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2022, Debates em Educação
As imagens instituem experiências visuais, modelam nossa percepção e apreciação sobre o mundo, portanto, são dispositivos produtores e reprodutores de subjetividades. Fundamentados pelos Estudos da Cultura Visual, da História da Arte e da Educação problematizamos: quais são os possíveis atravessamentos formativos das imagens na cultura e na educação? Com base em uma pesquisa de cunho bibliográfico propomos três movimentos a partir da proposição “vendo imagens” e da flexão dos verbos “ver”, “vender” e “vendar” imagens. Como resultado, nos aproximamos da imagem metafórica do/a curador/a como um mecanismo necessário de/para desvendar as imagens, sobretudo aquelas presentes nos espaços escolares, favorecendo a desnaturalização do olhar e a aprendizagem com e a partir das visualidades.
2021
O presente texto tem como objetivo apresentar a problemática da padronização da produção e dos modos de ver as imagens na sociedade contemporânea. Como forma de demonstração dessa padronização é apresentado resultados da aplicação da “dinâmica da imagem contemporânea” na escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz, uma escola pública federal de ensino médio no Estado do Rio de Janeiro. As imagens da dinâmica são divididas entre propagandas e pinturas possibilitando diversas leituras. Os resultados obtidos com a aplicação da dinâmica por parte das imagens de propaganda são significados padronizados e pela parte das pinturas um grande número de significados diversos. Esses resultados permitiram exemplificar e problematizar as leituras (padronizadas ou não) das imagens e seu papel social. Os referencias de análise dos resultados parte de uma literatura crítica e política. Os resultados comprovam que os modos de ver imagens de propagandas possuem, geralmente, seus significados previamente construídos, enquanto as pinturas, os significados são revelados no momento de ver as imagens.
Revista Digital do LAV
Este artigo foi concebido para ser mais uma contribuição à atualização e fortalecimento da reflexão sobre a imagem visual na contemporaneidade no âmbito do ensino das Artes Visuais na Educação básica. Ou seja, seus principais significados e seus mais destacados aproveitamentos e riscos à formação escolar. O esforço aqui contido é motivado pela necessidade de avançar na elucidação das relações entre a Arte e o universo imagético, problematização indispensável à aludida reflexão sobre a imagem visual pelo viés da fotografia e o ensino das Artes Visuais no fluxo contemporâneo da Cultura Visual.
A leitura de imagens na pesquisa social: …, 2004
Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar algumas notas bibliográficas sobre a pesquisa com fontes visuais, na perspectiva da Cultura Visual no contexto historiográfico atual. Trata-se de um campo de reflexões complexo, com fronteiras tênues e em pleno estado de constituição no Brasil.
Cadernos De Pesquisa, 2006
Quase tudo do pouco que sabemos sobre o conhecimento produzido nos chega pelos meios de informação e comunicação. Estes, por sua vez, também constroem imagens do mundo. Imagens para deleitar, entreter, vender, sugerindo o que devemos vestir, comer, aparentar, pensar. Em nossa sociedade contemporânea discute-se a necessidade de uma alfabetização visual, que se expressa em várias designações, como leitura de imagens e compreensão crítica da cultura visual. Freqüentes mudanças de expressões e conceitos dificultam o entendimento dessas propostas para o currículo escolar, assim como a própria definição do professor ou professora que será responsável por esse conhecimento e seu referencial teórico. Este artigo apresenta os conceitos que fundamentam as propostas da leitura de imagens e cultura visual, sinalizando suas proximidades e distâncias. Contrasta alguns referenciais teóricos da antropologia, arte, educação, história, sociologia, e sugere linhas de trabalho em ambientes de aprendizagem para que se possa refletir a permanente formação docente.
Revista FAMECOS, 2011
O audiovisual transborda os limites formais das mídias quando chega à Internet e aos dispositivos móveis: célere e mutante escapa à normalização e controle habituados. São imagens e narrativas em grande parte ainda espelhadas naquelas às quais estávamos habituados, mas que, só por inflacionarem o mercado pela abundância e por não se sujeitarem ao direito burguês e passarem por cima da ética autoral privada, já produzem irritação no sistema. O que é isso? Qual a natureza imagética desse audiovisual e dessa cultura? É o que tentaremos propor neste texto – com certa precariedade ainda, admitimos – a partir da intuição como método e da desconstrução como princípio.
Revista Contrapontos, 2017
Este artigo tem por objetivo dar visibilidade às representações da docência que estão se construindo entre licenciandos em um contexto de desprofissionalização e excesso de informação/imagens que afetam nossos modos de pensar, agir e aprender. A investigação, realizada com licenciandos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), situa-se no âmbito dos Estudos Culturais, mais precisamente no campo da Cultura Visual, compreendendo o visual como lugar de interação social, no qual transitam enunciados conflitantes em meio a processos de identificação. Os resultados alcançados apontam para uma visualidade comum atrelada à missão docente vocacional. Junto a essa visualidade comum também emergem outras que sinalizam um modo transgressor de ver e ver-se na docência.
2013
Revela a fotografia articulada com outras áreas do conhecimento-em especial a Sociologia, a Filosofia e a Psicologia-dentro de um saber-fazer e um fazer-saber educacional, assim como a relação da fotografia com a programação visual na pesquisa, na cultura e na arte, mediante a produção de livros de fotos e de textos (fotolivros). Destaca a fotografia como forte elemento para uma interação educativa e cultural, assim como linguagem de representação do mundo. Estimula sua utilização e sua edição em livros relacionados à educação e à cultura e apresenta trabalhos pautados na fotografia que articulam fotografia, ciência e educação, além de também estimular a produção fotográfica para o ensino e para a educação mediante o referencial cultural do aluno e do professor. Exemplifica e reverencia um método de pesquisa e de trabalho educacional construído na perspectiva de uma vida melhor e mais feliz, objetivo essencial da ciência, da cultura e da educação. Apresenta resultados, indagações e apontamentos provenientes de diálogos travados ao longo de três décadas em torno do ensino, da educação e da cultura, numa trajetória que teve como permanente companhia a fotografia em suas diversas acepções: arte, linguagem, técnica e artefato. Revela uma prática de educar capaz de se transformar e gerar continuamente mudanças a partir da interação com o fenômeno educacional-essencialmente humano-, nele presentes os atores envolvidos e os conhecimentos desenvolvidos pela humanidade. Suscita a possibilidade de produzirmos trabalhos científicos e educativos em linguagens e formatos praticados pela população, que possam ser úteis a professores e alunos dos mais variados graus e que traga contribuições para suas vidas e para o desenvolvimento dos temas aqui tratados. Da mesma forma, para todos aqueles que acreditam que ao educar, nos educamos.
Esta comunicação empreende sobre a construção do conceito do olhar educado nos (des)caminhos da cultura visual, enquanto epistemologia. O olhar educado funda a noção de que as nossas interações com o mundo e as nossas interações a partir de práticas discursivas são condicionadas dentro de uma matriz da qual, muitas das vezes, não podemos escapar. Em contrapartida, eu me aproprio da expressão olhar educado, compreendendo-o a partir das interações e intercâmbios de experiências. A cultura visual contribui para alargar este conceito a partir dos escapes, das resistências, das linhas de fuga, tentando dessacralizar noções normatizadas. Faço além de uma revisitação teórica na cultura visual, mas analiso, a partir de roteiro de perguntas, as práticas artísticas de cineastas e artistas entre discursos e imagens do agenciamento dos movimentos dadá e do dogma95 (do cinema).
Revista Digital do LAV, 2013
http://dx.doi.org/10.5902/1983734810727 Este texto faz uma reflexão sobre as colonialidades na relação entre educação e visualidades. Ao diferenciar o termo de colonialismo, usa-o para pensar sobre os processos de ordenação do discurso, incluindo o campo da cultura visual e da arte/educação. Recebido em: 23/09/2013 Aprovado em: 15/10/2013
2015
Resumo: A experiência humana é a cada dia mais visual e o entendimento acerca das práticas de visualidade, bem como dos artefatos visuais que permeiam nosso cotidiano, torna-se hoje imprescindível, especialmente no âmbito da Escola Pública. Nesse sentido, o presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da Cultura Visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela Cultural Visual, em oposição ao que seria um ensino da Cultura Visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e portanto não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a Cultura Visual pode ser entendida como um tipo de método ou estratégia para interligar os conteúdos da Escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma Educação pela Cultura Visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández
Fernanda Sousa Oliveira, 2020
Cultura visual e Direito uma atravessamento necessário para discutir imagem desde os dois campos.
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
este artigo procura problematizar as visualidades, na medida em que estas são imensamente caras às instituições modernas, embora pouco estudadas quanto à sua intrínseca participação nos procedimentos responsáveis pela instauração da Escola na sua relação com a Cidade. Assim como discute a participação de um regime do estético em prol dos dispositivos disciplinares, procura também pensar as inflexões e alternâncias entre visibilidade, escola e cidade na Sociedade de Controle.
2020
Quantos sentidos atravessam uma travessia? Talvez aqui estejam reunidos alguns. Inspiradoras partidas para uma queda em voo livre-pelo ar; para o início de uma caminhadapela terra; para um mergulho-pelo mar. Algumas imagens vem a mente quando proferimos ou ouvimos a palavra travessia: nadadores, romeiros, aventureiros a pé, de carro, motocicleta, bicicleta, barco, grupos nômades, todos eles atravessam, cruzam, fazem travessia. As travessias estão contadas nos romances, poesias, filmes, músicas. É pensada por filósofos, sociólogos, historiadores dentre outros. No caso de uma de nós, o tema do 7˚ Encontro com Imagens e Filosofiaseu primeiro como membra do GEFI-arrasta o pensamento à memória de sua "primeira travessia". Contida desde pequena pelos limites seguros das bordas da piscina em que aprendeu a nadar, aos 8 anos foi colocada diante do mar. Sem raias. Sem bordas. Sem começo nem fim. Sem cloro. Dejetos. Medo. Nojo. Em meio as braçadas, desejava voltar para o conforto quadrangular em que fora educada... Sem azulejos ou marcas para indicar o caminho, o fundo era marrom. Queria olhar para frente. Ver a luz. A terra firme e as cores. Ver as boias flutuantes sob o mar. Imaginar a escritura em "U" sob a superfície que deveria contornar. E voltar. Para não encarar o desconhecido nadava peito, um estilo cachorrinho profissional que lhe permitia manter a cabeça o maior tempo possível fora da água. Crawl Crawl! Uma voz firme e familiar interrompia seu nado. Parecia perto. Atleta obediente, acatava a ordem, dava uma, duas, três braçadas e voltava para o peito. Crawl! Crawl! Insistia a voz. Entre peitos e crawls escreveu o "U" sob o mar até chegar de volta à areia-Ulisses, seu técnico, em seguida saiu da agua. A voz era dele. Atento à insegurança que a menina demonstrara minutos antes da largada, decidiu nadar junto, lançando-se ao mar. Pesquisar, aprender e ensinar é um mergulho junto, assim viemos experimentando. Não é fazer o mesmo trajeto. No mar, as boias são pistas. Multiplicidades de contornos possíveis a fazer para retornar. Pode-se fazê-la mais aberta. Ou circular a boia bem de perto. Pode-se olhar para o fundo, para frente, variar o estilo. Na maioria das vezes, aprendemos a nadar em piscinas. Fazer pesquisas com raias, bordas, o caminho é reto. Sabemos de onde partir e onde vamos chegar. Tudo é cristalino. Diante do mar nos damos conta que saber nadar não é suficiente. É preciso se relacionar não só
Revista Semana Pedagógica, 2017
INTRODUÇÃO: Abrir não é um gesto simples. Este, portanto, é o movimento que queremos com e nesse texto. A criação de uma fenda, de um espaço que, colocadas as palavras e imagens, possa ceder lugar para o pensamento, para uma intuição. Para chegar neste ensaio, muitas imagens foram vistas, muitas poesias e textos foram lidos, contudo, o que move é o ardor por pensar como o cinema se relaciona com a vida em suas mais diversas dimensões, incluindo, principalmente, a educação. É assim que propomos o ensaio aqui escrito: tentando inundar a linguagem acadêmica (da qual estamos, feliz ou infelizmente, impregnados) com a linguagem poética, mantendo a porosidade de uma imagem aberta. Um desejo, enfaticamente, ético e estético de quem acredita na possibilidade das educações e imagens terem relação com a vida das pessoas. A educação que temos conhecido pelas mãos de professores (no sentido mais belo da palavra) será aqui colocada na figura do muxarabi: com seus nuances, sombras, contrastes, formas diversas e movimentos constantemente imprecisos. Nesse sentido, para nós, longe da tentativa de didatizar, instrumentalizar e utilizar o cinema na educação, ou mesmo de ensinar às técnicas do cinema, às formas de olhar e às possibilidades leitura de filmes, que em suma culminam numa pedagogização do cinema, gostaríamos de sugerir um gesto parecido com cinematizar a pedagogia, pois, acreditamos que a possibilidade de arejar a sala cinzenta da pedagogia e levantar uma cortina de poeira nos permitirá ver ou ficcionalizar outros modos possíveis de habitar a educação. Assim, questionamos, para título da feitura desta pesquisa, se o cinema pode tornar-se uma experiência na qual as pessoas encontrem ferramentas para narrarem suas histórias. Portanto, almejamos, como objetivo, pensar a possibilidade do cinema se constituir como uma experiência que permita a criação de narrativas sobre as histórias das pessoas. Interessados, ainda, em conhecer algumas das possibilidades e dos modos de operar do cinema na educação, perceber como as pessoas veem a relação entre o cinema e a formação pessoal e proporcionar um espaço para as narrativas de cinéfilos. METODOLOGIA: Para compartilhar desta pesquisa, junto conosco, foram convidados cinco cinéfilos, pessoas que também estão preenchidas de imagens do cinema, com os quais realizamos, individualmente, entrevistas narrativas e exercitando uma elaboração de sentidos próprios sobre esse encontro narrativo (SILVA; PÁDUA, 2010). Desejando, na verdade, de conversar, ouvir,
Perspectiva
O presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da cultura visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela cultural visual, em oposição ao que seria um ensino da cultura visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e, portanto, não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a cultura visual pode ser entendida como um tipo de estratégia para interligar os conteúdos da escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma educação pela cultura visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000, 2005, 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); dentre outros.
Educacao, 2006
A problemática central desta reflexão-a validade da noção de leitura aplicada à imagem-ainda hoje mantém seu vigor ampliando-se, nas últimas décadas, o número de pesquisas sobre as fronteiras e imbricações existentes entre o legível e o visível. Nesta direção, um sinal evidente da prática de inclusão de outros tipos de materiais, principalmente iconográficos, é o rompimento com a exclusividade das fontes escritas, denominada por Jacques Le Goff de "imperialismo dos documentos escritos". Passou-se a incorporar, então, principalmente as obras de arte nas investigações, tornando-se muito natural "que nos lançássemos sobre a iconografia como sobre um novo osso metodológico a roer", como ironiza Yve-Alain Bois. Mas, indo além da simples ironia, cabe ao educador superar a dicotomia discurso formalista versus discurso sóciopolítico em arte abordando as fontes iconográficas, no mínimo, com um certo cuidado, pois, são muito freqüentes as articulações entre obra de arte e contexto postas de modo extremamente simplista. Conseqüentemente-reflexão que se pretende desenvolver-a leitura ou interpretação aplicada a iconografia exige uma investigação da especificidade do discurso imagético, pois, este "registro" se cruza com outros, como o histórico, por exemplo, no entanto, nunca se fundem e, muitas vezes, discrepam.
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