Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
17 pages
1 file
Chamam-me de louco ao me ver insistindo na eterna alquimia de transformar minhas utopias em realidade. De que me chamariam se soubessem que o que menos me interessa é obter êxito nessa empreitada? O que busco, de fato, é a minha autotransformação, sendo, ao mesmo tempo, o alquimista, o cadinho e o próprio metal. Sinceramente? Tenho que admitir que, em parte, eles têm razão! Feitosa Feitosa a prática, estamos iniciando, neste mês de março, mais um ano maçônico, já que, antes do Carnaval, o país para e tudo se arrasta. Pouco ou quase nada se faz. Tal prática, lamentavelmente, foi adotada por inúmeras Lojas Maçônicas, transformando o breve recesso de final de ano em "Férias Maçônicas". Não satisfeitos, à guisa dos maus políticos, optaram, também, por estendê-las até após o Carnaval. Observamos um distanciamento dos valores que devem ser pautados por uma Escola de Iniciação.
Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim. mudar o mundo, tenho que começar por mim. (M aha tma Ghan di) (M aha tma Ghan di) hegamos ao mês de agosto de 2011 lançando nossa 54ª edição ininterrupta, orgulhoso pela crescente aceitação deste trabalho, que, embora, seja, apenas, uma gota no oceano, tem contribuído, positivamente, para o engrandecimento da cultura maçônica. C C Afinal, não poderíamos, como veículo de informação e conscientização, manter postura diferente. Nosso comprometimento com a elevação do nível cultural de nossa Ordem é "ad-aeternum". O resultado tem sido muitíssimo satisfatório. Mensalmente, recebemos diversos elogios de leitores, que utilizam nossos textos em suas Lojas, durante o "Quarto de Hora de Estudos". Comuniquem-nos, sempre, tal uso, pois é extremamente importante para nos orientar na escolha de matérias para a produção das próximas edições.
Registro na ABIM-005/JV Editorial Editorial___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ "Convém ter sempre presente que, de modo teórico, parece-nos que em lugar de outro, agiríamos melhor do que ele, mas, em verdade, observa-se o contrário: todos estão sujeitos ao erro. Evitá-lo é que se faz preciso."
"O que mais me surpreende é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro; depois, perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma, que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido." Dalai Lama ermitam-nos, diletos leitores, abrir este Editorial, convocando-os a uma profunda reflexão sobre a sábia resposta de Tenzin Gyatso, Sua Santidade, o 14º Dalai Lama, quando perguntado sobre o que mais o surpreendia na vida. P Essa postura capitalista é o verdadeiro "câncer" da sociedade, raiz de quase todos os problemas atuais que nos afligem. Tal modelo coloca em primeira conjugação, em nossas vidas, o verbo TER: "para sermos felizes temos que ter algo material". À custa da própria saúde, da família (se é que essa instituição, ainda, existe nesse modelo de sociedade atual) e de uma vida digna, avassaladoramente, marchamos com uma visão possessiva em direção ao efêmero. Os incautos são adotados pela libertinagem que rola na Internet. Os programas de TV, diga-se de passagem, preocupados, apenas, em atingir altos índices de audiência, sem pedir licença, "vomitam" toda sorte de alienação e maus exemplos. A droga, o homossexualismo, a violência e a implosão familiar são exaustivamente exaltados. Nesse mês em que se comemora o Dia Internacional da Família (15), entendemos ser uma boa oportunidade para refletirmos sobre esse desnorteio. Perplexo diante dos fatos, conversávamos com uma amiga sobre essa inversão de valores a que estamos assistindo pacíficos em clima de normalidade. Intuitivamente, falamos não acreditar encontraremos a solução para esse quadro caótico. Parece-nos que somente a revolta da natureza poderia pôr fim aos descaminhos por que trilha a humanidade. Conta-nos a história que civilizações inteiras, desvinculadas das Leis de Deus, foram dizimadas pela força da natureza, a exemplo dos lêmures e dos atlantes. Para não forçarmos nossa curta memória, contemplemos, apenas, os últimos 4 anos: tsunami na Ásia, furacão Katrina nos EUA, desabamentos em Santa Catarina, furacões no Sul do Brasil, aquecimento global, temperaturas ao extremo, secas e, há poucos dias, enchentes no Maranhão e no Amazonas e os terremotos na Itália, manifestações ceifando várias vidas. A natureza mostra os reflexos do descaso, da ganância e da destruição do homem. Outras catástrofes, com certeza, virão, e, com elas, lampejos temporários de conscientização e de solidariedade entre os povos. Ao nos negarmos a aprender pelo Amor, somos condenados, com certeza, a fazê-lo pela Dor. A Lei do Karma não castiga, pois, como toda Lei divina, é justa. A verdade é que toda ação gera uma reação igual e contrária. Queridos leitores, façamos um mundo mais leve para que possamos carregá-lo; reflitamos nas sábias palavras de S.S. Dalai Lama, que encimam o Editorial! Na contramão desse amargo retrato, continuamos com nosso trabalho em prol da cultura e da conscientização, através das seguintes matérias em mais uma edição de nossa Revista: visando a elucidar e a conscientizar nossos Irmãos de que Ritual é coisa séria, apresentamos como Matéria da Capa, de autoria do Ir∴ Sérgio Sargo, "A Importância do Ritual"; já na coluna Destaques, a bela matéria "A Origem do Acrônimo G∴A∴D∴U∴", da lavra do nosso Ir∴ Frederico Guilherme Costa, merecendo especial atenção; a coluna Ritos Maçônicos apresenta "A Ordem da Estrita Observância", do Ir∴Tenório de Albuquerque; na coluna Trabalhos, corroborando com esse Editorial, destaco o texto do Ir∴ Walter de Oliveira Biarini, "O Livre Arbítrio". Os tempos são chegados e a humanidade, mais uma vez, ao longo de sua história, insiste em usar as vendas do efêmero materialismo, em se ofuscar com o falso brilho do que está fora, quando deveria voltar-se para dentro de si mesma. Despertemos para o Real! Encontrar-nos-emos um pouco mais conscientes na próxima edição, queiram os Deuses! ? a b
Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás ... Mas vá em frente, pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te." Charles Chaplin ntusiasmo é o mesmo que fervor, veemência com que se age, ardor, paixão, sentimento caloroso de adesão a uma ideia, tarefa, trabalho etc., o que leva ao otimismo e a uma atuação enérgica e dedicada. Essas palavras já nos bastam para definirmos a receita de bolo, chamada Revista Arte Real. E Nosso principal ingrediente, o entusiasmo, nos leva, a cada nova edição, a empunharmos, com mais galhardia, a bandeira da Maçonaria de Verdade. Revestimo-nos deste entusiasmo, alma dinâmica de nosso grafismo, motivado por reconstruir uma Ordem que, há muito, vem fugindo dos seus principais objetivo: participar das decisões políticas do nosso país; buscar o aperfeiçoamento moral e cultural de seus membros; atuar nos problemas sociais de nossas cidades. Com alegria, observamos que nossa luta constante, para elucidar nossos leitores, não tem sido estéril. Os movimentos de repúdio, organizados por diversas Obediências, começam a se deflagrar em todo o país, rasgando o silêncio de anos de inércia e comodismo. Ao lermos essas declarações, repudiando as inversões de valores, as injustiças sociais e, principalmente, a corrupção, nos sentimos mais entusiasmado, e certo de que nossos esforços não têm sido despejados no ralo da insignificância. Mas palavras é, apenas, o primeiro passo de uma longa caminhada. Res non verba! Precisamos partir para ação concreta, pois, apesar de as palavras nos contagiarem de "entusiasmo", é fundamental termos organização e direção de nossos propósitos, para que possamos obter êxito. Precisamos, pelo menos, nessa altruística empreitada de resgatar a dignidade política do país, unir-nos, a começar por derrubar os muros internos de nossa Ordem que nos dividem em "potências" (em uma de suas definições, potência é "a fonte de onde se origina a ação"). "Potência", seríamos, se a vaidade de alguns em ostentar aventais e alfaias bordados a fio de ouro e a ganância pelo pseudopoder não nos houvesse pulverizado em centenas de "potências" maçônicas, criando esse cenário lúgubre, sinal da decadência de uma Ordem milenar. Diante dessa situação caótica, da qual, jamais, queremos fazer parte, como veículo de informação comprometido em fazer Maçonaria de Verdade, nos inspiramos em um periódico, publicado há quase 200 anos, o "Revérbero Constitucional Fluminense", editado pelos ilustres Irmãos Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, que visava, dentre outros feitos, à emancipação política do país. Na coluna Trabalhos, muito nos honra publicar a matéria de nosso Confrade Aldery Silveira, membro da Academia Maçônica de Letras do DF, com o título "Beneficência Maçônica". Nós, acadêmicos, temos a enorme responsabilidade de, através de nossos escritos, elucidar nossos leitores nos mais diversos assuntos. Ainda, nessa coluna, a matéria, "O Estado Maçônico", cujo autor não conseguimos descobrir, é uma sinopse da história da atuação de nossa Ordem, que muitos pseudo-iniciados insistem em ignorar, desperdiçando a bela oportunidade de a utilizarem como fonte de inspiração. Conclamando à reflexão, a coluna Destaques traz a matéria "Criatividade", de autor, também, ignorado; brilhantemente, uniu-se a arte da escrita e o altruísmo, chamando o leitor à razão, quanto a sua cidadania. Já na coluna, a Matéria da Capa, o texto de autoria do Irmão Alfredo Roberto Netto, "Egrégoras-Uma Visão Esotérica", apresenta um tema muito oportuno, já que manipulamos, em nossos rituais, excelsas energias, embora poucos se atenham a tal magia. Nesta edição, encerramos a série de matérias sobre "As Cruzadas", com que intentamos fazer luz sobre o período sombrio do poder da Igreja e suas atrocidades, "em nome de Deus". A coluna Reflexões traz a fábula "O Cavalo e o Porco", retrato fiel do cotidiano de nossas vidas. Desejo a todos uma boa leitura, na esperança de que nosso entusiasmo os contagie e nossas palavras ecoem no silêncio de suas consciências!Até! ? a b
Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo acreditar... Dalai Lama , num piscar de olhos, chegamos ao final de mais um ano, encerrando um ciclo de atividades. Momento de reflexão, que nos leva a avaliar, nas diversas áreas de nossa vida, tudo que ousamos desenvolver. O quanto erramos e acertamos, desenvolvemos e omitimos, o quanto tudo isso valeu a pena!
/ Skype-francisco.feitosa.da.fonseca / (35) 3331-1288 / 8806-7175 Suas críticas, sugestões e considerações são muito bem-vindas. Temos um encontro marcado na próxima edição!
Toda profissão é sacerdócio ou comércio, segundo seja Toda profissão é sacerdócio ou comércio, segundo seja exercida pelo altruísmo ou pelo egoísmo. exercida pelo altruísmo ou pelo egoísmo. Professor Henrique José de Souza hegamos à metade do ano de 2010 meio que sem perceber. Incrível, pois, há pouco acabava o Carnaval, e corríamos para comprar ovos de Páscoa; surpreendentemente, já estamos em julho. É o imediatismo de um mundo globalizado, da informação automática, da corrida contra o tempo. A palavra de ordem é bater cotas, vencer limites, superar recordes. A moda é o consumismo desvairado, e o verbo, que está sendo conjugado, é o "Ter", cada vez mais, custe o que custar, não importando a natureza, tão pouco as próximas gerações.
A não-violência, em sua concepção dinâmica, significa sofrimento consciente. Não quer absolutamente dizer submissão humilde à vontade do malfeitor, mas um empenho, com todo o ânimo, contra o tirano. Assim um só indivíduo, tendo como base esta lei, pode desafiar os poderes de um império injusto para salvar a própria honra, a própria religião, a própria alma e adiantar as premissas para a queda e a regeneração daquele mesmo império. Mahatma Ghandi Editorial Editorial_____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ Não são poucos os que esperam, de fora, a salvação da pátria, tal como em si mesmo esperam a redenção espiritual que, no entanto, só lhes advirá por esforços próprios! JHS uando entrar setembro e As Boas Novas andar nos campos... Mês da primavera, da aurora, do Dia Internacional da Paz, da Árvore. É chegado o Equinócio da primavera no hemisfério Sul; é chegado o equilíbrio. O sol começa a se fazer mais presente, enquanto a vegetação responde alegre, florida e bela, nos extasiando. Q Sim, o mês da primavera é assim. Estação do ano adotada para expressar a chegada de mais um natalício. "Ele completou mais uma Primavera!" Este mês nos traz ótimas recordações da história sócio-política do país. Muito dificilmente não encontraremos a participação direta da Maçonaria ou da ação de grupos de Maçons que souberam honrar seu juramento em tornar feliz a humanidade. Haja vista os bastidores da Independência do Brasil que foi totalmente estruturado pela Maçonaria. Irmãos como Gonçalves Ledo, José Bonifácio, Cônego Januário e tantos outros se eternizaram por suas incansáveis investidas que culminou com a Independência. Especialmente em setembro, além do Advento da Independência do Brasil, lembremos a maior rebelião da história brasileira-a Revolução Farroupilha, deflagrada também dentro de uma Loja maçônica, em 18/set/1835, cujo Venerável Mestre era nada mais nada menos que o Irmão Bento Gonçalves. Mas o setembro maçônico não pára por aí. Em 04/set/1850 era promulgada a Lei Eusébio Queiroz (Maçom) que proibia o tráfico de escravos; em 28/set/1871 de autoria de Visconde do Rio Branco (Maçom) era sancionada a Lei do Ventre Livre e nesta mesma data, vinte quatro anos mais tarde, de autoria de José Antonio Saraiva (Maçom), a Lei dos Sexagenários. A história não se cansa de registrar, o que nos enche de orgulho, inúmeros movimentos maçônicos. O que não podemos é nos debruçar nos feitos desses ilustres Maçons do passado e pensarmos que a Maçonaria de hoje adormeceu para os problemas de nosso país. Nossa atuação sempre foi junto à sociedade, defendendo seus interesses e exigindo de nossos políticos, representantes legais do povo, uma postura digna do cargo que estão investidos. A Maçonaria somos todos nós! Parabenizamos à Maçonaria Fluminense pela fundação, no último dia 25 de agosto, da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Estado do Rio de Janeiro, novo centro da cultura maçônica, na qual tive a honra de tomar posse, como Membro Fundador ocupando a Cadeira nº 25, cujo Patrono é o ilustre Maçom Benjamin de Almeida Sodré, junto a ilustres nomes da Maçonaria do Estado do Rio de Janeiro. Esta egrégia Casa nasce como um Sol espargindo raios de sabedoria ao mundo maçônico. Por fim, desejamos a todos nossos leitores um feliz Dia Internacional da Paz. Aproveitemos este dia para uma profunda e sincera reflexão sobre o que estamos contribuindo, por ação ou omissão, para o momento caótico brasileiro. Será mesmo esse mundo que pretendemos deixar para nossos filhos e netos? Temos um encontro marcado na próxima edição! Arte Real Arte Real____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Arte Real é um informativo maçônico virtual de publicação mensal que se apresenta como o mais novo canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica em todo o Brasil, especialmente às Lojas do Sul de Minas de Gerais.
Há tempos, imaginávamos como poderíamos contribuir para uma Maçonaria melhor. "Há tempos, imaginávamos como poderíamos contribuir para uma Maçonaria melhor. Intuídos, certamente, pelos Mestres Espirituais, fomos levados a criar esta Revista. Ao Intuídos, certamente, pelos Mestres Espirituais, fomos levados a criar esta Revista. Ao comemorarmos cinco anos de profícua existência, podemos afirmar, sem medo de comemorarmos cinco anos de profícua existência, podemos afirmar, sem medo de errar, que estamos fazendo a nossa parte! errar, que estamos fazendo a nossa parte!
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.