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2022
Em formato remoto, a proposta da IV edição, que teve como tema "O Brasil em três tempos: Usos do passado e projeto de futuro (1822, 1922 e 2022)", foi o ensejo das comemorações do Bicentenário da Independência e do Centenário da Semana de Arte Moderna para pensarmos sobre os usos do passado e os projetos de Brasil produzidos naqueles contextos. Assim, o evento buscou discutir os rumos do país na atualidade, abrindo-se para contribuições provenientes do campo da História do Tempo Presente. O evento contou com participação de discentes, professores e pesquisadores de diversas instituições de ensino, contribuindo para as discussões realizadas entre os 18 simpósios temáticos, sendo eles e seus coordenadores:
Anais da V Semana Acadêmica de História da UEMG. Resumos expandidos., 2023
Anais da V Semana Acadêmica de História da UEMG - Unidade Divinópolis. Resumos expandidos.
Anais da Semana Acadêmica de História da UEMG, Unidade de Divinópolis: a práxis do historiador, 2018
Entre os dias 27 e 29 de agosto de 2018, foi resgatada, após sete anos sem sua realização, na Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade de Divinópolis, a Semana Acadêmica do Curso de História, a primeira desde a estadualização da Fundação Educacional de Divinópolis (FUNEDI). O evento foi proposto pelo Centro Acadêmico Heley de Abreu Batista com a temática “A Práxis do Historiador” e realizado através do esforço conjunto entre a coordenação e alunos do curso. A Semana Acadêmica contou com nove minicursos que envolveram temáticas relevantes para a área de formação dos discentes, envios de trabalhos acadêmicos completos, apresentações de resumos expandidos e pôs teres. Todo esse processo foi realizado através de uma plataforma online para as inscrições. Para a celebração da Conferência de Abertura do evento, que ocorreu no Teatro de Arena da UEMG, foram convidadas a Prof. Dra. Sílvia Rachí, do Departamento de História da PUC – Minas, como conferencista, e a aluna do Curso de Psicologia Luísa Costa, que realizou um Pocket Show para entreter o público, com a presença de mais de 80 pessoas. O objetivo do evento não foi apenas resgatar essa tradição para o curso, mas, também, incentivar a discussão e produção acadêmica entre os discentes, contribuindo para sua formação e o desenvolvi mento do conhecimento científico.
2021
Em decorrência da pandemia de COVID-19 e do ensino remoto, o evento foi realizado totalmente na modalidade online. Às dificuldades enfrentadas pela comunidade acadêmica devido à pandemia e à impossibilidade do ensino presencial, somou-se a inviabilidade da realização da semana acadêmica com seus momentos de diálogo e interação no formato presencial. Os recursos utilizados para as atividades online, entretanto, proporcionaram importantes trocas de experiências com participantes e convidados de diferentes regiões do país, acrescentando ao evento significativa diversidade institucional e humana. O tema da III Semana Acadêmica de História da UEMG -Divinópolis foi História Regional: fontes, abordagens e possibilidades na construção do conhecimento histórico. Sua mesa de abertura contou com a presença das convidadas Patrícia Vargas Araújo (Universidade Federal de Viçosa), com o tema Apontamentos para a História do sul de Minas: Fontes e Abordagens para a pesquisa histórica, e Maria Leônia Chaves de Resende (Universidade Federal de São João Del Rei), com o tema "Peccatum Mundi": cartografia das fontes inquisitoriais em Minas Gerais (séculos XVIII-XIX). A mesa de encerramento, com o tema Meio ambiente, terra e conflitos em Minas Gerais, contou com a convidadas Carolina Marotta Capanema (Universidade Federal de Viçosa) e Michelle Nunes de Morais (Universidade do Vale do Rio Doce). Aproveitamos para agradecer publicamente, mais uma vez, às nossas convidadas pelas falas Os Organizadores | 21 pelas discussões nos simpósios temáticos. São trabalhos com 37 afiliações institucionais distintas,
CEMITÉRIO HÍBRIDO: MORTE E SEPULTAMENTOS PROTESTANTES NA VILA DE NOVA FRIBURGO MARCADA POR UMA COLONIZAÇÃO CATÓLICA (1819-1824), 2016
Durante o século XVIII e XIX, as terras da região do Vale do Paraíba abrigou um contingente populacional considerável que era adquirida por meio da concessão de sesmarias ou posse mansa e pacífica. Toda essa área durante esse período era chamada de Sertões do Leste do Macacu. (ARAÚJO; MAYER, 2009) Hoje, essa área abrange aproximadamente 12 municípios. 2 Posteriormente, essas terras eram administradas pelos Registros Paroquiais de Terra onde a hereditariedade era a principal maneira de aquisição. (ARAÚJO; MAYER, 2009). Esse contingente populacional era formado por luso-brasileiros, índios, escravos, suíços e alemães. Mas como essa imigração suíça veio para essa região? Inaugurada por decreto imperial, a carta régia de 02 de maio de 1818 autorizava o estabelecimento de algumas dessas famílias suíças que consistia na deliberada introdução do trabalho livre além de promover uma organização social fundamentada na pequena propriedade. Todo esse aparato administrativo era voltado para uma população católica (CORREA, 2008). A inicial formação da vila por imigrantes suíços rendeu a ela a composição de indivíduos considerados "indesejáveis" em seus países de origem. Obrigados a fazerem parte da "operação limpeza" ou de escaparem da fome e da miséria que assolavam o seu país, enfrentavam a trágica viagem onde um em cada seis imigrantes morriam. (BON, 2004) Mas não só a viajem desses imigrantes era desesperadora, mas as dificuldades apresentadas por essa região, que parte dela fora comprada pela Coroa, foram variadas. Essas terras que foram compradas (chamada de Nova Friburgo) e que foram distribuídas
Anais Semana Acadêmica de História da UEMG Divinópolis - A Universidade e o saber histórico: desafios e possibilidades, 2019
A Semana Acadêmica do Curso de História da UEMG (SAH UEMG) é um evento anual que se encontra em sua segunda edição. O evento é organizado pela coordenação e discentes do curso de Graduação em Licenciatura em História pela Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade de Divinópolis e conta com o apoio do Centro de Memória Profª Batistina Corgozinho (CEMUD). A SAH-UEMG tem por objetivo incentivar a produção acadêmica entre os alunos do curso e proporcionar um espaço de debate entre temáticas diversas através de diferentes atividades ao longo do evento. Em 2019, a segunda edição do SAH-UEMG ocorreu entre os dias 23/09 a 04/10 e teve como temática A Universidade e o Saber Histórico: desafios e possibilidades. Ao longo do evento foram apresentados resumos expandidos distribuídos em cinco grupos de trabalhos distintos voltados para as áreas de História e Educação. Além das apresentações de trabalhos, o evento também contou com Conferências, Oficinas, Roda de Conversa, Minicursos e uma festa de encerramento. Desta forma, é preciso agradecer a todos que estiveram envolvi dos na organização deste evento, pois seu planejamento não ocorre sem imprevistos e dificuldades. Nesta edição contamos com uma Co missão Organizadora maior e duas vezes o número de monitores voluntários em relação à primeira edição. Com isso foi possível trazer vários convidados para colaborarem com o evento, como a Vice-Rei tora da UNIMONTES, a professora Ilva Ruas Abreu, que conduziu a Conferência de Abertura com o tema do evento; o professor Luiz Fran cisco Miranda, da UFSJ, que realizou a Conferência com o tema A monarquia portuguesa no pensamento político do século XVIII; o professor Tiago Antônio Silva Jorge, da UFMG, que ministrou o minicurso “Políticas Públicas no Brasil e suas Implicações para Educação”; e, o ex-aluno da UEMG de Divinópolis e mestrando da UFSJ, Gabriel Moura Silva, que ministrou o minicurso Entre o cultural e o político: breves considerações sobre a História Intelectual. A rede de colaboração e participações nas atividades se estende para vários outros professores, alunos e ex-alunos do curso de História da UEMG, que ajudaram na realização da SAH-UEMG indicando e contatando os convidados, conduzindo atividades e participando das mesas junto aos conferencistas e coordenando os grupos de trabalhos. A lista seria longa, mas a Comissão Organizadora agradece a todos os convidados e envolvidos pelo empenho na realização da Se- mana Acadêmica de 2019.
Anais Eletrônicos - Semana de História UFJF, 2018
A Semana de História da Universidade Federal de Juiz de Fora é um evento anual realizado por estudantes da graduação juntamente com o Centro Acadêmico de História Galba Di Mambro. Na sua trigésima quarta edição, o evento ocorreu entre os dias 15 e 19 de outubro, trazendo a temática "Gênero, raça, sexualidade e classe: potencialidades interseccionais sob a ótica do saber histórico", proposta pelas alunas Samara Souza Silveira e Cristiane de Paula Ribeiro e escolhida através de votação entre estudantes do curso. O tema do evento teve como intuito abordar um tema pungente para o saber histórico, sobretudo em tempos mais recentes em que temos visto um avanço conservador cada vez maior, conjuntamente com constantes retiradas de direitos e ataques a grupos minoritários. Indubitavelmente, sabemos que tal saber não se desvincula do nosso lugar de sujeito no tempo, como grandes nomes da historiografia já nos esclareceram, no qual o historiador, ao se colocar diante das fontes, levanta inquietações a partir de demandas apresentadas pelo presente. Diante disso, acreditamos que o diálogo da História com o presente significa compreender o próprio fazer histórico, assim como acarreta uma forma de dar significação ao que é produzido, de forma que o passado não seja simplesmente algo dado e encerrado – que nada diz ao presente. Desde a década de 1980, com o fim do predomínio de teorias totalizantes, os historiadores vêm complexificando o saber histórico, desenvolvendo novos paradigmas, voltando o olhar para fontes históricas que antes não eram consideradas legítimas e para novos questionamentos que podem ser feitos a partir delas. Ao longo desse processo, estruturas foram revisadas, e os lugares de “certeza” de certas práticas metodológicas foram abandonados. Do mesmo modo, o sujeito histórico, no singular, deixou de ser suficiente. Assim, tanto a historiografia quanto outros campos das humanidades passaram a interpretar a realidade como uma enorme colcha de retalhos, na qual se interpõem múltiplas teias de significações. Os sujeitos, agora no plural e muito mais diversos, começam a ser vistos sob outra perspectiva, considerando a multiplicidade de demandas e sentidos de suas atuações na História e na sociedade. Tais mudanças dialogam tanto com os desafios decorrentes de um mundo globalizado e fragmentado, quanto com o fortalecimento dos movimentos sociais e das lutas por direitos civis, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. Nesse novo cenário, denunciar ou teorizar sobre as opressões que atingem cada categoria social isoladamente deixa de ser suficiente. Assim, surge o desafio de compreender e operar a interseccionalidade. Esse conceito, introduzido pela jurista norte-america Kimberlé Crenshaw, em 1989, foi amplamente discutido em contraposição a outros, como o de consubstancialidade, de Danièle Kergoat. No Brasil, a contribuição de Mary Castro, sugerindo o uso da “alquimia das categorias sociais”, também nos ajuda a compreender a relevância histórica desse debate. Interseccionalidade, consubstancialidade ou alquimia, a despeito das diferenças epistemológicas, versam sobre a importância de analisar o modo como as opressões e as identidades se cruzam, se potencializam e se interpelam. Pensar em interseccionalidade nos remete a nomes como, por exemplo, Angela Davis e Audre Lorde. Angela Davis, em suas obras, sobretudo em “Mulheres, raça e classe”, de 1981, analisa os componentes econômicos, políticos e ideológicos do modo de produção escravista e capitalista, nos permitindo vislumbrar como as diversas opressões e identidades se combinam e se entrecruzam na sustentação de projetos de dominação. Do mesmo modo, Audre Lorde, ao se posicionar como mulher, negra, lésbica, feminista e socialista, denunciava as dificuldades de operar essas múltiplas identidades no interior do movimento e no combate às opressões, sinalizando que considerá-las individualmente não era o caminho para superá-las. A temática do evento configurou-se, assim, numa espécie de “tema guarda-chuva” que, por não delimitar nenhuma temporalidade extremamente específica, visou agrupar em seu âmago os mais variados recortes temporais e metodológicos, expandindo o debate e a geração de saberes. Tratou-se de um tema que pretende o diálogo entre Presente e Passado – a partir da compreensão das múltiplas redes que se estabelecem no fazer do historiador e no próprio exercício de dar sentido à História – e que está conectado às múltiplas frentes de lutas que cada vez mais se estabelecem como um recorte dos trabalhos em História. Partindo da mesma ideia de que passado e presente se interpenetram numa gama complexa de significações, defendemos as categorias de gênero, raça, sexualidade e classe como recortes mais do que necessários dentro da construção de uma História que faça frente às ondas reacionárias e que se estabeleça, de fato, como representativa para as chamadas minorias sociais. Ademais, debater gênero, raça, sexualidade e classe em um curso que forma, majoritariamente, docentes é trazer à tona temáticas que abrem caminho para a construção de uma educação mais emancipadora e representativa, que não busque fazer uma escrita da História sob um olhar homogêneo. Reconhecendo a importância e a complexidade de produzir um saber histórico sob a ótica da interseccionalidade, o tema da XXXIV Semana de História da UFJF veio como uma demanda de graduandos e pós-graduandos do curso, sendo útil a toda a comunidade, acadêmica ou não.
ANAIS DA SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA I UEMG CARANGOLA HISTÓRIAS, AFETOS & RESISTÊNCIAS, 2024
A Semana Acadêmica de História I UEMG - Carangola: Histórias, Afetos e Resistências, consistiu em uma iniciativa idealizada por discentes do curso de História da Universidade Estadual de Minas Gerais, Unidade Carangola. O evento foi realizado no formato híbrido entre os dias 16 e 26 de outubro de 2023, a Semana Acadêmica de História tem por objetivo proporcionar um espaço de divulgação e debate de trabalhos acadêmicos em História e áreas correlacionadas, onde contou com participações de todo Brasil por meio das comunicações em Simpósios Temáticos. O evento contou com abertura com lançamentos de livros dos professores Dra. Ana Paula Silva Santana, Dr. André da Silva Ramos, Dra. Érika Oliveira Amorim Tannus Cheim, Thalia de Melo Oliveira e Vanessa Cerqueira. Também contou com minicursos das pesquisadoras Andressa Antunes de Freitas e Dra. Vanessa Cerqueira Teixeira. Além disso, as palestras foram realizadas pela Dra. Leda Agnes Simões e a Dra. Helena Azevedo de Paulo Almeida, também contamos com as falas dos egressos Franciele Teixeira Vidal e Rondneller Silvério Xisto. E por fim, o evento contou com 126 comunicações, distribuídas entre 16 Simpósios Temáticos com os mais variados temas, com pesquisadores de todo o Brasil, a comissão organizadora trabalhou assiduamente para que o evento fosse feito por discentes para discentes. Assim como o título de nosso evento, essa jornada possibilitou com que nossos pesquisadores contassem suas Histórias, criando laços de Afetos para além da produção do conhecimento científico, e assim Resistindo no tempo presente as lutas do tempo presente. A comissão organizadora espera com que este evento, possibilite criar um futuro para nossos futuros historiadores e historiadoras de todo Brasil. Por fim, ressaltamos a importância de inserir a Universidade Pública, visto o cenário de precarização e desvalorização das instituições, como também o curso História. Ressaltamos a importância de eventos como este para lutar e resistir às adversidades de nosso tempo, e a importância que temos nessa luta diária. A Comissão organizadora gostaria de parabenizar e agradecer a presença de todos coordenadores(as) de Simpósios Temáticos, conferencistas, monitores(as), comunicadores (as) e ouvintes vindos de universidades de todas as regiões do país. Vocês nos ajudaram e ajudam a compor este evento que é organizado durante todo o ano com muito carinho e dedicação, na esperança de criarmos um ambiente plural, democrático e de trocas de conhecimento.
Anais do III Encontro de Pesquisa em História da UFMG, ocorrido entre 27 e 30 de maio de 2014.
Caderno dos resumos da IV SIA 2015
Anais do IV Seminário Preservação de Patrimônio Arqueológico , 2016
** Possui graduação em História pela UFOP, mestrado em História Social e doutorado em História Econômica, com ênfase em patrimônio cultural, ambos pela USP. É especialista em restauração pelo CECOR e em conservação de acervos pelo The Getty Conservation Institute. Atualmente é professora associada da EBA-UFMG, atuando no Curso de Artes Visuais e no Curso de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis. É vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Artes da EBA-UFMG e ao Mestrado
Anais do IV Encontro Estadual de História da ANPUH-AM - Ensino de história no Amazonas, democracia e desigualdade, 2018
O IV Encontro Estadual de História, ocorrido nos dias 22 a 24 de agosto de 2018, nas dependências da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na cidade de Manaus, estado do Amazonas, pretendeu ser um fórum de discussão científica nos quais diversos pesquisadores, docentes e discentes da Amazônia e de diversas regiões do Brasil apresentaram e debateram os resultados parciais e finais de suas pesquisas. Nesse sentido, o encontro organizado pela ANPUH-AM foi um bem sucedido espaço de socialização de pesquisa, tendo “Ensino de História no Amazonas: democracia e desigualdades” como tema. A eleição deste tema norteador colocou o evento em um franco diálogo com os debates desenvolvidos nas outras vinte e seis sessões estaduais e no âmbito da própria direção central da Associação Nacional de História, órgão máximo dos profissionais de História no Brasil. Dado os exitosos resultados do evento, entendemos que os capítulos que compõem esta obra apresentam e colocam os leitores em contato com as diversas possibilidades enfrentar os desafios da pesquisa e do ensino de história no Amazonas em um contexto de permanente luta pela ampliação da democracia e da superação das desigualdades.
ANPUHRS,, 2008
Museu das ilhas, Porto Alegre, RS: o processo de constituição de um museu comunitário a partir da ação acadêmica do curso de Museologia/UFRGS .
2018
UDESC Semana Acadêmica de História-2018 Simpósios Temáticos 1-Corpo, Gênero e História: as construções das relações de poder. A partir dos anos 1990, a categoria de análise Gênero nos permitiu compreender que as noções de "homem" ou "mulher" são criações históricas, sociais e culturais. Reflexões sobre corpo, representação e gênero, elevam ainda mais as discussões quando atravessadas e problematizadas pelos estudos pós-estruturalistas que revelam a necessidade da compreensão dos significados históricos juntamente com as discussões interseccionais presentes nos debates atuais. Assim sendo, justifica-se a necessidade de compreender corpo como um elemento que atravessado pelos discursos de gênero adquiriu uma representação social, e que condicionada por este, lhe é atribuído performances a serem seguidas coerentes com cada período histórico. Partindo destas concepções, o presente eixo temático (ET) busca reunir pesquisadoras/es que em suas investigações e discussões explorem temáticas que versam sobre a concepção de corpo, representação e gênero, uma vez que, partindo dos estudos pós estruturalistas, compreendam a formação do corpo como plural, assim como seus atravessamentos e as suas mais variadas formações, conformações e construções. Do mesmo modo, o ET visa agregar investigações que questionem as "verdades" sobre as construções dos corpos, de suas representações e de seus gêneros, pois "mapear as diferentes e por vezes contraditórias representações sobre o corpo e ao apontar, com exemplos do passado, [e do presente] as possíveis consequências sociais de determinadas visões ditas científicas e aparentemente neutras sobre o corpo" (DIWAN, 2009, p. 125), é possibilitar as/aos investigadoras/es sociais a crítica na naturalização dos corpos, das relações de poder, dos jogos de existência e do uso na formação dos micro-poderes das esferas sociais, políticas e culturais na composição dos sujeitos. Referências bibliográficas
ABERTURA: Universidade e Ensino (9h-12h) / Auditório II -IFCH Iniciar formalmente o evento e debater sobre quais são as atuais relações entre a Universidade e a prática do ensino de História. Mediação: Caio Arrabal (Membro Comissão. Organizadora SEHis) Profª Drª Maria Helena Rolim Capelato (USP / Ex-Presidente da ANPUH-BR) Profª Drª Raquel G. A. Gomes (IFCH/UNICAMP) Profº Drº Artur José Renda Vitorino (PUCCAMP) MESA LEGISLAÇÃO E ENSINO (14h-18h) / Auditório II -IFCH Debater as principais leis e mudanças recentes na legislação que direcionam e afetam direta ou indiretamente a maneira como História vai ser ensinada e o comportamento do professor na sala de aula. Dois projetos políticos tangenciam este tema: a Reforma do Ensino Médio e o projeto de lei Escola Sem Partido. A partir desse cenário, pretende-se refletir sobre possíveis estratégias de ação para o professor de História. Mediação: Profª Dr Raquel Gomes (IFCH/UNICAMP) Profº Drº Ricardo Pirola (IFCH/UNICAMP) Profº Drº Evaldo Piolli (FE/UNICAMP) Profª Drª Josianne Cerasoli (IFCH/UNICAMP) Profª Drª Maria Helena Rolim Capelato (USP / Ex-Presidente da ANPUH-BR) MESA NARRATIVAS DE ESCRAVOS NO ENSINO DE HISTÓRIA DOS AFRICANOS E AFRODESCENDENTES/Auditório II -IFCH A edição em português da obra A História de Mary Prince: uma escrava das Índias Ocidentais, traduzida e editada por Alexandre Camaru, acaba de ser lançada pela Editora Livrus. Trata-se de uma história real, contada em uma linguagem simples e tocante. A versão inédita em língua portuguesa, com 80 páginas, foi ricamente ilustrada por Wesley Botto. Em sua narrativa, Mary revela os detalhes de ter sido vendida como uma mercadoria de um sinhô cruel para outro pior ainda, sofrendo todo tipo de maustratos, privações e humilhações. Em 1831, a sua história tornou-se o primeiro relato pessoal de uma mulher escravizada a ser publicado na Inglaterra. A narrativa contundente serviu para abrir os olhos da sociedade para os horrores da escravidão. Juntamente com histórias de outros escravos do século XIX, amparou os abolicionistas e enfureceu os escravagistas. Alexandre Camaru (autor da tradução do livro) 2º Dia ( 12/09/2017) OFICINA MATERIAL DIDÁTICO (9h-12h) / Auditório II -IFCH O objetivo principal da oficina é o de colocar os participantes em contato com livro(s) e/ou apostila(s) que são usados em sala de aula, nos ensino fundamental e médio, e provocar reflexões sobre as possibilidades e limitações que eles oferecem. Assim como debater estratégias para o melhor desenvolvimento das aulas de História na educação básica e como traçar pontes entre o que a academia produz e esses alunos. Dentro da semana, essa é uma das duas oficinas práticas orientadas para os alunos da graduação terem contato com a experiência mais próxima da realidade cotidiana de sala de aula de Ensino Básico. Profº Drº José Alves de Freitas Neto (IFCH/UNICAMP-Coord. COMVEST) Profª Drª Leca Pedro (Colaboradora IFCH/UNICAMP-Coord. ONHB) MESA PIBID (14h-16h) / Auditório II -IFCH O objetivo principal dessa mesa é o de apresentar o programa e suas ações na universidade e nas escolas da rede pública, como também de relatar experiências de quem faz parte dele. Para mostrar as diferentes experiências que envolvem o cotidiano do subprojeto de História PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) da Unicamp, convidamos um supervisor, uma das coordenadoras e um dos bolsistas. Dessa forma procuramos expor à comunidade interna e externa do curso de História como cada uma das partes envolvidas se relaciona com o programa e o constrói.
Anais Eletrônicos do II Encontro de Pesquisa em História da UFMG–II EPHIS: Volume I: Simpósios Temáticos 1 a 5 Belo Horizonte, FAFICH/UFMG, 2013
2024
O VI Encontro Nacional de História da Geografia e IV Encontro Nacional de Geografia Histórica foi realizado em Salvador entre os dias 15 e 18 de outubro de 2024, na Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). O evento foi organizado pela Rede Brasilis – Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica – em parceria com o Departamento de Geografia do IFBA, do campus Salvador, e outras instituições do Brasil e do exterior, contando com financiamento do PAEP/CAPES. Com o tema "Travessias, intercâmbios e circulação do conhecimento" geográfico, a jornada acadêmica buscou fortalecer os debates sobre trajetórias de personagens, instituições e obras responsáveis pelo desenvolvimento da Geografia, além daqueles direcionados ao conhecimento da história dos lugares, seus processos estruturantes e agentes sociais
UEL, 2019
Entre as páginas 92 à 99 está o meu trabalho intitulado "A Revolução Americana segundo Hannah Arendt".
O processo criminal dos irmãos Naves: uma perspectiva da micro-história e do direito, 2019
O suposto crime que deu início ao processo criminal dos irmãos Sebastião Naves e Joaquim Rosa Naves ocorreu na comarca de Araguari/MG, durante o período do Estado- Novo. Os irmãos foram inquiridos pelo delegado-tenente Francisco Vieira dos Santos, sendo acusados pela morte do primo da esposa de Sebastião, Salvina Olina de Jesus, cujo nome era Benedito Pereira Caetano. Este desaparecera levando consigo noventa e dois mil contos de réis, sacados de um banco local. Durante a investigação policial, nenhum vestígio do crime fora encontrado: nem o cadáver, tampouco o dinheiro, supostamente roubado. Sob tortura, violência e privação de liberdade, os irmãos confessaram o crime de latrocínio. O advogado João Alamy Filho os defendeu, mas todas as decisões favoráveis para a soltura dos acusados decididas pelo juiz de Uberlândia/MG não foram acatadas pela polícia. Condenados a cumprir uma pena de vinte e cinco anos e seis meses de reclusão, os dois irmãos foram postos em liberdade condicional. Joaquim faleceu num asilo e Sebastião reencontrou o “morto-vivo” em Nova Ponte/MG.
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