Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2006
…
10 pages
1 file
Revista De Guimaraes, 1995
In C. P. Correia (Ed.), Primeiro Encontro de História das Ciências Naturais e da Saúde (pp. 55–80). Shaker Verlag / Instituto Rocha Cabral, 2005
O presente estudo trata da vida e obra de Jacob de Castro Sarmento (1691-1762), médico e homem de ciência português do Século XVIII, emigrado em Inglaterra durante a maior parte da sua vida, divulgador de Newton e da Iatromecânica em Portugal, procurando contribuir para o conhecimento da sua interacção com o meio médico-científico português.
CEPIHS, 7, 2017
Resumo-A análise documental dos inventários de menores, procedimento judicial obrigatório no caso de existência de filhos menores, mentecaptos ou au-sentes, permite recriar espaços e modos de vida, introduzir-nos nos interiores das casas e identificar o mobiliário e mais objetos decorativos e de uso comum. Trata-se de um tipo de análise que nos remete para o âmbito da História Eco-nómica e Social e para as Artes Decorativas. No caso em apreço é estudado o inventário a que se procedeu por óbito de Francisco de Figueiredo Sarmento (Bragança, 1827), de modo a analisar e identificar um inúmero leque de objetos decorativos e de uso corrente, assim como avaliar o seu imenso património fun-diário enquanto membro de uma família da principalidade da cidade. Partindo de um inventário orfanológico, é possível à distância temporal que se impõe, caraterizar a casa, o modo de vida dos seus moradores e o seu património, tendo em atenção os seus bens móveis, semoventes e imóveis e assim vislumbrar algo mais acerca do seu enquadramento doméstico. Micheline Baulant 1 chamou a atenção, em meados da década de 1980, para a importância dos inventários por morte, enquanto fontes para o estudo dos objetos 2. * Doutor em Saúde Pública; Genealogista. 1 Micheline Baulant, "Necessite de vivre et besoin de paraitre les inventaires et la quoti-dienne", in Inventaires Aprés-Décès et Ventes de Meubles Apports à une histoire de la vie économi-que et quotidienne (XIVe-XIXe siècle), Louvain-la-Neuve, 1988, p. 39. 2 Sobre esta temática consulte-se, em particular, o trabalho de Olanda Vilaça sob o título Podemos conhecer os patrimónios móveis através dos Inventários Orfanológicos? (séculos XVIII-XIX), disponível emhttps://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/31589/2/10-%20portas%20-adentro.pdf.
in Arte & Melancolia (coord. Margarida Acciaiuoli e Maria Augusta Babo). - Lisboa: IHA-EAC | CECL, FCSH/UNL, 2011, pp. 475-502 (publicação apoiada pela FCT)., 2011
Enquanto melancólico confesso, James Joyce é tido por alguns dos seus actuais estudiosos como alguém que com a sua obra literária antecipou parte das ideias de Sigmund Freud defendidas em "Luto e Melancolia" (Freud 1917) , designadamente a tese que alega que o narcisismo, quando patologicamente accionado pela melancolia, é movido por um instinto de morte/auto-destruição. Julião Sarmento é autor de uma série pictórica, de meados dos anos 90, dedicada às cartas de amor que Joyce dirige a Nora Barnacle; correspondência reunida em 1975 pelo seu melhor biógrafo, Richard Ellmann, a qual fora enviada a diferentes tempos – a maior parte entre 1904 e 1909, contando-se algumas missivas de 1911 a 1920, – ao sabor da errância do escritor irlandês por cidades como Dublin, Trieste ou Londres. Atendendo ao impulso de encenação e de auto-feminização que perpassa o artista português no decénio de 90, num conjunto de imagens, onde uma figura feminina ambiguamente põe em perigo a sua própria integridade física, parece habitar toda uma intrincada rede de questões que religam, de modo enigmático, a esfera da criação artística ao universo da exercitação do desejo mediante um perturbante vórtice suicidário.
MARIA TERESA CRUZ, MARIA AUGUSTA BABO, JOSÉ GOMES PINTO (ORG.), Tecnologias Culturais e Artes dos Media, LISBOA: CECL/UNYLEYA, 2016, EBOOK, COLECÇÃO CULTURA, MEDIA E ARTES Nº4, 2016
A representação Portuguesa na Bienal de Veneza de 1997, foi o mote para a apresentação da série Casanova de Julião Sarmento, que incluía um conjunto de pinturas especificamente concebidas para os espaços do Palazzo Vendramin ai Carmini (Pavilhão Português) – o que prolongava o seu ciclo das “Pinturas Brancas” (iniciado em 1990) –, e uma obra particular, Untitled – que usava um meio tecnológico inédito no quadro da obra deste artista: numa sala obscurecida flutuava um corpo de uma bailarina sem cabeça e em repouso formado, sem matéria palpável, pelos feixes luminosos de um holograma. - De que forma a invocação do célebre libertino de Veneza – que viveu durante cinco anos encarcerado nas masmorras do Palácio Ducal daquela cidade – serve a Sarmento para inquirir o diferimento e a impossibilidade apensa ao trabalho passional como operação maníaca e monológica do imaginário (i. e., em situação de isolamento, vivenciado como karma feito de um encantamento simultaneamente utópico e trágico); - Como pode ser entendida a tensão entre “pintura” e “desenho”, “materialidade” e “virtualidade”, “sensação” e “conceito” no âmbito das Pinturas Brancas; - Como podemos articular, não a imagem do objecto de desejo, mas antes a sua ideia, com a busca pela condição genérica, arquetípica e fantasmática da mulher ideal; - De que forma o holograma Untitled é mencionado tanto pela crítica nacional como internacional, e qual o relevo que lhe é conferido, no sentido de perceber a sensibilidade dos críticos de arte à introdução de uma tecnologia claramente atípica no contexto do mainstream da arte contemporânea; - Que questões estruturantes no âmbito do “digital” podem ajudar a enquadrar o holograma de Sarmento, e que diálogos podem ser estabelecidos entre este e artistas de referência que trabalham nesse universo.
Homeangem aos fundadores da Academia de Marinha, 2019
Revista Mulemba
Pretende-se com o presente artigo problematizar a relação espaço e temporalidade na obra A cidade e a infância, de Luandino Vieira. Tomando por base o conceito de paisagem, definido por Michel Collot, objetiva-se empreender uma análise das narrativas privilegiando sua configuração espacial e contextualização histórica.
2010
The present study focus the period of the work by Julião Sarmento that critics and historiography paid attention later – from the initial phase connected with post-Pop filiations to the total commitment towards (post-)conceptualists languages (1972-1980) –, attending the critical reception that, being, in this thesis, an autonomous topos of analysis and reflection, enrolls, for the first time, an exhaustive review of a corpus of texts written between 1974 and 2007. In the first part different agents and corresponding effects on the discourses till 2007 are analyzed – date of its first catalogue raisonné edition -, in terms of recognition as well as of diffusion, and in terms of delays and non-syntonization. It was our aim to offer a context where names and actors were integrated in space and time within their own conjunctures, without avoiding the inevitable noteworthy of circumstances, events and figures. After focusing the apologetic and laudatory contributes the “polemic” character of its critical fortune turns out to be more explicit. Through slanderers and silence we seek to read the history of resistances as well as the revindication for new programs, as if they were strangeness’ in tension. The implicit comparison between Portuguese critics and international critics has revealed equally crucial to the understanding of the possibilities as well as the insufficiencies that have assoiled the national scene for that last thirty years. The vast critical review of the innumerable and diverse discourses sustains a hypothesis of work conceived to be an easy argument to the reader to follow: the work by Julião Sarmento in the seventies only acquires its own critical and institutional value in Portugal and abroad, after the second half of the nineties, through a “re-discovery” and retrospective re-valorization, essentially created by the return of his work to a new conceptual dimension (and heterodox) which the White Paintings cycle and, in sequence, the interest in installations, photography and video had consubstantiate. Making justice to the artist’s own creative process, in the second part, we approach individually a series of internal axes (and contextual) of the work integrated between 1972 and 1980. After a singular incursion in paintings with post-Pop filiations – translating the cinema’s "découpage" in function of the context basic elements, of the cut recourse, of the separation and the promise of narrative -, we have verify that the work by Sarmento produced after the middle of the decade approaches artists and movements or artistic attitudes affected to the post-conceptualist heterodoxy. Photography, film, performance, installation, sound, video and all these processes crossed become ways of expression of new concerning that face the work as a project, document or process, per suiting its dematerialization. It is stained that Sarmento attests a deep actuality in the main axes that international contemporary art was experimenting by then. Nevertheless, the way the Portuguese artist goes through those routes is quite idiosyncratic. Even when it approaches problematic that are equally present in propositions out of the strict domain of sexuality and of erotic – such as the cartography, the perception, the spatiality, the secularization, the documentation of performance activities, the staging, the suggestion of a narrative – or when it shares a reflexive attitude towards a more generic understanding of art – when it includes exercises of seriation, indexation, repetition, games of tautology, exam of structures, semiotic analysis of the work of art, expansion of the textual domain – the centre of its research is focused specially on desire, rethinking it in its potentiality, impossibility or postponed consummation. With the glance directed to the exterior, and without having the need to emigrate, Sarmento has built such a sophisticated as original language by postulating a fan of individual questions of the maximum relevancy to the international context where he starts to act and with which he aims to dialogue actively, without having benefit, in “real time”, from a critical defenses and an institutional recognition to its standards. His “fever” of actuality gone through all steps in a unique speed in Portuguese art is a sign of a deeply singular artistic will, resulting in some notable, actual and acting, works of art, which we seek to consider today, in a retrospective vision, in the international art history of the seventies. RESUMO O presente estudo centra-se no período da obra de Julião Sarmento a que a crítica e a historiografia mais tardiamente deram atenção – a etapa inicial que vai de uma filiação “pós-pop” à plena adesão às linguagens (pós-)conceptualistas (1972-1980) –, acompanhando a recepção crítica que, merecendo aqui um lugar autónomo de análise e reflexão, abarca, pela primeira vez, uma recensão exaustiva de um corpus de textos situado entre 1974 e 2007. Na primeira parte analisam-se os diferentes agentes e correspondentes efeitos produzidos em matéria de discurso até 2007 – ano da publicação do seu primeiro catalogue raisonné –, tanto nos termos do reconhecimento e da difusão, como dos atrasos e das dessintonizações. Pretendeu-se tecer toda uma trama contextualizadora enquadrando nela os nomes ou actores que integram os seus tempos e conjunturas, não prescindindo do quase inevitável memorando das circunstâncias, acontecimentos e personagens. Depois dos contributos apologéticos e laudatórios é tornado explícito o carácter mais “polémico” da fortuna crítica no tocante aos seus equívocos, contradições e disputas. Através dos detractores e dos silêncios cremos poder ler tão bem tanto a história das resistências, como das reivindicações de programas novos, enquanto jogo de forças postas em tensão. A implícita comparação entre a crítica portuguesa e a crítica internacional revelou-se igualmente crucial para o entendimento tanto das possibilidades como das insuficiências que assolaram a cena nacional nos últimos trinta anos. A ampla recensão crítica dos inúmeros e diversos discursos configura uma hipótese de trabalho pensada para o leitor poder seguir o argumento principal deste estudo: a obra de Julião Sarmento dos anos 70 apenas adquire o seu resoluto validamento crítico e institucional em Portugal e no estrangeiro, a partir sobretudo da segunda metade dos anos 90, através de uma “re-descoberta” e revalorização de cunho retrospectivo, fundamentalmente gerada pelo retorno do trabalho a uma nova dimensão conceptual (e heterodoxa) que o ciclo das Pinturas Brancas e, sequentemente, o re-interesse pela instalação, pela fotografia e pelo vídeo haviam consubstanciado. Fazendo jus ao próprio processo criativo do autor, na segunda parte é tratado autonomamente um conjunto de eixos internos (e contextuais) da obra enquadrada no balizamento epocal em estudo (1972-1980). Após uma singular incursão por uma pintura de filiação pós-pop – transladando o "découpage" do cinema em função da consciencialização dos elementos base do enquadramento, do recurso ao (re)corte, do distanciamento e da promessa de narrativa –, verificou-se que a obra de Sarmento produzida a partir de meados do decénio aproxima-se de artistas e de movimentos ou atitudes artísticas afectos à heterodoxia (pós-)conceptualista. A fotografia, o filme, a performance, a instalação, o som, o vídeo e o cruzamento de todos estes processos erigem-se em caminhos de expressão de novas preocupações que encaram a obra como projecto, documento ou processo, perseguindo a sua desmaterialização. Ficou apurado que Sarmento atesta uma profunda actualidade no quadro das linhas axiais que a contemporaneidade internacional então experimentava. Porém, o modo como o artista português percorre esses caminhos comuns é extremamente idiossincrático. Mesmo quando aborda problemáticas que estão igualmente presentes em propostas situadas fora do domínio estrito da intelectualização da sexualidade e do sentido libertário do erótico – como a cartografia, a percepção, a espacialidade, a temporalização, a documentação de actividades performativas, a encenação, a sugestão narrativa – ou quando partilha uma postura reflexiva sobre um entendimento mais genérico da arte – ao incluir exercícios de seriação, indexação, repetição, jogos de tautologia, exame de estruturas, análise semiótica da obra, expansão do domínio textual – o centro da sua pesquisa localiza-se sobretudo no desejo, repensando-o na sua potencialidade, impossibilidade ou consumação diferida. Com o olhar dirigido para o exterior, e sem ter sido necessário emigrar, Sarmento construiu uma linguagem tão sofisticada como original ao postular um leque de indagações próprias da máxima pertinência para o contexto internacional onde começa a actuar e com o qual pretende mais activamente dialogar, sem que, porém, pudesse ter usufruído, em “tempo real”, de uma defesa crítica e de um reconhecimento institucional à sua altura. A sua “febre” de actualidade com etapas percorridas a uma velocidade inigualável na arte portuguesa, são sinais de uma determinação artística profundamente singular, de cujo balanço resultam obras notáveis, actuais e actuantes, que tendemos hoje, no quadro mental da visão retrospectiva, a situar na história de arte internacional dos anos 70. """
Mídia e Cotidiano, 2022
Os tempos do ser jovem: representação das temporalidades juvenis em Malhação-Viva a Diferença The times of being young: representation of youth temporalities in Malhação-Viva a Diferença Los tiempos de la juventud: representación de las temporalidades juveniles en Malhação-Viva a Diferença
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2006
Estudos Regionais, Revista de Cultura do Alto Minho, 2020
Laboratório de Curadoria, 2012
Études romanes de Brno
Revista Acadêmica Licencia&acturas, 2018
XVIII IUAES World Congress, 2018
in Arte & Erotismo (coord. Margarida Acciaiuoli e Bruno Marques). - Lisboa: IHA-EAC, pp. 325-351 (publicação apoiada pela FCT) isbn: 978-989-95291-6-8, 2012
Revista Visuais, 2022
Gláuks Online, 2014
Cadernos Pagu, 2016
Cultura, 2006
Christofoletti, Rodrigo, org. 2017. Bens Culturais e Relações Internacionais: O Patrimônio como Espelho do ‘Soft Power’. Santos (São Paulo): Leopoldianum
Educação, 2013
Revista Agenda Social, 2012
Livro-Epistolar. Produção coletiva de conhecimento. , 2024
Educação em Foco, 2010