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2022, Revista Desenvolvimento e Civilização
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Este artigo tem por objetivo problematizar algumas das dimensões do surgimento do novo proletariado de serviços, que aparece na superfície das relações sociais como empreendedor. Observa-se que as consequências da precarização global das relações de trabalho, da crise estrutural do capital, da redefinição dos "lugares" sociais do trabalho e da apropriação da subjetividade humana pelo capital não repercutem apenas na vida laboral dos trabalhadores, mas na totalidade de sua vida social. A uberização resulta não apenas em processos de precarização do salário, mas também do modo de vida e das condições de existência de trabalhadores e trabalhadoras na subsunção real do trabalho ao capital. Palavras-chave: Novo proletariado de serviços; Uberização; Precarização estrutural do trabalho. Introdução Na terceira modernidade do capital, também denominada como modernidade tardia, a expansão do setor de serviços aparece como terreno fértil para o empreendedorismo e a empregabilidade, ideologias que carregam em si, de forma reconfigurada, a teoria do capital humano.
Cadernos de Pesquisa, 2016
No atual momento de crise estrutural do capital, em que as forças produtivas são reconfiguradas na forma de produção destrutiva, a classe trabalhadora é cada vez mais subjugada ao capital, sofrendo, nestes termos, a negação ampla da condição de sujeitos revolucionários. Tomamos como referencial teórico-metodológico do presente ensaio a crítica onto-marxista ao sistema sociometabólico do capital. Quanto ao estudo sobre a crise estrutural do capital recorremos às formulações de István Mészáros. Constatamos que as profundas mudanças que ocorrem no processo de crise do capital estão vinculadas ao complexo do trabalho, produzindo efeitos sobre a realidade da educação. Trata-se, portanto, aqui de uma reflexão mais descritiva e exploratória, com o objetivo de explicitar a relação entre este contexto de crise, as demandas endereçadas à educação e seu lugar neste processo, destacando limites e possibilidades.Palavras-chave: Crise estrutural do capital. Educação. Trabalho. THE PROBLEM OF THE...
Serviço Social em Debate
Discutimos neste artigo os fundamentos do neoliberalismo e sua racionalidade específica e os aspectos determinantes da nova morfologia do trabalho no interior da crise estrutural do capital. A nossa hipótese, muito inicial e embrionária é de que a tendência interna da crise estrutural do capital e dos limites absolutos do capital estejam produzindo metamorfoses tanto do ponto de vista formal da relação capital – trabalho quanto na forma salário predominante, isto é, o salário por peça como uma tendência do capital em crise. Essas formas expressam contradições subjacentes entre produção e controle, produção e distribuição e produção e consumo, onde adentra o Estado como suporte indispensável da acumulação capitalista.
Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, 2023
Resumo: Objetivamos neste artigo trazer comentários sobre as mudanças pelas quais passam os processos migratórios, entendidos como mobilidade espacial da força de trabalho através da análise de Gaudemar (1977), no período do capitalismo contemporâneo, em que se identifica uma crise estrutural que, desde a década de 1970, tem levado novas configurações ao mundo do trabalho, bem como mudanças nos processos migratórios, intensificados mundialmente, sobretudo na periferia capitalista. Desta forma, iniciamos discutindo algumas características que configuram o capitalismo atual, sobretudo referentes à sua crise estrutural, aprofundada a partir dos anos 1970. Em seguida, tratamos sobre as mudanças pelas quais passam o mundo do trabalho em decorrência da crise, sobretudo na América Latina e no Brasil. Por fim, discutimos sobre os impactos que tais mudanças implicam nas migrações internacionais recentes, sobretudo aquelas direcionadas ao território brasileiro nas primeiras décadas do século XXI.
Revista Direito e Práxis, 2018
O objetivo do texto é relacionar o fenômeno da crise estrutural do capital e as determinações contemporâneas do mundo do trabalho, à luz das elaborações teóricas de Marx e de seus leitores. Para tanto, recupera-se o tratamento conceitual da crise em O Capital para relacioná-la com o papel das classes no chamado “mundo do trabalho”, concluindo-se com algumas indicações de potencialidades críticas da classe trabalhadora.
Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, 2013
A crise que aflorou em fins de 60 e início de 70 - que em verdade era expressão de uma crise estrutural do capital - fez com que, entre tantas outras conseqüências, o mundo produtivo implementasse um vastíssimo processo de reestruturação, visando a recuperação do seu ciclo de expansão e, ao mesmo tempo, recompor seu projeto de dominação societal, que foi abalado pela confrontação do trabalho dos anos 60, que questionou alguns dos pilares da sociabilidade do capital e de seus mecanismos de controle social.
SER Social, 2017
Resumo: O século XXI tem apresentado uma potencial crise do capital e mudança brusca nas relações de trabalho, com grande retração do emprego nos últimos dois anos. Tomando o estresse como manifestação do sofrimento humano no trabalho, esta pesquisa objetivou analisar os fatores relativos à incapacidade para o trabalho em uma amostra de trabalhadores, do setor privado, em licença saúde. Participaram 116 trabalhadores afastados por distúrbio osteomuscular e avaliou-se o estresse, o contexto de trabalho e a percepção da condição de afastamento, no período 2015 a 2016. A análise dos dados tomou como referência a Classificação Internacional da Funcionalidade-Incapacidade e Saúde e demonstrou que a incapacidade para o trabalho advém da relação entre condição de afastamento e contexto de trabalho. O sofrimento pela incapacidade se mostrou vinculado à manifestação do estresse. 1 Psicólogo (USP), doutor em Psicologia (PUC-Camp), mestre em Promoção da Saúde (Unifran) e especialista em Administração (USP).
Neste texto vamos indicar algumas notas que, articuladas, oferecem uma leitura para alguns dos dilemas do trabalho neste século XXI.
2014
O presente trabalho e o resultado de uma reflexao critica sobre o Estado de bem-estar e o intenso ataque do capital sobre o trabalho a partir da decada de 1970. No periodo posterior a Segunda Guerra Mundial, a combinacao entre o modelo fordista e politicas publicas de carater reformista propiciou um acelerado processo de crescimento economico. A longa onda de crescimento comeca a sinalizar que estaria perdendo forca ja a partir do final da decada de 1960, no decenio seguinte a economia capitalista mundial entra num processo de desaceleracao. Com o aprofundamento da crise, a acao reformista e de negociacao passou a experimentar derrotas seguidas e o ataque ao trabalho ganha contornos mundiais. Estando sob as pressoes restritivas da crise, o capital ja nao tinha mais o que oferecer de positivo, a nao ser uma continua piora nas condicoes de vida dos trabalhadores.
Resumo Em face das sucessivas ofensivas que a autocracia burguesa vem impondo ao trabalho no Bra-sil, como as reformas trabalhista e previdenciária, a fim de subtrair, ainda mais, da classe tra-balhadora as suas condições mínimas de sobrevivência e transformá-las em fundo de acumu-lação do capital, é oportuna a retomada de algumas teses do cientista social brasileiro Ruy Mauro Marini (1932-1997. O presente artigo aborda especialmente o fundamento da econo-mia dependente/subordinada e as implicações da globalização do capital sobre o trabalho, segundo Marini. Ao final do texto, sugere-se uma aproximação entre a tese desse autor sobre a extensão da superexploração da força de trabalho aos países centrais e a de I. Mészáros rela-tiva à equalização, para baixo, das taxas diferenciais de exploração. Palavras-chave: Economia dependente/subordinada, Superexploração da força de trabalho, Capital, Crise estrutural, Globalização. El mecanismo de la superexplotación de la fuerza de trabajo y l...
2016
Considerando o contexto da crise estrutural do capital no Brasil (2008-2016), e, sua consequencia no campo social, politico, economico e etico, este ensaio tem como objetivo refletir acerca da distincao existente entre o trabalho enquanto metabolismo entre o homem e a natureza e o trabalho enquanto mercadoria, problematizando a condicao que o trabalho assume no modo de producao capitalista. O presente artigo foi desenvolvido a partir de uma revisao bibliografica, a partir da abordagem teorico-metodologica do materialismo historico dialetico. Palavras-Chave: Trabalho. Crise do Estrutural do Capital. Trabalho Ontologico.
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Revista Direito e Práxis, 2020
Filosofia, política, educação, direito e sociedade 7, 2019
PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho
Geographia, 2019
Lutas anticapital, 2020
Caminhos de Geografia, 2021
Research, Society and Development, 2021
Revista Brasileira De Economia, 2002
CAPITAL E TRABALHO NA FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL, 2015
Revista Trabalho Necessário, 2022
Trabalho, Educação e Saúde, 2009
Cadernos Cajuína, 2019
Defeitos Estruturais de Controle do Capital, 2023
Revista Políticas Públicas, 2014