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2019, Letras Escreve
Resenha do livro O indizível sentido do amor (2017) de Rosângela Vieira Rocha.
Psicologia em Estudo, 2009
RESUMO. Compreender a vivência amorosa como um acontecimento modificado conforme os diferentes arranjos históricos leva a considerar diferentes concepções de amor. Este artigo destaca concepções hegemônicas sobre o amor no Ocidente, desde os clássicos até a contemporaneidade, tendo como objetivo central investigar nas obras de Sartre e Beauvoir uma concepção acerca desse sentimento. Esta foi uma pesquisa de cunho bibliográfico cujas fontes utilizadas para estudo referemse à literatura que retrata a historização do amor no Ocidente, bem como à análise de algumas obras de Sartre e Beauvoir. Como resultado, destaca-se a análise destes autores a respeito das diferentes concepções amorosas hegemônicas caracterizando-as como propiciadoras de experiências sadomasoquistas aos sujeitos, cerceadoras dos movimentos de objetivação e subjetivação de seus anseios. Por outro lado, pôde-se perceber a proposta dos autores de uma compreensão de amor e de relacionamento amoroso a partir de conceitos como projeto de ser, projeto comum, reciprocidade, comprometimento e liberdade.
Revista Teias, 2020
Resumo A trajetória das cartas na história é inegável. Existiram em todos os domínios da vida e constituíram parte do acervo pessoal e coletivo. A autonarrativa epistolar é mesmo um exercício de expressão onde o autor mostra parte de sua identidade. Com uma metodologia qualitativa a discussão e os resultados são veiculados fornecendo uma rede de conclusões que vêm nutrir o valor da comunicação; do fato comunicativo. Com este grupo de cinco cartas dão a conhecer uma parte do sentir do autor e onde a subjetividade adquire seu protagonismo. Estamos diante de egodocumentos abertos à leitura e à interpretação. Palavras-chave: autonarrativa; educação; Brasil; pesquisa qualitativa.
O amor está entre as mais intensas e buscadas emoções humanas. O pouco conhecimento sobre a natureza do amor não é devido à falta de tentativas para entendê-lo: poetas, filósofos, escritores, sociólogos, psicólogos e praticamente todos os estudiosos têm procurado entender este sentimento que é tão impalpável ou indefinível quanto crucial para a nossa vida.Os dados para esta pesquisa foram buscados, on line, nas bases de dados: SciELO (Scientific Electronic Library Online), IndexPSI Periódicos e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) no período de 1991-2010. Foram recuperados 17 artigos, os seis que abordaram as medidas do amor foram objetos do presente texto.
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2011
Este ensaio tem como objetivo, em um primeiro momento, a exposição de algumas das diversas representações de Brasil nas nossas Letras durante o período no qual o Romantismo vigorou na nossa poesia, para, após essa exposição, teorizar sobre as causas das mudanças na forma de representar a pátria-mãe adotadas pelos poetas desse período.
Mercator, 2011
O capítulo consagrado ao Brasil na Géographie Universelle de Conrad Malte-Brun, publicada entre 1810 e 1847, é uma fonte preciosa que nos ajuda a reconstituir o passado de um Brasil há muito tempo esquecido. Ele também nos revela o olhar que um europeu culto lançava sobre este mundo para ele remoto e exótico. A imagem que surge desta leitura é ambígua, com julgamentos de valor que podem nos surpreender. No entanto, o texto é notável pela amplitude e pela clarividência, dado o estado ainda embrionário da informação disponível e, portanto, merece uma releitura. Palavras-chave: Conrad Malte-Brun, geografi a histórica, história do pensamento geográfi co.
2006
Analysis and appreciation of "Essay on the history of literature in Brazil", by Goncalves de Magalhaes, considered the cornerstone of Brazilian Romanticism.
SILVA, Luís Henrique Pereira da , 2018
Para além dos liames estanques de uma literatura cerrada, este trabalho lança-se ao que se abre como possibilidade de significação. Neste sentido, analisamos os elementos trágicos representados em Abril despedaçado (2007), de Ismail Kadaré, numa abordagem que abarca, de uma só vez, as relações existentes entre o romance, a tragédia e o trágico. Para isto, baseamos nossos questionamentos acerca do romance com aporte teórico principalmente em Adorno (2012), Agamben (2009), Barthes (2000), Lukács (2009) e Robert (2009), perscrutando desde a sua origem até a sua leitura na contemporaneidade. Para a Tragédia e o trágico, tomamos como embasamento teórico as ideias de Aristóteles (2005), Gazolla (2001) e Mafra (1980). Com base nesses pressupostos teóricos, defendemos que, a partir da atual visão da Teoria dos Gêneros, o romance, a tragédia e o trágico se relacionam a partir do ponto que partem: a condição humana e os questionamentos que dela surgem. Quanto à obra, identificamos os elementos trágicos representados no romance Abril despedaçado principalmente na figura da vendeta, que acarreta o ciclo de mortes e a vingança, bem como no Kanun, código de leis que determina a vida dos albaneses, que comparece como a Moira junto à vendeta. Além disso, consideramos que Abril despedaçado torna possível o diálogo entre o romance, a tragédia e o trágico na medida em que toma este último como mote e faz dele o principal ponto de interseção entre um gênero e outro.
Do original, em inglês, “A Discourse on the love of our country, delivered on Nov. 4, 1789, at the meetinghouse in the old jewry, to the Society for commemorating the Revolution in Great Britain”, publicado em 1790 pela prensa de George Stafford, para o editor e livreiro T. Cadell. O discurso, proferido na ocasião da comemoração do 101º aniversário da “Revolução Gloriosa” na Revolution Society e depois publicado em formato de panfleto, é considerado uma peça clássica do debate político moderno, uma vez que situou as bases da discussão para a interpretação imediata da Revolução Francesa na Grã-Bretanha. Como o leitor poderá ver neste discurso, Richard Price encontrou, em sua pregação religiosa dissidente, um traço de continuidade entre a Revolução Inglesa de 1688 e as duas revoluções contemporâneas, a Americana e a Francesa. Sua interpretação receberia uma severa crítica de Edmund Burke, que, em 1790, escreveu contra Price e a Revolução no país vizinho, a sua obra mais famosa, Reflexões sobre a Revolução na França, um texto que hoje é parte da bibliografia básica em disciplinas dedicadas ao século XVIII em um grande número de cursos de Filosofia, História e Ciência Política em todo o Ocidente. Na esteira deste debate, uma série de pensadores políticos da mais absoluta relevância se esmerou em discutir a questão da Revolução e dos Direitos produzindo obras que também se tornaram clássicas, dentre as quais, as peças mais conhecidas são Os Direitos dos Homem (I parte em 1791 e II parte em 1792) de Thomas Paine; Reivindicação dos Direitos dos Homens (1790) e Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792) de Mary Wollstonecraft; e Letters to the right honourable Edmund Burke (1791) de Joseph Priestley. O contato com o texto que abriu os caminhos para este debate, agora disponibilizado em português, pode ajudar o estudante lusófono a compreender de que modo as bases desta importante discussão foram assentadas, sendo este uma referência a mais para mapear este rico e complexo contexto. (N.T.)
Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários
O presente artigo propõe uma leitura e análise do conto “Uma estrangeira de nossa rua”, de Milton Hatoum (2010), discutindo uma proposta de sentido para o amor como ausência. Para tanto, partimos de conceitos de pensadores contemporâneos, como Zygmunt Bauman (2004) e Pascal Bruckner (2014), que defendem a tese da morte do amor verificada por meio da sua fácil realização. O personagem analisado em questão evidencia uma paixão obsessiva, entretanto, sua falta de experiência impede que ele vá ao encontro do objeto de seu amor. Desse modo, a ausência de experiência, bem como a consequente ausência do amor, no caso do conto, ocasiona um efeito contrário de “morte do amor”, uma vez que pela não sua não realização a paixão permanece viva na mente do personagem. Esse amor vivo se explica, de acordo com a psicóloga Nadiá Paulo Ferreira (2004), como um sentimento de frustração amorosa.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2019
Em Raízes do Brasil (1936), Sérgio Buarque de Holanda atribui à cultura ibérica o protagonismo exclusivo na gênese do estilo de vida e pensamento predominante no Brasil, sintetizado na imagem do “homem cordial”. Este ensaio argumenta que a cultura ibérica, tal como descrita no livro, não se conforma perfeitamente à dimensão intelectual da cordialidade. O “homem cordial” é reexaminado à luz das reflexões de Eduardo Viveiros de Castro sobre a “inconstância” tupinambá, no sentido de propor que certos traços dessa cultura tornam mais compreensível a análise que Sérgio Buarque faz da mentalidade brasileira. A pertinência da hipótese é demonstrada a partir do realce de mudanças ocorridas no texto entre suas duas primeiras edições (1936 e 1948), relacionadas à caracterização da cultura portuguesa e da sua interação com as culturas ameríndias, e de um exame daquilo que se poderia considerar uma inconstância do intelecto no capítulo “O homem cordial”, em cotejo com as leitura que Oswald de Andrade faz de Raízes num ensaio de 1950. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1428/798
Revista Estudos Feministas, 2006
performa.web.ua.pt
Características afetivas relacionadas às obras dos compositores dos sécs. XVIII e XIX têm sido, nos dias atuais, temas significativos para uma interpretação "historicamente fundamentada". O Amor Brazileiro, Caprice pour le Pianoforté sur um Lôndu Brèsilien (1819) de Sigismund Ritter von Neukomm (1778-1858)escrito no período de sua permanência no Brasil e mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1816 e 1821foi escolhido por se tratar de uma peça relevante para o legado musical brasileiro. Esta peça de "caráter" utiliza o Lundu do mesmo nome como motivo principal. Diferentes seções, com significativas mudanças de caráter e humorjá num primeiro momentorevelam uma miscigenação das culturas européia e afro-brasileira. A nossa proposta prevê a identificação desses "humores", buscando uma relação entre os Afetos e Características das Tonalidades escolhidas nas seções, tendo como referência sonora, dois sistemas de afinação para o fortepiano: um temperamento desigual do século XIX e o temperamento igual, adotado como padrão em nossos dias. Exemplos sonoros gravados no mesmo fortepiano serão mostrados a titulo de comparação.
Galáxia, 2024
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Interfaces, 2019
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2019
Em Raízes do Brasil (1936), Sérgio Buarque de Holanda atribui à cultura ibérica o protagonismo exclusivo na gênese do estilo de vida e pensamento predominante no Brasil, sintetizado na imagem do “homem cordial”. Este ensaio argumenta que a cultura ibérica, tal como descrita no livro, não se conforma perfeitamente à dimensão intelectual da cordialidade. O “homem cordial” é reexaminado à luz das reflexões de Eduardo Viveiros de Castro sobre a “inconstância” tupinambá, no sentido de propor que certos traços dessa cultura tornam mais compreensível a análise que Sérgio Buarque faz da mentalidade brasileira. A pertinência da hipótese é demonstrada a partir do realce de mudanças ocorridas no texto entre suas duas primeiras edições (1936 e 1948), relacionadas à caracterização da cultura portuguesa e da sua interação com as culturas ameríndias, e de um exame daquilo que se poderia considerar uma inconstância do intelecto no capítulo “O homem cordial”, em cotejo com as leitura que Oswald de A...
Letronica, 2009
No decorrer do século XIX, o romance europeu é um gênero que se consolida e se desdobra em diferentes tendências, algumas delas precursoras de procedimentos estéticos que se ampliarão no século XX. Do ponto de vista da renovação do discurso, destaca-se, inicialmente, Mme Bovary (1856), de Gustave Flaubert, que aproxima, através do discurso indireto livre, o narrador onisciente e a protagonista, fazendo, como observa Vargas Lhosa,
Hispania, 1991
Brasil: urna Interpretacao Histórica PODE-SE definir tóda a história do Brasil dizendo que ela se passa sob o signo do movzmenfo. As terras brasileiras surgem para a civilizaýio ocidental nessa época de efervescéncia de espirito, isto é, de movimento, que foi a Renascenýa; e surgem: no interior de um processo de movimento, que era a expansao maritima dos Portuguéses. As primeiras cenas brasileiras sao, igualmente, cenas de movimento: o desembarque, as patrulhas de reconhecimento, a primeira missa, que os indigenas, segundo a célebre CarAa de Pero Vaz de Caminha, acompanham piedosamente, imitando todos os gestos efetuados pelo Homem Branco. No primeiro século, quando o destino da nova terra se jogava nas máos dos piratas como os dados sóbre a tiúnica, o tráfico da madeira preciosa era, ainda, um comércio fundado essencialmente sobre o movimento; mais tarde, nos séculos 17 e 18, foi pelo movimento, pela marcha ininterrupta através da floresta desconhecida, que o território comegou a adquirir o que seria, afinal, a sua fisionomia geográfica definitiva. Essa marcha foi, em certo sentido, um gesto deliberado contra o ato diplomiático que, por um instante, acreditou poder interromper o movimento da história: com efeito, seis anos antes da Descoberta, em 1494, o Tratado de Torde
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