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Economia brasileira, Inflação, a grande incógnita para a economia em 1989;
Indicadores Economicos Fee, 1990
A inflação é uma forma de distribuir os ganhos e as perdas através das forças impessoais do mercado." Charles Kindieberger Introdução A economia e a sociedade brasileiras conviveram, em 1989, com a inflação mais elevada de sua história. O índice acumulado do ano atingiu o patamar de 1.764,83%. Uma inflação tão elevada, embora não seja de natureza diferente de uma inflação "normal", possui algumas particularidades que merecem ser ressaltadas. * Economista da FEE e Professor da Faculdade de Economia da UFRGS.
Estudos Economicos Instituto De Pesquisas Economicas, 2001
O objetivo deste artigo é realizar uma análise econométrica dos efeitos da credibilidade dos principais planos de estabilização implementados no Brasil a partir de 1986 sobre o comportamento da taxa de inflação (os Planos Cruzado, Collor e Real). Para tanto, inicialmente, apresentam-se alguns modelos teóricos que relacionam credibilidade e inércia inflacionária, demonstrando que quanto maior for a credibilidade do plano, menor será a inércia inflacionária e, portanto, menor será a inflação. Em seqüência, testa-se empiricamente o modelo teórico, empregando um método em dois estágios, baseado no trabalho de Agénor e Taylor (1992, 1993). No primeiro estágio, cria-se uma variável proxy da credibilidade; no segundo, usa-se o filtro de Kalman para estimar o grau de inércia da inflação, incluindo-se na estimação, a proxy da credibilidade do primeiro estágio. A partir disso, relaciona-se o modelo estimado com as medidas e políticas implementadas durante os planos de estabilização no período de análise. Verificou-se a relação esperada entre credibilidade e inércia inflacionária, e portanto que a credibilidade afeta o comportamento da taxa de inflação. Mostrou-se que, dos três planos analisados, o Plano Real, foi o único que, além de reduzir a taxa de inflação a níveis bastante baixos por um longo período de tempo, tem conseguido reduzir consistentemente o grau de inércia inflacionária da economia. Palavras-chave : credibilidade, inércia inflacionária, planos de estabilização, filtro de Kalman.
Brazilian Review of Econometrics, 1998
Este artigo tem por objetivo mostrar que as taxas de infl ação brasileira no período de jan(74 a jun(94 podem ter sido geradas por um processo com integração fracionária. Como essa categoria de processo estocástico não tem raiz unitária apesar de apresentar alta persistência, estaria assim explicado o comportamento da inflação considerado inconsistente por Cati, Garcia e Perron (1999). Considerando que a taxa de inflação pode ter sido gerada por um processo ARFIMA, estima-se sua ordem de integração por meio dos métodos da regressão do periodograma e da máxima verossimilhança. Em ambos os casos, os valores estimados para a ordem de integração são estatisticamente menores do que a unidade, indicando que o processo gerador da inflação brasileira tem integração fracionária, ou seja, apresenta longa persistência.
1994
Em outubro de 1993, por iniciativa de João Paulo dos Reis Velloso, reuniram-se alguns economistas no INAE (Instituto Nacional de Altos Estudos) visando-se à análise das alternativas de estabilização da inflação brasileira. Os trabalhos daí resultantes foram publicados no livro "Inflação, Moeda e Desindexação" pela editora Nobel. É interessante notar, nesse sentido, que os economistas reunidos àquela época de certa forma dividiram-se entre a opção de dolarização dos preços com posterior fixação do câmbio e introdução do padrão ouro -opção seguida pela Argentina em 1990 -e a opção de ancoragem monetária com câmbio flexível. Curiosamente esta dúvida persiste até o momento em que este trabalho está sendo escrito, tendo sido explicitamente colocada por Mario Henrique Simonsen (1994) no Fórum Nacional realizado há duas semanas atrás. O Plano FHC foi precedido pelo (PAI) Plano de Ação Imediata, a que nos referimos na seção 11 desse trabalho. Tratou-se esse, na verdade, mais de um Plano de Ação Não Imediata, tendo em vista que as reformas constitucionais que poderiam e deveriam ter sido detalhadas no segundo semestre de 1993, para posterior submissão ao Congresso, não o foram. Alguns se referem também a esse plano como "o pai que não gerou filhos." As medidas provisórias que determinaram o chamado Plano FHC, na verdade até agora apenas uma complicada mudança de política salarial e de beneficios da Previdência, trouxeram consigo pelo menos dois erros desnecessários. Sobre eles nos referiremos na seção 111 deste artigo. Na seção IV, abordamos, levando em consideração o "timing"político existente no momento em que este -Trabalho preparado para o IV Fórum Nacional de João Paulo dos Reis Velloso.
O objetivo do artigo foi investigar a persistência na variância e a ocorrência de quebras estruturais na taxa de inflação do Brasil. Calculou-se a variação mensal do Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e seus componentes entre agosto/1994 e dezembro/2016. Empregou-se um modelo GARCH para identificação da persistência na variância e um modelo puro de variância Markov Switching (MS) para a identificação das quebras estruturais. Sobre as quebras estruturais, os resultados obtidos não apontaram evidências de persistência para as séries históricas do IPCA amplo e dos itens livres. Identificou-se quebra estrutural na variância das séries do IPCA dos bens comercializáveis, não comercializáveis e monitorados, ambos decompostos pelo BCB de acordo a precificação. O modelo puro de variância Markov Switching confirmou a ocorrência de dois regimes na variância das séries. Em todos os componentes o regime de alta volatilidade teve menor duração do que o regime de menor volatilidade. Palavras-chave: Persistência na variância; Quebras estruturais; Sistema de metas de inflação. Abstract: The objective of this paper was to investigate the persistence in variance and the occurrence of structural change in the Brazilian inflation rate. The monthly variation of the Consumer Price Index (IPCA) and its components between August/1994 and December/2016 was calculated. A GARCH model was used to identify persistence in the variance and a pure Markov Switching (MS) variance model for the identification of structural change. Regarding the structural change, the results obtained did not show evidence of persistence for the historical series of the broad IPCA and the free items. We identified a structural change in the variance of the IPCA series of marketable, non-tradable and monitored goods, both of which were decomposed by the BCB according to the pricing. The pure Markov Switching variance model confirmed the occurrence of two regimes in the variance of the series. In all components, the high volatility regime had a shorter duration than the lower volatility regime.
A Economia em Revista - AERE, 2016
O Regime de Metas para a Inflação foi adotado no Brasil em 01/07/1999, sendo um instrumento de política monetária para o controle da inflação. Esse método para controlar a inflação adota uma meta para um determinado índice de preços, sendo no caso brasileiro o IPCA e, o Banco Central deve assegurar a estabilidade de preços no longo prazo. Para verificar sua adoção no Brasil, o presente trabalho teve como objetivo principal a exposição do Regime de Metas para a Inflação no Brasil, assim como sua implantação e resultados obtidos com sua adoção do ano de 1999 a 2012, procurou-se também fazer uma discussão acerca do IPCA, SELIC e desemprego sobre o crescimento econômico. O objetivo secundário foi abordar as literaturas mais relevantes sobre a condução da política monetária. No geral, verificou-se que a adoção do Regime de Metas para a Inflação no Brasil trouxe ganhos consideráveis no período, dado que na maioria das vezes conseguiu mantê-la dentro do estipulado, ou seja, dentro do inter...
1980
Qualquer análise da inflação brasileira deve partir do pressuposto de que o Brasil é um país subdesenvolvido, cujo mercado capitalista se encontra imperfeitamente estruturado, seja pelo domínio dos setores chave da economia por empresas oligopolistas organizadas em forma de cartel, seja pela existência de um Estado economicamente forte, dotado de instrumentos efetivos para influir de forma decisiva na distribuição do excedente econômico.
O valor de um metal amarelo, originalmente escolhido para dinheiro porque estimulava a fantasia dos selvagens, é evidentemente algo inseguro e imprópiio para servir de base ao nosso dinheiro e à estabilidade do nosso sistema itídustrial"
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Economia e Sociedade, 2013
Economia e Sociedade, 2020
Revista Eletronica De Contabilidade, 2005
Indicadores Economicos Fee, 2008
Desenvolvimento em Debate
REPAE - Revista de Ensino e Pesquisa em Administração e Engenharia
Indicadores Economicos Fee, 2003
Revista Brasileira de Economia
Revista de Economia Política, 2010
Economia Aplicada, 2011
Economia E Sociedade, 2014
Revista Brasileira de Economia, 2013
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2018