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Textura - ULBRA
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Resumo: o presente artigo tem como objetivo propor uma abordagem teórico-prática da mediação de espetáculos teatrais a partir da análise histórica e conceitual da mediação cultural. Após um estudo das atividades de mediação cultural realizadas em diversos contextos, utilizou-se a metodologia da pesquisa-ação para a realização de conjunto de experimentos os quais denominamos Sistema Integrado de Performação de Artistas e Espectadores, junto ao Grupo de Teatro da UFAC. O presente texto concentra-se nas atividades com foco no espectador, desenvolvidas entre os anos de 2018 e 2019, demonstrando as potencialidades e os desafios no uso do Sistema para a fomentar o acesso da população rio-branquense ao teatro. Palavras-chave: Artes Cênicas, Arte-Educação, Espectador, Mediação, Público. Cultural mediation and theater: history, experiences and proposals for an integrated system of artists' and spectators' performation Abstract: this article aims to propose a theoretical-practical approach to the mediation of theatrical performances, based on the historical and conceptual analysis of cultural mediation. After a study on cultural mediation activities carried out in different contexts, the action-research methodology was used to develop a set of experiments, with the UFAC Theater Group, which we call the integrated system of artists' and spectators' performation. This text focuses on the activities centred on the spectator' experience, between the years of 2018 and 2019, demonstrating the potential and challenges in using the System to foster the access of the Rio Branco's population to the theater.
Uma casa para lembrar: memória e silêncio na preservação da Casa-museu Mestre Vitalino "Na verdade eles não preservaram os meus bonecos nem a minha casa. Eles tombaram foi a nossa própria miséria, retratada aqui no Alto do Moura em forma de museu". Vital dos Santos, na obra teatral O auto das sete luas de barro
Em Aberto, 2018
Entrevista com a pesquisadora brasileira Maria Lucia Santaella. Pioneira na área da semiótica, bem como, profunda conhecedora e difusora do pensamento de Peirce.
2008
A evolução da expressão Dramática/Teatro no seio das várias áreas de Expressão Artística – 3º ciclo e Secundário (últimos 30 anos)e as Questões que se colocam à Formação de Professores no Desenvolvimento de Competências em Teatro / Expressão Dramátic
2019
Revisão: Paulo Barroso + autores dos capítulos Projeto Gráfico, Capa e Editoração: Rogério de Almeida e Marcos Beccari "Kama ndoto yako imekusumbua Kama inaogopa, kama imani yako imeondoka Kama unaniita Ukitaka unaweza kurudi ndani ya moyo yangu Ulale malaika Ulale mwana wangu Ulale ulale..." ("Se teus sonhos te perturbarem Se ficares com medo, se tua fé te deixar Se tu chamares por mim Podes retornar para as profundezas do meu coração Podes retornar para as profundezas de meu útero Então, dorme, meu anjo... dorme minha criança Dorme, dorme...") 4 Somi, "Ulale Malaika Wangu", Cantiga de ninar em swahili Uganda, 2004 2 Dançando com o Minotauro nas Noites: Narração de Estórias e Formação Humana, sob a orientação de Marcos Ferreira-Santos, março de 2015. 3 Contar e Ouvir estórias: um diálogo de coração para coração acordando imagens, sob a orientação de Marina Célia Moraes Dias, abril de 2006. a arte de ouvir e contar estórias 33 Fabiana de Pontes Rubira Felizmente, "perder-se também é caminho" (LISPECTOR, 1949, p. 186). E foi me perdendo que, por fim, construí o meu. Na verdade, depois de muito caminhar, me reencontrei e me reencantei num espaço já tão conhecido, onde tudo havia começado: ao lado do professor, mestre e amigo, Marcos Ferreira-Santos, na Faculdade de Educação. O desejo de criar um núcleo de Narração de Estórias-e precisava ser estória, grafada com E de eternidade, e não história com o H das horas que nos devoram 4-nasceu de uma participação artística que fiz com o grupo do Lab_Arte em meados de 2007. Era uma palestra-espetáculo, na qual o professor Marcos falava sobre a educação de sensibilidade e o ser educador. Ele recopilou o mito Chinês "A pequena jardineira e o gigante", que nos fala de como por acidente o desatento gigante Pan Gu acabou por rasgar o céu e de como a pequena jardineira, que o perseguia, porque ele havia arrancado as flores de seu amado jardim, o ajudou a remendar o céu partido, escapando assim da fúria dos deuses da água e do fogo que queriam puni-lo. O mito nos conta como a pequena jardineira Chou Mee Kwai transformou-se, após morrer, na "ancestral jovem deusa Nü Wa, a bela mãe natureza, a deusa casamenteira que remenda o céu partido, remédio para o espírito" 5. Durante essa apresentação, da qual participei por três vezes, acontecia a narração desse conto. Enquanto eu narrava, o professor Marcos Ferreira-Santos e alguns monitores do núcleo de música tocavam e cantavam, ao mesmo tempo que monitoras e participantes do núcleo de dança dançavam a estória. Foi uma experiência reintegradora, não apenas no sentido de reunir e aproximar as pessoas envolvidas no processo, ou por reviver a narração mítica em seu modo de celebração mais ancestral-contando, cantando e dançando-, mas foi uma experiência reintegradora dos nossos si-mesmos. Foi quando eu consegui agulha e linha para remendar vários céus partidos, começando por aqueles que estavam e estariam dentro de mim mesma, e depois muitos outros. 4 Utilizo a grafia 'estórias', desde minha dissertação de mestrado, quando optei por ela com a intenção de marcar o caráter atemporal que os contos, principalmente os da tradição oral, possuem. Ao me dedicar ao estudo da narração de estórias, naquele momento eu "abdiquei do 'h' das horas, do tempo cronológico linear que nos devora, em favor do 'e' da eternidade que nos imortaliza". (RUBIRA, 2006, p. 57). 5 Trecho do conto "A pequena jardineira e o gigante", recopilado por Marcos Ferreira-Santos, 2007. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12961767/a-pequena-jardineira-e-ogigante-marculusnet. Acesso em: 30/11/2018. a arte de ouvir e contar estórias 34 Fabiana de Pontes Rubira a arte de ouvir e contar estórias 35 Fabiana de Pontes Rubira a arte de ouvir e contar estórias 37 Fabiana de Pontes Rubira a arte de ouvir e contar estórias 41 Fabiana de Pontes Rubira Era uma vez, um lugar onde tudo era possível. Lá, uma voz encantadora enchia os ouvintes de todos com muita calma e amor. Alguns até chamavam esse lugar de terapia. O lab_arte foi um oásis na minha vida corrida [...] Foi uma pausa do meu dia, aquela hora mágica em que deixamos tudo o que nos aborrece (ou não) do outro lado da porta da sala 130. Estar no lab_arte de narração de estórias é para mim estar num mundo encantado que traz para a alma uma leveza que contrasta com a correria do dia a dia. Sinto-me anestesiada com as coisas que acontecem durante a semana, mas, sem dúvida, quinta-feira, é o dia mais esperado por mim. Dia de me sensibilizar. Quando saio das sessões de contação de estórias no Lab, sinto-me como se o meu sangue voltasse a circular pelo meu corpo... Como se a unidade do meu ser fosse estimulada. Durante seu curso eu fui retomando um contato mais profundo com minha "menina" adormecida, pois estava passando meus dias apenas em companhia de meu lado "mulher", imersa em preocupações com o futuro, com a vida profissional, e eu andava pouco ou quase nada existindo de verdade. Confesso que foi difícil acompanhar as aulas no lab, pois na maioria das vezes, eu chegava extremamente cansada, pois ia correndo para a USP, depois de um dia inteiro de trabalho com crianças pequenas. Chegava tão cansada que precisava cochilar algumas vezes na aula, mas o tanto que eu conseguia permanecer ali, alimentando esse lado simbólico, era suficiente para que eu saísse de lá feliz e em paz. Acredito que o Lab_Arte me fez uma pessoa melhor. Depois de uma semana cansativa, eu sempre pensava que na quinta-feira à noite eu receberia uma força, um incentivo, uma paz interior para terminar a semana. Eu me sentia mesmo muito bem às quintas à noite, era como se uma tranquilidade, uma felicidade faceira, tomasse conta de mim... Sempre saí melhor do que entrei dos nossos encontros do Lab. Os colegas de curso e suas histórias de vida, assim como suas estórias contadas na roda, encheram meu coração de alegria e paz. Aprendi muito com cada um. No Lab me senti verdadeiramente parte da aula, uma peça de um quebra-cabeça que éramos todos nós, uma sensação inigualável... Essa é uma experiência que amplia a percepção de si, da alma, do corpo, do coração. O Lab foi minha cura. Cada estória que eu ouvi e contei entrava no meu coração e me ajudava a crescer. Cada estória ouvida e contada se transformava em um pedacinho do meu coração... a arte de ouvir e contar estórias 42 Fabiana de Pontes Rubira a arte de ouvir e contar estórias 46 Fabiana de Pontes Rubira Referências
Palindromo, 2013
Este artigo visa dar alguns passos por entre as descontínuas, incertas e sinuosas paisagens da contemporaneidade, onde o virtual e o real se interpenetram, diferentes olhares se cruzam, múltiplos discursos se tocam. Uma conversa acontece entre uma professora de arte e um espelho, pensando o ensino da arte como possibilidade de criação de outros devires, outras sensibilidades, de novas maneiras de viver, de ser-em-grupo e de potencialização poética do processo de aprender. Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro.
Fundação Carlos Chagas eBooks, 2021
Curso em que o projeto foi desenvolvido: Licenciatura em Artes − Teatro Vinculação do projeto: Ensino Disciplina/módulo/componente curricular do curso de licenciatura em que o projeto foi desenvolvido: Montagem Teatral I e Montagem Teatral II Natureza da disciplina: Obrigatória Relação com componentes curriculares da educação básica: Linguagens: Teatro Ciências humanas: Filosofia O projeto tem relação com nível de ensino: Ensino médio
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
Este texto parte da análise realizada numa pesquisa cartográfica em andamento para composição de uma Dissertação de Mestrado Acadêmico em Ensino. Apoiada na Filosofia da Diferença, essa pesquisa leva-nos a pensar o teatro enquanto território de experimentações dos corpos e de produção de subjetividades articulada à criação de perceptos e afectos, razão e emoção como dimensões coexistentes que potencializam a dramatização teatral. O lugar empírico são as oficinas de teatro do Grupo “Os Carlitos”, acontecidas em 2018, na cidade de Bagé (RS), cujas experimentações dramáticas foram capturadas pela pesquisadora por meio de fotografias e servem como dispositivos de análise das produções dos corpos e subjetivações. Conclui-se que as experimentações dos atores e atrizes nas oficinas teatrais subvertem a ordem moderna que concebe o teatro como imitação de um mundo real posto, pois se percebe que os movimentos dos corpos intensificam a criação, inventam outras existências, devires.
Revista Lusófona de Educação, 2018
Infelizmente, temos verificado que há um fosso entre o lugar de produção científica, as universidades e a comunidade. Decerto que existe, por parte de alguns pesquisadores, um esforço no sentido de aproximar a produção científica das comunidades, mas, no seu conjunto, pode se afirmar que este é um diálogo interrompido. Neste trabalho, objetivamos discutir possibilidades e desafios da extensão universitária ser um meio para aproximar o conhecimento produzido na universidade da sociedade, para que seja relevante socialmente, acessível e pronto para ser utilizado. Assim, partimos da hipótese de que há um distanciamento entre as pesquisas produzidas e a extensão praticada nas universidades brasileiras. Verificamos isso comparando a produção acadêmica de professores que possuem programas e projetos de extensão, cadastrados na divisão de extensão de uma universidade pública brasileira. A análise dos objetivos desses projetos junto a experiência do projeto do Laboratório Gilberto Freyre, nos permitem também tecermos uma crítica à forma como a extensão universitária é realizada, ou seja, a universidade produz a extensão sem uma escuta às comunidades. Todavia, não se pode objetar a impossibilidade de fazer com que ciência e sociedade possam, de forma fluída, dialogar e produzir saber.
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Revista Confluências Culturais, 2014
Revista Portuguesa de Pedagogia, 2018
Olhares interdisciplinares sobre a pandemia de COVID-19: Abordagens de promoção da saúde, 2020
#Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, 2016
AS ARTES INTEGRADAS: questões entre a BNCC e a Escola, 2019
Revista Digital Do Lav, 2010
CIED- Da Investigação às Práticas, 2024
Revista GEARTE
Infâncias e Juventudes em contextos educacionais no Brasil, 2021