os so nhos que antecedem a morte. Colaboradora e editora do livro de memórias de Jung, Aniela Jaffé descreve "a morte na visão de C. G. Jung", que constitui uma incrível con tribuição, pois ela também o revela através da narração da própria "vivên cia da morte" de Jung, após o enfarte que ele sofreu em 1944 e do qual se recuperou. A contribuição de Liliane Frey-Rohn, na qual são citadas algu mas experiências pessoais relacionadas com a morte, são antes de tudo "ex periências sobre a morte" de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e que, posteriormente, relataram o que sentiram e as imagens então vislumbradas. O ensaio de Marie-Louise von Franz trata das "experiências arquetípicas nas proximidades da morte". O que todas as três autoras têm em comum é o fato de considera rem a experiência da morte como um processo de mutação para um novo ser, como o começo de um ser totalmente diferente.
Sofia, 2021
Uma das questões que possibilitou o nascimento de nosso trabalho foi como abordar o advento da pulsão de morte na teoria freudiana. Tendo em vista seu caráter fundamental na teoria psicanalítica, a escolha de um estudo teórico sobre a pulsão implica um delineamento de sua importância. Todavia, a pulsão de morte apresenta dificuldades em sua definição e, a linha da pesquisa adotada surgiu a partir da referência a essas dificuldades. Em outras palavras, propusemo-nos fazer uma pesquisa epistemológica sobre o advento da pulsão de morte. O conceito de pulsão só pode ser pensado, de acordo com a teoria freudiana, como o conjunto das pulsões de vida e de morte. Dessa maneira, torna-se difícil precisar se a pulsão é realmente um conceito científico. E, em decorrência disso, outra problemática que se faz presente na abordagem freudiana da pulsão é a proposta do dualismo pulsional. A grande questão envolvida nas definições elaboradas para a pulsão diz respeito à proposição da pulsão de morte...
2004
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Este artigo busca evidenciar a ideologia contida nos discursos de propagandas de cerveja valendo-se de quatro marcas de preços distintos, analisando como se dá a persuasão de acordo com o público-alvo e as opiniões da sociedade embutidas nos comerciais. Foi observado como cada comercial molda seu discurso visando uma determinada classe social e um gênero sexual. Pôde-se concluir como as características encontradas caso a caso têm uma relação direta com o que acarreta necessariamente o termo discurso, no tocante à ideologia. Finalmente, constatou-se a responsabilidade que a publicidade deve ter com aquilo que propaga, considerando sua interferência na sociedade, para evitar que se naturalize o que não se deve, como, por exemplo, o desrespeito ao sexo feminino.
Virtuajus, 2021
publicado originalmente em 2013; e em 2018, no Brasil, pela N-1 Edições, aborda a política da morte e destaca as noções de biopoder, soberania e estado de exceção. O filósofo camaronês Mbembe, nascido em 1957, é uma referência para o pensamento pós-colonial, uma vez que suas obras contribuem para o rompimento de visões eurocêntricas sobre a história e ajudam a compreender o mundo contemporâneo. Mbembe mostra que a morte, enquanto objeto de gestão, foi apropriada pelo poder político e cabe a necropolítica apontar quem deve morrer, bem como administrar situações que levem à morte. A necropolítica não é fenômeno isolado e está interligada à própria reprodução do capitalismo na contemporaneidade. Assim, a obra de Mbembe torna-se fundamental para a oxigenação dos movimentos que fazem resistência ao capitalismo em sua versão neoliberal, mostrando-se potente para decifrar o lugar que o racismo estrutural ocupa nos processos de eliminação de todos os descartados e os excluídos do sistema capitalista. Mbembe dialoga com autores como Frantz Fanon, Carl Schmitt, Karl Marx, Michel Foucault e Giorgio Agamben, dentre outros. Sua abordagem parte da atualização da noção de biopoder de Foucault, enquanto instrumento de controle do Estado sobre o corpo dos indivíduos. O filósofo explicita, entretanto, que a ideia de biopoder é insuficiente para compreender as formas contemporâneas de submissão da vida ao poder da morte. Seu pressuposto é que a soberania, na atualidade, consiste no poder e na capacidade de determinar quem pode viver e quem deve morrer. Seu ensaio é estruturado em cinco tópicos: Política, o trabalho da morte e o 'devir sujeito'; o biopoder e a relação de inimizade; necropoder e ocupação colonial na modernidade tardia; máquinas de guerra e heteronomia; e de gesto e do metal. No primeiro tópico, o conceito de biopoder, de Foucault é atualizado, uma vez que o controle exercido pela necropolítica não incide somente sobre a vida, mas também sobre medidas que produzem a morte, indicando, inclusive, quem deve morrer e como morrer. Nessa perspectiva, uma das perguntas de Mbembe é:-quais as condições em que o poder de deixar viver e de matar são exercidas? (MBEMBE, 2018, p. 7) No contexto da modernidade, a política é definida como "projeto de autonomia e a realização de acordo em uma coletividade mediante comunicação e reconhecimento. É isso, dizem-nos, que a diferencia da guerra" (MBEMBE, 2018, p. 9). A ideia de soberania, por sua vez, é definida como duplo processo de 'autoinstituição' e 'autolimitação', onde estabelece para si mesma os próprios limites que cria. Com isso, a prática da soberania, "consiste na capacidade da sociedade para a autocriação pelo recurso às instituições inspirado por significações específicas sociais e imaginárias" (p. 10). No entanto, Mbembe aponta que essa noção não cumpre sua função de buscar a autonomia, mas realiza "a instrumentalização generalizada da existência humana e a destruição material dos corpos humanos e populações" (MBEMBE, 2018, p. 11). Assim, a política, a soberania e o Resenha submetida em 30 de dezembro de 2020 e aprovada em 31 de janeiro de 2020
O que significa lançar pensares a partir da ideia da (in) finitude humana em diferentes tessituras sociais e culturais? Este livro almeja apresentar questões e reflexões sobre as relações entre a morte, a(s) cultura(s) e as religiosidades. Nesse direcionamento, esta publicação lança luz sobre saberes e experiências muito caras para a sociedade do nosso tempo, sobremaneiramente, nesse momento marcado pelos efeitos da pandemia de Covid-19. Nesta obra, a morte não é o fim. Ela é o começo e o transpasse: é o ponto de partida para a reinvenção do mundo mediante as artes da escrita, balizadas nas pesquisas acadêmicas em diferentes áreas do conhecimento, a exemplo da História, da Geografia, das Letras e das Artes. Mirando os olhares sobre as páginas escritas, os leitores adentrarão um terreno polissêmico e interdisciplinar e, por isso, fértil e fecundo. As pesquisas elencadas apontam para horizontes mortuários plurais, narrativas singulares, visualidades e memórias históricas. Lembremos que a experiência da morte é balizada pelas fronteiras da cultura, como lentes que permitem ver e sentir o(s) mundo(s) material e imaterial, o terreno e o além, a vida concreta e a continuidade da existência nas dimensões dos imaginários religiosos. Nesses termos, pensar a morte como um signo plural, imersa em diferentes marcadores sociais, espaciais e temporais, reforça seu entendimento como experiência histórica, portanto balizada por práticas culturais, sociais, econômicas e políticas, para além do sentido biológico. Neste livro, a pluralidade também diz respeito aos tempos e lugares de produção acadêmica. Autoras e autores das diferentes regiões do Brasil colaboraram com seus escritos sobre lugares igualmente diversos. A diversidade regional é um ponto importante da obra, assim, a unidade da proposta organizada no novelo da morte e suas conexões com as culturas e as práticas religiosas dão margem para a pluralidade das diferenças regionais. Não contraditoriamente, essa pluralidade coaduna para a religação dos saberes, levando em consideração os objetos construídos e as investigações apresentadas e seus resultados. O tempo é apresentado aqui numa perspectiva igualmente plural. Diferentes recortes temporais são apresentados a partir dos problemas lançados. De igual modo, procedimentos metodológicos diferentes colaboram para a amplitude dos escritos. Logo, análises de imagens e espaços, textos e narrativas visuais e orais ampliaram o leque de possibilidades de investigações, tornando o livro um importante instrumento, principalmente para os novos pesquisadores. Considerando a morte como um novo nascimento, como diz o pensador africano Mia Couto, na epígrafe citada, que os textos organizados nesse livro sejam igualmente situações de passagens, renascimentos e pontos de partida para novas pesquisas.
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Sobre a Morte - Realidade e Cogitação, 2000
P'ARTE: recolhas poéticas, 2023
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2019
Revista Polêmica, 2020
VIANA, Nildo. Mito e Ideologia. Cronos – Revista de Pós-Graduaçaõ em Ciências Sociais – UFRN, vol. 12, num. 01, jan./jun. 2011., 2011
GUIMARÃES, D.M., 2021